A DataZAP, braço de inteligência imobiliária de ZAP+, lança hoje o Radar DataZAP, nova coletânea de conteúdos que monitoram as dinâmicas mais recentes da oferta e demanda no mercado imobiliário. O primeiro desses conteúdos, o termômetro DataZAP, foi desenvolvido com o objetivo de mapear principalmente a demanda, analisando como a procura por determinado bairro se alterou em comparação ao total observado na cidade.
Em seguida, considerando-se fevereiro de 2021 contra fevereiro de 2020, foram analisadas as alterações da demanda em São Paulo e Rio de Janeiro. Nos mapas, a cor azul indica um “enfraquecimento” enquanto a vermelha um “aquecimento”. Esta análise é realizada para os mercados de venda e de locação, separadamente.
Confira abaixo alguns destaques do estudo, que está disponível na íntegra neste link.
São Paulo
Segundo o Radar DataZAP, a análise do termômetro de locação revela um início de êxodo urbano, com migração da população em direção a bairros menos centrais. “Por mais que ainda seja cedo para estabelecer causalidades, tal movimento parece ter sido desencadeado pela pandemia. Não só por conta do home office, que reduziu a importância dos deslocamentos trabalho-moradia, mas também por causa da redução do poder de compra dos consumidores”, afirma Danilo Igliori, economista da Data ZAP.
A mesma tendência descentralizadora é observada para o mercado de compra/venda. “A variação é mais sutil, já que o processo de compra e venda de imóveis costuma ser naturalmente mais lento em relação à de locação”, explica Igliori.
Rio de Janeiro
Em relação ao mercado imobiliário de locação do Rio de Janeiro, o Radar DataZAP aponta também um êxodo urbano, com crescimento de demanda nos bairros mais afastados do centro da cidade. “Observamos que Copacabana, apesar de ainda deter 11,2% da demanda, também foi um dos bairros que mais perderam importância relativa (1,16 p.p.)”, comenta Danilo Igliori, economista de DataZAP.
O mercado de compra e venda também segue o padrão de deslocamento para bairros menos centrais. “No cenário de compra, Copacabana teve uma expressiva perda de share, com redução de 2,6 p.p., apesar de ainda se manter como um dos bairros mais desejados”, pontua Igliori.