Tendências para o setor de seguros e garantias locatícias

Rafael Nader, VP de Imóveis do Grupo OLX, no Conecta Imobi 2024

Os seguros e garantias locatícias – que garantem o pagamento do aluguel ao dono do imóvel em caso de inadimplência – vêm crescendo no Brasil, mas ainda têm muito espaço para deslanchar. Segundo especialistas desse mercado, reunidos durante o Conecta Imobi 2024, maior ponto de encontro do setor imobiliário da América Latina, realizado em São Paulo, esse tipo de garantia profissional para aluguéis representa apenas cerca de 10% do mercado de locação no Brasil. A grande maioria dos contratos firmados ou não dispõem de garantia nenhuma, ou são feitos com base na figura do fiador ou de depósito caução, disse Rafael Nader, VP de Imóveis do Grupo OLX, mediador do debate sobre o tema.

Para que o mercado cresça mais rapidamente, é necessário descomplicar o segmento, tornando-o menos burocrático, e investir em qualificação dos corretores, afirmou Carlos de Souza, superintendente executivo da BrasilCap, líder nacional no nicho de garantia locatícia. “Precisamos agregar valor em forma de maior conhecimento e treinamentos de corretores e parceiros, pois muitos desconhecem totalmente esse mercado”, disse.

Além de investir em formação, o mercado deve, do lado das seguradoras, diversificar a oferta de produtos e serviços, de preferência tendo em mente a grande variedade de perfis de clientes. Segundo Adriano Arruda, diretor de Riscos Financeiros e Produtos de Crédito da Porto, o mercado de garantia locatícia é enorme e tem demanda por ideias das imobiliárias, que conhecem melhor a necessidade do cliente. “Há muito espaço para inventarmos coisas novas, produtos e serviços.”

Daniel Ricci, head of Business Development da Creditas, também destacou a importância do papel das imobiliárias como parceiras do setor de crédito e de garantia locatícia. “Além disso, elas têm um papel crescente nos processos de cadastro do cliente, no ‘screening’ (monitoramento) do perfil do locatário e para evitar fraudadores”, disse Ricci.

A tecnologia também é aliada dos diferentes atores no impulso de crescimento dessa indústria. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro fiança locatícia cresceu, de janeiro a abril de 2024, 27,7%, quando comparado ao mesmo período de 2023. Para Priscila McKenzie, gerente executiva comercial da Too Seguros, o uso crescente de ciência de dados no segmento tem resultado em modelagens mais acuradas de produtos e serviços, identificando perfis específicos de clientes e parceiros. “A jornada fica cada vez mais fluída e eficaz”, afirmou.

Plano&Plano marca presença no Conecta Imobi 2024 com pauta sobre a importância do MCMV e como a tecnologia está revolucionando as vendas imobiliárias

Renée Silveira, Diretora de Incorporação, e Leonardo Araújo, Diretor de Operações Financeiras e Inovação trouxeram referências de como a companhia vem evoluindo na relação com o cliente e corretores, em um dos segmentos que mais cresce no país

A tarde da última quinta-feira, 12 de setembro, foi marcada por debates enriquecedores para o mercado imobiliário. Promovido pelo Grupo OLX, o Conecta Imobi 2024, que completou 10 anos, trouxe como tema “De geração para geração”, mostrando como o mercado vem evoluindo e está lidando com as novas tecnologias e o público jovem, cada vez mais presente no segmento.
 

Participando do palco de Tendências, no painel ‘Inovação e inteligência artificial em ação: revolucionando a venda de imóveis’, Leonardo Araújo, Diretor de Operações Financeiras e Inovação da Plano&Plano, falou sobre como a geração Z, dentro da faixa de renda do Minha Casa, Minha Vida, enxerga na compra do apartamento a segurança de um futuro, e utiliza da tecnologia para adquirir informações mais rápidas para compra.
 

Outro ponto discutido foi como o uso da Inteligência Artificial tem ajudado o setor, tanto no alto padrão, como no econômico, a ter indicadores melhores, dar mais produtividade, entregar leads mais qualificados aos corretores e vencer um dos maiores desafios que é o Custo de Aquisição de Clientes (CAC).
 

Leonardo ainda trouxe um case da Companhia, a plataforma digital Click Plano&Plano, que permite ao cliente realizar a jornada de compra totalmente on-line, de maneira rápida e descomplicada, e com total apoio do corretor de imóveis durante todo o processo. “Estamos desenvolvendo uma nova ferramenta de IA para dar um maior suporte ao corretor, de forma rápida, via Whatsapp. Ela não apenas esclarecerá dúvidas pontuais sobre financiamento, mas trará os produtos mais indicados à renda do cliente”, pontuou o executivo.
 

