O escritório STArq assina projeto residencial implantado em L, que valoriza o revestimento cobogó

O escritório Starq Arquitetos é reconhecido por assinar projetos corporativos e residenciais de excelência, mas desta vez o time elevou o sarrafo ao entregar uma morada especial, em Jaguariúna, no interior de São Paulo.
 

A casa que ressalta a versatilidade e expertise técnica do escritório foi idealizada para atender o briefing de um cliente fiel – e com quem o QG já colaborou em outras tipologias. Executada como uma residência para apreciar os finais de semana, bem ao encontro do que desejam os donos da propriedade, a morada recebeu ambientes amplos, com circulação fluida e espaços bem acolhedores para o convívio social da família e dos amigos.

Cravada em um terreno retangular de 2000 m², ela adota uma solução de implantação em L tanto para otimizar a privacidade como proporcionar excelente insolação no setor íntimo (quartos), além de criar uma conexão aberta junto ao social adjacente à piscina.
 

Apesar do terreno parecer plano, um pequeno declive, de aproximadamente 80 cm na diagonal foi estrategicamente considerado na hora da edificação. Desse modo, a casa foi posicionada no ponto mais alto, permitindo que as aberturas para o fundo do terreno estivessem praticamente no mesmo nível.
 

Para a frente, voltada para a piscina, foram criados desníveis, incluindo uma escada que funciona também como área de convívio.

O projeto destaca-se pela integração harmoniosa em torno do ponto central (social) do layout, compreendendo as áreas da piscina, churrasqueira, cozinha e estar.
 

Vale ressaltar a boa sacada aplicada à composição, na ala íntima dos proprietários, incluindo os quartos do casal e dos filhos. Esses aposentos estão isolados – o que garante o descanso tranquilo dos usuários. Um elemento vazado foi estrategicamente aplicado na superfície, em frente aos quartos, com o objetivo de alcançar privacidade extra e proteção solar.

A paixão da esposa do casal por gastronomia inspirou o conceito da cozinha gourmet completa, equipada com ilha e forno a lenha.

Considerando as elevadas temperaturas da cidade, o projeto incorpora abas e cobogós para proteger a região dos dormitórios e dos espaços sociais da insolação direta.
 

Sem contar que o pé direito livre de 3,20 metros proporciona uma atmosfera sempre arejada nos espaços. Bem brasileirinho, o cobogó rouba a cena da casa e injeta bossa extra à narrativa arquitetônica do projeto, o revestimento ainda garante a refrigeração permanente dos interiores, além de uma luz rendada cheia de poesia nos dias mais ensolarados.

Fotografia: Maíra Acayaba

Vila 11 cresce 317% em comparação com 2022 e fatura R$ 17 milhões em 2023

A Vila 11, empresa brasileira referência em empreendimentos multifamily que desenvolve, administra e opera residenciais para locação em regiões estratégicas de São Paulo, se consolida no segmento multifamily e passa a ser referência em seu mercado de atuação neste ano.

Em 2023, a companhia que iniciou sua operação em 2020, atingiu faturamento de R$ 17 milhões, o que representa um crescimento de 317% em comparação com 2022. Para 2024, a projeção é alcançar a marca de R$ 36 milhões e, nos próximos três anos, com a entrega de outros 11 projetos que já estão em construção ou desenvolvimento, chegar à ordem de R$ 120 milhões.

Neste ano, a Vila 11 inaugurou três novos empreendimentos: Vila 11 Frei Caneca com 155 unidades; Vila 11 Vila Mariana com 132 unidades e Vila 11 Pinheiros com 193, totalizando 480 apartamentos entregues. Ao todo, a empresa opera hoje 801 unidades residenciais destinadas à locação com valor de mercado de R$ 500 milhões.

Em 2024, a empresa concluirá dois novos empreendimentos localizados na Alameda Itu, nos Jardins, e na Rua Capote Valente em Pinheiros. Até 2026, a expectativa é entregar mais nove edifícios com o conceito multifamily em São Paulo, em bairros como Higienópolis, Jardins, Pinheiros, Itaim e Paraíso, somando assim 17 ativos em sua carteira de produtos e cerca de 2 mil unidades residenciais sob um volume de investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão.

