Integração da cadeia de construção é desafio para a incorporação de agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos, revela estudo da Deloitte

As empresas da indústria da construção precisam integrar a cadeia para a incorporar agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos e obras. Esse é um dos principais desafios do setor, revela o estudo “Produtividade e oportunidades para a cadeia da construção”, realizado pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, com apoio de diversas organizações do setor. O relatório apresenta um extenso levantamento de mercado com base em uma pesquisa inédita com 144 empresas e em análises de dados estatísticos e de grandes tendências para o setor.
 

Segundo o estudo, a cadeia da construção tem cerca de 23 mil empresas, que geraram receitas líquidas de R$ 2,31 trilhões e empregaram mais de 3,6 milhões de pessoas em 2021. O relatório ainda estima que entre 2021 e 2030 os segmentos da construção, infraestrutura e indústria de base devem investir R$ 2,7 trilhões.
 

“Esse estudo, inédito no Brasil, faz uma importante contribuição ao mostrar que ser produtivo nesse setor, no ambiente digital e regulatório atual, é mais do que fazer mais com menos. É ativar a cadeia de modo inteligente, em uma relação sinérgica com uma rede de provedores que irão agregar agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos”, afirma Eduardo Raffaini, sócio-líder de Infrastructure & Capital Projects da Deloitte.
 

De acordo com a pesquisa conduzida com empresas de construção, a maior parte adota parcialmente métodos, ferramentas ou parâmetros para medir ganhos de eficiência ou produtividade em seus projetos e atividades setoriais. As empresas da Indústria de base e de Construção e incorporação são as que mais mensuram os ganhos de eficiência e produtividade obtidos com investimento em novas tecnologias. Já o setor de Serviços relacionados é o que menos adota essa prática, indicando mais um desafio dessas empresas em tangibilizar o impacto de diferentes fatores sobre a produtividade.
 

A imprevisibilidade de custos, o atraso de fornecedores e a escassez de material são os principais desafios das empresas da construção para a elaboração de projeto ou obra. No campo da execução, a eficiência da mão de obraé o maior desafio para quatro dos cinco setores pesquisados (construção e incorporação, serviços relacionados, comércio e indústria de materiais de construção). Lidar com erros de execução e retrabalho também foi citado por essas empresas, corroborando a percepção sobre uma lacuna na formação e na qualificação dos profissionais do setor para lidar com os desafios de uma operação cada dia mais digitalizada.
 

O aumento de custos é o principal impacto sobre o orçamento identificado pelas empresas de todos os setores da cadeia de construção pesquisadas. Esse item é especialmente crítico para as empresas que atuam em construção e incorporação, que estão na ponta do processo e acabam por absorver todo o aumento de custo da cadeia, e também para o setor de comércio de materiais de construção, sensível ao incremento dos custos em matérias-primas e insumos.

Desafios para integração da cadeia suprimentos

A pesquisa também investigou os desafios em relação a cadeia de suprimentos por segmento. No setor de Construção e incorporação, o maior desafio é a garantia e a maturidade de gestão dos fornecedores. Para as empresas de Serviços relacionados a construção, tecnologia e consultoria, são as mudanças no projeto ou plano iniciais que provocam retrabalho e têm impacto sobre a gestão da mão de obra e sobre os custos e prazos. Nos setores de Comércio de materiais de construção e Fornecedores de insumos para construção o maior entrave para a cadeia de suprimentos é a contratação de mão de obra qualificada. Já na Indústria de base é procura por novos parceiros, tanto fornecedores como de clientes.

Entre as empresas do setor de Construção e incorporação, todas realizam trocas de ideias, informações e desafios com fornecedores, terceiros ou parceiros com objetivo de ganhar eficiência em projeto e processos. Já no setor de Serviços relacionados, quase um quarto não conduz essas inciativas, sendo o segmento de menor interação com o ecossistema. Em comum a todos os setores pesquisados está o fato de que a maior parte dessas interações se dá com parte do ecossistema, e não com todos os terceiros envolvidos.

Nesse ecossistema, o estudo destaca a participação das startups, que ajudam essas empresas da cadeia de construção a se incorporarem a um ecossistema mais abrangente, como as construtechs e as fintechs. O alto indicador de startups que trabalham em parceria com as empresas dessa cadeia mostra que há uma gama de diversidade e oportunidades a serem exploradas.