Já no palco Moradia, participando do painel ‘Por que olhar para Minha Casa, Minha Vida?’, Renée Silveira, diretora de incorporação da Plano&Plano, contou sobre os desafios em atuar no segmento econômico, e como o programa federal, ao lado de iniciativas estaduais e municipais, estão possibilitando a conquista da casa própria para o cliente de baixa renda, e tem um papel crucial na diminuição do déficit habitacional do país.
 

O debate abordou as técnicas construtivas, a qualidade dos produtos econômicos, áreas comuns bem projetadas e completas, a importância de conhecer as necessidades do cliente do MCMV e os desafios no processo de venda.
 

Ao ser questionada sobre o segredo da Plano&Plano em ser líder no segmento econômico na capital de São Paulo, tendo em média 13 mil unidades vendidas por ano, Renée Silveira falou: “Somos uma empresa de gente feita para toda gente, nosso foco é o cliente, suas necessidades e as tendências para que o produto imobiliário seja a concretização de um sonho. Aqui, marketing, comercial e vendas atuam juntos. Nossa conversão de visitas em vendas é de 23%, nosso objetivo é mostrar a este cliente que ele pode comprar um imóvel, este é nosso maior desafio”.
 

Renée ainda falou sobre a atual campanha promocional “Apê grátis – O Jogo”, onde os personagens Planitos personificam o estilo do cliente levando-o para Planitown, uma cidade virtual inspirada em São Paulo, na qual ele conhece as regiões, apartamentos, mas que tem como maior intuito educá-lo. “No MCMV, o maior desafio é mostrar para o cliente que ele pode comprar”, acrescentou.
 

Ao longo de 10 anos, o Conecta Imobi já reuniu mais de 40 mil visitantes e 900 palestrantes, para falar de tendências, oferecer conteúdo, gerar experiências e oportunidades de negócios, se tornando referência no setor imobiliário.

Cresce número de apartamentos alugados com animais de estimação no país, mostra levantamento do QuintoAndar

Dados revelam que, em 5 anos, o percentual de residências alugadas e coabitadas por pets foi de 35% para 43% nas principais cidades brasileiras. QuintoAndar tem, desde o início da pandemia, filtro exclusivo ‘aceita pet’ na plataforma.

O percentual de apartamentos alugados com animais de estimação aumentou consideravelmente nos últimos cinco anos no país. Um levantamento feito pelo QuintoAndar, a maior plataforma de moradia da América Latina, revela que, no final do 2º trimestre de 2019, 35% das residências eram alugadas com pets. O percentual subiu para 43% ao final do 2º trimestre deste ano.

Em algumas cidades, esse crescimento foi ainda mais expressivo, caso de Porto Alegre (RS), onde o percentual pulou de 37% em 2019 para 50% (ou seja, metade dos imóveis) em 2024.

Os dados exclusivos, que levam em conta os contratos fechados no QuintoAndar no período, endossam os números da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), que mostram que o segmento vem crescendo ano a ano na economia brasileira.

“A presença de animais como companhia nos imóveis é uma realidade cada vez maior também para quem vive de aluguel. Aquela ideia de que há mais dificuldade em conseguir alugar um apartamento com um bichinho ficou para trás. Hoje, pelo contrário, quem perde são os proprietários que, por alguma razão, não permitem a entrada de inquilinos com pets”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

O aumento dos pets nos imóveis se deu principalmente durante a pandemia. Por isso, o pico de residências alugadas com os animaizinhos ocorreu no último trimestre de 2022, quando o percentual chegou a 45%. O patamar, porém, tem se mantido elevado desde então, o que reforça e consolida uma tendência nos lares brasileiros.

Filtro exclusivo

Em 2020, aliás, o QuintoAndar adotou o filtro “aceita pet” na plataforma para facilitar a busca do imóvel ideal para seus clientes. Hoje, ele responde por 5% do total de buscas por meio de filtros feitas na plataforma.

“As pessoas passaram a ressignificar suas moradias durante a pandemia. Muitas passaram a ficar mais tempo em casa, trabalhando e vivendo a maior parte do tempo nesse espaço. A necessidade de dividir o lugar com um bichinho acabou prevalecendo, especialmente para as que moram sozinhas.”

Dados do levantamento feito pelo QuintoAndar mostram que, em 2019, do total de lares alugados com pets, 22% eram de pessoas sozinhas. Esse percentual foi a 28% agora em 2024.

Cidades com mais pets

Entre as cidades com o maior percentual de apartamentos alugados e coabitados por pets em 2024 estão São Caetano do Sul (SP) e Florianópolis (SC), com 54%, e Santo André (SP), com 51%.