“O ano de 2023 para a Vila 11 foi um período de crescimento intenso, consolidação e amadurecimento. Estamos muito otimistas com os resultados alcançados, a velocidade de absorção e ocupação dos imóveis, e principalmente porque inauguramos empreendimentos em novos bairros estratégicos que ampliam a nossa cobertura na cidade e o alcance da demanda. Como proprietários e operadores dos empreendimentos, nosso objetivo de longo prazo é a criação de valor, estando permanentemente atentos às necessidades dos moradores e comprometidos com a qualidade do entorno”, afirma Ricardo Laham, CEO da Vila 11.

Outro marco importante para empresa neste ano foi a conquista do selo Great Place to Work, pois ela reflete o quanto a companhia aposta no conceito de employer branding, criando estratégias e adotando práticas que estimulam o protagonismo dos colaboradores dentro da companhia, que conta atualmente com 74 funcionários.

“A certificação GPTW é muito importante para a Vila 11, pois além de ser uma resposta positiva dos nossos colaboradores, ela também aponta oportunidades, aferindo que estamos no caminho certo para consolidação da cultura e valores da empresa. Queremos que as pessoas que trabalham aqui se sintam parte importante de um projeto, que se desenvolvam e cresçam junto com os resultados”, reforça Ricardo Laham, CEO da Vila 11.

Com relação aos empreendimentos, a Vila 11 oferece uma infraestrutura moderna e baseada na praticidade. Todos os apartamentos são semimobiliados e possuem cozinha completa com cooktop, geladeira e micro-ondas, armários planejados em todos os ambientes e ar-condicionado. Além disso, os empreendimentos contam com academia, piscina, salão de festas, coworking, áreas pet, lavanderia coletiva e recepção 24 horas.

“Em uma metrópole como São Paulo onde 25% a 30% dos domicílios são alugados, o potencial de crescimento do mercado de multifamily é enorme. E esta tendência se sustenta não apenas pelo desencaixe entre a renda familiar e os crescentes preços dos imóveis, mas também pela opcionalidade do uso ou serviço em vez da propriedade. Os parâmetros de qualidade de vida mudaram e isso se reflete tanto nos hábitos de consumo quanto na busca por um novo equilíbrio na relação moradia-trabalho-lazer.

O segmento já está se tornando realidade por aqui com cerca de 20.000 unidades em desenvolvimento ou em operação. As pessoas já entendem bem melhor as vantagens de alugar um imóvel concebido para locação – também conhecido como built-to-rent, em inglês – seja pela qualidade superior, facilidades que uma gestão profissional oferece ou pela flexibilidade e segurança dos contratos.

O fundamentalismo do negócio que se baseia na consistência da demanda como necessidade, explica a rentabilidade sustentável à longo prazo e resiliência aos efeitos cíclicos. E isto resulta em uma equação de risco-retorno que tem despertado de forma crescente o interesse por novas iniciativas e altos investimentos nesta classe de ativos em 2024.”, finaliza Laham. 

Alphaville (SP) recebe o primeiro condomínio residencial com certificação EDGE

Vista Alta, empreendimento da Arqos, conquista reconhecimento em sustentabilidade

Lançado em maio e, atualmente, com 80% de suas 115 unidades vendidas, o Vista Alta reúne arquitetura, design e tecnologia, em uma proposta de levar inovação e autenticidade para a região de Alphaville e Tamboré, um dos locais mais nobres da Grande São Paulo. Outro diferencial do projeto é a ecoeficiência, que resultou no recebimento da certificação preliminar EDGE – Excellence in Design for Greater Efficiencies,validada pelo International Finance Corporation (IFC), entidade ligada ao Banco Mundial. O projeto do empreendimento apresenta redução de 63% de consumo de água e de 25% de energia, além da pegada de carbono 38% inferior quando comparado a um projeto similar.

