Pioneira com o sistema “chave na mão”, IT’S Informov completa 28 anos no mercado

Pautada pela excelência, comprometimento e alta performance, a IT’S Informov , escritório de arquitetura, engenharia e design, responsável por grandes projetos e obras de importantes clientes como Ifood, CNN, Wework, Bradesco, Santander e Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, acaba de completar 28 anos de atuação no mercado brasileiro.

Em seu currículo também há o pioneirismo no sistema “Turnkey”, que tem como propósito entregar desde o conceito de arquitetura e design até a execução da obra, oferecendo a solução completa em um único contrato (chave na mão).

“Temos nossa própria equipe de arquitetos, engenheiros e profissionais de implantação como gesseiros, pintores, erc. Isso facilita e acelera todos os processos de uma obra. Dessa maneira, conseguimos trabalhar de forma sincronizada e completamente integrada”, cita o CEO da empresa, Marcelo Breda.

De acordo com ele, outro grande diferencial é a inovação, tecnologia, qualidade e cumprimento de prazos de entrega e orçamentos sem aditivos de preços, desenvolvemos soluções estéticas e funcionais.

“Nossa equipe IT’S é jovem, criativa, em constante atualização. Temos um olhar preciso para as demandas e necessidades dos clientes. O resultado é esse: uma empresa sólida no mercado. Comemorar mais um aniversário da nossa Casa IT’s, porque realmente somos uma família, é uma enorme alegria”, finaliza Murilo Toporcov, diretor executivo da empresa.

Residências estudantis: nova classe de ativos imobiliários têm perspectiva de expansão na América Latina

Pesquisa da Bonard revela potencial para atender cerca de 90 mil estudantes por ano no Brasil. Segmento ganha visibilidade e atrai  cada vez mais  interesse de investidores para esse tipo de empreendimento

Já conhecido no exterior, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, o Student Housing é um modelo de negócio cada vez mais presente no mercado imobiliário brasileiro. Apesar da instabilidade do cenário econômico nacional, o setor apresenta crescimento e atrai cada vez mais interesse de investidores, incorporadores e operadores da área.

Pesquisa recente produzida pela Bonard, consultoria especializada no segmento imobiliário de acomodações estudantis, revela que o setor pode atender cerca de 90 mil estudantes por ano em todo o Brasil, concentrados em sua maioria entre São Paulo e Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por uma combinação de pesquisas conduzidas pela empresa em Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro entre 2018 e 2019. A pesquisa é a primeira relacionada ao mercado de Student Housing na América Latina.

“O mercado de Student Housing é extremamente desenvolvido no hemisfério norte e considerado uma classe imobiliária de alto retorno. Atualmente, estima-se que menos de 1% dos estudantes na Argentina e menos de 2% no Brasil tenham acesso ao que o mercado chama de PBSA (Purpose Built Student Accommodation), empreendimentos construídos especificamente para alojar estudantes universitários de forma adequada. Contudo, temos acompanhado uma mudança relevante nesse cenário na América Latina, o que nos levou a produzir a pesquisa sobre esse mercado”, explica Samuel Vetrak, CEO da Bonard.

Na Argentina, existem 131 instituições de ensino superior, 10% das quais aparecem entre as 1.002 instituições classificadas no QS World University Rankings 2020. O Brasil, por sua vez, conta com 2.537 instituições entre públicas, privadas, centros universitários, faculdades, faculdades integradas e centros federais de educação tecnológica. Segundo dados da pesquisa elaborada pela Bonard, 88% dessas instituições são financiadas pelo setor privado.

Como na Argentina e no Brasil as autoridades locais e as universidades são menos ativas quando se trata de acomodações estudantis, as empresas privadas ligadas a esse mercado precisam criar empreendimentos praticamente do zero e promovê-los individualmente. Entre as vantagens desse tipo de acomodação estão boa localização, gestão profissional, espaços modernos, bem estruturados e pensados unicamente para o bem-estar dos estudantes.

“As empresas precisam estar atentas às necessidades do mercado. Apesar de ser um setor pouco explorado e ainda em formação no Brasil, é notório o aumento da demanda e a busca cada vez mais frequente por empreendimentos desse tipo. É inegável que o futuro do segmento na América Latina tem grande potencial de crescimento, e pode se tornar uma importante oportunidade de negócio para investidores, incorporadores e operadores”, ressalta Vetrak.

O mercado imobiliário para estudantes já é tão desenvolvido na América do Norte que é considerado uma classe de ativos de base imobiliária de alto retorno. Entre as oportunidades para empresas e investidores que se interessem por esse tipo de mercado no Brasil estão a ampliação da notoriedade em virtude de sua baixa demanda, além da oportunidade de expansão do serviço para a América Latina.

