Mesmo com mercado imobiliário aquecido, investimentos em novos empreendimentos requerem cautela e planejamento

Por Fábio Basso, empresário e sócio fundador da F.Basso Inteligência de Negócios

Com o mercado imobiliário aquecido, muitos empreendedores estão pensando em novos projetos para aproveitar o momento. Mesmo com cenário positivo e perspectivas otimistas para o segmento imobiliário é preciso cautela, muito estudo de mercado e um planejamento claro antes de investir. Para que seja possível tirar uma ideia do papel é necessário, antes de tudo, saber como colocá-la lá.

Apesar da pandemia e recessão econômica, aumentou o número de novos empreendimentos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), São Paulo concedeu 161 alvarás para novos empreendimentos verticais no segundo trimestre de 2020, registrando um aumento de 13,4% em comparação ao mesmo período de 2019.

As vendas de imóveis no Brasil também estão em alta, de acordo com a Abrainc e a Fipe, as vendas no primeiro semestre de 2020 foram as maiores para o período desde 2014. Com 61.600 imóveis vendidos entre janeiro e junho, crescendo 10,6% em relação aos primeiros seis meses de 2019. Além disso, com a taxa Selic, em 2% ao ano, os investimentos bancários deixaram de ser um atrativo, impulsionando ainda mais o crescimento do setor imobiliário.

Com tantas oportunidades, muitos proprietários de terras, terrenos e imóveis pensam em ótimos projetos comerciais ou residenciais, porém eles acabam não acontecendo, pois falta planejamento prévio. O importante, nesse caso, é saber filtrar opiniões e palpites que chegam de todos os lados e focar num trabalho sério, que responda às seguintes questões: qual a vocação do terreno, área ou imóvel que tenho? Ou seja, que tipos de negócios são atrativos para o local ou aquele mercado, identificando negócios que possam ser empreendidos com potencial de sucesso. Depois, e não menos importante, o mercado tem capacidade de absorver o que pretendo lançar? Procure saber se existe demanda presente e futura para o projeto.

A parte legal também tem um peso importante e deve ser levada em consideração, com muita cautela. Busque entender aspectos relevantes do plano diretor local e procure estar atento a antecipar-se a problemas futuros. Isso evita desgastes jurídicos e gastos desnecessários. Por fim, analise se há viabilidade financeira para o projeto. Pode ser que haja demanda, mas se houver desequilíbrio financeiro entre investimento e retorno, o negócio torna-se inviável.

Em síntese, são quatro abordagens estratégicas que devem ser realizadas ates mesmo de um esboço arquitetônico do empreendimento: vocação de área, viabilidade mercadológica, legal e financeira. Com essas respostas é grande a possibilidade que o empreendimento venha ser um sucesso e novos parceiros e investidores se interessarão em participar dele. Investir tempo em plano de negócios antecipadamente ajudará a ter segurança para executar projetos em qualquer setor do ramo imobiliário. Caso não consiga sozinho, procure a orientação de especialistas e consultorias especializadas.

ABRAINC: Vendas de imóveis crescem 58% em julho e registram melhor resultado mensal desde maio desde 2014

O indicador mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou aumento de 58% nas vendas de novas unidades habitacionais em julho na comparação com o mesmo mês em 2019. Foi o melhor resultado mensal do indicador Abrainc/Fipe desde maio de 2014.

Com base nas informações repassadas pelas associadas à entidade, o trimestre móvel encerrado em julho do indicador Abrainc/Fipe registra vendas 25,5% maiores no comparativo com o mesmo período no ano passado.

O presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, avalia que os números mostram a resiliência do setor em atravessar a crise representada pela Covid-19. Segundo ele, a retomada de lançamentos mostra que as incorporadoras estão confiantes na recuperação econômica brasileira.

“Em julho, os lançamentos de novos empreendimentos registraram crescimento de 38,2%. Esse salto reflete a retomada de lançamentos (7,3%) e vendas (34,8%) no segmento de médio e alto padrão, que havia sofrido mais impacto da pandemia. O números indicam que a Construção está deixando a incerteza no retrovisor. O déficit habitacional de 7,797 milhões de moradias no país reforça a disposição de novos investimentos pelas incorporadoras”, afirma França.

No acumulado em 12 meses, as unidades comercializadas pela incorporação cresceram de 9% em relação ao volume vendido nos 12 meses anteriores.

