Como ficam os Fundos Imobiliários em tempos de Coronavírus no Brasil

As incertezas relacionadas ao Coronavírus e a disputa entre Arábia Saudita e Rússia sobre o petróleo tem deixado os investidores de cabelo em pé. Desde a semana passada, observamos uma série de circuit breaker na Bolsa de Valores brasileira. Mas como ficam os Fundos Imobiliários diante desse cenário? Preocupações com o Coronavírus, por exemplo, geraram 7% de queda do Ibovespa, logo após o Carnaval. No mesmo período, o IFIX registrou queda de apenas 1,5%, mostrando ser menos volátil do que as ações. 

É importante lembrar que os imóveis dos fundos imobiliários são localizados no Brasil, ou seja, não possuem relação direta com o mercado externo – dessa maneira, as operações não devem ser afetadas de fato, salvo eventos extremos como um contágio e disseminação do Coronavírus em larga escala no país, o que não é o caso. 

“Outro ponto relevante é que em 2019, o balanço da B3 mostra o índice IFIX no topo, com retorno de 35,98% e o Ibovespa, em segundo lugar, com 31,58%. Espera-se que mesmo com o cenário atípico vivido nesses primeiros meses de 2020, os juros e inflação permaneçam em patamares baixos, favorecendo o crescimento da economia e os bons resultados pelo IFIX e Ibovespa”, afirma Diego Siqueira, CEO da TG Core. 

Portanto, ainda que o risco tenha se intensificado nos últimos dias, afetando o desempenho dos mercados ao redor do mundo, ainda existem bons fundamentos para os ativos imobiliários no Brasil. “A indicação para o cenário atual é, inclusive, pensar a longo prazo. As taxas de juros baixas e a inflação controlada, por enquanto, ainda nos dão boas perspectivas. Mas é importante manter o foco no longo prazo, já que essa pode ser uma boa oportunidade para comprar ativos a preços mais baratos”, continua Diego. 

Para o CEO, o impacto tanto da queda do petróleo quanto do Covid-19, em uma perspectiva a longo prazo, terá seus efeitos diluídos e os bons investimentos conseguirão um desempenho positivo – lembrando que a volatilidade dos fundos imobiliários foi menor do que a da Bolsa. “A recomendação é moderação. Os investidores devem ficar atentos ao que está acontecendo no cenário global e local, pensar em um rebalanceamento de carteiras pode ser útil. Mas é bom enfatizar que é preciso olhar a longo prazo, ter em mente que retornos rápidos não virão tão cedo”, finaliza Diego. 

Datastore Hub Experience 2020 é cancelado

De acordo com as orientações do Governo do Estado de São e da Prefeitura Municipal de Campinas-SP, o Datastore Hub Experience 2020 será cancelado por conta da pandemia do coronavírus. A decisão foi tomada para a prevenção e segurança da saúde de todas as pessoas envolvidas com o evento.

“O controle da pandemia e a saúde de todos têm que ser prioridade nesse momento. O propósito do Datastore Hub Experience é ser precursor de tendências, adiar acabaria com o caráter do evento, por isso optamos pelo cancelamento. Em contrapartida, confirmamos que haverá o Datastore Hub Experience 2021 durante o mês de março do ano que vem e em breve teremos novidades sobre isso”, afirma Marcus Araujo, organizador do evento e CEO da Datastore.

Todos os ingressos serão estornados diretamente com a Sympla, plataforma de compra do evento.

Localização é fator mais importante que preço na escolha do bairro

Uma pesquisa do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do país, revelou que a localização é o item mais relevante na escolha de um bairro para morar, apontado por 44% dos entrevistados.

O preço, destacado por 12% dos respondentes, é o segundo fator mais importante na hora de escolher um bairro, seguido por segurança e a presença de áreas verdes, ambos citados por 9,4%.

Quando questionados sobre o que mais gostam no bairro onde moram, 59% responderam localização, 11% infraestrutura e 9,5% áreas verdes e segurança. Entre os aspectos que menos gostam, destacaram-se segurança, citado por 28%, o comercio (14,5%) e a infraestrutura (14%).