Confira como o percentual cresceu em algumas das capitais do país ao longo destes cinco anos:

 % de apartamentos alugados com pets no 2º trimestre/2019% de  apartamentos alugados com pets no 2º trimestre/2024
Porto Alegre37%50%
São Paulo36%43%
Belo Horizonte29%39%
Brasília28%34%
Goiânia27%36%
Rio de Janeiro37%40%
Curitiba39%43%
Florianópolis46%54%

Mercado pet

Dados da Abinpet mostram que há mais de 160 milhões de pets no Brasil e que o país ocupa a 3ª posição no faturamento do mercado mundial.

Segundo a entidade, o mercado pet brasileiro faturou quase R$ 70 bilhões em 2023 – um recorde, que representa um aumento de cerca de 15% em relação ao ano anterior.

Metodologia

Para fazer o levantamento, foram considerados os contratos fechados por meio do QuintoAndar, nas mais de 70 cidades onde opera, em cada trimestre. São mais de 12 mil contratos de aluguel fechados no Brasil por meio da plataforma a cada mês.

Educação como ponte para transformação digital e empregabilidade na construção civil

Por Paola Regazoni Torquato, diretora-executiva da SteelAcademy

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A construção civil é um dos pilares da economia mundial, fundamental para o desenvolvimento urbano e a criação de infraestrutura. No entanto, o setor enfrenta desafios significativos, principalmente no que tange à escassez de profissionais especializados, à desvalorização da carreira e à insuficiência de investimento em capacitação — obstáculos que precisam ser superados para que a construção civil possa evoluir e acompanhar a transformação digital.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), das empresas que utilizam processos industrializados, 50,5% enfrentam a carência de mão de obra qualificada; 36,5%, a falta de especialização dos projetistas; e 28,2%, a baixa aptidão dos gestores. Estes dados demonstram uma lacuna considerável na formação profissional dentro do setor. A construção civil, tradicionalmente associada a métodos convencionais, necessita urgentemente de um upgrade educacional para se adaptar às novas tecnologias e processos industriais.

A transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. Tecnologias como BIM (Building Information Modeling), drones para mapeamento de terrenos, impressão 3D para construção e uso de IoT (Internet das Coisas) para monitoramento de obras são algumas das inovações que estão revolucionando o segmento. Contudo, para que elas sejam implementadas de forma eficaz, é crucial que os profissionais estejam preparados e qualificados.

Essa escassez não é apenas uma questão de quantidade, mas também de qualidade. Um dos problemas mais críticos é a falta de jovens qualificados entrando no setor, exacerbada por uma preferência cultural da geração mais jovem por carreiras que ofereçam maior flexibilidade e desenvolvimento profissional em áreas mais tecnológicas. Além disso, quase 25% dos trabalhadores da construção têm 55 anos ou mais, o que indica uma onda iminente de aposentadorias que pode agravar ainda mais a situação.

Portanto, está ocorrendo um “envelhecimento” da mão de obra, já que os jovens preferem autonomia a carreiras tradicionais no mercado de infraestrutura. Empresas de aplicativos, por exemplo, estão saindo na frente ao treinar esses jovens — e a construção civil deveria seguir o mesmo caminho.

O papel da educação

A educação é a chave para superar esses desafios. Instituições de ensino e organizações devem investir em programas de capacitação contínua, oferecendo cursos técnicos e superiores voltados para as novas demandas do mercado. Parcerias entre universidades e construtoras podem criar currículos que atendam às necessidades reais do setor, promovendo a inovação e a aplicação prática do conhecimento.

Também é fundamental que a educação profissional seja valorizada desde a base. Programas de orientação vocacional, que apresentem a construção civil como uma carreira promissora e repleta de oportunidades, podem atrair jovens talentos.

As novas gerações buscam autonomia e flexibilidade; para tanto, a criação de estágios, programas de trainee e mentorias são maneiras eficazes de atraí-las para o setor. Oferecer um ambiente de trabalho moderno, que valorize a tecnologia e a inovação, pode ser um grande diferencial na retenção desse público.

O primeiro passo é começar a aprender: jovens e profissionais em transição de carreira precisam ser introduzidos às novas tecnologias, técnicas e práticas que estão moldando a construção civil. Isso se dá por meio de programas de iniciação que ofereçam uma base sólida e que estejam alinhados com as demandas emergentes do setor.

À medida que os profissionais avançam em sua formação, o foco deve se deslocar para o saber fazer o serviço. Nesse estágio, a educação deixa de ser apenas teórica e passa a ser altamente prática. Cursos técnicos avançados, laboratórios de construção e projetos em colaboração com empresas do setor proporcionam a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em situações reais, preparando os alunos para enfrentar os desafios diários no campo de trabalho.

