DataZAP+ revela redução no interesse do público por imóveis com um dormitório na capital paulista

Com a pandemia, muitas pessoas estão repensando o espaço de suas moradias e como ele deixou de atender às suas necessidades. Enquanto que, anteriormente, a tendência era por apartamentos cada vez menores, agora aumenta a busca pelos imóveis de dois ou três quartos na capital paulista, tanto para venda, quanto locação. É o que revela levantamento da DataZAP+, área de inteligência imobiliária do ZAP+, que usou como base comparativa junho de 2020 e junho de 2021.

Segundo Danilo Igliori, VP Economista-chefe da OLX Brasil, o estudo sugere que “o home office influenciou na procura por outras configurações de imóveis na cidade, uma vez que as pessoas passaram a dar atenção maior ao lar na pandemia. Os resultados obtidos indicam a redução do público de imóveis com menos dormitórios, em relação ao mesmo período do ano passado, quando estávamos no início do enfrentamento ao Covid-19″.

O levantamento verificou o comportamento da demanda por apartamentos, considerando as zonas da cidade de São Paulo, e com o recorte tipológico do número de dormitórios. Para cada um dos períodos (junho de 2021 e junho de 2020), foi calculada a participação da demanda percentual do mercado, considerando o número de quartos em cada uma das localidades, por tipo de transação (locação ou venda).

Em comparação às demais zonas, o centro se destaca pela forte procura por imóveis de um dormitório, que representam 33% da demanda de venda nesta área. Ainda assim, para esse tipo de transação, a predominância é de unidades com dois dormitórios. A única exceção é a zona oeste, onde ocorre uma alta procura por três dormitórios (42%).

*Participação de leads por número de dormitórios e zonas da cidade de São Paulo em junho de 2021, Venda .

Para locação, o cenário é bem parecido com o da compra. A preferência do consumidor é por unidades que tenham dois dormitórios, com destaque para as zonas norte e leste – 60% e 56% da procura, respectivamente, nessas localidades. Apenas na região central da capital é que essa realidade muda. A DataZAP+, aponta que, nessa localidade, as buscas por imóveis com um dormitório são maiores: 57% da demanda corresponde a esse tipo de tipologia.

*Participação de leads por número de dormitórios e zonas da cidade de São Paulo em junho de 2021, Locação .

A DataZAP+ também calculou a diferença, em pontos percentuais, sobre a participação de demanda entre os dois períodos analisados (Gráficos 3 e 4), com o objetivo de avaliar como a procura relativa por número de dormitórios se alterou.

Nesse sentido, os resultados sugerem que houve uma redução no interesse do público por imóveis com um dormitório, em todas as zonas da capital paulista para locação. Nas transações de venda, destaque para o Centro e a zona Oeste, localidades que registram as maiores quedas relativas da demanda por imóveis acima de um quarto (-6,60 p.p. e -3,03 p.p.).

Variação em pontos percentuais (jun/21 versus jun/20) da participação de share de leads por número de dormitórios e zonas da cidade de São Paulo, Venda .

*Variação em pontos percentuais (jun/21 versus jun/20) da participação de share de leads por número de dormitórios e zonas da cidade de São Paulo, Locação .

MPD Engenharia investe em startup para aumentar o controle de qualidade do concreto em suas obras

A plataforma digital Concresystem garante a rastreabilidade do concreto, desde a produção até o laboratório de ensaio, aumentando a produtividade em obras

Uma das mais importantes fases de uma obra, a concretagem é a construção de elementos estruturais do projeto, com o lançamento do concreto sobre estruturas como lajes, vigas e pilares. Nesse processo é preciso seguir um planejamento rigoroso para garantir a qualidade do trabalho e a segurança de todos os envolvidos, além do material em si, já que diferentes composições e misturas de concreto são utilizadas.

Com isso em mente, a MPD Engenharia investiu no desenvolvimento do projeto Concresystem, que tem como finalidade garantir a rastreabilidade do concreto, desde a sua produção pela concreteira, passando pela sua aplicação em obra, chegando até o laboratório de ensaio, o qual verifica se a resistência do material está conforme o projetado. A plataforma digital integra e centraliza as informações inerentes à rastreabilidade do produto para todas as partes envolvidas, padroniza o processo de acordo com as melhores práticas da MPD e monitora o controle de perdas, trazendo, assim, mais economia e diminuição de desperdícios. Isso tudo aumentando a produtividade nas obras, com as equipes fazendo um trabalho mais eficaz e em menor tempo.