Já as vendas líquidas calculadas com base no volume de vendas e distratos, cresceram 56,2% em julho, 21,2% no último trimestre móvel e 12,1% nos últimos 12 meses.

Perfil de buscas por imóveis em São Paulo mudou no último ano

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, analisou as tendências mais buscadas pelos seus usuários e notou uma alteração de perfil. Com as adversidades enfrentadas em 2020, muitos consumidores vieram a mudar as prioridades do que procuram em um empreendimento.

O levantamento, elaborado pelo portal, mostra que, em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais, na capital paulista, se dividia da seguinte forma: 47% optavam por aluguel e 53% por venda. Agora, no último mês (setembro/2020), o cenário mudou. Quem busca por novos lares em São Paulo está muito mais interessado em comprar (63%), enquanto 37% procuram por locação.

Outra mudança observada pelo portal foi a busca por locais maiores, com um quantidade maior de dormitórios. Em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais de 4 ou mais quartos, em São Paulo, representava 4,5% do total. Hoje, esse indicador se alterou para 9,3%. Já os locais com apenas 1 dormitório tiveram uma redução de buscas de 23%, no ano passado, para 16,8%, quando comparamos setembro de 2019 a setembro de 2020.

“Antes víamos os usuários interessados em imóveis com ótimas localizações, pensando muito mais na mobilidade, do que no empreendimento em si. Hoje, ainda temos esses consumidores, mas notamos que os usuários estão procurando imóveis maiores, com mais cômodos e qualidade na moradia, com ambientes mais adequados, como, por exemplo, imóveis com espaço para escritório”, explica a gerente de marketing do Imovelweb, Angélica Quintela.

Mercado imobiliário em Minas Gerais segue tendências de espaços maiores e adaptados às novas necessidades dos clientes

Como será o mundo pós-pandemia é uma das questões que mais inquietam especialistas de vários setores. No que diz respeito ao mercado imobiliário, os impactos já revelam uma valorização da casa própria e necessidades que estão moldando tendências. Pesquisa divulgada pela consultoria Urban Systems, em parceria com as empresas de inteligência de mercado Prospecta e Brain, revela os principais itens apontados pelos clientes como primordiais na hora de escolher um imóvel.

Se antes muitas pessoas passavam mais tempo fora de casa, no trajeto ou no próprio trabalho, com a pandemia foi necessário ficarem reclusas em suas residências, compartilhando o espaço com a família ou outros moradores da casa. Segundo a pesquisa, desde o início da quarentena, 37% dos respondentes sentiram falta de ter um espaço para o home office, mesmo percentual que afirmou que gostaria de ter uma área para a prática de exercícios físicos. Para ter esses ambientes, a maioria dos entrevistados revelou que aceitaria reduzir outros no imóvel, como sala de estar (28%), área de serviço (27%) e sala de jantar (26%).

O reflexo disso é a procura por casas e apartamentos mais espaçosos. Para o presidente da Sancruza Imóveis, Evandro Negrão de Lima Jr., esses novos anseios já desenham mudanças no perfil de imóveis procurados pelos clientes. “Hoje percebemos que existe uma procura maior por imóveis que possam comportar escritório, área de lazer, varanda gourmet e quintal, por exemplo. Com o isolamento social, ficou evidente que ter esses espaços pode ser muito útil; as pessoas perceberam que vale a pena investir no lar e transformá-lo no melhor lugar possível”, explica. Além disso, 54% dos entrevistados da pesquisa disseram que vão continuar em home office depois da pandemia. No imóvel atual, 91% responderam que precisam ter até dois postos de trabalho, o que confirma a tendência pela ampliação das moradias.  

Lima Jr. também afirma que a empresa observou que aquelas pessoas que ficavam em dúvida entre um apartamento que custava um pouco mais barato e um que tinha um preço um pouco mais elevado, mas era maior, mais confortável e possuía área de lazer ou varanda gourmet, acabaram optando pela segunda opção. A pesquisa confirma esse cenário: com o aumento dos pedidos de comida em domicílio (57% dos entrevistados pretendem manter a frequência de pedidos depois da pandemia) e com as pessoas fazendo mais refeições em casa (90% pretendem seguir com esse hábito depois da pandemia), a busca por varandas gourmet aumentou. O espaço é a preferência dos entrevistados (38%), seguido por ter uma cozinha americana integrada à sala (33%). A maioria não gostaria de ter que diminuir nada no imóvel para obter o espaço (25%), confirmando também a tendência pela procura por imóveis maiores.