Finalmente, o passo crucial é atuar: entrar no mercado de trabalho com a confiança de quem já foi treinado para lidar com as necessidades específicas da indústria. Programas de estágio, trainee e mentorias desempenham um papel fundamental aqui, permitindo que os novos profissionais ganhem experiência prática sob a supervisão de mentores experientes. Além disso, a participação em projetos em que a tecnologia e a inovação são valorizadas garante que esses profissionais não apenas estejam preparados para o presente, mas também capacitados para liderar o futuro do setor.

Com esforços conjuntos de empresas, instituições educacionais e políticas públicas, é possível criar um setor mais forte e preparado para as demandas de um século disruptivo.

3 razões para ter uma segunda residência para lazer

Flexibilidade, facilidade e melhora na qualidade de vida são alguns dos pontos abordados pela MyDoor

A compra da segunda residência para desfrutar momentos de descanso e lazer, seja no campo, na praia ou na montanha, é o sonho de muitos brasileiros. Segundo dados da Brain Inteligência Estratégica, a intenção de comprar imóveis nos próximos 24 meses chegou a 39%, um valor otimista de crescimento do mercado. A mesma instituição mostrou, em outro estudo realizado em conjunto com a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), que cerca de 63% das pessoas buscam empreendimentos com opções de lazer, mostrando que as propriedades ganharam diferentes significados e usos.

Inserida nesse ramo, a MyDoor, referência na venda de residências de alto padrão, traz a inovação da segunda residência de forma diferenciada para o Brasil, por meio da sociedade imobiliária – para 2 a 8 sócios com custos compartilhados, uso exclusivo e alternado. “Imóveis são considerados uma das formas mais seguras de investimento financeiro, mas também ótimas opções para investir em uso pessoal e qualidade de vida. Nesse sentido, possuir mais de uma moradia trata-se de uma estratégia interessante para quem busca diversificar e aumentar o próprio patrimônio, além de preservá-lo”, afirma Roberto Pinheiro, sócio-fundador e CEO da empresa.

Com a tendência desse mercado, que está em ascensão no Brasil, o especialista lista 3 razões para ter residências com foco em lazer:

Melhora na qualidade de vida:

    “Casas na praia, montanha ou campo são ótimos lugares para curtir com família e amigos, além de proporcionar momentos únicos com aqueles que amam, criar memórias e garantir momentos de união e conexão. Além disso, esse tipo de empreendimento também se torna um legado para o futuro, representando patrimônio para as próximas gerações e estreitando relacionamentos familiares”, afirma Roberto Pinheiro.

    Nesse meio, possuir uma segunda moradia melhora a qualidade de vida de forma significativa, permitindo desfrutar de novos destinos e programas para a família, sem preocupações – principalmente no modelo de sociedade imobiliária. É o que revela o estudo “Comportamento do Consumidor e as Tendências para 2023”, realizado pela BRAIN Inteligência Estratégica e divulgado pela ABRAINC, Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias. De acordo com a pesquisa, 63% dos consumidores afirmam que áreas de lazer são importantes nos imóveis e impactam na qualidade de vida dos moradores.

    Flexibilidade e facilidade:

      Possuir um espaço para diversão e descanso oferece também flexibilidade, tornando possível alternar entre viver na cidade, no campo, praia ou montanha, dependendo das necessidades e preferências momentâneas. Uma segunda residência significa ter um destino de lazer sempre disponível, dispensando a necessidade de planejar longas viagens ou fazer reservas.

      “Com a compra por meio de sociedades imobiliárias, além de tudo isso, a facilidade também está presente. No caso da MyDoor, por exemplo, nós ficamos responsáveis por toda a manutenção, decoração e gestão, entregamos as casas 100% mobiliadas e decoradas. E os sócios também têm os custos de aquisição e das despesas mensais reduzidos, já que são compartilhados entre eles. Também defendemos que, ao adquirir casas no modelo de sociedade, as famílias não ficam presas a somente um destino, pois podem investir em empreendimentos em cidades e estados diferentes por um valor mais em conta”, completa.

      Elevação da renda familiar:

        “Ao adquirir a segunda residência, há uma grande chance de obter renda adicional. Isso ocorre já que é possível alugar o imóvel por temporadas, gerando um bom retorno sobre o investimento”, explica Roberto. Ainda de acordo com ele, a questão financeira é crucial na hora de adquirir um bem como esse, e as possibilidades aumentam ou complementam a renda mensal. “Falando sobre a sociedade imobiliária, o empreendimento também traz oportunidade de upgrade aos sócios, já que, por dividir os custos com os demais sócios, eles têm a oportunidade de adquirir imóveis melhores, em localizações mais privilegiadas, fazendo um uso mais eficiente de seu investimento”, finaliza o CEO.

        Além disso, casas e apartamentos tendem a valorizar com o tempo. Segundo dados do Índice FipeZAP, a média nacional de valorização de imóveis em 2023 foi de 4,82%. Uma segunda residência, por exemplo, em localização privilegiada pode ser investimento sólido, aumentando o patrimônio e proporcionando segurança financeira a longo prazo.