Já disponível e em uso em todos os canteiros da MPD em concretagem na região metropolitana de São Paulo e em expansão, o Concresystem teve seu desenvolvimento em 2020 e 2021, a partir do projeto vencedor do Prêmio MPD de Inovação, em 2019, sendo a primeira plataforma do gênero elaborado pela companhia. Com 39 anos de história, esse é mais um exemplo da inovação que sempre permeou as ações da construtora e incorporadora. A plataforma funciona como uma startup interna, com a mentalidade ágil e característica desse tipo de iniciativa. Esse desafio da MPD foi idealizado pelo colaborador Everton Costa e contou com a mentoria de Afonso Caetano, Diretor de TI, Processos e Inovação da companhia. Atualmente, mais projetos dessa natureza já estão sendo desenvolvidos, de maneira interdisciplinar, na empresa, como outros vencedores do Prêmio MPD de Inovação e as ideias surgidas no Fábrica de Talentos, o programa de estágio da empresa.

“Nesse sistema, a MPD funciona como uma patrocinadora desses projetos, assumindo um papel de ‘cliente anjo’ dependendo da viabilidade de cada um deles”, explica Afonso Caetano. “O Concresystem funcionou como um primeiro teste para nós ao desenvolvermos uma solução que imitasse o funcionamento de uma startup, com os seus recursos, direcionamento e equipe mantendo-se separados dos outros times funcionais da empresa. E com as lições aprendidas até aqui, poderemos definir de maneira mais individualizada qual será a melhor estratégia da MPD para cada uma das futuras soluções em desenvolvimento”.

Com pouco tempo de uso, o Concresystem já demonstrou que o investimento nesse tipo de inovação gera resultados importantes e perceptíveis. O aumento significativo de produtividade nos canteiros da empresa já se dá com a integração da informação de concretagem em um único local, a economia direta de insumos e maior segurança com a digitalização do controle e medição dos ensaios laboratoriais. Além disso, pode-se tomar decisões mais ágeis em casos de não conformidade e seguir monitorando o desperdício nas obras atuais, o que serve como parâmetro de especificação de concreto em obras futuras, para gerar diminuição dos custos nos canteiros.

Inter lança linha de crédito que financia até 100% da construção de casas residenciais em condomínios

Produto chega ao mercado para atender demanda dos brasileiros que querem mais qualidade de vida

O Inter anuncia o lançamento de uma nova linha de crédito para quem busca realizar o sonho da casa própria. O novo produto chega ao mercado imobiliário para atender a uma demanda reprimida de proprietários de terrenos que buscam financiamento para construir o imóvel dos seus sonhos.

A novidade é voltada para donos de terrenos que tenham o lote 100% quitado em condomínios residenciais fechados. Com taxas a partir de 9% ao ano mais Taxa Referencial (TR), a linha de crédito pode cobrir até 100% do valor da obra, com pagamentos divididos em até 360 meses (30 anos) a partir da data de início da construção.

“Acreditamos muito nesse produto, especialmente porque já observamos uma demanda consistente no mercado. Muitas vezes as pessoas usam outro produto nosso, o Home Equity, que é o empréstimo com a garantia de um imóvel, para levantar recursos para a construção. A partir desta percepção e observando a alto volume de construção nos condomínios residenciais, entendemos que seria possível oferecer um produto específico com a finalidade de construção. Não existem muitos bancos atuando neste mercado e, como é um setor que vem forte nos últimos anos, aliado ao movimento de busca por qualidade de vida gerado pela pandemia, acreditamos que isto vai continuar em expansão”, explicou Victor Botelho, superintendente de Produtos de Crédito Imobiliário do Inter.

Tão logo a residência fique pronta, a linha de financiamento prevê que a construção seja averbada com o Habite-se, fazendo parte, junto com o terreno, da garantia ao crédito concedido. Cada contrato está segurado nos pontos referentes ao MIP (todo o contrato), Risco de Engenharia (construção) e DFI (imóvel pronto). São elegíveis ao crédito pessoas físicas com terrenos/lotes já quitados, com alvará e projeto executivo aprovados pela prefeitura local.