O EDGE é um sistema de certificação de edifícios ecoeficientes, que se concentra em três categorias: energia, água e energia aplicada nos materiais, exigindo a redução mínima de 20% de consumo. Na visão do Banco Mundial, que detém o IFC, essas áreas são as prioritárias para gerar um choque de eficiência rápido na operação dos edifícios. O EDGE se dedica à análise do projeto e da construção entregue ao usuário, não considerando o processo de obra. Após a inserção dos dados na plataforma, o projeto é submetido a uma primeira auditoria para a concessão de uma certificação preliminar, que já foi concedida ao Vista Alta. Quando a obra é concluída, há uma nova auditoria documental e presencial para verificar se o que foi planejado, de fato, foi implementado. A entrega do Vista Alta ocorrerá em 2026 e a certificação final será emitida após a vistoria.

Para ser considerado ecoeficiente, o Vista Alta conta com diversas iniciativas sustentáveis em seu projeto. Para a redução do consumo de água, o paisagismo do Vista Alta será 100% composto por espécies nativas, que têm baixa necessidade de consumo de água para irrigação, que utilizará água de bacias de captação de águas pluviais para operação. Nas edificações, serão utilizadas bacias com válvula de descarga com fluxo duplo. Além disso, serão usados restritores de vazão e arejadores, que misturam ar com água, para promover a redução do consumo de água em chuveiros e torneiras. Para a diminuir o consumo de energia, será implantado um sistema de utilização de energia solar para as áreas comuns e será adotada iluminação com lâmpadas led de alta eficiência. Além disso, as casas foram projetadas para terem conforto térmico e lumínico que propiciem a redução do consumo energético.

O Vista Alta surpreende pela arquitetura autoral, assinada pelo escritório FGMF Arquitetos, resultando em um projeto funcional e atraente com quatro tipologias distintas, dando um novo panorama aos tradicionais condomínios de casas.

A relação com a reserva permanente de 105.000m² e o paisagismo com espécies nativas escolhidas por Ricardo Cardim se destacam no projeto, que contou com a perfeita adaptação ao terreno, seguindo a topografia em formato de ferradura, circundado por uma vasta área de preservação. O Vista Alta tem fácil acesso à cidade de São Paulo, a apenas 10 minutos da Rodovia Castelo Branco, ideal para quem deseja aliar a conexão com a natureza e bem-estar, com a proximidade do centro urbano.

“Sustentabilidade no Vista Alta não será apenas um conceito, mas uma realidade vivenciada no dia a dia, provando que é possível morar bem, com design, conforto e segurança, preservando o meio ambiente. A recente conquista da certificação EDGE comprova que estamos no caminho certo, comemora Felipe Chukr, CEO da Arqos.

A sustentabilidade está no DNA da desenvolvedora imobiliária que, desde 2022, é signatária do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), corroborando com o seu compromisso de agir de forma consciente e responsável, levando em consideração o impacto social, ambiental e econômico de suas atividades. “Acreditamos que, para mudar de fato o mercado imobiliário, não podemos pensar somente no nosso cliente e no nosso empreendimento, mas em todo o entorno”, explica Chukr, que complementa que, para a Arqos, a comunidade existe com o objetivo de conectar pessoas, locais e paisagens. Essas são premissas do novo urbanismo que, para a incorporadora, constituem os pilares do desenvolvimento sustentável.

O Vista Alta é apenas o primeiro empreendimento de uma série, que será lançada futuramente. No total, a Arqos possui uma área de 600 mil metros² na região de Alphaville e Tamboré, reservada para o desenvolvimento de um futuro bairro, que reunirá empreendimentos residenciais e comerciais, em um mix de serviços, mobilidade e bem-estar, totalmente conectado com a natureza.

Moradias estudantis: Greystar assume operação da Share

Share Butantã

A Greystar, líder global em imóveis para aluguel, e a CIX Capital, que atua no mercado de capitais com foco no segmento imobiliário, acabam de fechar acordo para que a incorporadora e operadora imobiliária passe a ser a operadora de cinco ativos do fundo CIX Share Residencial para Renda FIP, com 998 apartamentos. Lançado pela CIX Capital em 2018, o fundo tem um portfólio de cinco imóveis, quatro deles situados na cidade de São Paulo (SP) e um em Lajeado (RS), todos com foco em residenciais estudantis. A subsidiária da Greystar no Brasil irá operar os residenciais com a marca Share by Greystar.
 