        Nesse meio, o modelo MyDoor propõe espaços que podem ter no mínimo 2 e no máximo 8 sócios, com custos compartilhados, uso exclusivo e alternado, e toda gestão completa da companhia, desde a curadoria imobiliária, até a manutenção periódica. Os sócios também contam com o auxílio de concierge que proporciona experiências personalizadas, como jantares, passeios e até as compras de supermercado. Com mais de 30 casas disponíveis, a companhia está presente na Bahia, no litoral e interior de São Paulo, em Alagoas, no Ceará e no Rio Grande do Norte.

        Moura Dubeux apresenta Infinity Salvador e Mansão Othon durante CASACOR Bahia 2024

        A torre do hotel será retrofitada, o projeto será um mix use com unidades para hospedagem, moradia e salas comerciais; um condomínio independente com apartamentos residenciais de alto luxo também será construído no local

        A incorporadora Moura Dubeux apresentará o Infinity Salvador e o Mansão Othon no lounge Moura Dubeux, durante a mostra CASACOR Bahia, que acontece de 17 de setembro a 6 de novembro, em Salvador. Os empreendimentos foram desenvolvidos para o terreno onde funcionou o Bahia Othon Palace. Os projetos contemplam gentilezas urbanas para seu entorno, como a continuidade do boulevard verde existente na Avenida Oceânica, onde a edificação recua cerca de 15 metros da calçada, valorizando o bem-estar das pessoas que circulam na avenida oferecendo mais verde e espaço para a cidade. Será construído também um passeio para pedestres, junto ao mar, para circulação da população, melhorando o acesso à praia.
         

        Internamente, os empreendimentos contam com diversos itens de sustentabilidade que os qualificam na categoria selo ouro do programa IPTU verde da prefeitura de Salvador. Os projetos de arquitetura são de Sidney Quintela e o paisagismo é de Alex Hanazaki. A ambientação do Mansão Othon será de Flavio Moura; no Infinity Salvador, a ambientação é de Humberto Zirpoli.
         

        O Infinity Salvador ocupará maior parte do terreno de mais de 27 mil m². A torre existente do hotel passará por um completo retrofit e será ampliada com mais duas torres: sendo uma de uso residencial e a outra comercial. Um dos pré-requisitos do arquiteto Sidney Quintela foi manter a linguagem da fachada, preservando o estilo da construção existente.
         

        O empreendimento foi projetado para ser um mix use, onde existem múltiplas finalidades para suas unidades. Parte do projeto foi aprovado como apart hotel e o empreendimento foi concebido para receber uma operação de hotelaria, com áreas operacionais, governança, serviço de arrumação, auditório e uma recepção fantástica. O restaurante foi mantido no local existente, com vista mar incrível e estará pronto para servir café da manhã, almoço e jantar. A bandeira da operadora será anunciada em breve.
         

        A antiga recepção do Othon dará lugar a um lounge piano bar, onde foi preservado o piso do artista Francisco Brennand. O ambiente com pé direito alto também mantém o teto original em arcos e se integra a um belíssimo jardim que será um dos espaços mais cobiçados do empreendimento. Para preservação do passado do local, o projeto traz uma galeria histórica com conteúdo físico e digital. As áreas de lazer do complexo são um dos pontos altos, um verdadeiro resort urbano. Nas áreas internas pode-se destacar a ampla academia com vista mar, spa com sauna, piscina aquecida com hidromassagem, jogos, gourmet, lavanderia compartilhada, mini Market. Nas áreas externas, o paisagismo é do renomado Alex Hanazaki que surpreende por seus caminhos em pedras orgânicas e nas escolhas do plantio. Há ainda uma quadra de tênis com medidas oficiais, quadra recreativa, quadra de beach tênis, piscina com borda infinita para o mar, deck bar, pet place, entre outros atrativos.
         

        O Infinity Salvador está dividido em três setores: o primeiro o Infinity Apartments, na torre que será o retrofit, e contará com 314 unidades com tamanhos variados, quarto e sala de 35 m² a 54 m², dois quartos de 79 m² a 130 m², e 6 coberturas. O Infinity Residence será uma nova torre com 78 unidades, todas de dois quartos com áreas variando de 59 m² a 67 m². O Infinity Business também será uma nova torre, voltada para avenida Oceânica, com 160 salas e 02 lojas. As salas variam de 32m² a 83 m², com opção de juntar o pavimento corporativo com 430 m²; e as duas lojas têm áreas aproximadas de 250 m² cada. O projeto prevê um grande deck park com quatros pavimentos, todas vagas rotativas, sendo três pavimentos para usos exclusivo para proprietários e o térreo com mais de 100 vagas para uso de visitantes, onde a receita gerada vai ficar para o condomínio.
         