Victor Botelho acrescenta que o Inter não vai parar por aí quando o assunto é crédito imobiliário para quem quer construir. “Estamos estudando outros produtos que ainda serão lançados, ampliando o público elegível para contratação”, completa o superintendente.

Outras opções

O Inter também uma linha de financiamento imobiliário voltada para clientes que planejam comprar um imóvel. Nessa modalidade o cliente pode financiar até 70% do valor em no máximo 30 anos. Para essa linha estão disponíveis contratos com TR, IPCA e Poupança. Já o Home Equity (Empréstimo com Garantia de Imóvel) é indicado para clientes que já possuem imóvel próprio e necessitam de um crédito cujo valor pode ser usado para qualquer finalidade. O cliente pode obter um crédito de R$ 30 mil até 50% do valor do imóvel, para pagar em até 240 meses. Outra opção é a portabilidade, que permite ao cliente trazer seus contratos de financiamento ou Home Equity de outro banco para o Inter, reduzindo as suas parcelas mensais.

Soteropolitanos preferem apartamento a casa, segundo Imovelweb

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga o perfil de buscas por imóveis em Salvador. De acordo com os dados, 80% dos soteropolitanos procuram por apartamentos na cidade, enquanto apenas 20% têm preferência por casa. Além disso, 68% das buscas são por imóveis para a venda e 32% de imóveis para locação.

Os dados também mostram que a maior parte das buscas (33%) são por imóveis de três dormitórios. De acordo com Angélica Quintela, gerente de marketing do Imovelweb, essa é uma tendência que cresceu com o isolamento social. “Nós percebemos que as famílias estão à procura de imóveis maiores, com mais espaço para os filhos e um quarto a mais que possa se tornar um escritório”, explica a especialista.

Além disso, 31% das buscas no portal foram por imóveis com dois dormitórios, enquanto 17% procuravam por um dormitório, 14% por quatro ou mais dormitórios e 5% por imóveis do tipo kitnet/studio.

 Quanto aos preços, 45% das buscas eram por imóveis até R$ 300 mil, 28% por imóveis de até R$ 500 mil, 21% por residência que custam entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão e 7% por imóveis acima de R$ 1 milhão.

Preferência por espaços maiores

Uma pesquisa do Imovelweb feita recentemente com 1485 pessoas de diversas partes do Brasil mostrou que a busca por imóveis maiores é prioridade para os entrevistados: quando perguntados sobre a principal prioridade ao comprar um novo imóvel, 45% querem casa com quintal ou terraço, 32% que tenha varanda, 29% buscam mais m², 25% querem mais ambientes, 20% procuram uma propriedade em um bairro fechado, 20% que tenha um jardim e 4% que seja na periferia da cidade.

Já 40% dos que querem mudar de imóvel afirmaram que querem um lugar com espaço livre e 25% apontaram que o espaço atual é pequeno.

IPTU: como um avião é fundamental para calcular impostos

Fotografias aéreas auxiliam prefeituras no registro de casas e edifícios, possibilitando a cobrança adequada e a atualização de bancos de dados

Uma grande metrópole, como São Paulo, sofre transformações constantemente. A cada mês surgem novos prédios, casas passam por modificações e terrenos são divididos ou unificados. Além das mudanças enquanto paisagens, essas transformações envolvem um lado burocrático: como fica o cálculo do IPTU? Estimativas apontam que os registros municipais diferem-se, em média, 50% da realidade dos seus territórios. E para acompanhar essa metamorfose constante, as cidades têm uma resposta tecnológica: o uso de aviões.

“Este processo é realizado por meio das técnicas de aerofotogrametria e laser, direcionadas para a atualização do cadastro urbano, que é o banco de dados de cada município. Ele contém as informações necessárias para o cálculo de diversos impostos, como o IPTU”,  explica Luis Lima, CTO da Fototerra (https://fototerra.com.br), empresa especializada em tecnologia de geoinformação. 