Avanço tecnológico esbarra em orçamento e falta de estratégia para implantação e habilidades digitais

Embora cientes da necessidade de investimento em tecnologia para ganho de produtividade, a maior parte das organizações pesquisadas investem, no máximo, 3% de sua receita líquida em tecnologia, e preveem aumentar esses investimentos em menos de 10% no biênio 2022-2023.

Os desafios para a ampliação do uso da tecnologia na construção são diversos. Para empresas dos setores de serviços, comércio e indústria relacionados à construção, o principal é o alto custo de manutenção. Já as organizações que atuam no ramo de construção e incorporação lidam com a falta de uma estratégia coordenada para implantação de novas tecnologias, seguido pela falta de definição sobre qual tecnologia adotar. Ou seja, mais do que orçamento, esse setor enfrenta desafios no desenho das diretrizes que nortearão a sua transformação tecnológica.

Nos setores de Construção e incorporação e de Serviços relacionados a construção, tecnologia e consultoria, o principal foco dos investimentos em tecnologia é a gestão de projetos e cronogramas. Já entre as empresas dos setores de Comércio de materiais de construção, Fornecedores de insumos para construção e Indústria de base, as tecnologias são aplicadas principalmente na própria atividade produtiva e na execução de serviços.

Com exceção do setor de serviços, que está mais avançado em termos de escolaridade e formação dos profissionais, todos os demais apresentaram a falta de habilidades digitais e treinamentos nessa frente como um desafio importante. Esse tema é ainda mais delicado para as empresas dos segmentos industriais. Contudo, é possível verificar um esforço do setor para responder de maneira estruturada aos desafios da digitalização ao longo da jornada de transformação.

“A transformação digital das operações permite a melhor gestão na busca constante de eficiência e melhora a previsão e a mitigação dos riscos a partir da etapa de planejamento de um novo projeto. Além disso, a tecnologia será fundamental para a coleta, análise e gestão correta dos indicadores de produtividade”, observa Eduardo Raffaini, sócio-líder de Infrastructure & Capital Projects da Deloitte.

Construção, infraestrutura e indústria de base devem investir R$ 2,7 trilhões até 2030

O estudo ainda mostra o potencial da cadeia ao estimar que, entre 2021 e 2030, os setores de construção, infraestrutura e indústria de base devem realizar, ao todo, investimentos de R$ 2,7 trilhões. Desse montante, 58% devem ser aplicados pelos segmentos relacionados à infraestrutura, impulsionado pela aprovação dos marcos legais relacionados às suas atividades. Em seguida vem a indústria de base (30,7%) e o setor de construção (11,8%). Essa estimativa foi realizada com base em um levantamento de anúncios e previsões de investimentos a serem realizados.

Menos da metade das empresas da construção esperam aumento maior do que 10% nas vendas em 2022

Em um cenário econômico incerto, menos da metade das empresas da cadeia de construção pesquisadas esperam registrar um aumento maior do que 10% em suas vendas em 2022. A situação é mais delicada para o setor de Indústria de base, no qual apenas 15% esperam ver um aumento de mais de 10% na receita, seguido por Serviços relacionados a construção, tecnologia e consultoria (39%), Comércio de materiais de construção (42%) e Fornecedores de insumos para a construção (48%). Já no segmento de Construção e incorporação, 64% das empresas esperam vendas acima de 10% este ano.

Metodologia

O estudo ”Produtividade e oportunidades na cadeia de construção” apresenta um extenso levantamento de mercado com base em uma pesquisa inédita com 144 empresas e em análises de dados estatísticos e de grandes tendências para o setor. Participaram da pesquisa primária empresas dos ramos de construção/incorporação, serviços relacionados à construção, tecnologia e consultoria (aluguel de máquinas, execução de obra, engenharia e arquitetura); comércio de materiais de construção; fornecedores de insumos para a construção e indústria de base de todas as regiões do País. As respostas foram coletadas entre outubro e novembro de 2021. A maioria dos respondentes (95%) tinha cargos executivos e atuavam em empresas familiares (62%) e com faturamento menor do que R$ 100 milhões (57%) naquele ano.

