O Sistema Cofeci-Creci lança novos softwares e aplicativos

Celso Pereira Raimundo, recentemente nomeado diretor da área de inovação e tecnologia do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), apresentou durante a Reunião Plenária realizada no último dia 29, em Curitiba, a Carteira Digital do Corretor de Imóveis (Icorretor) e um novo programa para o Recadastramento Nacional a ser realizado pelo Sistema Cofeci-Creci em 2020. Um dos benefícios destas ferramentas online é disponibilizar informações sem que o profissional precise se deslocar ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis do seu estado.

Celso tem uma trajetória profissional ativa no mercado imobiliário brasileiro e internacional, além de ser pioneiro em educação à distância neste setor. Ele participou de diversos eventos ligados à tecnologia no mercado imobiliário e por isso ficou responsável pelo planejamento estratégico desta área que já tem as ações programadas mês a mês. Seu objetivo como diretor de tecnologia e inovações é ajudar o Cofeci a ampliar o relacionamento com o mercado imobiliário através de novos softwares, além de conhecer e estudar as inovações do mercado conferindo a chancela apenas para as que contribuem efetivamente para o Corretor de Imóveis.

Diante de tantos novos aplicativos e portais, o Sistema Cofeci-Creci vem se mantendo atento e atuante nesta área, seja no desenvolvimento de novas ferramentas como no apoio e fiscalização sobre as que de alguma maneira estimulam a atuação ilegal da profissão. Sobretudo em função da necessidade de se aproximar ainda mais dos Corretores de Imóveis mais jovens (millenials e gerações xyz), que são hard users. “É humanamente impossível dispensar a evolução da juventude no mercado imobiliário e principalmente na tecnologia”, destaca Celso Raimundo.

Segundo uma pesquisa realizada pela CETIC (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), ligado ao Comitê Gestor da Internet do Brasil, o número de pessoas que acessam a internet cresce a cada ano, atingindo 77% da população (dados de agosto de 2019), sendo que 97% navegam pelo celular. Já na plataforma de análises de busca do Google, o GTrends, a procura por imóveis na internet, que em dezembro de 2018 era de 69 pontos, atingiu 73 pontos em novembro deste ano, demonstrando o crescimento da demanda através da web.

Estes dados comprovam a necessidade do mercado imobiliário tornar-se digital, o que inclui os serviços do Sistema Cofeci-Creci. “Embora o avanço do setor na área tecnológica ocorra conforme o esperado é necessário um upgrade dos sistemas e softwares. Por isso incentivaremos o dialogo para aperfeiçoamento das ferramentas disponibilizadas”, completa.

A criação dos novos programas nasceu da necessidade de administração dos dados cadastrais e do desenvolvimento de tecnologias para um upgrade permanente, que facilite o trabalho destes profissionais. “Desta forma, será possível recomendar o que é benéfico ou não para o mercado, pois é visível o rumo que os negócios estão tomando, não somente os imobiliários, mas também de outros setores, que passarão cada dia mais, pela internet”, diz Celso Pereira Raimundo.

As ferramentas lançadas estarão disponíveis no Portal da Transparência e no site oficial do Cofeci no início de 2020.

Honeywell Building Solutions divulgam as principais tendências para segurança cibernética para edifícios em 2020

Honeywell (NYSE: HON) anuncia suas previsões sobre as tendências que irão moldar a segurança cibernética para edifícios no próximo ano. Os profissionais de segurança cibernética da Honeywell Building Solutions identificaram as mudanças esperadas, resultantes de sistemas mais abertos, conectados e inteligentes, e forneceram conselhos sobre como os negócios podem salvaguardar de forma mais adequada os seus ativos valiosos contra ameaças cibernéticas, ao mesmo tempo em que os seus locais digitais se transformam.

1. As construções provavelmente verão um aumento nas ameaças cibernéticas à medida em que elas se tornam mais conectadas, colocando os dados, a reputação e as pessoas com um risco potencialmente maior.

