No dia em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, são muitas as questões levantadas, especialmente quando o assunto é o mercado de trabalho. De acordo com os dados divulgados em 2022 pela pesquisa Women in Business da empresa de consultoria Grant Thornton, elas ocupam 38% dos cargos de chefia no Brasil. Em busca de um equilíbrio nas oportunidades, várias corporações têm incentivado a contratação de mulheres para o quadro de funcionários. A B|Fabbriani é uma delas. “Temos isso como parte da nossa cultura. Nosso quadro de colaboradores conta com 50% de mulheres. Quanto mais diverso for um ambiente, mais fácil será desenvolver habilidades igualmente distintas. E isso serve para todos os gêneros”, diz Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora.
Para Thais Narciso Machado, essa equidade traz muitos benefícios à rotina profissional. Ela diz que os perfis podem ser diferentes, mas todo mundo ganha. “As mulheres têm facilidade para potencializar o lado cuidadoso e também enxergam os problemas do dia a dia de forma diferente dos homens”, exemplifica a coordenadora financeira, responsável por uma área formada só por mulheres. Thais também aponta a mescla de idades como uma característica positiva da empresa. “Temos profissionais mais experientes, que trazem na bagagem muito conhecimento prático, além daqueles que estão começando a vida corporativa e têm uma facilidade muito grande de lidar com a tecnologia”, descreve a cientista contábil, que se formou no Rio Grande do Sul e trabalha desde os 16 anos na área.
Em outro setor igualmente importante da Incorporadora está Giséle Machiniski. Responsável pelo jurídico, ela conta que seu dia a dia é bem dinâmico e vai de atribuições ligadas a operações de crédito e aquisições de novos terrenos até o desenvolvimento da política e posicionamento da empresa no que diz respeito a questões legais. “Vejo que a B|Fabbriani traz inovações nesse aspecto de gestão de pessoas, e não só no mercado imobiliário. Por aqui, há um olhar que vai muito além do mundo corporativo, que incentiva as mulheres a aspirar por um cargo de chefia”, revela a advogada.
Pode-se dizer que as duas são quase uma exceção à regra brasileira, já que cargos de chefia costumam ser ocupados por homens – e quase sempre acima dos 40 anos. Thais, hoje com 28 anos, conta que foi promovida há pouco tempo e fala sobre como vê os desafios daqui pra frente. “Meu cargo me dá a oportunidade de lidar não somente com os números mas também de auxiliar no desenvolvimento do capital humano da empresa. A B|Fabbrini está em franco crescimento e acompanha o boom imobiliário em Itapema como poucas incorporadoras”, pontua a coordenadora.
Já Giséle está cada vez mais se especializando em Direito Imobiliário: em fase de conclusão de uma pós-graduação na área e um MBA em Gestão de Negócios Imobiliários. “Para qualquer setor, a atualização deve ser constante; para nós, advogados, não é diferente. No meu caso, essa evolução é ainda mais importante, pois trabalho em uma empresa com equidade nas promoções e isso me dá a convicção de que meu ofício vai ser analisado independente do gênero”, diz a gestora.
“Sou de uma geração que já convive com as mulheres em posição de destaque. Vejo amigas e colegas crescerem com mais facilidade e sendo ouvidas. Claro que existem áreas que precisam da força feminina, mas é só uma questão de tempo e de oportunidades até chegarmos lá”, avalia Thais. Para Giséle, as mulheres já venceram muitas barreiras em uma sociedade patriarcal, mas ainda passam por situações em que precisam provar que são qualificadas para serem ouvidas e respeitadas. “Estamos expostas a certos padrões e, muitas vezes, somos culpadas pelas violências que sofremos. Mas se nossas complexidades forem tratadas com mais seriedade, estaremos cada vez mais perto de uma sociedade minimamente igualitária”, finaliza a advogada.