ABRAMAT: Desempenho da Indústria de Materiais de Construção permanece regular em Outubro

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 03, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas acreditam no desempenho regular em outubro. Para 58% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado regular, já para 23% o período tende a ser bom. O arquivo completo pode ser baixado pelo site oficial da ABRAMAT. 

Já para novembro a expectativa é que o otimismo cresça, com 42% das empresas associadas estimando resultado bom, e 4% muito bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de setembro de 2022, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para apenas 50% dos associados setembro trouxe resultados regulares, ante 27% considerando bom, e para 23% ruim.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em outubro, a utilização da capacidade industrial foi de 73%, na média das empresas associadas, 2 pontos percentuais abaixo em relação a setembro de 2022, e apresentando 8 pontos percentuais a menos do que em outubro de 2021.

As pretensões de investimento em outubro de 2022 apresentam queda, com redução de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo cautela nas expectativas sobre a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 77% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em outubro do ano passado, este indicador também era de 77%.

Importante ressaltar que a pesquisa da ABRAMAT foi realizada antes do segundo turno da eleição para presidente e, em alguns casos, para governador. Porém, mesmo antes da definição, é possível analisar que há um otimismo moderado e cauteloso ante os associados, justamente pelo fato da maioria dos entrevistados considerarem o desempenho em outubro regular. Além das externalidades, como taxa de juros alta mantida pela última reunião do Copom, temos a indefinição a respeito da equipe do novo governo, que assume em janeiro de 2023”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

CMI/Secovi-MG promove evento virtual para debater futuro de Belo Horizonte e do mercado imobiliário

Estão abertas as inscrições para o “Dialogando com o Mercado”, promovido pela CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais). A quinta edição do workshop será realizada 100% on-line, no dia 22 de novembro, das 9h às 18h. O evento vai reunir grandes nomes do mercado imobiliário para compartilhar experiências e novidades sobre o setor. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo Sympla (www.sympla.com.br/dialogando-com-o-mercado__1762375) e outras informações podem ser obtidas em atendimento@secovimg.com.br ou (31) 3243-7555.

Na edição deste ano, o evento terá painéis sobre as perspectivas econômicas do mercado imobiliário para 2023, inovação no setor, revitalização do Hipercentro, tendências e oportunidades em bairros planejados, além de aspectos e visões de futuro para a cidade de Belo Horizonte e região metropolitana. A programação inclui especialistas, como Cássia Ximenes, presidente da CMI/Secovi-MG, Ariano Cavalcanti,  presidente do Sicoob Imob.vc e da Netimóveis Brasil; Adriano Manetta, vice-presidente das loteadoras da CMI/Secovi-MG e presidente do Conselho Fiscal do Codese-BH; Marcos Brafman, vice-presidente do Conselho Deliberativo do Codese-BH e vice-presidente da Associação Comercial de Minas; Mila Costa, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte; João Antônio Fleury Teixeira, secretário municipal de política urbana, entre outros.

O “Dialogando com o Mercado” integra o Programa de Qualidade e Excelência Empresarial (PQEX), projeto que incentiva e promove a qualificação dos profissionais do mercado imobiliário por meio de um calendário de cursos e palestras ao longo do ano. Neste ano, a cerimônia de certificação das empresas que mais investiram em aperfeiçoamento será realizada no dia 23 de novembro. A presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, destaca a série de palestras como uma importante rede para troca de experiências e debates sobre variados temas do setor. “O objetivo do evento é discutir as perspectivas, inovações e as visões de futuro de BH e região metropolitana”, ressalta.

A realização do PQEX e do Dialogando com o Mercado é da CMI/Secovi-MG em parceria com a cooperativa de crédito do mercado imobiliário Sicoob Imob.vc e a Universidade Corporativa Secovi (UniSecovi-MG). Os patrocinadores são a Fecomércio MG, Creci-MG, Pentagon, Pottencial, BCM Advogados Associados, Brasilcap, Britto Imobiliária, Carmem Seguros, CDL Belo Horizonte, JKM Seguros Prime, Netimóveis e Sindimóveis/MG.