Por ser uma classe de ativos ainda pouco conhecida e desenvolvida na América Latina, é de extrema importância que haja cautela na avaliação do investimento e no entendimento de cada mercado, incluindo as características individuais de cada região, universidade e perfil do aluno. Além disso, é necessária a conscientização sobre o setor entre os estudantes, bem como, às escolas de ensino superior.

Proptech Abrigar chega ao mercado com novo conceito de negócios para o mercado imobiliário

A Proptech Abrigar, startup cuja proposta é permitir a compra e venda de imóveis por meio de uma disputa online de ofertas, acaba de chegar ao mercado brasileiro com o desafio de inovar no modelo de negócios voltado para habitação.


Trata-se de uma plataforma online na qual o vendedor anuncia o seu imóvel e os interessados se habilitam a participar do processo licitatório, enviando propostas de compra que podem envolver imóveis e automóveis como permuta, carta de crédito e dinheiro. O vendedor, por sua vez, pode aceitar ou rejeitar as propostas. “Trazemos um novo conceito para o mercado imobiliário, que abarca iniciativas diferentes para auxiliar os negócios e melhorar a experiência do consumidor”, informa Jhonni Balbino da Silva, CEO e fundador da empresa. Ele pretende triplicar de tamanho até o fim de 2020 e se tornar uma empresa unicórnio em sete anos.

Segundo Silva, não há comissionamento no modelo de negócios da Proptech Abrigar. “Trabalhamos com uma taxa de anúncio que só é cobrada quando o cliente recebe uma oferta”, explica ele. A taxa varia de acordo com o preço do imóvel, transitando entre R$ 99 e 599. A empresa disponibiliza ainda aos clientes um KIT publicidade, contratado à parte, no qual o imóvel é anunciado nos principais players do setor por um valor abaixo do que o cliente pagaria se contratasse o serviço diretamente.

A principal estratégia de crescimento é trabalhar de forma próxima com imobiliárias. Hoje, a startup agrega profissionais das Cidades de São Paulo, Sorocaba (SP), Campinas (SP) e Florianópolis (SC) e investe maciçamente em marketing digital. Futuramente, nos planos do fundador, estão as parcerias com construtoras e bancos para a comercialização de imóveis retomados.

Silva revela que a ideia é unir inovação e flexibilidade para mais resultado em vendas, de forma que os negócios sejam vantajosos para ambos os lados. Para ele, quanto mais flexível for o processo licitatório, mais interessados participarão dele, o que fará com que o ativo ganhe ainda mais valor de mercado.

Outra preocupação do CEO é manter a consciência sustentável, uma vez que a empresa nasceu em meio à nova economia e possui grande preocupação com o meio ambiente. Para tanto, a empresa não consome papel em seus processos e possui infraestrutura 100% digital. “Adotamos ainda o que chamamos de FIB (Felicidade Interna Bruta), estratégia de negócio voltada para nossos colaboradores e prestadores de serviços. Contamos com uma equipe diversificada, distribuída pelos Estados de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, e a maioria deles trabalha em home office”, esclarece Silva, lembrando que a cada dia, buscam ser mais eficientes, gastar menos e aproveitar ao máximo seu melhor ativo: as pessoas.

Com estas novidades, a empresa espera chamar a atenção de novos investidores e parceiros estratégicos. “Queremos ocupar um espaço estratégico neste mercado, que ainda tem muito a evoluir”, conclui o CEO.

Construtivo lança aplicativo mobile para supervisão de obras

Para atender às boas perspectivas no setor da construção, que deve crescer 3% em 2020, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor de engenharia e construção, lançou um aplicativo mobile com foco em supervisão de obras.


Atualmente, o setor de construção civil é tido como o mais atrasado na adoção de novas tecnologias capazes de melhorar processos e gerar produtividade. No âmbito da gestão de canteiro de obras, por exemplo, o profissional vai a campo com formulários de papel, colhe os dados, retorna para o escritório e processa a informação para gerar um relatório.


De acordo com Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo, este é um modelo ultrapassado de trabalho, que não prioriza um ambiente sustentável economicamente “O tempo médio deste processo para compartilhar um relatório gira em torno de uma semana, chegando até mesmo a um mês. Essa falta de disponibilidade de informações em tempo real inibe a tomada de decisões no momento em que é preciso para evitar erros nas obras”, alerta ele.


