Housi registra aumento de 167% nos contratos de moradia por assinatura durante a pandemia

A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, registrou um aumento de 167% nos contratos de moradia entre julho e setembro deste ano na comparação com o trimestre anterior,  impulsionando o faturamento da empresa em 193% no mesmo período. 

Desde o início da quarentena, o volume de buscas no site também aumentou em 214%. Os números estão em linha com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (IPESPE), em agosto deste ano, que revela o desinteresse cada vez maior da população pela aquisição de um imóvel próprio. 

Segundo o levantamento, 60% do entrevistados afirmam estar dispostos a morar em imóveis de acordo com a fase de vida, incentivados por variáveis como mudança de emprego, casamento, separação ou início de um novo curso.  Os dados apontam, ainda, que 82% dos jovens entrevistados (entre 16 e 24 anos), querem fugir da responsabilidade de financiar uma casa ou apartamento por até 30 anos.

A Housi é uma plataforma de moradia por assinatura que atende o público B2C e B2B. Para os locatários, a Housi atua como uma plataforma de moradia por assinatura, sem burocracia e 100% digital. Para morar, basta acessar o site da Housi, selecionar o imóvel, o período de estadia e realizar o pagamento via cartão de crédito. No terceiro trimestre, a Housi registrou aumento de 294% em sua base de usuários, chegando a 60 mil assinantes no site e no aplicativo.

Para o investidor que compra o apartamento com a finalidade de alugar para rentabilizar, a Housi atua como uma plataforma de gestão patrimonial eficiente, proporcionando rentabilidade e tranquilidade ao proprietário. 

Itaú BBA eleva preço-alvo das ações da Moura Dubeux

Como reflexo do forte desempenho apresentado pela Moura Dubeux no mercado imobiliário do Nordeste, o Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da construtora, de R$ 13,70 para R$ 18,00 por papel no fim de 2021. A recomendação de outperform (classificação equivalente à compra) foi mantida pela instituição.

Em relatório, o banco de investimentos cita que a decisão foi tomada após participação em evento online para investidores com executivos da Moura Dubeux, que destacaram os números da incorporadora no terceiro trimestre e sua confiança no sentido de que o desempenho permaneça em evolução consistente nos últimos três meses de 2020.

O documento informa, ainda, que a Moura Dubeux mantém a confiança na demanda do Nordeste, citando a tendência de vendas sólidas percebida pela construtora até o momento no quarto trimestre, fato impulsionado pela velocidade impressionante das vendas de empreendimentos recém-lançados.

Além disso, o relatório aponta que a Moura Dubeux espera manter o ritmo de lançamentos observado até o momento no quarto trimestre de 2020, o que sugere um VGV (Valor Geral de Vendas) de lançamentos de R$ 1,5 bilhão em 2021.


A companhia anunciou recentemente que irá realizar o lançamento de seis novos empreendimentos no quarto trimestre, com VGV potencial de R$ 494 milhões, fechando o ano de 2020 em R$ 769 milhões.

Preço de imóveis residenciais sobe 0,45% em novembro

■ Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, registrou avanço de 0,45% em novembro, ante avanço de 0,43% computado em outubro. Comparativamente, a variação mensal do índice foi inferior ao comportamento esperado do IPCA/IBGE para o mês (+0,62%), segundo expectativa publicada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil*. Uma vez confirmada a variação esperada dos preços ao consumidor, o preço médio de venda de imóveis residenciais encerrará o referido mês com queda de 0,17%, em termos reais. Individualmente, à exceção de Campo Grande (-0,07%) e Belo Horizonte (-0,08%), onde os preços permaneceram praticamente estáveis, as demais capitais monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram elevação do preço médio de venda de imóveis residenciais no último mês, destacando-se as variações registradas em: Manaus (+1,23%), Recife (+1,22%), Curitiba (+1,06%), Vitória (+1,05%), Maceió (+1,04%), Goiânia (+0,97%) e João Pessoa (+0,94%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, municípios com maior peso na composição do Índice FipeZap, a variação nominal registrada em novembro foi de +0,31%.