Com isso, as empresas do setor estão investindo em lançamento que acompanhem as tendências e anseios do consumidor. É o caso da PHV Engenharia, construtora do segmento de alto luxo. “A localização continua sendo ponto principal, mas já percebemos a procura por espaços mais distantes, desde que sejam amplos e completos para as atividades do cotidiano”, afirma o diretor técnico da PHV, Marcos Paulo Alves. “Além da localização e do projeto como um todo, as pessoas passaram a olhar com mais cuidado para os detalhes que compõe o prédio e se o empreendimento tem condições de atender satisfatoriamente suas necessidades, mesmo em uma situação de confinamento por um período longo, como tem ocorrido na pandemia”, argumenta.

A necessidade de ampliação das medidas de segurança sanitária também desenha novas tendências para os negócios. Segundo o estudo da Urban Systems, 84% dos respondentes passaram a deixar os sapatos na entrada do imóvel por causa da pandemia e 88% passaram a higienizar as compras. Nesse cenário, 69% das pessoas disseram que gostariam de ter um espaço para higienização dentro do imóvel.

A pesquisa da Urban Systems também aponta que as novas tecnologias, principalmente as relacionadas à higienização, são o que as pessoas consideram mais importante ter no prédio onde moram. Metade dos entrevistados afirma que gostaria de ter elevador com botoeira “sem toque”; 38%, câmara de higienização na entrada; 26%, reconhecimento facial (mesmo percentual que respondeu automação para interação dos equipamentos com comando de voz) e 25% indicaram sensores de presença com alarme nos muros. “Percebemos, ainda, a busca por equipamentos direcionados a higiene e cuidados pessoais, como acionamentos dos equipamentos por sensores, central de delivery, coworking, câmaras de higienização, dentre outras”, complementa Marcos Paulo.

Sinduscon-MG oferece cursos e palestras on-line para profissionais da construção civil em outubro

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de cursos on-line oferecidos pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Para ampliar a qualificação, a grade de treinamentos também inclui palestras virtuais gratuitas com temas de interesse do setor. As inscrições para as aulas, que serão realizadas ao vivo por meio de plataformas digitais, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade pelo telefone (31) 3253-2662 ou e-mail ctreina@sinduscon-mg.org.br

A entidade promove, de 6 a 8 de outubro, o curso “Avaliação e perícia imobiliária”, ministrado pelo corretor, avaliador e perito forense imobiliário Gilberto Britto, vai capacitar os participantes para o entendimento do mercado e a influência na formação do valor dos imóveis. As aulas serão realizadas das 18h30 às 21h30 e custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

A palestra gratuita “Lei geral de proteção de dados (LGPD)”, com os advogados Mariana Krollmann Fogli, certificada em proteção de dados pelo Centro de Pesquisa em Direito, Tecnologia e Inovação (DTIBR), e Gabriel Siqueira Eliazar de Carvalho, mestre em Direito Comercial pela UFMG, será ministrada no dia 14 de outubro às 17h. O assunto também será tema do curso “Compliance trabalhista e os efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas relações de trabalho”, ministrado pelo advogado Rodrigo Dolabela nos dias 15 e 16 de outubro. As aulas, realizadas das 14h30 às 17h30, custam R$ 120 para associados. Sindicalizados pagam R$ 150 e não associados, R$ 190.

No dia 16 de outubro, das 8h30 às 12h30, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai ministrar o curso “Formas associativas da atividade imobiliária”. O treinamento tem como objetivo apresentar estratégias de investimento para a realização de um empreendimento imobiliário, mensurando os pontos positivos e negativos, bem o formato de legislativo e obrigações acessórias federais que cercam essa forma associativa. O valor do curso para associados é de R$ 160; sindicalizados pagam R$ 200 e não associados, R$ 250.

Na semana seguinte, será oferecido o curso “Interpretação das normas ISO 9001:2015 e SIAC PBQP-H:2018”, entre os dias 19 e 21 de outubro, das 8h30 às 12h30. O valor do curso para associados é de R$ 240; sindicalizados pagam R$ 300 e não associados, R$ 375. Entre os dias 19 e 23 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a segunda turma do curso “Gestão em reformas: atendendo as exigências da NBR 16.280 – reformas em edificações”, ministrado pelo engenheira civil Ana Carolina Ursini Muniz. O investimento é de R$ 280 para associados; sindicalizados pagam R$ 350 e não associados, R$ 440. No dia 21 de outubro, das 17h às 18h30, será realizada a palestra gratuita “Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos”, com a advogada especialista direito administrativo Raquel Andrade Chaves.