O Colaborativo Supervisão, por sua vez, vem para preencher esta lacuna do mercado de construção, promovendo uma gestão paperless, e com todas as informações sobre a rotina de trabalho das obras disponíveis na palma da mão dos gestores, que podem monitorar dados em tempo real e tomar decisões otimizando o uso de matérias-primas e a alocação da mão-de-obra, além de promover mais controle e qualidade às obras e, consequentemente, mais sinergia aos clientes.


Os controles da ferramenta envolvem diário de obra, checklist de serviços, RNC (Registro de Não Conformidades) e fotos, entre outras informações. Tudo integrado ao Colaborativo, ferramenta de gestão de documentos em nuvem do Construtivo, que também pode se integrar ao Power BI, da Microsoft.

Embora haja uma base padrão, a solução é passível de parametrização de acordo com as exigências e tipos de obras.
“É preciso aproveitar as boas perspectivas do setor para este ano e promover uma mudança de cultura para que os processos sejam modernizados a fim de reduzir custos e gerar mais eficiência operacional. Só assim, iremos caminhar para o próximo passo, que é o de inovação”, finaliza Granadeiro.

LG é a parceira oficial de tecnologia da CasaCor 2020

A LG Electronics do Brasil é a parceira oficial de tecnologia da CasaCor 2020. A marca estará presente em diversos espaços dentro da mostra e também em ambientes proprietários nas 16 praças onde o evento será realizado este ano. Nos ambientes, a LG apresentará seus principais produtos e soluções de conectividade por meio da parceria com os arquitetos renomados de cada região, que irão assinar o projeto “Casa Conectada LG”.

Este é o segundo ano que a LG está como parceira tecnológica oficial do evento. “No ano passado, tivemos nossa primeira experiência em ter ambientes de casa conectada dentro da CasaCor. Em 2020, nosso intuito é proporcionar uma maior quantidade de espaços, ainda mais disruptivos ao consumidor, por meio de parcerias com arquitetos que agreguem inovação e criatividade ao caráter tecnológico dos nossos produtos”, explica Bárbara Toscano, diretora de Marketing da LG no Brasil.

Para os diversos espaços, a LG fornecerá produtos de todas as unidades de negócios da empresa: condicionadores de ar, máquinas lava e seca, televisores, soundbars, refrigeradores, micro-ondas, fornos elétricos, cooktops e lavadoras de louças, assim como notebooks, projetores e celulares. Todos os aparelhos contam com a plataforma proprietária de inteligência artificial da marca, a ThinQ AI, permitindo que os visitantes experimentem os benefícios de espaços verdadeiramente conectados.

A primeira edição da CasaCor será em Goiânia e terá início no dia 7 de maio. A mostra ainda passará por Paraná, São Paulo, Santa Catarina (Itapema e Florianópolis), Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Ribeirão Preto, Paraíba, Espírito Santos, Minas Gerais, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Pernambuco, Bahia e Ceará.

MRV entra para o ranking das dez empresas mais inovadoras do Brasil

Com um investimento de mais de R$ 250 milhões em transformações digitais nos processos construtivos e soluções para consumidor nos últimos cinco anos, a MRV entrou para o ranking das dez empresas mais inovadoras do Brasil, segundo a revista Forbes. Empresa foi a primeira do setor de construção civil a colocar em funcionamento uma plataforma de vendas no qual o consumidor pode realizar todo o processo de compra de um apartamento por meio digital, e tem se firmado como referência em inovação no segmento.

Segundo Flavio Vidal, gestor executivo de inovação da MRV, a companhia está atenta às mudanças por quais passam a sociedade e entende a importância em se preparar para o futuro. “Estar no ranking da Forbes entre as empresas mais inovadoras é um grande reconhecimento do nosso trabalho. Estamos há mais de 10 anos nos transformando para contribuir ainda mais para transformar da vida dos brasileiros. O ecossistema de inovação é propagado para todos os setores da empresa. Inclusive, para impulsionar ainda mais esta cultura, inauguramos no final de 2019 um LAB dentro da sede da empresa. O objetivo do espaço é a criação e aceleração de projetos, tecnologias e novos negócios que visem proporcionar experiências diferenciadas para os clientes. A MRV também é uma das idealizadoras do hub Orbi Conecta, espaço de fomento ao empreendedorismo e à inovação”, conta o executivo.

O processo de transformação digital da MRV vem consolidando a companhia na chamada indústria 4.0. Além de aplicativos, BIM, softwares de última geração, realidade virtual e aumentada fazerem parte do leque disponível e aplicado pelos engenheiros nas obras, a empresa vem se posicionando no mercado como uma plataforma de soluções habitacionais.