“Aerofotogrametria é um método de mapeamento da superfície terrestre, que conta com aeronaves equipadas com uma câmera especial utilizada para cobrir toda a área a ser mapeada. Basicamente, cada avião faz um voo fotogramétrico, gerando arquivos com precisão métrica dos objetos visualizados nas fotos, permitindo assim a correta medição das parcelas dos lotes, casas, praças, edifícios, prédios públicos e assim comparar as informações obtidas com o registro municipal e desta forma atualizar as bases de dados das prefeituras”. 

Além do uso para o cadastro urbano, essa tecnologia também pode auxiliar os municípios na atualização da cartografia da região, na regularização fundiária urbana ou rural, na implantação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) ou mesmo na criação de uma base de dados geográficos compartilhada, a ser usada para tomadas de decisões em diversas áreas da administração pública, tais como transporte público, saúde, educação, segurança pública entre outras.

Em paralelo com os aviões, os drones também aparecem como veículos para a aerofotogrametria. Entretanto, por conta de suas características enquanto aeronaves portáteis, seu uso não é o mais adaptado em levantamentos de grandes áreas, onde o rendimento das aeronaves tripuladas é bem superior.

“Os drones estão sendo difundidos como uma solução neste tipo de mapeamento, mas existem algumas limitações tecnológicas. Se a área a ser monitorada é um pequeno território, eles apresentam um bom custo-benefício. Agora, quando estamos falando de metrópoles, como São Paulo, que possui 1.700 km², o município levaria um tempo considerável para sobrevoar com os drones”, afirma Lima.

Para a realização deste tipo de monitoramento, a Fototerra conta com cinco aviões próprios e certificados – três do modelo Seneca II e um do modelo EMB 110 P1, desenvolvidos pela Embraer, e um Cessna 206. Todas as aeronaves foram adaptadas e modernizadas pela Fototerra, para uso em aerofotogrametria e outros procedimentos de geoinformação.

“A aerofotogrametria é uma tecnologia que permite aos gestores municipais literalmente conhecerem a realidade das cidades em que governam. É um mapeamento que não impacta só a área tributária, mas pode ser utilizado também na gestão de políticas públicas, como a análise de terrenos e concepção de novos espaços de lazer, e auxiliar na implementação de ferramentas de gestão. Além disso, há o benefício ao munícipe que, com o uso de uma tecnologia precisa, vai pagar o imposto justo, sem acréscimos”, detalha Lima.

Imobmeet, plataforma digital de imóveis, é lançada em Goiânia

Foi lançada em Goiânia a Imobmeet, primeira plataforma de plantão digital e apresentação de imóveis com atendimento online por videoconferência. A promessa inovadora é de aproximar o cliente ao imóvel desejado sem precisar sair de casa, com acesso online, de modo rastreável, inteligente e com total controle e gestão do atendimento.

O evento de lançamento contou com a presença do diretor da empresa Melhor Klick, Gleybiony Camargo e talk de abertura ” Transformação Digital” por Glauco Farnezi, CEO da Facilita CRM.

“Acabamos de lançar a inovadora e inteligente plataforma que oferece recursos inéditos para corretores, imobiliárias, construtoras e incorporadoras. O lançamento foi um verdadeiro sucesso”, afirma Gleybiony Camargo.

Pela plataforma, o corretor ou profissional de vendas terá um roteiro de apresentação vinculado ao produto, bem como todos os materiais como: vídeo, tour virtual, pdf, plantas e outros. Todos os atendimentos são registrados e computados em um dashboard, no qual a construtora poderá avaliar o desempenho dos atendimentos e parceiros comerciais.

Trisul Lab: construtora lança programa de inovação através da conexão com startups

A Trisul, uma das principais construtoras brasileiras voltadas para o mercado de médio e alto padrão, lançou a primeira edição do Trisul Lab, um programa de inovação através da conexão com startups, gerenciado pela consultoria Innoscience. O projeto foi desenhado a partir da seleção de cinco áreas dentro da empresa, que serão otimizadas e terão seus processos operacionais renovados: Marketing, Engenharia, Personalização, Financeiro e Jurídico. “Essas frentes da companhia passarão por uma reestruturação a fim de garantir melhorias reais tanto para quem atua diretamente nelas, quanto para a empresa como um todo”, afirma Jorge Cury, CEO da Trisul.