Airbnb amplia política cancelamentos para coronavírus ao mundo todo

O Airbnb, maior empresa global de compartilhamento de lares e experiências em viagens, anunciou a ampliação, para o mundo todo, da PolíticdCausadForçMaiopara o coronavírus (COVID-19). Essa política permite que anfitriões e hóspedes cancelem reservas sem custos ou penalidades e se aplica a reservas de acomodações e Experiências do Airbnb feitas até 14 de março de 2020, com datas de check-in entre 14 de março de 2020 e 14 de abril de 2020. A atualização abrange todos os países e regiões do mundo, com exceção das viagens domésticas na China continental, que devem retornar às regras normais em 1º de abril.

O Airbnb já disponibilizou outras ferramentas para ajudar anfitriões e hóspedes a lidar com as incertezas e atender às suas necessidades de cancelar ou adiar planos de acomodar pessoas ou de viajar, como as ReservaMaiFlexíveis.

Para mais informações, acesse o posno blog do Airbnb.

Locações comerciais, coronavírus e redução dos aluguéis

Por Francisco dos Santos Dias Bloch

É notório que a pandemia ocasionada pelo Covid-19 – o coronavírus – afetou a economia brasileira como um todo e, especialmente, o comércio varejista. Tanto as lojas “de rua” quanto aquelas localizadas em shopping centers são afetadas. O público consumidor tem evitado locais com aglomerações e, em diversos Estados, o governo local estabeleceu restrições no que diz respeito a certas atividades comerciais, especialmente em cinemas, centros de compras e locais de eventos.

Neste contexto, cabe aos empresários do comércio negociar a redução temporária de seus aluguéis ou, se necessário, mover ação judicial com este objetivo.

A Lei do Inquilinato estabelece diversas restrições sobre a possibilidade de revisão judicial do aluguel, especialmente quanto ao momento em que esta revisão pode ocorrer, mas a situação de pandemia é excepcional. Neste caso, é possível aos comerciantes utilizar as normas gerais de revisão contratual previstas no Código Civil brasileiro, especialmente o princípio da boa-fé objetiva e a teoria da imprevisão, para reduzir os locativos.

Os empresários interessados em negociar a redução dos aluguéis, ou em mover ação judicial neste sentido, devem fazer o levantamento dos faturamentos de suas lojas nos últimos anos, de modo a comprovar a queda nas vendas quando do início da pandemia.

Cabe apontar que uma ação judicial com o objetivo de reduzir o aluguel, com base em queda do faturamento, deve sempre ser estudada caso a caso. Mas, novamente, a situação de pandemia é excepcional e afeta toda a economia brasileira, de maneira que esta possibilidade deve ser analisada com cuidado pelos comerciantes que sofram perdas relevantes nesta época.

Francisco dos Santos Dias Bloch é mestre e pós-graduado em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É advogado formado pela PUC/SP e atua em São Paulo, no escritório Cerveira Advogados Associados (www.cerveiraadvogados.com.br), nas áreas de Direito Contencioso Cível e Direito Imobiliário.

Pesquisa inédita revela que 55% dos paulistanos dividiriam espaços em imóveis

No início desta década, se alguém afirmasse que o número de pessoas que deixaria os carros na garagem, priorizando o transporte público – como táxis, carros de aplicativos, bicicletas e patinetes elétricas- muitos iriam descartar tal projeção. Se alguém entrasse nesse conceito “menos é mais” em relação às moradias, indicando que muitas pessoas prefeririam morar, cada vez mais, em residências compactas, priorizando a qualidade de vida, o “visionário” seria taxado como alguém fora da realidade.

Hoje, apenas dez anos depois, com o crescimento da economia colaborativa e disrupção digital, é impossível não pensar em uma sociedade cada vez mais adepta aos modais de mobilidade urbana e aos imóveis compactos, que por sua vez, são compensados por serviços de compartilhamento de carros, bicicletas, lavanderia, etc. Quem acha que a mudança de comportamento da população, em relação ao estilo de vida e consumo, acaba por aí, engana-se: adentramos na Era dos Colivings – compartilhamentos de espaços comuns, recursos e atividades diárias dentro de uma casa- e os próximos anos vão revolucionar ainda mais a forma de morar em sociedade. Haverá pessoas, cada vez mais, dividindo espaços de sua residência com outros moradores desconhecidos, que buscam economizar nas despesas de aluguel, mas ter serviços compartilhados de acordo com sua filosofia de vida e faixa etária.

A projeção acima faz parte da pesquisa “Movimento Coliving”, encomendada pela construtora Vitacon junto ao Instituto Ipespe, realizada em São Paulo, entre os dias 14 e 19 de fevereiro, com 800 pessoas, de ambos os sexos e idade acima de 16 anos. O objetivo é entender como o brasileiro se coloca diante da alternativa de morar em uma residência compartilhada.