Confira a programação completa:

9h – Abertura do evento

Cássia Ximenes, presidente da CMI/Secovi-MG

9h30 às 10h30 – Perspectivas econômicas para 2023

Convidados:

Flávia Vieira, vice-presidente das Administradoras de Imóveis da CMI/Secovi-MG

Rita Mundim, economista e mestre em administração

Ariano Cavalcanti, presidente do Sicoob Imob.vc e presidente da Netimóveis Brasil

10h30 às 11h30 – A busca pela inovação no mercado imobiliário

Convidados:

Leirson Cunha, vice-presidente das corretoras de imóveis da CMI/Secovi-MG

Filipe Cassapo, engenheiro de computação, diretor e presidente de empresas

Fernando Vianello, empresário e consultor

Leandro Figueiredo, bacharel em comunicação social

14h às 15h – Codese-BH e a revitalização do hipercentro

Convidados:

Adriano Manetta, vice-presidente das Loteadoras da CMI/Secovi-MG e Presidente do Conselho Fiscal do Codese-BH

Elvis Gaia, diretor Executivo do Codese-BH

Marcos Inneco, vice-presidente do Codese-BH e vice-presidente da CDL/BH

Marcos Brafman, vice-presidente do Conselho Deliberativo do Codese-BH e vice-presidente da Associação Comercial de Minas

15h às 16h – Belo Horizonte e região metropolitana: uma visão estratégica para os próximos anos

Convidados:

Daniel Katz, vice-presidente das Incorporadoras da CMI/Secovi-MG

Mila Costa, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte

João Antônio Fleury Teixeira, secretário municipal de Política Urbana de Belo Horizonte

16h às 17h – Bairros planejados – Tendências e oportunidades

Convidados:

Flávio Guerra, Presidente da AELO

Felipe Cavalcante, presidente de honra da ADIT Brasil

Beto Linhares, Presidente do Vale do Sereno

13º edição do Seminário Internacional BIM será no dia 29 de novembro

Inscrições já estão abertas tanto para o presencial quanto para o virtual 

O SindusCon-SP realizará a 13º edição do Seminário Internacional BIM no dia 29 de novembro em formato híbrido, das 13h30 às 18 horas. O tema será “Aplicações da metodologia BIM no setor da construção”.

As inscrições já estão disponíveis no formato presencial e online.   

O evento presencial será no Milenium Centro de Convenções (Rua Dr. Bacelar, 1043, 2º andar, São Paulo – SP).  

O evento conta com o patrocínio da Atlas Schindler e da Hilti e com a parceria institucional do ESTADÃO. Apoiam o seminário: ABCIC, ABECE, ABECIP, ABNT, ABNT/CB-002, ABEF, ABRAINC, ABRAMAT, ABRINSTAL, AELO, APEMEC, AsBEA-SP, CBIC, COBRACON, Seconci-SP, Secovi-SP e SindInstalação.

A ressignificação do morar na pandemia e o crescimento do setor de matcon

Por Patrícia Zanlorenci, CEO da Vellore Ventures

Novos tempos, novas perspectivas: anos de distanciamento social por causa da pandemia de coronavírus trouxeram a revisão de prioridades e a definição daquilo que é essencial. As pessoas, como consequência do isolamento, voltaram a olhar para as suas casas priorizando soluções para o alívio, o bem-estar, o equilíbrio e a harmonia. Diante desse novo cenário, a realização de reformas trouxe também a ressignificação do viver e do morar. Assim, surgiram novas perspectivas para o setor de matcon.

De acordo com um levantamento realizado pela Associação Nacional de Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), o varejo da construção civil cresceu significativamente no ano de 2021, em torno de 16%, chegando a R$ 221,5 bilhões. Em 2019, foram 11% de aumento.

Desde o início da pandemia, os produtos mais vendidos são pisos, louças sanitárias, tintas, telhas, peças elétricas e hidráulicas e, claro, o cimento. Itens básicos que atendem todo tipo de construção e todos os níveis de classes sociais.

Para 2022, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta aumento de 13,5%, estimativa maior que a do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país. Além disso, hoje o segmento emprega 692,2 mil pessoas. O otimismo vem também em decorrência de mais dinheiro em circulação por conta do Auxílio Brasil; do saque aniversário do FGTS; do pagamento do 13º salário (nos âmbitos federal, estadual e municipal), entre outros.

Conforme a sondagem da indústria da construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor, com a contribuição de todos os seus segmentos (construção de edifícios, serviços especializados para construção e obras de infraestrutura) encerrou o primeiro semestre de 2022 com o maior patamar de atividades desde outubro de 2021.