Primeiro fundo estruturado de residenciais estudantis do Brasil, com captação inicial de R$ 213 milhões para a realização dos investimentos, o CIX Share Residencial para Renda FIP investiu no desenvolvimento e construção de empreendimentos especialmente voltados para locação por estudantes. Com mais de 1.900 camas, os prédios estão situados em pontos estratégicos nos bairros do Butantã, Perdizes, Vila Mariana e Consolação, perto das universidades USP, PUC (Campus Perdizes e Consolação), ESPM, Belas Artes, FAAP, Santa Casa e Mackenzie.

O acordo inclui a comercialização, administração e gestão integral das propriedades, para as quais a Greystar alocará uma equipe dedicada. “A parceria com a Greystar chega para agregar valor às operações e melhorar a experiência dos moradores. Além disso, reforça o nosso compromisso na rentabilidade, comercialização e ocupação das unidades, geração de caixa e desalavancagem dos projetos para geração de resultados financeiros para os investidores, com foco nas oportunidades de desinvestimento”, afirma Carlos Balthazar, CEO da CIX Capital. A Greystar chega também com a proposta de ampliar o público-alvo dos residenciais, indo além dos estudantes.
 

O mercado de empreendimentos voltados para locação residencial (multifamily) tem ganhado força no país nos últimos anos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, já são 1.600 unidades, segundo um levantamento realizado pela Brain. Considerando o portfólio atual da CIX Capital voltado exclusivamente para o público estudantil, o mercado de locação profissional na cidade de São Paulo está sendo dobrado.

Carlos Balthazar explicou que, com este novo passo, a empresa incorpora a vasta experiência da Greystar na gestão deste tipo de edifícios. “Acreditamos que este acordo com a Greystar nos permitirá desenvolver ao máximo a oferta de apartamentos para locação, em especial no segmento estudantil, no qual investimos desde o início, com edifícios e espaços que são muito mais do que alojamento estudantil, apostando na criação de um conceito integral e de comunidade”, afirma Balthazar.
 

Com a nova parceria, a CIX Capital continua responsável pela gestão, mas caberá à Greystar cuidar das operações do dia a dia, garantir a renovação dos contratos de aluguel, marketing para aluguel e manutenção dos imóveis, além de identificar oportunidades para o plano de negócios 2024, incluindo a diversificação de clientes para outros públicos além do estudantil, o que deve aumentar a geração de receita e, consequentemente, o valor do portfólio. No papel de gestora do fundo, a CIX Capital está garantindo a transição de continuidade entre operadoras, além de reforço na estratégia de desinvestimento, prevista para 2025. O novo contrato é um marco extremamente positivo para a CIX Capital, para o fundo – do ponto de vista de retorno para os cotistas –, para os ativos e seus funcionários, e para os moradores em geral.
 

Cristiano Viola, diretor de Operações da Greystar Brasil, afirmou: “Estamos muito felizes com a adição do portfólio de moradias estudantis da Share ao nosso portfólio de operações de aluguel no Brasil. Ser escolhido para administrar as residências estudantis deste portfólio reforça, sem dúvida, nossa posição de liderança no setor de aluguel residencial brasileiro. Esta parceria foi firmada em um momento estratégico para a Greystar, coincidindo com o início de nossas operações de locação multifamiliar (multifamily) no Brasil e com a entrega de 220 apartamentos para locação no bairro de Pinheiros, o Ayra Pinheiros. Temos mais de 800 mil contratos sob gestão globalmente, dos quais 122 mil no segmento estudantil, experiência que permitirá trazer as melhores práticas globais. Estamos empenhados em criar um sentido de comunidade e em fornecer aos estudantes residentes serviços profissionais e de qualidade”.
 

Vitor Costa, Country Manager da Greystar Brasil, afirmou que “esta é uma parceria estratégica de gerenciamento e operação para terceiros que nos ajudará a fortalecer nossa equipe no Brasil, acelerar nossa curva de aprendizado no mercado local e aumentar o reconhecimento de nossa marca no país. Pretendemos escalar as nossas operações no Brasil oferecendo cada vez mais serviços de operação para investidores e fundos de renda residencial terceiros”.