■ Balanço parcial de 2020: até novembro de 2020, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 3,21%, ante variação de +2,85% esperada para o IPCA/IBGE nesse período*. Na comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e a inflação esperada, a expectativa é que o preço médio de venda dos imóveis residenciais encerre o período com alta real de 0,35%. À exceção de Recife, onde o preço médio de venda residencial acumula queda de 0,96% no ano, as demais capitais brasileiras monitoradas apresentaram avanço no período, destacando-se as variações observadas em: Brasília (+9,16%), Curitiba (+7,47%), Manaus (+5,95%), Maceió (+5,94%), Florianópolis (+5,94%), Vitória (+5,71%) e Campo Grande (+5,0%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços médios de venda do segmento residencial encerraram o período com altas acumuladas de 3,40% e 1,30%, respectivamente.

■ Últimos 12 meses: nesse horizonte temporal, o Índice FipeZap de Venda Residencial acumula um avanço nominal de 3,19%. Comparando-se com a inflação acumulada nos últimos 12 meses (+4,03%), de acordo com o IPCA (IBGE)*, o índice exibe queda real de 0,81%. Entre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Brasília acumula o maior aumento nominal (+9,05%), seguida por Curitiba (+7,74%), Vitória (+6,34%), Florianópolis (+6,24%), Campo Grande (+5,25%), Maceió (+5,02%) e Belo Horizonte (+4,19%). Em contraste, Fortaleza acumula a maior queda no preço médio das capitais (-1,32%), sendo acompanhada no campo negativo por Recife (-0,56%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as variações acumuladas em 12 meses revelam altas de 3,64% e 1,13% no preço médio, respectivamente.

■ Preço médio de venda residencial: tendo como base a amostra de imóveis residenciais anunciados para venda em novembro de 2020, o preço médio calculado foi de R$ 7.455/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Dentre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Rio de Janeiro apresentou o preço de venda mais elevado (R$ 9.409/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.294/m²) e Brasília (R$ 7.988/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m² no mês, incluem-se: Campo Grande (R$ 4.339/m²), Goiânia (R$ 4.446/m²) e João Pessoa (R$ 4.473/m²).

Nota (*): informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 30/11/20. A variação real efetiva será conhecida apenas após a divulgação do IPCA/IBGE.

Archademy abre nova sede em Curitiba e amplia a sua atuação como desenvolvedora de projetos de arquitetura

Concebida com 28 estações, unidade paranaense reúne diversos serviços para impulsionar negócios de arquitetos e designers de interiores

A Archademy, o primeiro e maior Market Network de Arquitetura e Design de Interiores do Brasil, acaba de inaugurar um espaço de coworking na capital paranaense, com ampla infraestrutura em termos de serviços de apoio aos arquitetos e designers de interiores, reforçando ainda mais a sua atuação como desenvolvedora de negócios e fomentadora de novos projetos.

O centro de inovação Arch&Design, é a quarta unidade da aceleradora, voltada a profissionais em busca de auxílio para deslanchar seus projetos, ou que almejam ampliar conhecimentos, fazer contatos e adquirir parcerias.

A nova sede de Curitiba, que acaba de entrar em operação, surpreende pelas suas dependências. São 28 estações, salas de reunião, bibliotecas de materiais e amostras, espaços para eventos sociais, workshops e palestras, além do tradicional ponto do café, lounge e até uma horta comunitária.

A Archademy Curitiba nasceu de uma parceria com a Apolar Concept. “É um espaço voltado, principalmente, às conexões que os arquitetos e designers poderão fazer entre si e com fornecedores. A Archademy tem se notabilizado pela sua atuação como facilitadora na realização de eventos e contatos entre profissionais e fornecedores, fomentando amplamente novos negócios”, afirma Anna Rafaela Torino, uma das fundadoras da Archademy.

A opção para a instalação de uma unidade na região sul faz parte do ambicioso plano de expansão da aceleradora no país. “O sul é sempre estratégico por se tratar de um importante polo de decoração, e Curitiba ainda é favorecida pela proximidade com São Paulo”, afirma Anna.