Os índices positivos também partem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A construção civil cresce há sete trimestres consecutivos. O resultado é inédito desde 1996. Os analistas do setor acreditam que todo esse cenário faz parte do ciclo positivo de negócios em andamento iniciado no terceiro trimestre de 2020.

A cadeia produtiva da construção é bastante forte no Brasil. O segmento detém a maior participação em termos de percentual no PIB nacional, com 56,6%. A arrecadação tributária (receita) da cadeia, em 2020, totalizou R$ 189,4 bilhões (impostos sobre produção e importação e renda e propriedade).

Para manter o mercado aquecido e garantir a estabilidade para os empreendedores, é importante buscar sempre informação, focar no processo, planejar e antever tendências. Para isso, os varejistas podem se aproximar das entidades representativas da construção civil como: Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias); Secovi (Sindicato da Habitação); e SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil). São organizações que têm forte atuação no mercado e disponibilizam estudos, pesquisas e outros materiais relevantes para os profissionais e gestores gratuitamente.

Outra dica é acompanhar os levantamentos feitos por fundações e demais entidades nacionais de pesquisa, como a FGV. Os dados serão muito importantes para as projeções do negócio. Participar ainda das feiras e dos eventos do segmento também é importante, pois nesses ambientes, além da possibilidade de networking e parcerias, é possível ter acesso a novidades, catálogos de serviços, cursos, webinars e debates sobre diversos aspectos que influenciam os canteiros de obras brasileiros.

Por fim, acompanhar os hubs de inovação e as construtechs são diferenciais competitivos que podem colocar a sua empresa à frente. Nos hubs de inovação, é possível encontrar startups da construção que foram criadas para desenvolverem soluções voltadas ao planejamento e à execução de obras. Devido ao crescimento acelerado nos últimos anos, buscam sempre novas tecnologias, consagrando-se bons locais para o acompanhamento das novidades do setor e a realização de novos investimentos.

Black Friday da VitaUrbana tem imóveis com até 26% de desconto, nos bairros mais desejados de SP

Nurban Vila Mariana

Incorporadora que vem construindo sua trajetória com empreendimentos de perfil contemporâneo e diferenciado, nos bairros mais desejados de São Paulo (SP), voltados a um público jovem e adulto, a VitaUrbana participará da Black Friday deste ano, com descontos expressivos, em sua promoção Black Nurban, em três projetos recentemente lançados. são o Nurban Vila Madalena, localizado no ponto nobre do bairro mais cult de São Paulo, no alto da Rua Harmonia, cujas obras se iniciarão no final do ano; o Nurban Vila Mariana, localizado na Rua Dona Júlia, já em construção, e o Nurban Santa Cecília, inserido no coração do bairro, próximo ao Largo de Santa Cecília, em fase de lançamento.


O maior desconto, de 26%, será oferecido no Nurban Vila Mariana. O empreendimento conta com 62 apartamentos compactos, e diferenciais como áreas compartilhadas inteligentes, e o metro quadrado será oferecido por R$ 11,24 mil, comparativamente ao valor regular de R$ 14 mil. Desta forma, as unidades de 24 metros poderão ser compradas pelo preço à vista de R$ 269,9 mil, com uma redução R$ 97, 1 mil reais em relação aos R$ 367 mil cobrados antes da promoção.


Na Vila Madalena, o metro quadrado dos empreendimentos situa-se por volta de R$ 16 mil, os interessados poderão comprar apartamentos por R$ 12 mil o m². A unidade de 24 m², por exemplo, poderá ser adquirida à vista por R$ 289,9 mil, comparativamente ao valor de R$ 307,9 mil cobrado antes da promoção.


O Nurban Santa Cecília, empreendimento de apartamentos compactos, com tamanho entre 17m² e 25m², também conta com condições especiais de lançamento e unidades a partir de R$ 213 mil e parcelas mensais de R$ 599,00.


“Criamos uma campanha alinhada ao calendário promocional da Black Friday, que é dos eventos mais aguardados do varejo brasileiro”, conta Juan Galan, um dos sócios da incorporadora. “A nossa promoção representa uma oportunidade única de morar nos bairros mais desejados de São Paulo, próximos de estações de metrô e linhas de transporte urbano, em um imóvel que conta com uma estrutura completa de lazer, oferece conveniência e praticidade, em condições realmente acessíveis, abaixo do mercado”, observa.