Novo Plano Diretor é impulso para mais construções sustentáveis em São Paulo

Por João Lobato, arquiteto e urbanista e sócio da GrowT

É impossível falar sobre construção civil sem pensar também no Plano Diretor, peça fundamental para a gestão e planejamento urbano em cidades ao redor do mundo. Partindo do princípio que trata-se de um instrumento legal que estabelece diretrizes e normas para o desenvolvimento territorial, é ainda mais importante quando falamos de um grande município como São Paulo.

Esse importante instrumento vem sofrendo algumas alterações nos últimos anos, caminhando também com um momento em que o mundo todo passa a falar mais sobre sustentabilidade, principalmente por conta das alterações climáticas.  Por sua vez, o Plano Diretor vem para ajudar a retardar prejuízos causados pelo aquecimento global e outros fenômenos contra o meio ambiente.

O impacto é mundial, então as alterações no Plano de São Paulo foram feitas pensando globalmente, afinal, trata-se de uma das maiores cidades do mundo e o pontapé inicial já foi dado pela prefeitura, visando condições melhores até 2030, ainda que o atual Plano Diretor vigore de 2024 até 2034.

Sobre suas alterações, existem criações de leis de incentivo, como implantação de energias renováveis, utilizações e métodos de reaproveitamento de água, entre outros. Muitas pessoas, no entanto, já fazem esse tipo de mudança sem lei de incentivo, pois como dito anteriormente, a sustentabilidade é uma tendência.

De maneira geral, o Plano Diretor possui alguns elementos-chaves, como é o caso da definição de áreas para atividades residenciais, comerciais, industriais e de lazer, contribuindo para que não haja ocupação desordenada do espaço urbano. Outro elemento é a inclusão de medidas para a preservação de áreas verdes, gestão de recursos hídricos e controle da poluição, promovendo a sustentabilidade ambiental, nosso principal foco no momento.

Uma característica crucial do Plano é a participação ativa da comunidade no processo de elaboração e revisão. Audiências públicas, consultas populares e mecanismos de participação direta permitem que os cidadãos expressem suas necessidades e preocupações, contribuindo para um planejamento mais democrático e inclusivo.

Vale deixar claro que o sucesso de um Plano Diretor reflete na melhoria da qualidade de vida urbana. Um desenvolvimento ordenado resulta em ambientes mais seguros, acessíveis, além de sustentáveis. A previsibilidade e a estabilidade proporcionadas por ele também são atrativas para investimentos, promovendo o crescimento econômico.

É  claro que alguns problemas podem surgir neste caminho, como resistência de interesses particulares, falta de recursos financeiros e mudanças nas dinâmicas urbanas. A adaptação contínua e revisões periódicas são essenciais para manter a eficácia do plano em um ambiente urbano em constante evolução.

MBRAS abre processo de contratação para mais de 40 vagas

Cargos de inovação, tecnologia, marketing e da área comercial estão inclusos

A MBRAS, boutique imobiliária de alto padrão em São Paulo, está contratando cerca de 40 profissionais para diversas áreas da empresa. Dentre elas, estão inclusas vagas para Consultores de Vendas, Brokers, Cargos de Inovação, Tecnologia, Marketing e Gestão de Pessoas.

Lucas Melo, diretor executivo da boutique, comenta: “Buscamos profissionais talentosos e comprometidos para integrar nossa equipe e perpetuar nosso elevado padrão de excelência. Nessa expansão buscamos pessoas apaixonadas por inovação e que estejam motivadas a plantar e colher frutos no mercado imobiliário de altíssimo padrão”.

Segundo o indicador ABRAINC-FIPE ( MAP ) Médio e Alto Padrão, de dezembro de 2023, o volume vendido no acumulado até outubro de 2023 foi 12,5% superior ao período equivalente de 2022, com um total de R$ 15,7 Bilhões, demonstrando que o setor está em crescimento e com excelentes perspectivas de crescimento.
 

“O mercado está em alta e estamos nos posicionando para capitalizar essa tendência”, afirma Melo. “Apesar de tudo, é um mercado competitivo e buscamos cada vez mais reter novos e bons talentos para impulsionar o nosso negócio e a experiência do cliente”, completa.