Enquanto quase um terço dos entrevistados (31%) aceita compartilhar espaçoscom pessoas desconhecidas ou conhecidas na mesma residência a longo prazo, para 55% dos entrevistados, viver em imóveis compactos e em áreas de convívio compartilhadas, como sala de estar, café, escritório e lazer, ou seja, morar no conceito coliving, já é uma realidade.

“Ao considerarmos São Paulo como uma capital de tendência para outras cidades brasileiras, podemos afirmar que 60 milhões de brasileiros já aceitam morar em imóveis com espaços compartilhados, eque mais de 100 milhões de brasileiros estão dispostos a morarem em colivings nos próximos anos”, projeta Alexandre Frankel, CEO da Vitacon e Embaixador da ONG Co-liv na América Latina.

Embora 89% dos entrevistados declarem estar satisfeitos ou muito satisfeitos com a moradia atual, alguns pontos da pesquisa podem ser levados em consideração para que a opinião tende a mudar nos próximos anos: a estabilidade financeira.

Segundo a pesquisa, a grande maioria tem imóvel próprio (68%), enquanto quase um terço da população paga aluguel (27%). Entre os mais ricos, apenas 8% paga aluguel, enquanto 35% dos mais pobres fazem o mesmo.

Para os que considerariam morar em coliving, a principal vantagem é a econômica – seja para os jovens ou os mais velhos. O gasto com aluguel chega a comprometer de 30% a 50% da renda mensal, para 27% das pessoas entrevistadas. Seis a cada dez entrevistados acima de 60 anos fazem o mesmo.

A segunda vantagem de compartilhar espaços dentro de imóveis está associada diretamente à necessidade de socializar com outras pessoas (networking), e também a uma forma de não se sentir solitário dentro de uma casa.

Pessoas ao redor do mundo estão solitárias, e a tendência é que fiquem aindamais até 2030. No Brasil, entre2005 e 2015, o número de pessoas que moram sozinhas saltou de 10,4% para 14,6%, sendo que a grande maioria tem acima de 50 anos. Comparando com outros países, como Reino Unido, Noruega e Alemanha, os brasileiros não são tão solitários assim, por estes países já terem ultrapassado 30% de residências com moradores individuais. “Enquanto os mais jovens querem morar no coliving por acessibilidade e condição financeira, as pessoas mais velhas têm essa necessidade devido à solidão”, explica Frankel.

Ainda existe um “oceano azul” a ser explorado dentro do universo do coliving e alguns conceitos precisam ainda ser trabalhados com a população e os mais conservadores. Entre as desvantagens apontadas, destaque para a falta de privacidade e a “bagunça” feita por terceiros em ambientes compartilhados, sendo praticamente unanimidade em quase todas as faixas etárias.

Tendências para os jovens e mais velhos

Ao analisar sob a ótica de que uma pessoa com 45/50 anos hoje é o futuro da terceira idade em 2030 e estará junto com quem, atualmente, já faz parte deste grupo – acima de 60 anos – , a pesquisa indica algumas tendências para os colivings no Brasil.

O pré conceito sobre morar em apartamentos com espaços compartilhados ainda é alto, quando pensado em longo prazo, sendo que apenas 1/3 dos entrevistados adotariam este novo estilo de vida. “Os jovens são os mais engajados, mas chama a atenção o grupo de 45 a 55 anos, que diz conviver, conhecendo ou desconhecendo pessoas a longo prazo, sendo sua totalidade de 29%. É praticamente o mesmo percentual do grupo de entrevistados entre 25 e 44 anos”, analisa o executivo, que destaca: “É um grupo que sabe que estará mais solitário daqui a 10 anos, e já prevê morar em algum tipo de coliving no futuro”.

Estima-se que, nos próximos anos, o mercado de colivings seja bastante explorado para perfis segmentados:ao escolher o tipo de pessoa, podendo optar por mais de um perfil com quem compartilharia os espaços, prevaleceu famílias (42%), seguido por terceira idade (28%), mulheres solteiras (19%), casais (18%) e homens solteiros (5%).

Justificando que brasileiro gosta de cozinhar de forma individual, 57% entrevistados disseram que cozinha não se compartilha. E, se for dividir espaço com pets dos outros, 33% não aceitaria nenhum tipo de animal, e 33% somente se permanecesse em espaços privados. “A geração dos millennials é mais flexível neste ponto, e quandofazemos a análise de forma mais qualitativa, entendemos que os colivings somente farão sucesso no Brasil quando trabalhado de forma personalizada para comunidades”, prevê Frankel.