A primeira unidade idealizada pela Archademy fora de São Paulo está situada em Florianópolis, no empreendimento Cidade Milano. A aceleradora, no entanto, planeja estender seus serviços para outras praças igualmente promissoras em negócios nos setores de arquitetura e design.

A próxima capital que receberá uma sede da Archademy será Brasília (DF). “Em 2020 ampliamos as nossa soluções digitais. Em 2021, o plano é inaugurar mais 10 unidades em todo país e consolidar a Archademy como centro de negócios para o mercado da construção civil. Acreditamos muito neste modelo híbrido”, diz.

Mesmo com a pandemia, Anna observou um aumento de 50% na frequência das unidades da Archademy, no mês de outubro em relação julho. Ela atribui esse incremento à flexibilização do isolamento e a volta às aulas. “Nesse ano atípico devido à pandemia, nesses últimos meses, as pessoas mudaram o foco que normalmente têm de se preparar para as férias e estão mais voltadas ao trabalho e em avançar com seus projetos. Isso explica esse aumento na procura pela Archademy, analisa.    

Criada em 2016, hoje a Archademy responde por 32% do mercado de arquitetos no Brasil. O segredo por detrás do forte crescimento é a adoção do conceito de Market Network, que vai além do marketplace. “Enquanto o marketplace fornece transações entre vários compradores e vendedores, o Market Network permite que as pessoas se comuniquem 360 graus com todos os que fazem parte da rede, impulsionando novos negócios mais rapidamente”, explica Raphael Tristão, CEO da construtech.

Os arquitetos que fazem parte da rede de aceleradoras contam com a Comunidade Archademy PRO que oferece capacitação, relacionamentos e negócios. Além de conteúdos de gestão, marketing e vendas, a Archademy PRO oferece um canal exclusivo na plataforma slack. Além de todos materiais, os escritórios também estarão conectados por um canal exclusivo no Slack, uma plataforma de comunicação e networking, com objetivo de fomentar novos negócios. 

Venda de imóveis na Newcore salta 84% no ano e confirma momento favorável do segmento

A Newcore, aplicativo que aproxima potenciais compradores a corretores autônomos de imóveis, registrou um salto de 84% na vendas de imóveis, de janeiro a outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, as vendas cresceram 32%, na comparação com o trimestre anterior, e 80% em relação ao mesmo período de 2019. O resultado comprova, além do aquecimento do mercado imobiliário, com a redução das taxas de juros, a proposta da empresa em preparar profissionais especializados para atender à crescente demanda de compradores em busca de soluções personalizadas.

O Estado de São Paulo ainda concentra o maior volume de vendas, com 70% das operações. Fora desse centro, Paraná e Paraíba também têm apresentado aquecimento nos negócios. Os imóveis de dois dormitórios continuam sendo os mais procurados, representando 46,1% das unidades vendidas, mas dividindo espaço com os de três dormitórios, com 36,8%.

Além do cenário econômico favorável, o aumento expressivo das vendas é resultado da ampliação na oferta de imóveis e nas regiões atendidas pela Newcore e da consolidação do método de treinamento dos corretores.

De janeiro a outubro, a captação de imóveis para venda somou 44.620 unidades, quantidade 42% maior do que no mesmo período de 2019. Em outubro, houve uma alta de 18,7%, ante setembro, passando de 3.947 para 4.685 novas unidades à venda. Dados preliminares de novembro registram 52 mil imóveis à venda na plataforma.

São Paulo – capital, região metropolitana, litoral e interior – é a região com o maior número de ofertas, seguida por Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina, respectivamente. Das unidades à venda, os imóveis de 3 dormitórios já dividem proporcionalmente o mesmo espaço que os de 2 dormitórios, cada um com uma fatia de 40%.

Em linha com o aumento das ofertas, a procura segue aquecida. De janeiro a outubro, o número de pessoas interessadas (leads) ultrapassou 128 mil, com pico de 15 mil, em julho, e média de 14 mil novos possíveis compradores, de agosto a outubro.