        “Estamos muito satisfeitos em anunciar estes empreendimentos que consolidam o posicionamento da Moura Dubeux como empresa que se destaca por oferecer projetos extremamente sofisticados, de padrão internacional, e capazes de modernizar regiões importantíssimas das cidades em que atuamos”, diz Diego Villar, CEO da companhia.
         

        “O Infinity Salvador reúne o que existe de mais moderno do urbanismo imobiliário: fachada ativa com lojas abertas para avenida, recuo verde, salas comerciais atendendo o público da região e contribuindo com a mobilidade urbana, restaurante aberto ao público, unidades para hospedagem apoiando o turismo e renda da cidade, apartamentos residenciais com serviços e comodidade”, destaca o diretor regional de incorporação, Fernando Amorim.
         

        “No Infinity Salvador todos os apartamentos têm vista para o mar e o condomínio terá baixo custo. Para os que desejam investir, terão excelente retorno. As vendas iniciaram em uma velocidade incrível, mas ainda dá tempo de garantir sua unidade”, ressalta Eduarda Dubeux, diretora Comercial, de Marketing e CX da MouraDubeux.
         

        O Mansão Othon estará em uma área de aproximadamente 8.500 m² do terreno. O projeto contempla um residencial de luxo com 32 apartamentos, de cinco suítes, de 572 m². Os jardins na fachada trazem o conceito de morar em uma casa na beira mar, as janelas do apartamento foram trocadas por portas que se abrem para o jardim. O projeto tem uma ampla frente para o mar, com área de lazer exclusiva e sofisticada, com seis vagas de garagem e 30 vagas de visitantes.
         

        “Os projetos representam um VGV (valor geral de vendas) de R$ 740 milhões. Somados aos do empreendimento Rivê, no bairro do Rio Vermelho, que já lançamos no 1° TRI, e mais um projeto previsto para o 4° TRI, a praça de Salvador terá a maior contribuição nas vendas da companhia, entre as setes que atuamos, para este ano”, diz Diego Villar, CEO da companhia.

        Raio-X da Corretora de Imóveis: pesquisa do DataZAP mostra que 70% das profissionais atuam de forma autônoma

        O DataZAP, fonte de inteligência imobiliária do Grupo OLX, anunciou nesta quinta-feira (12) os resultados da pesquisa Raio-X da Corretora de Imóveis, que tem como principal objetivo mapear o perfil de pessoas que se identificam como mulheres e trabalham como corretoras. Apresentado com exclusividade durante o Conecta Imobi 2024, principal ponto de encontro do mercado imobiliário, o levantamento apurou que 70% das profissionais entrevistadas atuam de forma autônoma, sendo que o tempo médio ao qual se dedicam a essa ocupação é de 10 anos.

        De acordo com as respostas, 76% das entrevistadas atuam somente como corretoras. Entre as 24% que têm mais de uma profissão, 33% justificam ser por conta da estabilidade financeira ou necessidade de complementar a renda, enquanto 21% dizem ser pelos vínculos entre as ocupações. Sobre os motivos que as levaram a se tornar corretoras, a maioria sinalizou ter sido influenciada pela flexibilidade (56%), pelo interesse pela profissão (52%), pela independência (50%) e pelo retorno financeiro (45%).

        Exercício de outra profissão além de corretora de imóveis

        “As respostas coletadas pelo Raio-X da Corretora de Imóveis apontam que muitas profissionais prezam pela gestão do próprio tempo, tanto que 70% das entrevistadas são autônomas e mais da metade foi atraída pela flexibilidade e independência da profissão. Essas motivações também vão ao encontro de um dos aspectos apontados como dificuldade das profissionais, que é justamente conciliar trabalho e vida pessoal”, afirma Gabriela Domingos, especialista em Inteligência de Mercado no Grupo OLX.

        Em relação ao perfil dessas profissionais, mais da metade faz parte da geração X (59%), com média de idade de 52 anos. A maioria das respondentes declara-se casada (55%), com filhos (74%) e pertencenteà classe B (51%). A escolaridade mais apontada é o ensino superior (82%).

        A média de visitas e atendimentos realizados por elas é de até dez por semana. Já as principais ferramentas utilizadas são WhatsApp (80%), anúncios pagos (67%) e Instagram (62%). O estudo também revelou que 66% das entrevistadas estão na região Sudeste, sendo a maioria dos estados de São Paulo (45%) e Rio de Janeiro (16%). O Nordeste aparece em segundo, com 16%, com a Bahia (9%) liderando e assumindo a terceira posição geral entre os estados. Além disso, 59% de todas as participantes do levantamento moram nas capitais de seus respectivos estados.