De acordo com o Gartner, edifícios irão contabilizar por 81% de todas as coisas conectadas em 2020 . De qualquer modo, as instalações conectadas geralmente se caracterizam como uma porta de entrada menos protegida e a segurança cibernética, na maioria das vezes, não tem sido foco primário no gerenciamento das Tecnologias Operacionais (TO). Pesquisas da Accenture mostram que os invasores online estão, cada vez mais, buscando explorar esta fraqueza, assim como falhas na segurança tiveram um aumento de 65% nos últimos cinco anos . Esperamos que isto irá continuar nos próximos anos, causando sérias interrupções.

Mirel Sehic Diretor global de Cyber Segurança para Honeywell Building Solutions, explica: “Os sistemas TO estão sendo, em alguns casos, vigiados para manipular diretamente operações, servindo como uma ponte para os dados de TI. Ataques aos sistemas de TO, por exemplo, podem ocorrem em hospitais e levar a incidentes ransomware, quando a equipe tem o acesso bloqueado aos computadores. Isto pode levar a problemas como atrasos para acessar os arquivos dos pacientes ou até mesmo na admissão de pacientes, quando leva r em torno de 23 dias para resolver um ataque ransomware pode ser catastrófico.”

2. Espera-se que a segurança cibernética de TO se torne uma métrica principal de segurança e proteção para muitos negócios em 2020, na medida em que as digitalizações e a interconectividade de sistemas potencialmente abrem novos caminhos de acesso para os ataques cibernéticos.

Conforme as instalações tornam-se mais inteligentes, elas geralmente produzem mais e mais dados conectados, e, portanto, na maioria das vezes, atraem mais potenciais ameaças. Um estudo da consultoria norte-americana CEB descobriu que aproximadamente 20% das organizações com redes de Internet das Coisas já tiveram pelo menos um ataque relacionado a IoT. Conforme os negócios enfrentam mais ataques e os danos consequentes causados, muitos provavelmente irão desenvolver estratégias novas e mais robustas para manter o ritmo. Esperamos ver mais medidas preventivas no próximo ano, tais como treinamento com foco na análise de potenciais ameaças cibernéticas em TO e na condução de avaliações de segurança cibernética para identificar as lacunas.

Sehic menciona: “Historicamente, na maioria das vezes, vemos uma falta de conscientização e preparação sobre as questões de segurança cibernética de TO, porém isto está começando a mudar. Mais atenção e mais orçamento estão dedicados na promoção da manutenção da limpeza cibernética básica e na prontidão para incidentes de segurança cibernética de TO – e esperamos que isso continue em 2020. Porém, isso pode não ser suficiente. As avaliações de segurança cibernética devem ser realizadas por toda a estrutura das instalações de TO para identificar lacunas. Recentemente, a Honeywell auxiliou uma das maiores instituições globais de serviços financeiros para melhorar a segurança dos seus ativos, que inclui instalações múltiplas e milhares de funcionários. A equipe executou teste de vulnerabilidade, desenvolvendo estratégias avançadas de segurança cibernética e criando uma metodologia para o gerenciamento de dados para auxiliar na prevenção de vazamentos de informações digitais valiosas”.

3. Espera-se que a demanda aumente para um novo tipo de segurança profissional, uma vez que as responsabilidades de TO e TI geralmente se sobrepõem.

Até 2021, os gastos com os serviços de segurança de IoT vão mais do que dobrar, atingindo aproximadamente ﹩ 2,1 bilhões, de acordo com Gartner. Na medida em que as ameaças cibernéticas evoluem e a demanda para segurança cibernética de TO aumenta, o papel do profissional de segurança está em constante mudança. As funções TO e TI têm cada vez mais trabalhado juntas para se preparar contra ataques cibernéticos e para respondê-los, porém em 2020, nós provavelmente teremos mais profissionais individuais com ambas as capacidades, TO e TI. Estes funcionários geralmente começam as suas carreiras em uma função, mas melhoram suas habilidades à medida em que ganham experiência de segurança mais abrangente.