Com um portfólio diversificado, o programa trará desafios como a digitalização da promoção de vendas e a otimização do sistema de qualificação de leads e do sistema de gestão de personalização de imóveis. “O Trisul Lab leva para as startups a oportunidade de testar suas soluções com uma das principais construtoras do país, além da possibilidade de geração de negócios de forma rápida”, comenta Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da Innoscience. “Isso sem falar no potencial de escala, networking e visibilidade”, completa.

Para Jorge Cury, o mercado imobiliário é um setor ainda muito engessado e que precisa se reinventar. “Somos parte de um ecossistema da economia que historicamente inova muito pouco. Hoje nossa preocupação é estarmos alinhados com as novas e futuras tendências em moradia, desenvolvendo ambientes e empreendimentos que possam ajudar o morador a viver bem e com qualidade”, comenta.

As startups interessadas poderão se inscrever até 16/09, pelo site trisullab.com.br. As que forem selecionadas serão convocadas para um pitch day, previsto para ocorrer em 06/10. Aquelas que forem aprovadas passarão por um período de imersão na Trisul e deverão executar um projeto piloto ou prova de conceito, em ambiente comercial, para assim validar a aderência de suas soluções às necessidades da construtora. Ao final do programa, as startups participantes poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da companhia.

“Queremos ir além do cimento e usar a tecnologia para melhorar tanto a nossa produção, quanto a forma de morar das pessoas. O Trisul Lab é a nossa porta de entrada para uma nova forma de ver e operar esse mercado tão carente de boas práticas e ideias, e também perpetuar nossa sobrevivência e solidez no mercado”, finaliza o CEO da Trisul.

Redpoint dobra aposta e investe mais 6 milhões em banco digital para condomínios

O banco digital CondoConta, primeiro do mundo para condomínios, acaba de receber uma extensão da rodada seed realizada pela Redpoint eventures em março deste ano. Com o novo investimento, de R$6 milhões, os aportes do fundo de venture capital, que também investiu em empresas como Rappi, Creditas e Gympass, chegam a R$12,6 milhões. A nova injeção de capital acontece logo após o banco digital quintuplicar a base de condomínios clientes e ser reconhecido entre as melhores fintechs do Brasil pelo jornal britânico Daily Finance.

Segundo Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta, a Redpoint eventures tem ajudado diretamente na evolução do modelo, cujo volume atual de clientes e operações de crédito eram esperados apenas para o segundo semestre de 2022. “Temos experimentado um crescimento impressionante em novas contas digitais para condomínios e no número de administradoras parceiras, além de uma demanda crescente de grandes atores no ecossistema condominial, como fornecedores de equipamentos para condomínios e construtoras”, afirma Della Rocca.

Para Romero Rodrigues, sócio-diretor da Redpoint eventures, o modelo de negócios é bastante atrativo e inovador, com grande potencial de expansão. “Essa simplificação que o CondoConta possibilita aos condomínios permite que os condomínios se profissionalizem e foquem seus investimentos em outras áreas. A nova rodada poderá proporcionar o crescimento e a chegada da startup a outros mercados, além da contratação de novos talentos para o time, trazendo ainda mais ganhos à empresa”, avalia.

Por não serem empresas ou pessoas físicas, os condomínios eram pouco atrativos para os bancos tradicionais, até a criação do CondoConta. Liderada por um time que possui três décadas de experiência no mercado condominial, a fintech oferece, além da conta gratuita, com transações e emissão de boletos ilimitados, produtos pensados especialmente para solucionar outras dores dos síndicos e administradoras, como a prestação de contas em tempo real, automação de boletos e balanços, crédito para financiamentos, seguros, antecipação da taxa condominial e uma loja digital de serviços, a CondoShop.

Della Rocca destaca que o CondoConta ainda tem muito espaço para crescer, uma vez que o país tem cerca de 500 mil condomínios e praticamente metade da população brasileira habitando ou trabalhando neles. “As principais dores envolvem o caos financeiro como mola propulsora, e escolhemos começar por elas. Em seguida, temos o relacionamento entre condôminos, pets, carros e manutenção. Nosso roadmap inclui abraçar os condomínios pela gestão financeira para plugar parceiros especialistas em outras frentes”, complementa.