        Principais ferramentas utilizadas pelas corretoras de imóveis

        O levantamento foi realizado pelo DataZAP por meio de questionário online estruturado com público corretor que se identifica com o sexo feminino, entre 01 e 16/07/2024. Foram coletadas 116 entrevistas no total, com participantes com idade a partir de 18 anos e provenientes de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 9,1 p.p. para o total da amostra.

         Poupança e FGTS vão deixar de ser as principais fontes de financiamento para o crédito imobiliário

        O crescimento do crédito imobiliário brasileiro para níveis acima dos atuais 10% do PIB depende da estruturação de novos instrumentos de funding, que compensem as limitações do volume de recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Essa foi a tônica do painel com representantes do setor imobiliário no primeiro dia do Conecta Imobi, nesta quarta-feira (11), no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Em sua décima primeira edição, o evento é o maior ponto de encontro do mercado imobiliário da América Latina, e vai até quinta-feira (12).

        Nas últimas décadas, o mercado brasileiro foi sustentado pela poupança e pelo FGTS, mas isso acabou. “A tendência é que a poupança não volte a ser relevante para o mercado”, afirma Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander. “Temos que pensar em instrumentos complementares que façam o custo do setor caber na renda do cliente”, diz Fabrizio Ianelli, superintendente comercial de Crédito Imobiliário do Itaú.

        Hoje, os recursos da poupança representam cerca de 35% do financiamento do setor, segundo Gamba. Mas a tendência é que a captação de recursos via mercado de capitais ganhe cada vez mais relevância, tanto para as incorporadoras, quanto para os clientes pessoa física, avalia Gamba.

        Em 2023, essas formas de funding somaram R$ 2,17 trilhões, uma alta de 13% sobre 2022, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Investimentos em letras de crédito imobiliário (LCI), certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e principalmente em fundos de investimento imobiliário (FIIs) responderam por 40% na composição do funding do setor em 2023, contra 34% em 2022. O volume de empréstimos para aquisição de imóveis no ano passado atingiu R$ 250,7 bilhões, com crescimento de 4% sobre 2022, segundo a Abecip.

        Este ano poderá ver um novo recorde de empréstimos, segundo Gamba, uma vez que de janeiro a julho o volume já ultrapassou R$ 100 bilhões.

        Para atingir patamar de países desenvolvidos, como Estados Unidos, onde o crédito imobiliário representa 52% do PIB, ou União Europeia, com 40% do PIB, o país precisa ainda avançar muito em questões de ordem estrutural, reduzindo as taxas de juros e equacionando os desafios fiscais, observa Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (ABRAINC). “Os instrumentos estão prontos, para acesso de incorporadoras e o cliente final, mas a economia precisa mudar”, afirma.

        Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), avalia que o mercado brasileiro amadureceu na última década, e a demanda por moradia é “infinita”. Para melhorar o acesso aos recursos, contudo, é preciso avanços. Ele sugere como exemplo a diminuição no prazo de carência das LCIs, que hoje é de 275 dias. Isso aumentaria a captação e estimularia o setor”, afirma. Outra sugestão é facilitar a formalização dos trabalhadores brasileiros, para que mais pessoas tenham acesso ao crédito.

        Embora os participantes do painel tenham se mostrado otimistas, Ely Wertheim, CEO da Secovi-SP, lembrou que, ao final, sempre “voltamos para a questão estrutural, dos juros altos, do controle fiscal e de termos um estado menos perdulário”.

        Mudança nos juros nos EUA e no Brasil vai ditar rumos do mercado imobiliário, diz economista da Nomad no Conecta Imobi

        Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, no Conecta Imobi 2024

        Uma possível mudança de políticas monetárias na semana que vem tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil pode influenciar os rumos do mercado imobiliário para os próximos meses e anos, afirmou nesta quarta-feira (11) Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad e professor da FEA/USP, no Conecta Imobi 2024, principal ponto de encontro de profissionais do setor imobiliário da América Latina, que chega à 11ª edição.

        Um dos fundadores do DataZAP, Igliori falou em sua palestra sobre o aumento recente nos índices de volatilidade e “medo”, tanto em âmbito global quanto no cenário brasileiro.

        “Fora da economia, tem duas crises armadas. Uma, de mudanças climáticas, preocupação global com várias repercussões econômicas inclusive inflacionárias, e outra, geopolítica, relacionada aos conflitos bélicos na Europa e às tensões entre EUA e China”, afirmou.

        Segundo Igliori, nos EUA as perspectivas são de um “pouso suave”, com a inflação voltando para a meta sem grandes custos em perdas de empregos. “O debate hoje é: será que tem uma recessão embrionária nos EUA? Olhando para os dados, não parece”, afirmou, concluindo que as probabilidades apontam para um início, na semana que vem, de um ciclo de cortes nos juros americanos.