Sehic comenta: “Nós temos visto vários funcionários agindo e ativamente desenvolvendo habilidades novas e abrangentes. Está se tornando cada vez mais comum para os profissionais de segurança cibernética de TI aprender mais sobre TO, bem como engenheiros tradicionais de TO querendo descobrir mais e aumentar as suas habilidades em segurança cibernética. Na Honeywell Building Solutions, nós reconhecemos esta necessidade emergente e temos estimulado um ambiente de aprendizado para expandir nossos talentos e mão de obra de segurança cibernética. Acreditamos que a indústria irá acompanhar em breve”.

4. Espera-se que um padrão global para segurança cibernética se torne máxima prioridade por todas as indústrias.

2020, provavelmente, trará um foco maior na padronização da segurança cibernética para instalações, e nós esperamos ver pelos menos uma estrutura emergir como diretriz principal para a segurança dos sistemas TO de instalações. “Existem muitas estruturas diferentes sendo discutidas, fazendo com que a padronização seja uma prospecção ambiciosa”, comenta Sehic. “O movimento em direção a padronização irá, certamente, ganhar tração globalmente nos próximos anos. Este ano, a Honeywell se uniu à Aliança Global de Segurança Cibernética (GCA), criada pela Sociedade Internacional de Automação (ISA), como membro fundador, para acelerar o desenvolvimento e a adoção de padrões de segurança cibernética”.

Sehic conclui: “2020, provavelmente, será um ano transformador para a tecnologia de edifícios, conforme os negócios avançam em direção a mais segurança dos seus sistemas TO contra as crescentes ameaças cibernéticas. Ter as habilidades certas para combater as ameaças crescentes está se tornando cada vez mais importante”.

Cyrela anuncia parceria com Startup de serviços de manutenção

Para aprimorar ainda mais a experiência do cliente, a Cyrela anuncia investimento na FIX — startup que presta serviços de reparo em diversas especialidades como: elétrica, eletrodomésticos, mobília e prateleiras, hidráulica e reparos gerais para os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.


“O investimento na Fix valida nosso compromisso em zelar pelos nossos clientes, inclusive após a entrega. A parceria reforça as marcas Cyrela e Living como uma escolha segura, prática e com o respaldo da construtora, uma vez que proporcionará aos clientes desconto vitalício de 10% na contratação de qualquer serviço do seu portfólio”, afirma Juliano Bello, diretor de Inovação da Cyrela.


“O relacionamento B2B2C tem se tornado um canal prioritário para FIX, pois é a frente que cresceu cerca de 300%* nos últimos dois meses. Percebemos que a Cyrela tem impulsionado muito o mercado de Construtechs, visto que o Grupo conta com diversas ações para apoiar o crescimento de startups relacionadas ao setor do negócio”, declara Eduardo Quadrado, founder e CEO da FIX.


Atualmente a plataforma de serviços atua em São Paulo e Porto Alegre e conta com mais de 20 mil clientes ativos no app, além de 3 mil prestadores cadastrados e em processo de seleção. São mais de 11 mil serviços realizados, com índice de reincidência de 30%.

*No GMV, quando comparado 3º trimestre e 2º trimestre de 2019.

Lideranças do setor da construção reúnem-se para discutir os principais temas da Smart.Con 2020

Construção 4.0, sustentabilidade, BIM (Building Information Modeling) e as novas soluções para a industrialização da construção, foram os temas de destaque na reunião dos membros do conselho da 1ª edição da Smart.con, evento que acontece nos dias 17 e 18 de junho de 2020, no São Paulo Expo.

Organizada pela Messe München do Brasil, em parceria com a Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração) e com curadoria da Blue Ocean Business Events, a Smart.Con será uma fusão entre summit e mostra de produtos e serviços, com foco em tecnologia e inovação para os setores de Engenharia, Infraestrutura, Real Estate e Rental.