Coliving 3.0

O futuro da convivência a partir de 2030 já tem chamado a atenção da indústria dos colivings. De acordo com o projeto colaborativo ONE SHARED HOUSE 2030 , a tendência é queum terço da população mundial adote o conceito de coliving e compartilhamento ao seu estilo de vida, pois viver em comunidade sempre será a solução para diminuir o alto custo de vida e a solidão.

Gui Perdrix -um dos especialistas em colivings mais respeitados no mundo e vice-presidente da ONG Co-Liv, também tem falado bastante sobre tendências mundiais focadas no conceito de morar em residências com áreas compartilhadas.

Atualmente, empresas têm buscado investirem uma comunidade composta de jovens ou nômades digitais, atraindo-os pelo design e decoração destes espaços ou pela vantagem econômica. Porém, para o expert francês, empresas devem ter uma outra leitura sobre o comportamento destes clientes “Os locais geralmente não pensam na questão mais fundamental: saber como o coliving pode se tornar uma escolha de vida a longo prazo”.

Mesmo sem a sociedade ter se adaptado com o conceito 1.0 e 2.0, para Perdrix, o Coliving já está na versão 3.0, emborasejam necessárias melhorias e adaptações para que o modelo passe por uma verdadeira transformação, tornando-se mais popular. “Isso precisa ser entendido a partirde um sentimento de propriedade, adaptabilidade, acessibilidade, segurança e inclusão”, explica.

De acordo com a ONU, em 2030 67% da população mundial estará nas cidades em comparação com 50% em 2007. Mais residências urbanas serão demandadas. Atualmente, 80% da demanda dos usuários de colivings vêm de trabalhadores migrantes. “O Coliving 3.0 tratará de criar a sensação de “casa” – e potencialmente “casa em todos os lugares”. Daí a importância da propriedade e da individualidade, mas também da escalabilidade e da cooperação governamental”, projeta o especialista.

Seguindo estudos sobre moradias com espaços compartilhados, considera-se que, para o custo de um coliving ser acessível, não deve representar mais que 30% da renda do cliente. “Ainda não chegamos neste números, mas a tendência é que o movimento caminhe nesta direção”, conclui.

Número de Colivings

• 800 marcas no mundo

• De 500 leitos em 2015 para 3100 em 2018

• Até 2021, crescimento de 84% (em construção)

• Os cinco principais operadores atraíram 3,7 bilhões de dólares

Brasil Salomão e Matthes Advocacia promove eventos sobre investimentos imobiliários e mercado de startups em Portugal

O escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, promove dois eventosdirecionados para investidores interessados no mercado de Portugal. 

Os seminários contam com debates sobre oportunidades de negócios imobiliários e investimentos em startups brasileiras que visam o mercado português,além de palestras sobre processo de migração de brasileiros. Os eventos serão realizados na sede da Câmara Portuguesa, em São Paulo, nos dias 17 e 19 de março. 

No dia 17 de março, entre 18h30 e 21h, será realizado o evento ‘Investimento Imobiliário em Portugal’, em parceria com as imobiliárias AxPE, do Brasil, e Porta da Frente, de Portugal, ambas da rede Christie’sInternational Real Estate. Fernando Senise, sócio do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, advogado no Brasil e em Portugal, assim como outros palestrantes, esclarecerão dúvidas sobre o processo de migração para Portugal, mudança de domicílio fiscal e aquisição de imóveis no país. 

Para Senise, vários são os motivos para se morar em Portugal: “hoje, Portugal é considerado um dos países mais seguros do mundo, com excelente qualidade de vida, clima ameno, preços acessíveis para moradia e custo de vida baixo se comparado com os demais países europeus. Além dessas características, o idioma e familiaridade com a cultura e hábitos, facilitam a imigração dos brasileiros. Ainda, há que se mencionar programas governamentais que contemplam benefícios fiscais, como o Residente Não Habitual”. 

Já no dia 19 de março, será realizado o seminário ‘Negócios em Portugal: Imóveis e Investimentos em Startup’, em parceria com o Atlantic Hub. O evento acontece a partir das 9h da manhã na sede da Câmara Portuguesa. 