A capacitação “Cobrança e inadimplência”, nos dias 22 e 23 de outubro, das 9h às 12h, será conduzida pelo advogado especializado em direito imobiliário Alan Moisés Gaspar. O valor do curso para associados é de R$ 192. Sindicalizados pagam R$ 240 e não associados, R$ 300. Na mesma data, das 14h30 às 18h30, será a vez do curso “Contabilidade para empresário do setor da construção”. No treinamento, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai abordar, por meio de uma análise das contas contábeis e patrimoniais e dos documentos suporte, a tomada de decisões na empresa utilizando a contabilidade como instrumento gerencial. As aulas custam R$ 270 para associados, R$ 340 para sindicalizados e R$ 425 para não associados.

Para fechar a programação, nos dias 26 a 29 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a quarta turma do curso “Orientações para entrega do empreendimento e gestão do relacionamento com o cliente” será conduzido pelo engenheiro civil Roberto Matozinhos, pela advogada Agnes Castro, pela especialista em negócios imobiliários e marketing Juliana Nardy e pela arquiteta e urbanista Marina Moreira de Azevedo. O treinamento vai abordar toda a jornada de relacionamento com o cliente, desde a interpretação e direcionamentos legais até elaboração do manual do proprietário. As aulas custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

Plataforma de parcerias imobiliárias apresenta regiões de Porto Alegre com maior oferta de imóveis

Levantamento realizado pela startup Beemob indica que apartamentos de dois dormitórios correspondem a 43% das ofertas na cidade, enquanto de três dormitórios são 38%; bairro Petrópolis lidera opções nestes dois recortes
Nada mais assertivo do que um espaço que reúna uma oferta de imóvel com uma demanda clara de consumo.

Essa é a essência da startup Beemob, plataforma de parcerias imobiliárias que une quem quer vender com quem quer comprar, como verdadeiros “matches”, como em apps de relacionamento. Prova disso é que no primeiro semestre do ano a plataforma cresceu 42% o número de usuários, em relação ao fechamento do ano anterior, e acumulou R$ 96,6 bilhões de VGV – Valor Geral de Vendas – em oferta, disponibilizados por corretores de imóveis, imobiliárias e incorporadoras de todo o Brasil.


Presente nos 26 estados do Brasil, no Distrito Federal e em mais de 540 cidades brasileiras, a Beemob nasceu em Porto Alegre no ano de 2018 e através das informações dispostas consegue observar o comportamento do mercado da capital gaúcha neste período de 2020. Levantamento exclusivo indica que, por exemplo, apartamentos de dois dormitórios correspondem a 43% das ofertas na cidade, enquanto de três dormitórios são 38%.

O bairro Petrópolis lidera o número de ofertas para apartamentos de dois dormitórios, com 6% do recorte enquanto os valores pedidos pelos anunciantes variam de R$ 200 mil a R$ 1,4 milhão. No mesmo bairro, o número de ofertas de imóveis com três dormitórios se mantém parecido: eles correspondem a 5% dos anúncios deste recorte e podem chegar a R$ 6,6 milhões. Abaixo está a relação dos cinco bairros com mais ofertas em Porto Alegre:

Imóveis com um quarto: 18%


1º – Bairro PETRÓPOLIS
15% de representação do setor;
Média de preços: R$ 459 mil;


2º – Bairro CENTRO HISTÓRICO
10% de representação do setor;
Média de preços: R$ 250 mil;


3º – Bairro JD. BOTÂNICO
6,5% de representação do setor;
Média de preços: R$322mil;


4º – Bairro PARTENON
6% de representação do setor;
Média de preços: R$ 226 mil;

5º – Bairro PASSO DA AREIA
5% de representação do setor;
Média de preços: R$ 305mil.