Participaram do encontro Afonso Mamede, presidente da Sobratema; Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema e 1º Secretário da ANALOC; Íria Doniak, presidente executiva da ABCIC; Laura Marcellini, diretora técnica da ABRAMAT; Johannes Klingberg, CEO da VDI; Thomas Diepenbruck, superintendente técnico da HTB; Alexandro Romeira, presidente do I2AI; Fabio Andreosi, diretor de Desenvolvimento de Produto da PLMX; Antônio Paulo Pereira Filho, gerente de Desenvolvimento de Produtos e Mercado da Arcelor Mittal Brasil; Franco Ramos, Regional Account Manager Trimble e Luciana Bertelli, Consultora e Ex-Head de Operações do Grupo Lar. Na reunião foram definidas as agendas e os principais nomes que estarão presentes no encontro.

Segundo Íria Doniak, “a ABCIC espera contribuir, não só com o contexto da industrialização, mas também com o conteúdo relacionado a indústria 4.0”. A executiva ainda avalia, “a proposta da Smart.Con em trabalhar transversalmente as novas tecnologias para a construção civil em quatro pilares. Será um grande diferencial para os visitantes, possibilitando maior interatividade”.

A expectativa da organização é ter a presença de mil congressistas, que acompanharão as mais de 100 horas conteúdo distribuídas em mais de 230 palestras, durante os dois dias de evento quando serão discutidos o presente e o futuro da construção no Brasil e na América Latina.

Ao mesmo tempo ocorrerá a exposição tecnológica para antecipar as tendências na indústria da construção e oferecer possibilidades de bons negócios para os mais de 2.500 visitantes qualificados visitantes.

Augusto Andrade, diretor de feiras da Messe München do Brasil, afirma “tenho certeza de que todos aqueles que participarem dessa experiência vão se impressionar com as incontáveis inovações em produtos e serviços para todas as vertentes da construção, tanto nos estandes quanto no congresso”.

Para Eurimilson Daniel, o formato do evento é inovador. “O que me chamou atenção foi a inovação da distribuição e interatividade possível com toda feira planejada em um conceito que contempla praticidade, conforto e visibilidade integrada”, afirma.

Igor Tavares, diretor de estratégia da Blue Ocean, entende que “o mercado já caminha na direção da integração tecnológica e de sistemas construtivos”. “O que ainda não havia era um encontro formatado para os líderes que definem e dão forma ao seu futuro. A Smart.Con vem para ser essa plataforma”.

Para Thomas Diepenbruck, “neste mundo em constante evolução é de fundamental importância que os profissionais mantenham-se atualizados”. “A HTB sente-se honrada de participar do Smart.Con, que promete ser o evento mais importante do ano de 2020 para a construção civil, no qual todos terão a oportunidade de ter contato com as mais diversas inovações do setor, em especial com a digitalização da construção e o uso de conceitos da indústria 4.0, tais como IoT e Inteligência Artificial. Não percam essa oportunidade ímpar de se reciclar”, convida.

Já Rogério Vitalli, diretor de tecnologia do I.A.R (Instituto Avançado de Robótica), lembra que a indústria da Construção está em seu momento mais digital. “Desta forma, a feira consegue trazer tudo o que tem de novidade, que tem de digital. Vamos ter robôs nos canteiros de obras, impressora 3D, novos materiais, telemática, IoT, tecnologias autônomas, software de gestão, realidade aumentada”, diz. “É uma feira que traz um projeto inédito e uma linha com o cenário atual do mercado, que é um cenário 4.0 onde a gente fala sobre o impacto na construção civil”.

Saiba mais sobre a Smart.Con em www.exposmartcon.com.br

TG Core dobra volume sob gestão do Fundo de Investimento Imobiliário

A TG Core Asset, gestora independente de recursos com foco no mercado imobiliário, finalizou a oferta do fundo TG Ativo Real, consolidando um volume captado no valor de R$ 229.706.400,24 e, com adesão de mais de 3 mil novos investidores. Entre os principais ativos contemplados nesses Fundos estão os loteamentos residenciais, condomínios fechados, lajes corporativas, shopping centers, hotéis, certificados de recebíveis imobiliários, galpões logísticos, projetos de incorporações residenciais e comerciais.