Formando especialistas – De janeiro a outubro, 12,6 mil pessoas se inscreveram na plataforma para atuar como corretores, com picos de solicitação em fevereiro, com 2,5 mil novos cadastros, e julho, com 1,5 mil. “A corretagem de imóveis é uma alternativa profissional relativamente simples, a partir da obtenção do certificado do Creci, a um custo de investimento baixo”, afirma Luiz Moraes, CEO da Newcore. “No entanto, a proposta da Newcore é promover alta qualificação para esses profissionais, transformando em especialistas, com atendimento de excelência e profundo conhecimento do segmento em que atua.”

Em outubro, 2,5 mil corretores estavam capacitados e ativos nos 440 distritos, em 356 cidades de nove estados em que a Newcore está atuando – São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e Pernambuco.

Entre as principais metas de expansão das atividades da Newcore estão a capacitação e ativação de mais 2 mil corretores e ampliação para 30 novas cidades/distritos dos estado em que a Newcore ainda não atua, com destaque para cinco em Goiás e no Espírito Santo e três no Mato Grosso.

Outro projeto, já em andamento, é a atuação no mercado de imóveis novos e lançamentos, que já está sendo implementado em São Paulo, em parceria com nove incorporadoras e 60 corretores atuantes.

Preço do m² no Rio de Janeiro é o quinto mais alto da América Latina

A Navent, empresa da qual o Imovelweb faz parte, divulgou o resultado do Levantamento Imobiliário da América Latina (RIAL Di Tella-Navent/Zonaprop), feito em parceria com o Centro de Investigación en Finanzas (CIF) da Escuela de Negocios de la Universidad Torcuato Di Tella. De acordo com o estudo, Santiago (Chile) possui o metro quadrado mais elevado da América Latina (US$ 3.278/m²), seguido de Montevideo (Uruguai – US$ 2.857/m²), Buenos Aires (Argentina – US$ 2.847/m²), Cidade do México (México – US$ 2.269) e Rio de Janeiro (Brasil – US$ 2.224). As informações são referentes a setembro de 2020.

Confira a tabela com os preços em dólares do metro quadrado nas cidades da América Latina:

CidadeValor do m² (US$)
Santiago (Chile)3.278
Montevidéu (Uruguai)2.857
Buenos Aires (Argentina)2.847
Cidade do México (México)2.269
Rio de Janeiro (Brasil)2.224
Lima (Peru)2.080
Cidade do Panamá (Panamá)1.821
São Paulo (Brasil)1.744
Rosário (Argentina)1.654
Monterrei (México)1.535
Guadalajara (México)1.535
Córdoba (Argentina)1.442
Quito (Equador)1.250
Bogotá (Colômbia)1.217
Preço médio1.921

A pesquisa é feita duas vezes por ano e tem como objetivo estudar o comportamento do preço dos imóveis que são tipicamente habitados por jovens profissionais de 14 cidades latinoamericanas. Para realizar o estudo, foram selecionados bairros com características semelhantes nessas cidades, utilizando os seguintes filtros:

1. Número de quartos: 1 e 2 quartos (excluem-se os estúdios);
2. Preço do imóvel: entre US$ 10.000 e US$ 300;
3. Área coberta: entre 20 e 100 m²;
4. Soma dos metros cobertos (incluindo garagem) e metade dos descobertos menor que 200 m² (área de construção da casa/edifício).

No Brasil, os bairros selecionados para o levantamento foram Botafogo, Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro; e Ibirapuera, Itaim Bibi, Jardins e Moema, em São Paulo. O levantamento leva em conta os preços anunciados nos sites de imóveis dessas regiões, sendo que a maior parte deles pertence à Navent. Os sites analisados no Brasil foram o Imovelweb (www.imovelweb.com.br) e Wimoveis (www.wimoveis.com.br).

A metodologia completa do estudo pode ser encontrada no site do CIF.

São Paulo e Córdoba registram maiores quedas nos preços dos imóveis


O estudo também compara a variação percentual dos preços entre março de 2020 (quando foi realizado o primeiro estudo do ano) e setembro de 2020 em três unidades de conta: dólar nominal (sem considerar a inflação), dólar real e moeda local real. O preço da moeda local real está ajustado pela inflação de cada país, enquanto o preço em dólar real utiliza a inflação dos EUA.