São imóveis compactos, funcionais, atraentes, localizados próximos aos modais urbanos, voltados ao público que privilegia a mobilidade e o bem-estar; que valorizam as áreas compartilhadas inteligentes com ambientes diversos e muito bem equipados, incluindo área de coworking, lazer completo, piscina no rooftop, academia e espaço para treino funcional, espaço lounge, salão de festa gourmet, churrasqueira e forno de pizza, além de bicicletário, pet place e lavanderia inteligente, entre outras.


Já contando com modelos muito competitivos de vendas, por conta dos preços atraentes, estes empreendimentos tornam-se uma ótima oportunidade de compra na Black Friday. Todos os contam com uma operação bem-sucedida no modelo de crédito associativo, operado pela VitaUrbana, e no qual o cliente recebe a simulação de montante a ser financiado e dos juros a serem pagos no momento da análise de seu crédito, antes mesmo do início das obras, tornando a compra mais segura.


“Este modelo permite que os clientes tenham condições de entrada facilitada e financiamento direto com a Caixa Econômica Federal. Durante a construção do imóvel, o cliente paga apenas os juros referentes ao repasse à incorporadora e as parcelas da entrada do imóvel”, explica André Kovari, um dos sócios da VitaUrbana. A amortização do financiamento será realizada ao término das obras e a entrega das chaves.

Vivapark Porto Belo tem obras avançadas e já entra em fase de pavimentação

Vista aérea do Vivapark Porto Belo (Foto: Brunno Covello)

Em reta final da etapa de urbanização, o Vivapark Porto Belo, em Santa Catarina, tem obras avançadas e cumpre as primeiras metas estabelecidas para conclusão do bairro. A área já está com 100% das contenções executadas; 97% da terraplanagem finalizada; obras de drenagem em 69%; 74% do sistema de água e esgoto instalado e infraestrutura elétrica, lógica e de iluminação em 57%. O bairro conta também com 38% das obras de pavimentação concluídas.

“Todos as etapas estão sendo cumpridas dentro dos prazos estipulados, e vamos entregar o bairro pronto em 2023. É uma alegria enorme ver o Vivapark Porto Belo se tornando real exatamente como imaginávamos lá atrás nas primeiras conversas com Jaime Lerner” comenta Roderjan Volaco, presidente e sócio proprietário da Vokkan.

Vista Jardins, o primeiro residencial do bairro parque

Seguindo o cronograma de obras do bairro, o Vista Jardins – primeiro empreendimento de torre residencial dentro do Vivapark Porto Belo- tem previsão de entrega para 2025 e já conta com 12% da estrutura e 71% das fundações concluídas. A obra é executada em parceria com a construtora Torresani, de Blumenau (SC), empresa que ao longo dos seus 32 anos de história e mais de 100 obras entregues se tornou uma das mais bem conceituadas do estado.

O empreendimento tem área de 31.640,20 m², 31 pavimentos, 107 unidades e um total de 24 tipologias de 119 a 668 m². Além disso, dedica três mil m² ao lazer, sendo dois mil deles de área aberta no térreo.

Todas as unidades tem vista para o parque. Os apartamentos possuem janelas que vão do piso ao teto. Os andares suspensos são duplex e com pé direito duplo de seis metros, o que traz mais vida para o ambiente com a entrada de luz natural. Entre os destaques do Vista Jardins estão os seis apartamentos térreos, tipo Garden, que são verdadeiras casas com jardins próprios e garagem exclusiva. O empreendimento conta também com sistema de ventilação cruzada, permitindo maior eficiência energética, entre outras características inovadoras que priorizam o bem-estar dos moradores.

MRV busca corretores autônomos com mais de 60 anos no Paraná

Maior construtora da América Latina, responsável pela manutenção de mais de 20 mil postos de trabalho no país, a MRV anuncia mais um compromisso em favor da diversidade. A companhia está lançando este mês o Programa 60+, que tem a meta de triplicar o número de corretores autônomos com idade superior a 60 anos para parcerias de venda. 