“As novas gerações têm uma visão diferente do morar, por isso, nos tornamos uma plataforma de soluções habitacionais capaz de fornecer a opção de moradia que melhor se adapte ao momento da vida dos brasileiros, seja  com a aquisição de apartamentos prontos ou na planta, pela  compra de um terreno em loteamentos completamente urbanizados pela Urba, ou mesmo alugando imóveis especialmente pensados, com inúmeros serviços disponíveis, pela startup Luggo, de forma totalmente digital e sem burocracia”, explica Vidal.

Mais de 30 squads (equipes multidisciplinares) foram criados para trabalhar nas soluções, que incluem também: marketplace para decorar e mobiliar o apartamento, decorado em realidade virtual, placas fotovoltaicas para a geração de energia limpa, bicicletas compartilhadas, utilização de drones nas obras, Bot no atendimento ao cliente, contrato de compra do imóvel com uma linguagem mais simples, entre outros.

Fachadas podem ser mais criativas e sustentáveis

Os sistemas StoTherm (EIFS) da Sto Brasil permitem inúmeras possibilidades de formatos e texturas

O revestimento da fachada tem grande importância, pois além da estética também contribui para o conforto no interior da edificação e para a sua valorização. Os Sistemas EIFS – Exterior Insulation and Finish Systems estão ganhando cada vez mais espaço na construção civil, isso devido aos múltiplos benefícios que oferecem à obra.

O Sistema StoTherm da Sto, líder mundial em revestimentos com isolamento térmico para fachadas, que garante longa duração, drenagem na fachada além disso, possui inúmeras possibilidades design de acabamentos. Através dos seus componentes, é possível personalizar totalmente sua fachada com formatos e cores nos mais variados tipos de construção, como alvenaria ou em light steel frame.

Muito flexíveis, os sistemas StoTherm Classic e StoTherm Next são capazes de absorver as deformações típicas de uma parede, inclusive nas construções secas, evitando o aparecimento de fissuras. Permitem aos arquitetos e projetistas inúmeras possibilidades de volumetria, profundidade, formatos e texturas.

Além disso, o StoTherm EIFS contribui com o isolamento térmico contínuo, drenagem na fachada e com a redução dos custos com energia elétrica. Também são reduzidos os gastos com reformas e reparos, pois o alto desempenho e flexibilidade do material permite que a vida útil da construção possa chegar até 50 anos.

O novo momento do mercado imobiliário

O mercado imobiliário é um dos mais tradicionais, afinal desde que o mundo é mundo as pessoas precisam ter onde morar. Com a crescente busca por adquirir um imóvel próprio a discussão em torno dos novos modelos de negócios também está mudando: hoje as buscas são realizadas em poucos minutos em sites e apps de imóveis.

Neste cenário, se discute sobre novas tecnologias e os novos hábitos de moradia nos últimos anos e as proptechs e as construtechs que provocam uma disruptura do mercado e abrem as portas (e janelas) para a inovação do setor.

A Casafy – proptech de venda de imóveis direto com o proprietário — é uma dessas startups disruptivas e por isso patrocina diversos eventos de inovação do setor imobiliário do país, entre eles, a Construtech Conference – feira voltada à startups e empresas de tecnologia que promove a discussão sobre inovação em diversas áreas do setor. Neste ano estiveram presentes importantes executivos de inovação, fundos de investimentos e aceleração da construção civil e imobiliária, ambiente que propiciou novas ideias à uma área tão tradicional do mercado

Parceiro da Casafy, Guilherme Sawaya, Diretor de Transformação Digital da Cyrela – construtora com mais de 60 anos de atuação – em seu painel apresentou abordagens relacionadas ao impasse das empresas em inovar. “Entre as grandes dificuldades das empresas para inovar, 40% dos executivos apontaram que a incerteza sobre o resultado é o principal motivo, segundo pesquisa da KPMG”, explica Guilherme. O executivo destacou que apostar e correr riscos é parte essencial da inovação e provoca “por que a Cyrela criou uma área dedicada à inovação? Para encher o saco. É somente com o questionamento constante da forma que as coisas sempre foram feitas que se impulsiona a inovação”.

No mercado de compra e venda, Renato Orfaly, CEO da Casafy, aposta no corretor 3.0 e destaca que o corretor tradicional que era o “gatekeeper” de uma vasta cartela de imóveis precisa mudar de posicionamento para atender as expectativas do mundo digital. “O mercado é livre e a legislação permite aos proprietários optarem pelo formato de compra e venda direta, fazendo com o que os corretores justifiquem a taxa de corretagem que varia de 5% a 10% em São Paulo”. Para o executivo, o corretor do futuro terá que tratar o imóvel como seu e focar no atendimento exclusivo e de qualidade. Além de utilizar recursos tecnológicos para facilitar o processo, valorizar suas características individuais como profissional, e não depender mais da quantidade de sua cartela de imóveis para garantir seus lucros no fim do mês.