Para se candidatar a alguma das vagas, é necessário curso superior na área relacionada. Para a oportunidade de consultor de vendas é necessário experiência no setor em que atua e vontade de prosperar no altíssimo padrão. O aprendizado e a qualificação acontecerão com treinamento e suporte no ambiente da MBRAS.
 

A empresa oferece remuneração competitiva e o comissionamento (quando cabível) figura entre os melhores e mais altos do mercado.
 

Seguem abaixo as principais vagas em aberto:
 

Consultor de Vendas

Analista de Marketing

Analista de Inteligência Artificial

Analista de Business Intelligence

Vendedor(a) Influencer

Coordenador de Recursos Humanos

Gerente de Vendas

Gestor Comercial
 

As vagas estão disponíveis para inscrição no Linkedin. Clique aqui para acessar.

Minha Casa Minha Vida e residências verticais são as principais apostas do mercado imobiliário para 2024, indica pesquisa

“Regiões onde as empresas têm atuado com maior frequência no momento”. Pesquisa “O que o empreendedor imobiliário espera do mercado em 2024?”

Para os empreendedores do mercado imobiliário, o programa Minha Casa Minha Vida e as residências verticais são as principais apostas do setor para 2024. As informações são da pesquisa “O que o empreendedor imobiliário espera do mercado em 2024?”, desenvolvida no período de 29 de novembro de 2023 a 03 de janeiro de 2024.
 

Realizado pelo Grupo Prospecta – empresa especializada em estudos de viabilidade para o segmento de Real State – em parceria com o Sienge, solução do Grupo Softplan especialista em gestão integrada de obras, o estudo entrevistou 250 profissionais do ramo, incluindo atuantes em construtoras, incorporadoras, loteamento e desenvolvimento urbano, arquitetos, proprietários de terreno, fornecedores de materiais e profissionais do mercado financeiro.
 

Perspectivas do mercado imobiliário para 2024 

Segundo o material, 52% dos profissionais do setor imobiliário entendem que o programa Minha Casa Minha Vida – retomado em 2023 – será o nicho de mercado mais potencializado do ano. Em seguida estão as residências verticais (18%), a área de loteamento (7%), a compra da 2ª residência (6%) e o desenvolvimento de comunidades planejadas (5%). “Para 2024, o Ministério das Cidades prevê a contratação de 187 mil novas moradias em 560 municípios por meio do MCMV. Isso amplia as expectativas do setor por um ano com o mercado mais aquecido, com mais compradores e maior acesso a financiamentos e subsídios do governo”, explica Cristiano Gregorius, Diretor Executivo do Sienge.
 

Considerando o atual panorama econômico do Brasil, a pesquisa constatou que 48% dos entrevistados entendem que o mercado imobiliário está em um momento de retomada lenta. Há, porém, um certo otimismo e esperança por melhorias, já que 43% acreditam que o setor passará por uma fase de retomada com crescimento elevado.
 

Há também uma grande intenção de investir no segmento: 89% pretendem empreender ou realizar novos investimentos em 2024, sendo que 49% planejam empreender na área de residência vertical, 10% em loteamento e 8% no nicho de casas e residencial horizontal.
 

Investimentos por região 

Em 2023, Sudeste (39%) e Sul (26%) foram as principais regiões de investimento do setor imobiliário, segundo a pesquisa. Em seguida, destacam-se Nordeste (20%), Centro-Oeste (13%) e Norte (2%). De acordo com as entrevistas, São Paulo (19%), Santa Catarina (11%) e Minas Gerais (9%) estão entre os estados com maior frequência de atuação das empresas do segmento.

Dificuldades e desafios do setor 

O estudo também se aprofundou entre as maiores dificuldades encontradas no dia a dia do mercado imobiliário. Segundo os profissionais consultados, elas são: burocracia na aprovação dos projetos e licenças (12%), dificuldade de acesso ao crédito (12%) e a área de funding (12%), que fica responsável pela captação de recursos financeiros para determinado investimento. Já em relação ao ano de 2023, a burocracia, a instabilidade política e as vendas foram os maiores desafios encontrados pelo setor.
 