Quando se analisa os dólares nominais, as maiores quedas ocorreram em Córdoba (-13,5%), São Paulo (-9,0%) e Rio de Janeiro (-8,4%). Já em Moeda local, as diminuições mais significativas ocorreram em Montevidéu (-8,0%), São Paulo (-1,3%) e Cidade do México (-1,2%).

Confira a tabela completa de variação percentual dos preços:

CidadeDólar NominalDólar RealMoeda Local
Guadalajara (México)9,7%8,8%4,9%
Santiago (Chile)8,5%7,6%-0,9%
Lima (Peru)7,3%6,4%8,6%
Bogotá (Colômbia)7,0%6,1%3,1%
Monterrei (México)6,9%6,0%2,2%
Cidade do México (México)3,4%2,5%-1,2%
Quito (Equador)-0,9%-1,7%0,1%
Cidade do Panamá (Panamá)-2,2%-3,0%-1,0%
Montevidéu (Uruguai)-2,2%-3,0%-8,0%
Buenos Aires (Argentina)-5,1%-5,9%24,2%
Rosário (Argentina)-8,1%-8,9%20,2%
Rio de Janeiro (Brasil)-8,4%-9,1%-0,7%
São Paulo (Brasil)-9,0%-9,7%-1,3%
Córdoba (Argentina)-13,5%-14,2%13,2%
Preço Médio-0,3%-1,2%5,5%

KPMG: mesmo com impactos da covid-19, incorporação residencial deve ter rápida recuperação

De acordo com o levantamento “Impactos da covid-19 no mercado imobiliário brasileiro”, produzido pela KPMG, a expectativa de recuperação de ativos de incorporação residencial será entre seis meses e um ano. Segundo a pesquisa, entre as principais tendências para este segmento, estão questões relacionadas aos condomínios que tendem a realizar mudanças em infraestrutura e oferecer espaços compartilhados para coworking e homeoffice.

Com relação ao mercado de incorporação residencial, o estudo aponta que a redução da taxa básica juros (Selic) devem contribuir para que investidores enxerguem oportunidades de bons retornos na aquisição do ativo residencial. Além disso, os incentivos de financiadoras também devem impulsionar a recuperação do setor, oferecendo mais opção à quem quiser comprar imóveis para moradia.

“Como os ativos em incorporação residencial tem como característica ser um segmento que causa impacto no bem-estar social, através da redução do déficit habitacional, isso ocasiona uma maior atratividade para este setor no período de recuperação da pandemia. Com isso, o segmento tem uma readequação de preços mais rápida aos efeitos de mercados dentro desse período”, explica o sócio-líder da prática de investimentos em infraestrutura na América Latina da KPMG, Eduardo Redes.

Segundo a pesquisa, os ativos de indústria e logística também têm uma expectativa de recuperação rápida, menor que seis meses. De acordo com o estudo, o principal efeito causado pelo impacto da pandemia está relacionado ao crescimento da demanda de espaços para atender expansão do comércio virtual. Como tendência, aponta-se que as empresas que trabalhavam com estoques reduzidos tendem a repensar nessa estratégia. Com relação ao produto, o levantamento mostra que existe a expectativa de aumento da demanda por galpões mais urbanos e próximos aos clientes para atender em prazos mais curtos, além da renovação dos ativos do setor, com a priorização de imóveis mais eficientes.

Recuperação lenta para lajes corporativas e setor hoteleiro

A pesquisa mostra que, houve um impacto no mercado de lajes corporativas, que tem uma expectativa de recuperação mais lenta e que pode levar mais de 18 meses. Segundo o estudo entre as principais, tendências estão o fortalecimento de demanda por espaços flexíveis que facilitem os momentos de interação e colaboração entre funcionários, além de uma menor quantitativo de profissionais em espaço que não existe a presença do cliente e adoção de rodízio no trabalho presencial devido ao fechamento de escritórios e a necessidade da implementação de trabalho remoto pelas empresas.