“Portugal tornou-se um hub para startups, especialmente no segmento de tecnologia. As startups que se instalam em Portugal trabalham de forma colaborativa e sinérgica, gerando uma reciprocidade positiva entre si e para o mercado em geral. Em Portugal, a mão-de-obra é altamente qualificada e os portugueses são totalmente familiarizados com as diferentes realidades do mercado europeu. As startups se beneficiam dessa realidade, facilitando o acesso a todo o mercado comum europeu”, destaca Senise. 

Investimento Imobiliário em Portugal 

Data: 17 e 19 de março de 2020 

Horário: 17/03 – 18h30 às 21h 

Local: Câmara Portuguesa – Rua Cincinato Braga, 434 | Bela Vista – São Paulo 

Link do evento: http://bit.ly/2VLzFKx

Negócios em Portugal: Imóveis e Investimentos em Startup 

Data: 19 de março de 2020 

Horário: 19/03 — 9h às 12h. 

Local: Câmara Portuguesa – Rua Cincinato Braga, 434 | Bela Vista — São Paulo 

Link do evento:http://bit.ly/2TpGAHN

Livro revela o Mercado Imobiliário do futuro

Uma análise de olho no futuro. É assim que podemos definir “Meu Imóvel, Meu Mundo”, livro de estreia de Marcus Araujo, que será lançado no dia 25 de março, no prédio da Fiesp, em São Paulo. Marcus também conhecido como Mago do Imobiliário transformou sua experiência de 20 anos atuando à frente da Datastore, agência de pesquisa do mercado imobiliário, e seu repertório adquirido pelas mais de 100 palestras nos últimos três anos, no livro “Meu Imóvel, Meu Mundo”. A publicação passeia pelo mercado de imóveis com análises e tendências que refletem o que estamos vivendo atualmente e o que esperar para os próximos anos.

Uma viagem pelo tempo acontece pelos capítulos, desde as primeiras moradias, até uma reflexão de como será a casa do futuro, avaliando a tendência do compacto, do nano e dos imóveis minimalistas, além de avaliar os públicos disponíveis, suas demandas e as ofertas do mercado. A conclusão do livro se dá em forma de um conto, uma alegoria que traz o planeta Terra, nada parecido com o que temos hoje e o mercado de imóveis, em um futuro distante.

“Meu Imovél, Meu Mundo, foi escrito tanto para compradores, que têm o sonho da casa própria e não sabem nem por onde começar, quanto para construtoras e corretores, que precisam aprender a vender para os novos públicos”, explica Marcus Araujo.

Com apresentação de Augusto Cury, autor de best sellers e publicado em mais de 70 países, comentário de Romeu Chap Chap, que durante 60 anos protagonizou o mercado imobiliário brasileiro, e prefácio de Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon – a construtora que, de forma disruptiva, está reinventando o jeito de morar das pessoas.

A obra também foi avaliada por alguns players importantes dos principais mercados regionais, como Beto Studart, presidente da BSPAR Incorporações Ltda de Fortaleza (CE), Bruno Lessa, fundador do Portal VGV de São Paulo (SP) e Luis Eduardo Magalhães Filho, presidente do conselho de administração da Santa Helena S.A de Salvador (BA), entre outros.

Sienge patrocina evento Proptech Summit 2020

O Sienge, solução líder no País em gestão na área de construção civil, será patrocinadora master do evento Proptech Summit 2020, que será realizado no dia 19 de março no Hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo (SP).

A participação em eventos deste modelo está alinhada com o plano estratégico do Sienge, que entra num novo ciclo estratégico projetando manter seu crescimento próximo aos 20% ao ano e investir cerca R$40 milhões para consolidar sua liderança no ecossistema da construção civil.

O evento tem como objetivo expor quais são e como funcionam as principais tecnologias e inovações que estão transformando a forma de planejar, construir e vender imóveis. Com 39 especialistas de seis países, que irão apresentar suas tecnologias, cases de sucesso e seu impacto no mercado imobiliário, discutindo tendências, tecnologias e inovações para o setor, além de debater o papel das construtechs, proptechs, startups nas mudanças do mercado. Ele é realizado pela Smartus, empresa Grupo GRI, referência em eventos para líderes globais e executivos seniores do setor imobiliário e de infraestrutura.