Até então, o PL do fundo estava em torno de R$ 228 milhões, portanto, com essa nova oferta, o volume sob gestão do Fundo dobrou. Um dos principais pontos que colocam o TG Ativo Real em patamar de diferenciação é seu portfólio híbrido. “O produto tem investimentos diluídos em vários nichos do setor imobiliário. Isso nos permite diversificar as aplicações em momentos mais desafiadores, direcionando os recursos para mercados com maior oportunidade e gerando um equilíbrio nos investimentos”, explica Diego Siqueira, CEO da TG Core.

Integrante de um mercado em expansão – com mais de 390 mil investidores registrados na B3 – os FIIs Híbridos fazem parte do movimento expressivo de expansão do número de investidores e capital alocado nos últimos meses. Segundo dados divulgados pela própria B3, a quantidade de pessoas que está investindo nos Fundos de Investimento Imobiliário cresceu mais de 150% entre 2018 e 2019, e o volume médio de negociação diária aumentou em mais de 82% no mesmo período.

Como resultado, a TG Core conquista maior relevância do Fundo perante o mercado, possibilidade de adquirir novos ativos e novos empreendimentos. “Ganhamos mais credibilidade e capacidade de rentabilidade. Essa visibilidade trouxe também mais cobrança do mercado no que diz respeito à performance do produto e obtenção de resultados. O zelo em relação a isso é constante”, diz Diego.

O compartilhamento de imóveis para turismo pode fragilizar a segurança em condomínios na alta temporada

Os aplicativos e plataformas de aluguel de residências se popularizam ano a ano no Brasil. Esse tipo de locação tem atraído proprietários que enxergam nela — assim como no Uber — uma oportunidade de complementar a renda, e, para quem aluga, a experiência de uma hospedagem com características e aconchego de casa, com preços melhores. Porém o que pode ser comodidade para alguns tem gerado desconforto para outros, pois se o imóvel está dentro de um condomínio, a presença temporária e frequente de pessoas “estranhas” tem gerado desconfiança quanto à segurança dos demais moradores de inúmeros conjuntos residenciais horizontais ou verticais espalhados pelo Brasil.

É possível imaginar que um morador decida alugar três quartos para três casais por dia, sendo seis hóspedes diferentes que utilizarão das dependências do condomínio. Se mais um morador utilizar o mesmo recurso, podem ser centenas de novas pessoas passando por mês na portaria. Com essa alta rotatividade, o serviço de portaria precisa estar muito mais atento, caso contrário não saberá quem entrou e quem saiu e os próprios moradores não se reconhecerão. Para tanto, é fundamental a utilização de um sistema profissional de cadastro de veículos e acompanhamento diário do prédio, e o papel do morador no auxílio a essa segurança torna-se essencial. Anunciar o recebimento de encomendas, identificação de pessoal — como babás, diaristas ou prestadores de serviço — é o básico.

Há ainda muitas questões jurídicas na locação destes imóveis para turismo via internet. Sem ter uma legislação que proíba ou regulamente tal situação, diversos condomínios têm buscado alternativas para coibir ou lidar com a ação como a modificação da convenção e até a busca de uma assessoria jurídica, que conduza a precauções cabíveis dentro do que previne a justiça.

No entanto, se o condomínio quiser permitir a exploração de unidades na modalidade de hospedagem para os moradores, cabe ao síndico e aos moradores readequarem as instalações e serviços do condomínio para garantir maior segurança e controle. De qualquer forma, a vida em condomínio inclui riscos, até mesmo entre os próprios condôminos (familiares e hospedes normais), pois não conhecemos a fundo a índole de todos eles, sejam proprietários, locatários ou visitantes. E depois, mesmo informalmente, o aluguel para fins turísticos sempre existiu, e as plataformas vieram para formalizar o contato entre locadores e locatários, o que certamente gera um registro mais confiável da ação.

Com o auxílio dos moradores, a ação dos porteiros — que já é fundamental — poderá ficar ainda mais eficiente. Mas é sempre bom salientar que um condomínio não pode contratar qualquer tipo de funcionário para funções de segurança preventiva. O porteiro precisa ser treinado, pois tem a importante tarefa de inibir furtos e assaltos. Na maioria dos casos, a falha está justamente no momento da averiguação ou liberação de visitantes e prestadores de serviços. Por isso alertar condôminos quanto às atitudes irresponsáveis e investir em treinamento e tecnologia vale a pena. Há empresas de serviços terceirizados com experiência na gestão e na preparação de profissionais capacitados para agir e evitar situações desagradáveis.