Imóveis com dois quartos: 43%


1º – PETRÓPOLIS
13,5% de representação do setor;
Média de preços: R$ 617 mil


2º – Bairro PASSO DA AREIA
4,5% de representação do setor;
Média de preços: R$ 523mil;


3º – Bairro RIO BRANCO
4,3% de representação do setor;
Média de preços: R$ 613mil;

4º – Bairro JD. BOTÂNICO
4% de representação do setor;
Média de preços: R$473mil;

5º – Bairro MENINO DEUS
3,8% de representação do setor;
Média de preços: R$528mil.


Imóveis com três quartos: 38%


1º – PETRÓPOLIS
14,5% de representação do setor;
Média de preços: R$1,2 milhões


2º – Bairro RIO BRANCO
6,5% de representação do setor;
Média de preços: R$1,1milhões;


3º – Bairro MENINO DEUS
5,6% de representação do setor;
Média de preços: R$960mil;


4º – Bairro PASSO DA AREIA
5,5% de representação do setor;
Média de preços: R$758mil;


5º – Bairro BELA VISTA
5,5% de representação do setor;
Média de preços: R$1,7 milhões


Segundo Vitor Capun, um dos fundadores da plataforma, neste período a Beemob se tornou uma referência no setor imobiliário, já que a plataforma completou dois anos em julho, com 8.732 usuários ativos, sendo 8.009 destes corretores autônomos e os demais pertencentes a imobiliárias e incorporadoras. Além disso, foram mais de 16 mil ‘matches’ produzidos, o que dá a grandeza de transações geradas.


“Devido a conjectura de 2020, a Beemob teve grande adesão neste período, por se tratar de uma plataforma que conecta profissionais e acelera seus processos. A partir disso, nosso objetivo é concluir o ano com mais de 15 mil usuários na plataforma”, avalia Capun.

Expo Online Wimoveis, da ADEMI-DF, recebeu mais de 800 mil acessos

Idealizado pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI-DF) e pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o Expo Online Wimoveis e ADEMI-DF registrou audiência de 800 mil acessos no período de 11 a 27 de setembro.

O feirão virtual chamou a atenção de diversos potenciais compradores com seus mais de 60 empreendimentos anunciados e suas condições especiais. O BRB, patrocinador do salão, ofereceu a menor taxa do mercado (6,29% + TR) para aqueles que optassem pela compra na ocasião. Além disso, também foi disponibilizado um financiamento com 6 meses de carência, ou seja, quem comprasse durante o feirão só começaria a pagar em março.

“Nessas duas semanas, o salão conseguiu gerar, em média, R$ 1 bilhão em oportunidades para o setor imobiliário em Brasília”, comemorou o CFO do Wimoveis, Tiago Galdino. “É uma conquista para todo o segmento imobiliário registrar mais de 800 mil acessos, especialmente em um momento atípico como vivemos”, destaca Galdino.

Segundo Angelica Quintela, gerente de marketing do Wimoveis, o consumidor leva em média de nove a 12 meses entre a busca de um imóvel, negociação e fechamento do negócio. “Mas os leads gerados durante o feirão mostram que existe um grande potencial de compra de imóveis em Brasília, o que pode acelerar esse ciclo de fechamento de um contrato”, complementa.

A retomada da economia e o abastecimento de aço ao mercado doméstico

O Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), Carlos Da Costa, visitou hoje (01/10) a usina da Gerdau, em Araçariguama, São Paulo. Após a visita, conversou com a imprensa ao lado do presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Marcos Faraco (Gerdau), e do presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. A visita teve por objetivo conhecer o processo produtivo de uma mini-mill, moderna e cujos produtos são destinados à construção civil e avaliar com o Aço Brasil a capacidade da indústria nacional do aço de abastecer o mercado doméstico diante da rápida retomada da economia, especialmente nesse segmento.

No ápice da pandemia de COVID-19 no Brasil, houve forte queda de consumo e a indústria brasileira do aço teve que desligar altos fornos e paralisar outras unidades de produção, chegando a operar com apenas 45% de sua capacidade instalada. Os prognósticos de queda do PIB eram então sombrios não só no Brasil como na grande maioria dos países. Felizmente, a retomada da atividade econômica vem sendo mais rápida do que o previsto. Logo que os sinais de aumento da demanda de aço surgiram, o setor do aço começou a reativar sua produção, para atender com brevidade o retorno dos pedidos dos clientes. Hoje, a utilização da capacidade instalada é a mesma de janeiro deste ano (63%).