        No Brasil, na direção contrária, cresceram as probabilidades de um aumento nos juros na semana que vem, também na quarta-feira – daí a escolha pelo termo “Hiper Quarta”, em vez de “Super Quarta”. O motivo, segundo Igliori, são os problemas fiscais no país.
         

        “Quando a taxa de juros cai nos EUA, a gente aumenta o chamado diferencial de juros. Quanto maior o diferencial, maior a atratividade dos ativos brasileiros. Então a queda nos EUA em tese favoreceria o aumento de fluxo de recursos para o Brasil. Porém, estamos em um momento de incerteza muito grande. E incerteza gera fluxos no sentido contrário, para lugares de menor risco, como EUA”, explicou.

        Essas questões, afirmou, vão determinar se a melhora recente no mercado imobiliário brasileiro vai se manter nos próximos meses.

        “Olhando os números da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), vemos que na pandemia tivemos uma alta histórica no mercado imobiliário. Depois, o mercado desaqueceu, mas saindo de um patamar muito alto. Agora, a pontinha do gráfico começou a apontar para cima de novo. A grande questão é: foi só um soluço, ou estamos engatando em uma nova onda de crescimento? Difícil dizer, afinal, o mercado imobiliário é dependente da macroeconomia, mas se guia pela microeconomia, também. Vamos observar”, completou.

        Popularização de home equity depende ainda de mudança cultural, dizem especialistas

        Fabio Zveibil (VP do ecossistema Auto da Creditas), Thiago Spessoto (Superintendente Executivo do BRADESCO), Julio Rossi (Head da Área de Crédito Imobiliário do Banco Daycoval) e Coriolano Lacerda (Gerente de Pesquisa e Inteligência de Mercado do Grupo OLX)

        O home equity, modalidade de crédito que utiliza um imóvel como garantia para levantamento de capital, tem ganhado tração nos últimos anos, mas sua expansão no Brasil ainda enfrenta barreiras culturais. Essa foi a opinião consensual de representantes do setor imobiliário durante painel no primeiro dia do Conecta Imobi 2024, o principal evento para profissionais da área na América Latina, nesta quarta-feira (11).

        Para Thiago Spessoto, superintendente sênior de negócios do Bradesco, muitos brasileiros ainda enxergam o endividamento como um risco elevado, o que dificulta a percepção do imóvel como um investimento. Esse fator tem contribuído para a popularização mais tímida da modalidade.

        “O brasileiro tem muito medo de ficar endividado, por isso, o grande desafio ainda é a popularização. Foi apenas recentemente que o home equity quebrou a barreira de R$ 1 bilhão [em volume de valores concedidos à operação], enquanto os financiamentos feitos via SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) passaram dos R$ 15 bilhões. Então temos margem para o crescimento”, explicou o executivo.

        Levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostra que, nos primeiros quatro meses de 2023, o valor concedido ao home equity ultrapassou mais de R$ 2,06 bilhões, uma alta de 17,3% em comparação ao anterior. Ainda assim, a concorrência com outras linhas de crédito, na visão de Spessoto, ainda representa um impacto negativo para a adesão à modalidade.

        “Temos novidades no médio prazo para impulsionar o setor, mas o grande desafio é a concorrência com outras linhas de crédito mais ágeis em situações de emergência. Um home equity, por exemplo, não pode ser contratado em um ou dois dias, como acontece com o crédito consignado. Temos ainda algumas barreiras nos cartórios. Não adianta emitirmos certificados digitais e transferir o ônus para o cliente ir ao cartório”, ressaltou.

        Já o head da área de crédito imobiliário do Banco Daycoval, Julio Cesar de Oliveira Rossi, acredita que há um “mar de oportunidades” para corretores e assessores no segmento.

        “Todo imóvel vendido há 10, 15, 20 anos é uma oportunidade potencial para o home equity”, explica. “[Então o corretor] precisa olhar com mais atenção para esse produto — ele não é tão burocrático quanto parece. Enquanto a aquisição de um imóvel é algo mais tradicional, o home equity pode despertar uma necessidade que o cliente nem sabia que tinha, ajudando a levantar capital de forma estratégica.”

        A dinâmica do home equity também precisa ser melhor explicada aos consumidores, conforme aponta Fábio Zveibil, VP de Crédito com Garantia de Auto e Home da Creditas. De acordo com o especialista, em muitos casos, as pessoas vendem seus imóveis para levantar capital para um negócio e acabam se endividando de outras formas, quando optar pelo home equity poderia ser uma solução mais vantajosa.

        “As pessoas quitam o financiamento imobiliário e acabam se endividando com o cartão de crédito, o que não faz sentido financeiramente. E isso acontece porque, em alguns casos, o cliente não compreende totalmente o produto [home equity]”, disse.