No entanto a ação da portaria acontece juntamente da disciplina e das regras que devem ser seguidas e respeitadas pelos condôminos. A colaboração deles é primordial e fundamental para a segurança do condomínio e a vida tranquila em um ambiente familiar.

Por Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização

Venda de unidades residenciais de médio e alto padrão encerra terceiro trimestre em alta

De acordo com informações de empresas associadas à Abrainc — Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, o número de lançamentos foi de 17.356 unidades em setembro de 2019, encerrando o terceiro trimestre com 28.340 unidades lançadas (alta de 10,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018), resultado que colaborou para um volume de 73.425 lançamentos no acumulado do ano (volume 10,3% superior ao registrado no mesmo período de 2018). Já as vendas totalizaram 11.842 unidades no último mês analisado, contribuindo para um volume comercializado de 28.364 unidades no terceiro trimestre (avanço de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior) e um total de 83.905 unidades vendidas até setembro de 2019 (o que corresponde a uma alta de 1,0% em relação ao mesmo período de 2018). Considerando os últimos 12 meses como horizonte de análise, os lançamentos e vendas de imóveis novos totalizaram, respectivamente, 107.252 e 115.941 unidades, resultados que correspondem, respectivamente, a um aumento de 10,3% no número de unidades lançadas, e de 1,1%, no volume comercializado — variações calculadas em relação aos 12 meses precedentes.

Para o presidente da Abrainc, Luiz França os números demonstram a retomada do setor: “Quando fazemos a comparação do terceiro trimestre deste ano com o de 2018, o resultado é ainda melhor. No segmento de médio e alto padrão, teve um crescimento de 20% nos lançamentos e de 10% nas vendas. Nos imóveis do Minha Casa Minha Vida, o resultado é de 10% no número de lançamentos e 3,2% nas vendas no comparativo trimestral. Isso demonstra que as empresas estão mais seguras para investirem e que o poder de compra dos consumidores está subindo, através a queda dos juros e das novas opções de financiamento imobiliário.”, destaca França.

Reforçando o resultado positivo na comercialização das novas unidades, é necessário destacar que as vendas líquidas de imóveis novos** — calculadas pela subtração das unidades distratadas do total de unidades vendidas em um mesmo intervalo — cresceram 13,3%, no acumulado até setembro (em comparação com mesmo período de 2018). Tal resultado, por sua vez, reflete a queda expressiva no volume de distratos no balanço parcial de 2019 (-34,5%). Alternativamente, esse fenômeno se expressa na redução observada na razão distratos/vendas: a média desse indicador em 2019 (16,7%) mantém-se em patamar muito inferior à média calculada para o mesmo período de 2018 (25,7%).

Na análise por tipologia residencial, a maior parte dos lançamentos (76,0%) e das vendas (69,9%) realizadas nos últimos 12 meses corresponde a unidades comercializadas no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), ao passo que os empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP) mantêm-se responsáveis por 24,0% das unidades lançadas e 30,1% das unidades vendidas no período. Em termos de variação, os lançamentos e vendas no segmento MAP avançaram 18,8% e 2,2%, respectivamente, em relação ao período precedente, enquanto as vendas líquidas* do segmento MAP apresentaram alta expressiva de 23,9% no mesmo período. Comparativamente, o número de lançamentos residenciais em empreendimentos do Programa MCMV* nos últimos 12 meses aumentou 10,9% em relação ao período precedente, enquanto as vendas aumentaram 2,2% no mesmo período. Finalmente, as vendas líquidas** do segmento MCMV acumulam alta de 7,8% no levantamento dos últimos 12 meses.

Notas: () As informações do Programa Minha Casa Minha Vida contemplam apenas empreendimentos da Faixa 2 e Faixa 3. (*) As vendas líquidas correspondem ao volume de vendas excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período.