Outro setor apontado na pesquisa com uma expectativa de recuperação mais lenta é o setor hoteleiro, que foi um dos primeiros e principais afetados durante a crise causada pela pandemia. De acordo com a análise realizada, o turismo voltado a eventos corporativos e culturais deve ter uma recuperação ainda mais lenta. Além disso, empresas tendem a priorizar reuniões por videoconferências de modo a cortar custos, gerando impactos em cidades que dependem do turismo de negócios.

“Os segmentos de escritórios corporativos e hotéis sofreram mais com os impactos da crise gerada pela covid-19. Além disso, existe a incerteza que cerca a retomada dessas áreas. São necessários planejamento e busca de parcerias para manter os negócios estáveis”, pondera o sócio-líder em infraestrutura para mercados no Brasil da KPMG, André Marinho.


Com relação aos ativos dos shoppings centers, tiveram como principal efeito do impacto da pandemia, o fechamento a partir da segunda quinzena de março, a pesquisa aponta que a expectativa de recuperação é de mais de seis meses. O estudo também mostra que a tendência e incertezas do setor passam pela aceleração de maior convergência entre as experiências de compras virtual e física, além da expectativa de recuperação mais rápida devido à existência de demanda reprimida.

ABRAINC: venda de imóveis é recorde em setembro, após alta de 13,5%

O indicador mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou aumento de 13,5% nas vendas de novas unidades habitacionais em setembro na comparação com o mesmo mês em 2019. Foi o melhor resultado mensal do indicador Abrainc/Fipe desde maio de 2014.

“O setor segue pontuando ótimo fluxo de vendas em um ano marcado por um elevado nível de desemprego e impacto negativo da pandemia. Isso mostra que a construção civil, que gerou mais de 154 mil empregos nos últimos três meses, segundo Caged, mantém-se como setor de tração da recuperação econômica”, avalia o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.

Com base nas informações repassadas pelas associadas à entidade, o trimestre móvel encerrado em setembro do indicador Abrainc-Fipe mostra que as vendas da incorporação estabeleceram novo recorde histórico, após aumento de 39,7% nas unidades vendidas em comparação com o mesmo período de 2019.

Já no acumulado em 12 meses, as unidades comercializadas superaram em 13,5% o volume vendido nos 12 meses anteriores.

Em setembro, os lançamentos de novos empreendimentos tiveram ligeira oscilação negativa de 0,9%. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada foi de 2,3% em relação ao observado nos 12 meses precedentes, carregando ainda efeitos do início da pandemia. Apesar desse movimento, os lançamentos acumularam alta de 7,8% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019.

Segmentação
Os empreendimentos do segmento de imóveis voltado para a baixa renda, responsável por 84,4% dos lançamentos e 76,2% das vendas residenciais, registrou elevação de 3,7% nos lançamentos em setembro e de 14,5% no terceiro trimestre e 8,6% no acumulado em 12 meses.

Já no âmbito das vendas, o segmento de habitação popular encerrou setembro com uma alta de 19,3% em relação ao mesmo mês de 2019, colaborando para uma elevação de 50,3%, no terceiro trimestre, e de 24,7% nos últimos 12 meses.

Os empreendimentos do segmento de Médio e Alto Padrão (MAP), relativamente mais afetados pelos efeitos da pandemia nos grandes centros urbanos, tiveram recuo de 41% em setembro de 2020 (em relação a setembro de 2019), queda de 27,5% no terceiro trimestre e de 36,7% nos últimos 12 meses. Já as vendas do segmento MAP oscilaram -1,9% em setembro de 2020.

Apesar do movimento negativo em setembro, as vendas do MAP avançaram 10,9% no terceiro trimestre de 2020.