Com presença nacional e mais de 3.000 clientes, tais como as construtoras Vitacon, Cury Construtora, Pacaembu Constutora, Lock Engenharia, Dimas Construções, FG Empreendimentos, Prestes Construtora e Incorporadora. No Brasil, a sede da empresa fica em Santa Catarina, Florianópolis, no polo considerado o Vale do Silício brasileiro, o Sapiens Park. Pioneiro, o Sienge nasceu em 1990. Para mais informações, acesse o http://www.sienge.com.br.

O encontro é aberto ao público e os ingressos podem ser adquiridos pelo site http://smartus.com.br/eventos/2019/smartus-proptech-summit- 2020/#palestrantes

Serviço
Evento: Proptech Summit 2020
Data: 19/03/2020
Local: Hotel Pullman SP — Rua das Olimpíadas, 205 – Vila Olímpia, São Paulo – SP

Nova NR18 oferece mais liberdade aos profissionais de segurança, mas amplia responsabilidade do setor da construção

A nova redação da Norma Regulamentadora (NR18) — Condições de Saúde e Segurança no Trabalho na Indústria da Construção, é uma das poucas aprovadas em comum acordo pelos setores trabalhista, patronal e governamental. A opinião é do gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP – Serviço Social da Construção, José Bassili. Assinada no dia 10 de fevereiro pelo Ministério da Economia, em cerimônia na sede do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), a NR18 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 11 e entrará em vigor em 12 meses.

Mais enxuta, com menor número de itens, e mais clara e objetiva, segundo Bassili, a norma dá mais liberdade aos profissionais da construção. “Antes a NR18 era orientativa, dizia como se deveria fazer. Com o novo texto ela passa a dizer o que fazer, dando mais liberdade aos profissionais em definir como será cumprida a exigência”, explica Bassili.

O Seconci-SP, que apoia a Smart.Con – Conferência e Exposição de Tecnologias para o Futuro da Construção, com foco em inovação para os setores de Engenharia, Infraestrutura, Real Estate e Rental, planeja, segundo Bassili, “rodar o interior de São Paulo. O objetivo é reunir nas regionais do órgão os representantes das construtoras para orientá-los sobre as adaptações que serão necessárias para atender à nova redação da norma. “A partir de fevereiro de 2021, eles todos terão que cumprir as exigências.” A nova norma, ao mesmo tempo em que dá mais liberdade, aumenta as responsabilidades de empregadores, engenheiros de segurança e técnicos de segurança”, garante o gerente do Seconci-SP.

O foco da mudança é no planejamento das atividades e no uso de projetos de proteção coletiva conforme as etapas das obras. A nova redação da NR18 faz com que as construtoras sejam obrigadas a mudar processos e equipamentos. Pela complexidade e importância do tema, essas alterações estarão em debate durante o Congresso Smart.Con.

Algumas das mudanças promovidas pela nova NR 18:

— As construtoras deverão elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que passa a ser conhecido como GRO — Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, no lugar do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção Civil). Ele será uma obrigação das construtoras e não de seus fornecedores contratados. Estes terão de fornecer à contratante principal os inventários de riscos de suas atividades, a serem contemplados no PGR. Os PCMATs em andamento continuarão válidos até a conclusão das obras. As escavações e seu monitoramento serão incluídos no PGR;

— No novo texto, há grande redução no número de itens — em torno de 40%. Além disso, dá mais liberdade aos profissionais de Saúde e Segurança do Trabalho e também mais responsabilidades;

— Itens de outras NR foram retirados para evitar duplicidade. A NR 18 passa a remeter essas questões às normas respectivas. As principais são áreas de vivência foram para a NR 24; espaço confinado para a NR 33; e CIPA da Construção foi para a NR 5;

— A partir de agora, as tubulações devem ter profundidade máxima de 15 m, com diâmetro mínimo de 90 cm e serem totalmente encamisadas. Os tubulões com pressão hiperbárica serão proibidos no prazo de 24 meses;

— Haverá exigência de carga horária mínima de treinamento, inclusive na parte prática, para o exercício de cada atividade;

— O conceito das PTAs (Plataformas de Trabalho em Altura) tornou-se mais abrangente, e elas passam a ser denominadas PEMTs (Plataformas Elevatórias Móveis de Trabalho);

— O uso de contêineres marítimos fica proibido para fins de alojamento, vestiário, escritório de obra, podendo ser utilizados apenas para depósito de materiais;

— Atividades como grandes soldagens ou impermeabilizações de porte devem ser acompanhadas por um profissional de segurança;

— Equipamentos como gruas deverão ter cabines climatizadas. Aqueles em uso terão um prazo para ser adaptados.