MPD lança residencial de casas com localização e estrutura exclusiva

Há 37 anos a MPD Engenharia constrói casas de alto padrão na região de Alphaville e Tamboré. Nos últimos anos a construtora se consolidou como incorporadora construindo prédios residenciais e comerciais, se tornando então referência na região. Retomando o passado a construtora anuncia lançamento do ORIGEM, seu novo condomínio de casas. “O Origem foi pensado e desenvolvido baseado em pesquisas e estudos que nos ajudaram a identificar a demanda da região. Há algum tempo estávamos sonhando em lançar este empreendimento e estamos orgulhosos com o resultado”, comenta Mauro Dottori, presidente da MPD. O nome Origem, surgiu através desse sonho, “Alphaville sempre foi conhecida por seus residenciais luxuosos e a MPD faz parte dessa história. Começamos a nossa história construindo casas de alto padrão e agora decidimos retomar às nossas origens com esse residencial exclusivo”, completa.

O empreendimento, conta com participação da Helbor, projeto arquitetônico da LE Arquitetos, decoração do conceituado escritório Cris Silveira e Paisagismo de Benedito Abbud.

O ORIGEM será um condomínio residencial exclusivo, em um bairro que oferece vantagens em sua localização. Está próximo das principais rodovias e do Rodoanel com acesso ao interior e litoral, das Marginais do Pinheiros e Tiête que dá acesso a capital. Além disso, Alphaville também possui um dos maiores centros empresarias do país e fica a 15 minutos do centro comercial do bairro, o que garante toda estrutura de comércio e serviços da região com clima de interior.

Outro benefício que o bairro tem é a segurança, já que é considerado o bairro mais seguro da região metropolitana de São Paulo. O centro comercial do bairro conta com vigilância, fones de emergência com comunicação direta com a Base de segurança da cidade, além de 8 bases de espalhadas em pontos estratégicos.

Diferenciais do ORIGEM

O Origem terá apenas 63 casas isoladas e independentes, com opções de plantas que poderão ser escolhidas pelo morador. Cada uma das casas tem 200 m2, com três suítes, duas vagas de garagem e com opção de kit de compra com churrasqueira, forno de pizza e piscina na área externa.

Já as áreas comuns se destacam com: delivery, iluminação com LED, ar-condicionado, gerador, cabeamento subterrâneo, portaria blindada, dois pontos de tomadas para veículo elétrico e piso permeável, porta de acesso social e fechadura biométrica. A medição de água é individualizada e tomadas USB para unidades autônomas. Todos os detalhes do projeto foram pensados para proporcionar conforto, qualidade de vida, privacidade e segurança para o morador.

As áreas de lazer contam com dois clubes, sendo um com salão de festas, sala de jogos, churrasqueira, brinquedoteca e playground. Enquanto o outro, tem piscina, quadra recreativa, espaço fitness com ringue, mirante e churrasqueira.

Além de toda estrutura que o bairro oferece e a proximidade com a capital paulista, o empreendimento conta com mais de 10 mil m² de área verde dentro do condomínio, denominada APP – área de preservação permanente que faz vista para a reserva biológica de Tamboré.

HSI recebe prêmio internacional de liderança por construção sustentável

A Hemisfério Sul Investimentos, HSI, foi reconhecida com o Prêmio de Liderança 2019, da U.S. Green Building Council (USGBC) dos Estados Unidos. Concedida pela certificadora do selo sustentável para edificações LEED, a premiação é uma das mais importantes do mundo em seu setor.

“O reconhecimento atesta nossa preocupação em desenvolver e entregar projetos arquitetônicos alinhados às práticas socioambientais responsáveis. Assim, temos o orgulho de compor um seleto grupo global de empresas em busca de incorporar e construir com responsabilidade”, celebra Diogo Bustani, Diretor de Investor Relations e Compliance Officer da HSI.