Há oportunidades para corretores autônomos desta faixa etária atuarem no Paraná, onde, no momento, há seis profissionais credenciados nas regionais de Londrina e Maringá. A expectativa da MRV é, até o fim deste ano, ampliar para 20 o número de corretores acima de 60 anos no Estado. 
Projeções indicam que o Brasil será, em 2050, o sexto país com maior número de pessoas acima de 60 anos no mundo, na frente de todos os outros países em desenvolvimento. Nesse contexto, a mão de obra presente nesse segmento e o seu potencial econômico são questões que vêm sendo observadas atentamente pelo mercado – conforme destaca Thiago Ely, diretor executivo comercial da MRV. 

“Ao mesmo tempo em que há um volume grande de pessoas maduras dispostas a continuar no mercado de trabalho,  há também uma demanda de consumo cada vez maior por parte desse público e isso também inclui o setor imobiliário. Dessa forma, ao valorizar esse perfil de mão de obra, mostramos que também estamos atentos aos nossos clientes, apresentando uma equipe plural, capacitada para atender aos mais variados tipos de demanda, gerando empatia e afinidade aos mais variados perfis”, ressalta Ely.

Renda extra ou transição de carreira

Nesta primeira etapa do programa, o foco é o credenciamento de profissionais autônomos que queiram fazer uma renda extra ou uma transição de carreira após os 60 anos. “A MRV oferece suporte às pessoas que querem atuar neste mercado com treinamentos gratuitos on-line e presenciais, além de auxílio no processo de habilitação para o exercício da profissional, caso ainda não tenha. O trabalho de corretor de imóveis tem uma conexão muito grande com o público 60+. Isso porque, permite autonomia e o equilíbrio com outras atividades, além de gerar renda”, enfatiza o executivo.

Atualmente, em todo o Brasil, 5% dos corretores da MRV já têm mais de 60 anos (cerca de 150 pessoas). A meta é ampliar esse contingente para um patamar entre 13% (400 pessoas) e 16% (500 pessoas), até o final deste ano. “A experiência com esse perfil de profissional é bastante positiva, e o projeto é um passo importante para potencializar o engajamento das ações promovidas pela empresa nesse sentido. Estamos começando pelos corretores e vamos abrir para outras áreas. Queremos ampliar a diversidade de pensamentos dentro da MRV, com gerações que se complementem. Ou seja, pessoas diversas para ter um produto cada vez mais aderente”.

O projeto conta a coordenação do comitê de diversidade da MRV&CO e com o apoio da Maturi, plataforma pioneira no Brasil, que reúne oportunidades de parcerias, desenvolvimento pessoal, capacitação profissional, empreendedorismo e networking, com o objetivo de conectar pessoas maduras e experientes em busca de atividade e ocupação entre si e com empresas. De acordo com a Maturi, embora as pessoas acima de 50 anos hoje representem 26% da população brasileira, a presença delas nos quadros de colaboradores de empresas varia de 3% a 5%, somente.

Os interessados podem acessar o link: https://mrv.vc/cadastro60mais 

Preço do aluguel em Brasília acumula 11 meses de alta consecutiva, segundo Wimoveis

O relatório de setembro realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que o preço médio do aluguel em Brasília acumula 11 meses de alta consecutiva. Neste mês, o valor médio mensal fechou em R$ 2.916 subindo 0,5%, comparado ao mês anterior. Já os imóveis à venda se mantiveram estáveis nos preços, com um valor de R$11.754 por m², leve baixa de 0,2% no mês.

Balanço dos últimos 12 meses

No período dos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel subiu 7,7%, abaixo da inflação (8,0%) e do ajuste do IGP-M (8,2%). Na análise das propriedades à venda, o relatório aponta que os valores aumentaram 7,9%, em linha com a inflação (8,0%).

Análise das regiões

Para quem busca alugar um imóvel, o Setor Hoteleiro Norte (Brasília) tem o maior preço em setembro, custando, em média, R$ 5.775 por mês. Ceilândia Centro fechou com o valor mais barato, com um aluguel médio mensal de R$ 934.

ALUGUEL – MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Ceilândia Centro934
Ceilândia Sul1.084
Ceilândia Norte1.225
Mais caros (R$)
Noroeste3.695
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.346
Setor Hoteleiro Norte5.775

Com relação aos imóveis à venda, a Superquadra Noroeste é a mais cara do Distrito Federal, com um valor médio de R$ 14.623 por m². Por sua vez, a Área de Desenvolvimento Econômico é a mais barata, com um preço médio de R$ 2.557 por m².