“Observamos que a demora e a complexidade dos trâmites que envolvem a venda de imóveis, a aprovação dos projetos e a área financeira são grandes dores dessa indústria, que cada vez mais encontra na tecnologia e na digitalização as soluções necessárias para uma atuação mais eficiente e estratégica”, conclui Gregorius.

Otimismo em obras: construção civil promete desempenho promissor em 2024

Por Eduarda Tolentino, sócia e presidente da BRZ Empreendimentos 

Com indicadores econômicos e tendências favoráveis que apontam para um crescimento notável, a construção civil no Brasil está prestes a embarcar em uma jornada aquecida em 2024, após um ano de desaceleração devido às altas taxas de juros. Considerado o termômetro da economia, o setor é um dos responsáveis por impulsionar o desenvolvimento do país. As perspectivas animadoras refletem ações que devem impactar não apenas o mercado, como também diversos setores da sociedade. 

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o PIB da construção deve crescer 1,3% em 2024. A estimativa de redução da taxa Selic, que em 2023 fechou o ano a 11,75%, deve ainda facilitar o acesso ao crédito imobiliário e estimular a compra de imóveis. Pelas projeções do Boletim Focus, do BC, esse importante indicador deve terminar 2024 em 9,25% ao ano. Para se ter ideia, em 2022, a Selic fechou em 13,75%. 

Investimentos em infraestrutura 

O primeiro semestre de 2024, sobretudo, deve ser movimentado por obras públicas com a chegada das eleições municipais. Esses investimentos não só criarão oportunidades de emprego, mas também estimularão a demanda por materiais de construção e serviços relacionados. 

Outro fator que deve contribuir para o crescimento do setor, segundo entidades especialistas na área, é a continuidade dos programas governamentais de incentivo à habitação, como o Minha Casa Minha Vida. A iniciativa, que desde sua criação já beneficiou mais de 6 milhões de famílias, deve ser ampliada em 2024, com a liberação de recursos adicionais para a construção de unidades da faixa 1. Além disso, haverá também o incremento de 50% nos saldos das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 

Crescente urbanização 

Ainda a crescente urbanização no Brasil é um fenômeno que contribui diretamente para o impulso do segmento ano a ano. À medida que mais pessoas buscam oportunidades nas áreas urbanas, a demanda por habitação e infraestrutura acompanha esse movimento. Isso promove o desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários e alavanca a renovação de áreas existentes, resultando em um ciclo virtuoso para a construção civil. 

Muito além da edificação de estruturas 

O setor da construção civil também desempenha papel fundamental na redução das taxas de desemprego no país e, com o cenário aquecido em 2024, a geração de novos postos de trabalho deve seguir em alta. Para ilustrar esse potencial, desde o início do segundo semestre de 2020, a construção civil já criou mais de meio milhão de novos empregos, segundo a CBIC, o que evidencia toda a importância social e econômica por trás das obras. Além disso, o setor é um catalisador para o crescimento de outros segmentos, como o mercado imobiliário, de materiais de construção e até mesmo o ramo de tecnologia, que se beneficia com inovações voltadas à sustentabilidade e à eficiência construtiva. 

Impactos sustentáveis 

A perspectiva de crescimento da construção civil em 2024 ainda representa a possibilidade de criar comunidades mais sustentáveis e resilientes. A adoção de práticas mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente é uma tendência crescente, o que reflete na preocupação com o presente e no legado que deixaremos para as gerações futuras. 

Como se vê, o segmento em cena é um dos mais importantes da economia brasileira. Portanto, o seu progresso sempre impactará todo o país. A previsão de redução da Selic, o forte investimento em infraestruturas, o crescimento urbano, a geração de empregos e a busca por práticas mais sustentáveis convergem ainda para a criação de um ambiente muito mais favorável a um movimento ascendente. 