Startup de coliving isenta novos moradores do aluguel de dezembro e janeiro

Que o ano de 2020 foi conturbado para todos não é nenhuma novidade e quando chegamos perto do final de ano, outras preocupações começam a surgir, como gastos e projeções para o ano que vem por aí. Pensando nisso, a Yuca – startup pioneira na gestão de apartamentos compartilhados em São Paulo, está oferecendo uma ajuda para os novos yukers que pretendem se mudar ainda este ano: a isenção do aluguel dos meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

Começando a pagar a locação somente em fevereiro de 2021 e com contratos de um ano, os novos Yukers podem se mudar nos próximos dois meses e terão o aluguel de graça durante esse período. O projeto tem como objetivo ajudar os novos moradores a se organizarem neste final de ano e começarem 2021 mais tranquilos e já instalados.

Vale ressaltar que o valor não é cobrado em 2021 de forma retroativa e os novos moradores podem se instalar nos melhores bairros de São Paulo, como Pinheiros, Vila Madalena, Vila Olímpia, Consolação, Bela Vista, entre outros. A Yuca traz em sua essência o conceito de living-as-a-service (LaaS), entregando praticidade e qualidade de vida ao unir tecnologia e um design inovador em todos os seus empreendimentos. Para mais informações, acessar o link .

Parafuso fácil: primeiro e-commerce especializado em parafusos e elementos de fixação

Oferecer uma solução inovadora, completa e acessível a partir de um produto relativamente comum. Essa foi a ideia do empreendedor Paulo Roberto Schwarz ao criar no final de 2019 a Parafuso Fácil, primeiro e-commerce especializado na comercialização de parafusos e elementos de fixação. O projeto nasceu dentro da Sipar Ferramentas, primeiro negócio do empresário, com foco na venda de máquinas, ferramentas e também produtos de fixação em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

“A maioria das empresas do setor não tem parafusos e elementos de fixação como principal negócio, ou seja, geralmente vendem máquinas, ferramentas e também esses itens, o que tornam os produtos um complemento da linha principal destas lojas. O que não se sabe é que a gama existente desse produto é imensa, só para se ter uma ideia, atualmente contamos com mais de 13 mil opções em nosso estoque e o objetivo é em até dois anos chegar ao total de 40 mil itens disponibilizados na plataforma. Por conta disso e pela falta de opções para aquisição online, o consumidor precisa recorrer ao comércio presencial para encontrar a solução, embora muitas vezes não consiga justamente pela complexidade e variedade da peça. Nosso objetivo é atender esse público de todo o Brasil através de vendas unitárias ou em grandes quantidades”, pontua o empreendedor.

Pioneiro no Brasil e um dos poucos modelos de negócio no mundo nessa linha, a Parafuso Fácil foi idealizada após profundo estudo de mercado de Schwarz visitando feiras de eventos em países como Alemanha, Estados Unidos e China. Era preciso compreender o comportamento de compra não apenas da maioria de consumidores, acima de 55 anos, mas também conquistar a outra camada que não domina tantas especificações dessa linha de produtos. Pensando nisso, a empresa conta com uma plataforma simples, porém, eficiente, que viabiliza o processo de compra em apenas sete cliques.

“Por ser um segmento altamente técnico onde temos itens que custam centavos até R$ 1.500 a peça, buscamos facilitar ao máximo a experiência de compra para nossos consumidores. Nossas embalagens contém uma etiqueta com a imagem do produto, sua descrição e tecnologia de QR Code que permite a recompra simplificada do mesmo item”, ressalta o empresário.

Projeções

Um dos setores que conseguiu não apenas manter seus resultados como, inclusive, teve um crescimento bastante significativo durante a pandemia foi o de serviços e construção civil. Com mais tempo em casa aumentou-se a procura por mais conforto dentro do lar, seja através de reformas ou aquisição de novos móveis. “Prevemos uma rápida recuperação do setor através de linhas de créditos mais eficientes para as empresas e, consequente, maior geração de emprego no setor que costuma empregar mais rapidamente. Mesmo com a atual conjuntura tivemos meses excelentes, inclusive, em julho tivemos um recorde de vendas na história da empresa. O faturamento do projeto no primeiro semestre foi de R$ 350 mil e a expectativa é chegar a R$ 800 mil ao final do ano, tendo em vista, que estamos tendo 20% de crescimento nas vendas ao mês”, conclui Schwarz.