Especificamente no segmento da construção civil, um dos maiores setores consumidores de aço, o grande consumo é de vergalhões. A maior parte da produção de vergalhões é originária das mini-mills, plantas que não possuem altos fornos e utilizam, principalmente, a sucata reciclada de aço como matéria prima nas aciarias elétricas. Uma menor parcela da produção de vergalhões é obtida a partir de rota integrada principalmente a carvão vegetal, que produz ferro gusa em fornos de menor porte e, em seguida aço, nas aciarias.

Estas duas rotas de produção são versáteis e de mais fácil operação, respondendo ainda mais rapidamente ao eventual aumento da demanda, como a que acontece no momento atual. Presentemente, as plantas dos grupos siderúrgicos que produzem os vergalhões utilizados na construção civil – ArcelorMittal, Gerdau, Aço Verde Brasil, Sinobrás, SIMEC e CSN – estão em pleno funcionamento, com produções acima dos patamares pré-crise, sendo, pois, infundadas as informações sobre escassez de vergalhões.

A indústria brasileira do aço tem plena capacidade de atender a demanda do mercado doméstico, como já o tem feito, e assegura ser esta a sua maior prioridade.

O Instituto Aço Brasil apresentou, na oportunidade, a revisão da previsão de fechamento dos dados para 2020 , com a redução das expressivas quedas previstas anteriormente para a produção de aço bruto, vendas internas, exportações, importações e consumo aparente.

Transações imobiliárias em Curitiba registram aumento de 34% em meio à pandemia

O mercado imobiliário na capital paranaense registrou um aumento de 34% no volume de operações na comparação entre os meses de maio, quando se iniciou a flexibilização do isolamento social causado pela COVID-19, e julho deste ano. Em números absolutos, Curitiba registrou, de janeiro a julho de 2020, um total de 22.157 registros imobiliários, dos quais 14.518 foram por meio de escrituras de compra e venda.

Os índices de crescimento na capital podem ser observados a partir do mês de abril, no ápice da pandemia. Foram realizadas 2.452 operações imobiliárias em abril, 2.540 em maio, 3.209 em junho e, em julho, um salto de 3.415 transações, representando um aumento de 6,4%, se comparado com o mês de junho.

Os dados são do estudo de Indicadores do Registro Imobiliário, iniciativa que publica mensalmente dados do setor no Paraná a entes públicos e privados, e que é coordenado pela Associação dos Registradores de Imóveis do Paraná (Aripar), com suporte técnico da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e apoio oficial do Ministério da Economia. No Paraná, integram a iniciativa, a capital Curitiba e o município de Maringá.

Os Indicadores do Registro Imobiliário também reuniram os números gerais de registros em Maringá, onde foram registradas de janeiro a julho de 2020, 6.542 operações. O município, que integra o projeto desde o ano passado, pontuou um crescimento de 17%, se somados os meses de junho e julho de 2020 e comparados com o mesmo período do ano passado. No total, foram registradas 2.112 operações em 2020 contra 1.797 em 2019. Na mesma comparação de meses, somente nos atos de compra e venda de imóveis, foram contabilizadas 1.764 operações em 2020 e 1.351 em 2019, demonstrando um salto de 30% nessa categoria.

Os resultados apresentados pelo estudo demonstram que juros baixos, facilitação dos procedimentos de registros e valorização de novos ambientes em razão da quarentena imposta pela pandemia da COVID-19 tem contribuído para que o mercado imobiliário reaqueça no Estado.

Disponível pelo portal www.registrodeimoveis.org.br, a Central de Serviços Imobiliários possibilita a realização de qualquer trâmite para registro de propriedades de forma online. Por meio desta plataforma é possível enviar documentos para registro de um imóvel, além de acessar uma série de serviços prestados pelos 200 Cartórios de Registro de Imóveis do Paraná, entre eles a visualização de matrículas (registros), pedidos de certidões, pesquisa de bens, e outras funcionalidades exclusivas.

A plataforma de serviços online também disponibiliza o serviço do Guichê de Certidões, ferramenta unificada que permite a solicitação de diversos documentos necessários para garantir uma compra e venda segura, sem a necessidade do cidadão se deslocar a diferentes órgãos para a obtenção de certidões.

De acordo com a presidente da Aripar, Mariana Carvalho Pozenato Martins, os dados apresentados pela Fipe demonstram que os registros das transações imobiliárias não pararam durante a pandemia de Covid-19. “Os serviços ofertados de maneira eletrônica também contribuem para que as operações sigam sendo realizadas no Paraná. Exemplo disso, está na ampla utilização da Central Registradores de Imóveis, que oferece um hall de serviços virtuais para todos os usuários”.