Carrefour Property, unidade de negócios do Grupo Carrefour Brasil, avança com plano de expansão e firma operação imobiliária inovadora com a RIVA

O Carrefour Property, unidade de negócios do Grupo Carrefour Brasil, que atua na gestão e desenvolvimento do portfólio imobiliário, anuncia a assinatura do compromisso de venda de dois terrenos, na Zona Sul de São Paulo e na Zona Norte do Rio de Janeiro para a RIVA Incorporadora S.A.. A RIVA, que faz parte do Grupo Direcional, irá incorporar e construir empreendimentos residenciais nas áreas adjacentes às atuais operações do Grupo Carrefour Brasil. A aquisição do terreno de São Paulo foi aprovada pelo órgão concorrencial e a do terreno do Rio de Janeiro será submetida e condicionada à aprovação prévia do CADE. Sujeitos a tais aprovações, os novos empreendimentos têm VGV estimado em mais de R$600 milhões e preveem a criação de mais de 1.300 mil unidades e 10 torres residenciais.

Este passo faz parte do plano do Carrefour Property de destravar valor dos terrenos do Grupo como estratégia de densificar os sites onde há operações de varejo, atacarejo e clube de compras, com diversos formatos, como torres residenciais e corporativas.

“Acreditamos no conceito multiuso em grandes cidades, proporcionando uma experiência integrada ao estabelecer residências próximas às lojas do Grupo. Isso vai de encontro ao nosso desejo de colaborar com a criação de novas centralidades urbanas”, conta Liliane Dutra, CEO do Carrefour Property.

“A empresa tem mais de 500 ativos próprios, totalizando mais de 20 milhões de metros quadrados de landbank. Usamos apenas 15% desse potencial, ou seja, temos uma grande oportunidade de desenvolver essa tese de multiuso”, conclui Dutra.

“Serão empreendimentos no padrão Riva, ou seja, práticos, modernos e bem localizados. Os imóveis são planejados pensando na praticidade e em dar mais comodidade aos futuros moradores, que costumam ser famílias que valorizam o consumo inteligente e inovador”, revela Eduardo Quintella, diretor Comercial e de Incorporação da Riva.

Housi triplica receita em 2023 e projeta crescimento para 2,5 vezes em 2024

Investimento em melhorias e internacionalização também fazem parte dos planos da proptech

Em 2023, a Housi, proptech do setor imobiliário, pioneira em trazer o conceito smart living, que promove a moradia por assinatura para milhares de brasileiros, triplicou a receita em comparação ao ano anterior, e em 2024, deve consolidar novas cidades e alcançar um crescimento semelhante.

Projetada para transformar a experiência de moradia, a empresa fundada em 2019, presente em mais de 125 cidades brasileiras, com mais de 200 mil apartamentos, registrou um faturamento de R$ 300 milhões.

Neste ano, a proptech pretende investir cerca de R$ 120 milhões, para expansão dos serviços oferecidos nos espaços, além da expectativa de mais de 140 lançamentos em todo o Brasil em parceria com construtoras e incorporadoras regionais e um VGV estimado na casa dos R$ 8 bilhões. 

Ao longo de sua jornada, a Housi já firmou parcerias com incorporadoras de todo o Brasil, levando o conceito de moradia inteligente desde as grandes capitais às cidades fora do eixo tradicional. “Hoje a presença geográfica nacional se associa com diversos incorporadores, e é um modelo que pode crescer muito e ser facilmente implementado em outros países”, afirma o CEO da proptech, Ale Lafer.

Expansão internacional 

Após o crescimento expressivo no ano passado, 2024 será marcado como o ano da internacionalização da Housi. “Muitos clientes que temos no Brasil, já operam em outros países da América Latina, América do Norte, Europa e nos convidam com muita frequência para atuar em outros países e eu sempre segurei as rédeas por uma questão de foco”, diz o CEO.

México e Estado Unidos estão entre os países que devem receber a Housi. Entretanto, por causa do idioma em comum, Portugal será a porta de entrada para a expansão internacional. “É muito legal pegar uma empresa com modelo brasileiro, uma estrutura brasileira, nascida em território nacional, indo para uma jornada dessa. O modelo vai ser vencedor fora do Brasil”, finalizou Lafer.

Ele acredita no pioneirismo do modelo de negócio como estratégia para conquistar o público além das fronteiras. “Trazer a moradia do futuro ao mercado internacional por si só, é a vantagem competitiva que a gente precisa”, completa.