Um dos principais serviços oferecidos pela fintech é o adiantamento da cota condominial. A empresa deixa os condôminos parcelarem o valor da mensalidade em até 12 meses, enquanto garante o dinheiro à vista aos administradores e síndicos, conceito chamado de Buy Now Pay Later. Somente em julho, essa solução, que ajuda condomínios a manterem o fluxo de caixa em dia, teve mais de R$10 milhões em transações antecipadas.

O investimento auxiliará no crescimento da fintech, que deve anunciar novas frentes de produto ainda no segundo semestre de 2021. O objetivo é melhorar a experiência dos condôminos no pagamento da cota condominial, despesa mensal recorrente paga ao longo de toda vida, conceder ainda mais crédito para condomínios que desejam fazer reformas e trazer novos talentos ao time, que está chegando a 100 pessoas.

Atualmente, a fintech está presente em condomínios de 23 estados brasileiros e tem R$ 35 bilhões em gestão de patrimônio condominial. A expectativa é fechar o ano com mais de 100 mil cotas de condomínios geradas e R$ 150 milhões em movimentações.

DataLand recebe aporte de 5 milhões de reais do GHT4

A DataLand, startup que transforma a ocupação urbana a partir da análise inteligente de dados, recebeu um aporte de 5 milhões de reais do GHT4, um multi family office que reúne experientes investidores do mercado como Caio David, Guga Valente, Laércio Cosentino e Rodrigo Vella. O investimento vem em uma rodada de seed money e pode chegar a 25 milhões de reais. A startup utiliza data science para potencializar a performance de investidores e incorporadores na utilização de espaços urbanos, privilegiando o crescimento sustentável.

Atuando inicialmente na cidade de São Paulo, a DataLand digitalizou e estudou aproximadamente os 3,5 milhões de SQL (setor, quadra e lote) em centenas de camadas. Transformamos o plano diretor e as operações urbanas em algoritmos, através do cruzamento de uma série de dados, geramos informações específicas como restrições à construção, regras de zoneamento e tombamento, acessibilidade por meio de transporte público, atividades de comércio e serviço, cobertura da vegetação, segurança pública, ocupação atual e futura.

“Digitalizamos 100% do processo, trouxemos ao mercado uma maior capacidade analítica. Com mais informações e opções em mãos, os clientes conseguem tomar as melhores decisões sobre o estudo vocacional e viabilidade do terreno. Iniciamos em São Paulo, mas nosso modelo é replicável para todo o Brasil, sempre visando auxiliar nossos clientes a potencializar seus negócios” explica Cristina Della Penna, sócia fundadora da plataforma.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção mantém otimismo em agosto

Preocupação com impacto das diferentes externalidades continua

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 02, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas permanecem otimistas em relação aos resultados de agosto. Para 57% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 26% apontam o período como muito bom.

Para setembro, a expectativa é mais equilibrada, com 39% das empresas associadas estimando resultado bom e 35% considerando o período regular. A pesquisa também apresenta dados consolidados de julho de 2021, indicando que o mês foi considerado de bons resultados para setor, com 43% dos associados indicando o período como muito bom, 39% bom e 17% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais de construção. Em agosto, a utilização da capacidade industrial obteve ligeira queda, de 2 p.p. em relação a julho, chegando a 78%, mantendo nível superior ao período pré-pandemia .

Em agosto, as pretensões de investimento apresentaram redução mínima, de 1 p.p., ante julho, com 70% das empresas associadas à ABRAMAT indicando investimentos nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva, seja para modernização dos meios de produção. Em agosto do ano passado, período do início da recuperação do setor pós primeira onda de casos da pandemia, este indicador era de 81%.

“Os números do último termômetro da ABRAMAT indicam a manutenção do otimismo moderado no setor. Os resultados seguem positivos, no entanto o ambiente de incertezas tem motivado a cautela das lideranças dos nossos associados. A despeito do grande avanço da vacinação em todo país, o setor mostra preocupação com a variante delta da COVID-19 e com a condição macroeconômica do cenário doméstico e internacional. Destacam-se nesse âmbito o aumento na tarifa de energia, a variação do câmbio e o aumento do preço das commodities, reflexo de desequilíbrios relacionados ao reaquecimento gradual da atividade econômica internacional”revela Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.