VERVE, na capital paulista, inicia nova fase na história da MPD Engenharia

A MPD Engenharia, construtora e incorporadora com 38 anos de mercado, inicia nesse semestre uma nova fase de sua história. A empresa está prestes a lançar seu mais recente projeto em São Paulo, numa das regiões mais dinâmicas e em crescimento da cidade: o VERVE, em Pinheiros. Parceria da construtora com a Triedro e a Kamo, o empreendimento marca a chegada de vez da MPD à capital paulista, trazendo a excelência e o alto padrão de Alphaville, pelos quais já é reconhecida.

Entre as maiores construtoras do Brasil no ranking INTEC, a MPD traz para a “cidade que não para” as características que a consagraram e que sempre foram tão importantes para a construtora: entrega 100% no prazo e qualidade no acabamento, inovação em seus projetos, respeito a clientes, parceiros e colaboradores, e responsabilidade social e ambiental.

Mesmo já tendo realizado outras obras em São Paulo, e atuando na construção de modernos empreendimentos já em andamento, como o Wide Helbor, na Av. Rebouças, e o River One, no Butantã, que serão entregues nos próximos anos com toda a excelência típica da MPD, o VERVE simboliza uma nova fase da construtora e incorporadora. O início desse novo capítulo na história da empresa, que pretende investir até R$ 2 bilhões na capital paulista nos próximos anos, é o empreendimento em Pinheiros, representando o primeiro de tantos projetos inovadores que a empresa trará para a capital paulistana.

O VERVE, localizado em um dos bairros mais efervescentes de São Paulo, reúne em seu projeto grandes talentos da arquitetura, paisagismo e decoração, além de arte e design, para trazer a vida um empreendimento focado em levar qualidade de vida a seus moradores, com pensamento voltado para a mobilidade urbana, e responsabilidade ambiental e social desde sua concepção, até a entrega final.

Nomes renomados como os arquitetos da Perkins and Will, o paisagista Ricardo Cardim, os designers de interiores da Quitete & Faria, e a artista plástica Marcella Riani, foram escolhidos a dedo pela MPD não apenas pelos seus talentos, mas também pela sua ligação com o bairro. Tudo, para além de garantir a qualidade na entrega e somar na execução de um projeto como o Verve, também valorizar a essência de Pinheiros.

“Praticamente desde que a MPD surgiu, temos atuado em diversos projetos e obras em São Paulo, mas com o VERVE é diferente, pois ele cimenta a nossa chegada de vez nessa cidade repleta de oportunidade, que respira modernidade”, explica Milton Meyer, presidente da MPD. “Temos muito orgulho dessa nova fase que se inicia, pois é a realização de um desejo antigo, trazer todas as qualidades e o alto padrão que nos consagraram para um público como o de São Paulo, e ajudar cada vez mais pessoas a construírem seus sonhos”.

Alguns empreendimentos dos mais diversos setores em que a MPD atuou na Grande São Paulo e na região de Alphaville, são a reforma de todo o complexo Cidade Matarazzo, que inclui a quase centenária Capela Santa Luzia, construção tombada como patrimônio cultural de São Paulo, e o novo Fórum Trabalhista de Barueri; na área de saúde, hospitais como o A.C. Camargo, a construção do novo complexo com foco no tratamento de câncer, e o de Urgência de São Bernardo do Campo, com 250 leitos. No setor da educação, os CEUs São Miguel e São Pedro, na Zona Leste de São Paulo, além de obras em importantes centros universitários, como o restauro do histórico edifício da Reitoria da Universidade de São Paulo, obras na Fundação Getúlio Vargas, Universidade Federal do ABC e Instituto Mauá de Tecnologia.

Entre importantes projetos residenciais da construtora, estão o Myrá, em Barueri, que conta com o certificado GBC Brasil, principal selo que certifica empreendimentos que cumprem e atendem rígidos critérios de práticas sustentáveis ambientais e energéticas, e o Origem, em Santana de Parnaíba, primeiro condomínio de casas da MPD e que teve a incrível marca de vender 100% das unidades no período de lançamento. Esses são apenas alguns exemplos da significativa atuação da MPD na zona metropolitana de São Paulo.