O prêmio é oferecido às 20 empresas globais que adotam métodos sustentáveis para combater a vulnerabilidade ambiental de seus países. Também ressalta os esforços que se destacam como exemplos de liderança em sustentabilidade entre seus mercados. Os vencedores do Prêmio de Liderança de 2019 representam algumas dos quase 10.000 membros do USGBC, uma rede de organizações e empresas comprometidas com o desenvolvimento verde.

“Ser premiado demonstra que a HSI assumiu compromissos para melhorar o mundo por meio da construção verde. As ações da gestora são uma inspiração e nos mostram que esforços coletivos podem levar a mudanças significativas, aproximando edifícios, comunidades e cidades a nossa visão de ambientes ideais para um futuro sustentável para todos”, finaliza o presidente e CEO do USGBC, Mahesh Ramanujam.

Bossa Nova Investimentos investe em fintech de crowdfunding imobiliário

Glebba , fintech que faz crowdfunding de investimento para o setor imobiliário otimizando estrutura de capital para loteadoras e incorporadoras, acaba de receber aporte de R$800 mil, em rodada liderada pela Bossa Nova Investimentos, um dos fundos de venture capital mais ativos da América Latina. O investimento será utilizado para escalar ainda mais a fintech e aprimorar toda parte de tecnologia e marketing.

“Com essa captação, vamos investir em marketing e aprimorar nossa tecnologia para atrair mais investidores para a plataforma. Queremos que as pessoas vejam o setor de imobiliário como uma possibilidade de investimento rentável, atrativa e segura”, afirma Francisco Perez, Co-fundador e Head de Investimentos da Glebba.

Com uma interface 100% digital, a empresa, que é regulamentada pela CVM, diminui etapas burocráticas para a realização de investimentos. Lançada em 2017, a startup já captou mais de R$ 3 milhões, em quatro empreendimentos imobiliários espalhados por diferentes estados brasileiros.

“Apesar de muito representativo na economia imobiliária brasileira, o mercado de loteamentos ainda é desconhecido por muitos e praticamente inexistente na área de investimentos. Por isso, começamos olhar primeiramente para esse setor e, a partir do próximo ano, vamos oferecer esse tipo de investimentos também para os segmentos de incorporação e infraestrutura”, revela Perez.

Hoje, a Glebba oferece produtos nos quais o investidor não precisa de grandes quantias para aplicar o dinheiro. Na plataforma, ele consegue acesso a investimentos significativamente mais rentáveis do que produtos tradicionais, como os produtos de renda fixa.

Os investimentos por meio da plataforma funcionam assim: pode ser feito por pessoas com mais de 18 anos que tenham conta em qualquer banco e possuam interesse em investir em ativos imobiliários. O usuário realiza seu cadastro na plataforma e passa a ter acesso às ofertas e todas as informações a elas relacionadas. A partir daí, é só escolher uma das ofertas, informar o valor a ser investido e pronto. Em seguida, o investidor receberá em seu e-mail o contrato de investimento para assinatura eletrônica e um boleto para transferir o capital. Além disso, ele pode acompanhar o desempenho do seu investimento pela plataforma. Ao final do prazo, o valor investido e rentabilidade serão retornados a conta bancária informada no cadastro.

João Kepler, Partner da Bossa Nova Investimentos, ressalta que o que despertou interesse no grupo de investimento na fintech é a inovação e a capacidade de aceleração que a startup proporciona para o setor imobiliário como um todo. “Eu sempre tive a Glebba no meu radar. Acompanhei a evolução do negócio e tenho muita confiança no time e acredito na solução em relação ao problema que resolvem. Eles operam em um mercado gigante, tradicional e muito carente de tecnologia e inovação, além de proporcionar investimento em produtos rentáveis a investidores que não tinham acesso a esses empreendimentos”, destaca o investidor.

Até o primeiro semestre de 2020, a fintech espera captar mais de R$15 milhões, em 12 empreendimentos. “Estamos confiantes que esse mercado vai continuar aquecido. Esse investimento significa muito para a Glebba, porque, além do aporte financeiro, irá somar a experiência dos investidores a nossa equipe”, destaca o head de investimentos da Glebba.