OLX Brasil anuncia aquisição do Grupo ZAP por cerca de R$ 2,9 bilhões

A OLX Brasil, uma das empresas de tecnologia com crescimento mais rápido no país, anuncia que firmou acordo para adquirir 100% das ações do Grupo ZAP por um valor aproximado de R$ 2,9 bilhões, em dinheiro, fortalecendo sua posição no segmento de Imóveis no Brasil. As empresas permanecerão completamente independentes até que a transação seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e as demais condições para o fechamento sejam cumpridas.

A transação ocorre em um momento de alto crescimento para o setor de publicidade online no país. De acordo com o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), o valor total projetado para os investimentos neste setor no Brasil em 2018 foi de R$ 16,1 bilhões, sendo que os classificados online correspondem a cerca de 10% deste montante. Diante disso, é de se esperar que as verbas de publicidade sejam cada vez mais alocadas ao ambiente digital e que o setor de imóveis migre para o virtual. Isso beneficiará particularmente o segmento de classificados online, contribuindo para o crescimento da popularidade e do tráfego das plataformas de publicidade online de imóveis (classificados). Além disso, o setor de Imóveis brasileiro, que tem sido alavancado pela queda na taxa de juros, ainda oferece muito potencial de crescimento até atingir os níveis de maturidade de outros mercados.

“A OLX Brasil e o Grupo ZAP estão na vanguarda para contribuir para que os players da cadeia de valor de Imóveis sejam cada vez mais digitais. Essa transação irá alavancar a capacidade de inovação da OLX Brasil e o desenvolvimento de uma experiência superior para os consumidores, tornando os processos de compra, venda e aluguel de imóveis no Brasil muito mais seguros, simples e eficientes para todos os envolvidos”, afirma Andries Oudshoorn, CEO da OLX Brasil.

“A transação irá permitir uma melhor experiência para os usuários, graças à natureza altamente complementar das plataformas da OLX Brasil e do Grupo ZAP. A combinação de nossas escalas de tráfego online, número de propriedades anunciadas, produto e tecnologia promete acelerar a inovação para construirmos uma gama melhor e mais customizada de serviços para nossos consumidores, anunciantes e outros parceiros”, diz Lucas Vargas, CEO do Grupo ZAP.

O acordo reforça o compromisso da OLX Brasil com o desenvolvimento de um sólido ecossistema de tecnologia no país, promovendo empregos, bem-estar social, empoderando seus usuários privados e profissionais a ganhar ainda mais valor com os serviços da plataforma. A OLX Brasil permanece totalmente comprometida com as suas outras verticais de atuação, como Autos, Bens de Consumo, Empregos e Serviços. J.P. Morgan e Allen & Company são os assessores financeiros exclusivos da OLX Brasil e do Grupo ZAP nessa transação.

Imovelweb prevê crescimento superior a 20% este ano

Com mais de R$ 500 bilhões em imóveis anunciados para venda, o portal Imovelweb estima crescimento de mais de 20% em faturamento este ano em relação a 2019. O portal aposta que a taxa de juros baixa, a inflação sob controle e a retomada da economia darão um impulso ao setor imobiliário no Brasil.

Segundo o CFO da empresa, Tiago Galdino, a queda do custo efetivo total (CET) do crédito imobiliário da faixa de 13% para 8% ao ano pode até triplicar a base de famílias com acesso ao mesmo financiamento. “Aumentar a parcela financiável para 90%, por exemplo, oxigena o mercado, uma vez que amplia bastante a base de pessoas com acesso ao crédito”, destaca Galdino.

Para o diretor do Imovelweb, a expansão das fintechs, a implementação do conceito de open banking e a utilização de tecnologias como Analytics e Inteligência Artificial permitirão análises de crédito mais eficientes e inclusivas. “Estamos confiantes no crescimento da demanda pela aquisição e troca de imóveis. Só em janeiro, a capital paulista registrou alta de 55% na procura por moradia em relação a dezembro de 2019. Se comparado a janeiro de 2019, o crescimento é ainda maior, 124%. No primeiro mês deste ano, o interesse por locação ainda predomina, representando 55% do total de buscas, enquanto os outros 45% pensam em adquirir uma moradia”, afirma Galdino.

Ele ainda pontua que “novos métodos de financiamento, como a utilização de imóveis usados como garantia, eliminando a necessidade de ‘entrada’, vão acrescentar uma camada de consumidores antes não atendida”.