IMOVÉIS À VENDA – MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Área de Desenvolvimento Econômico2.557
Setor Habitacional Contagem2.677
Santa Maria2.682
Mais caros (R$)
Noroeste13.779
Setor De Clubes Esportivos Sul14.523
Superquadra Noroeste14.623

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de setembro apontou um índice de 4,2% bruto anual, o que significa que são necessários 23,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 0,5% a menos que um ano atrás.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Guará4,4%
Ceilândia4,5%
Cruzeiro4,5%
Águas Claras5,0%
Taguatinga5,1%
Núcleo Bandeirante5,1%
Samambaia5,3%
Sobradinho5,8%
Riacho Fundo6,7%
Vicente Pires6,8%

Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Sobre o Wimoveis: 

Fundado em 1998, o Wimoveis é o maior portal imobiliário do Distrito Federal. Em 2014, foi adquirido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Em 2016, o Wimoveis passou por um processo de modernização. Atualmente, conta com mais de 3 milhões de visitas por mês e 12 milhões de pageviews gerados mensalmente.  

Grupo Lopes dá início à exposição do Éden Brooklin, maior complexo imobiliário da zona sul de São Paulo

Com 42 mil m2 de área, incluindo um parque de 8 mil m², e projeto assinado por Dror Benshetrit, empreendimento terá torres residenciais comercializadas pela Lopes

Lopes (LPS Brasil), empresa líder no mercado de soluções integradas de intermediação, consultoria e promoção de financiamentos de imóveis no Brasil, dará início nesta sexta-feira, dia 28 de outubro, à exposição e apresentação de duas torres residenciais do Éden Brooklin. Trata-se de um empreendimento desenvolvido pela Cyrela Brazil Healty em parceira com Lavvi e Hines, que ocupará um terreno de 42 mil m2, no Brooklin, zona sul de São Paulo – um dos últimos com estas dimensões, após a desindustrialização daquela região. O local – antes ocupado pela antiga fábrica da Kibon –, agora dará origem a um complexo cujo propósito é criar um oásis em meio ao concreto paulistano, entrelaçando natureza e arquitetura, e valorizando assim seus potenciais de coexistência.

As duas primeiras torres residenciais terão aproximadamente 268 unidades por torre. Uma delas contará com apartamentos de 95 e 135 m2, e a outra, de 77 e 125m2, ambas com duas vagas de garagem por apartamento. O destaque será o parque com 8 mil mde área verde, projetado pelo arquiteto e designer israelense Dror Benshetrit. Questionador das práticas de mercado em relação à sustentabilidade, sua máxima é a criatividade como aliada na alteração dos espaços urbanos de forma consciente. Dos objetos icônicos aos projetos urbanos e portuários, Benshetrit dialoga com as tendências de viver, morar e consumir, com o intuito de alterar o design de acordo com as necessidades futuras.

“Essa é a proposta do Éden Brooklin”, diz o diretor adjunto do Grupo Lopes, João Henrique.  “O empreendimento terá excelente comodidade, está num bairro com infraestrutura de lazer, cultura, além deslocamento estratégico ao trabalho, pois fica próximo do eixo Faria Lima, Berrini, Chucri Zaidan e Marginal Pinheiros”, acrescenta.

Segundo Mirella Raquel Parpinelle, Diretora Executiva Comercial da Lopes, a concepção do projeto desconfigura a matriz de projetos da grande metrópole cinza. “Uma boa planta é comum, mas um projeto pensado onde a natureza tem seu papel é mais difícil. Por isso o Éden Brooklin é tão importante para a Lopes. Assim, como conceitua Dror, tudo pode conviver em harmonia, um prédio corporativo, o mall onde as pessoas vão à sorveteria ou cafeteria, tudo circundado por área verde e com a máxima qualidade de vida. Ou seja, não é necessário carro para se deslocar até ele”, ressalta a executiva.  

O Éden Brooklin terá ao todo sete torres, sendo cinco residenciais e duas corporativa. Haverá também espaço para comércio, além do grande parque verde. O projeto arquitetônico será assinado pelo escritório LE Arquitetos, com design de Chris Silveira e paisagismo de Benedito Abbud.