Digital Twins e Metaverso apontam caminhos da inovação em construção civil

Construir cidades de acordo com o comportamento das pessoas, criar projetos e fazer a gestão em cenários digitais que espelham a realidade e possibilitam maior eficiência antes do início das obras, são apenas alguns dos exemplos que apontam a digitalização como o futuro da construção civil e que a entrada do setor na Indústria 4.0 é questão de tempo. Isso foi o que os visitantes conferiram na programação de tecnologia que é um dos destaques da FEICON, principal evento do setor de construção civil da América Latina, que acontece até o dia 1º de abril, no São Paulo Expo.   

“O desenvolvimento e aplicação da tecnologia é fundamental para resolver dois problemas da construção no País, a produtividade e o déficit habitacional. O Building Information Modelling (BIM), por exemplo, representa o início de uma transformação digital que tende a trazer melhora de 50% na produção e tem as informações como protagonistas. São elas que alimentam o Digital Twins (Gêmeos Digitais) e o Metaverso”, afirmou Micheli Mohr, engenheira civil da Altoqi, empresa de tecnologia aplicada à engenharia, uma das palestrantes do painel promovido pela Inovatech, que teve como tema as duas ferramentas.

Como exemplo, a especialista apresentou o projeto de uma escola construída em Santa Catarina, na metade do tempo estimado, com o uso da réplica virtual, que forneceu as informações e perspectivas do projeto e possibilitou maior eficiência no canteiro de obra, reforçando as vantagens da aplicação do Digital Twins.  

Para falar sobre as possibilidades digitais que estão revolucionando o setor, a engenheira dividiu o palco com o especialista em Metaverso, Marcelo Rodino, CEO e cofundador da Flex Interativa, desenvolvedora de experiências digitais com realidades aumentada, virtual e mista. Ele destacou a influência, as transformações e as vantagens da aplicação tanto na construção civil, quanto em outros segmentos e o interesse do mercado. “Entre os dias 23 e 28 de novembro, foram movimentados U$ 85 milhões em vendas únicas de terrenos virtuais”, ressaltou.

O profissional apresentou também o uso na área da saúde e de educação para mostrar a versatilidade da tecnologia. “É possível fazer com as crianças interajam com o conteúdo, aumentando o poder da absorção e, além disso, obviamente, salvando vidas também. Já tivemos operações de sucesso”, acrescentou.  

Na área de construção e no mercado imobiliário, a aplicação da tecnologia vai além da comercialização de espaços, segundo o profissional. “Engenheiros e arquitetos podem construir seus projetos, interagirem juntos com os clientes no ambiente virtual e fazer os ajustes necessários. São potenciais que nós especialistas enxergamos no metaverso. Tem diversas possibilidades”, explicou Rodino.

Para Mohr, a transformação que as tecnologias têm proporcionado ao setor de construção civil é um movimento sem volta. “Quando a gente fala das cidades projetadas em gêmeos digitais, por exemplo, vemos que será possível planejar as áreas urbanas com informações vindas das pessoas, então teremos maior assertividade na construção do espaço, podendo melhorar trânsito, determinar a quantidade de ambiente construído em dada região, projetar a parte de recriação, de convivência, enfim será possível promover melhorias na confecção destes espaços”, destacou a engenheira.

Outras palestras que abordaram a tecnologia como tema no primeiro dia do evento foram: “A confiança como elemento chave na transformação digital”, “Digitalização em novos negócios” e “Como vender mais com canais digitais: Uma oportunidade de aumentar as vendas”.

Além de tecnologia, o evento conta com uma grade de conteúdos que voltados para varejo, produtos, sistemas construtivos, vendas, consumidor, canteiro de obra e soluções para o mercado, trazendo um panorama completo para todos os elos da cadeia construtiva.

Mais informações sobre o evento, acesso a programação completa e credenciamento estão disponíveis no site https://www.feicon.com.br/.

ABRAMAT: resultado de março mostra que otimismo moderado e cauteloso segue na Indústrias de Materiais de Construção

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão divididas em relação aos resultados em março. Para 33% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 43% apontam o período como regular.
 

Já para abril a expectativa é que o otimismo diminua, com 57% das empresas associadas estimando resultado regular, e 29% bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de fevereiro de 2022, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para 10% o segundo mês do ano trouxe resultados muito bons, para 14% bom, e para 43% regular.
 

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em março, a utilização da capacidade industrial foi de 71%, na média das empresas associadas, 2 pontos percentuais abaixo em relação a fevereiro de 2022, e 9 pontos percentuais a menos do que em março de 2021, em linha com a diminuição da demanda, mas em patamar similar ao período pré-pandemia.
 

As pretensões de investimento em março de 2022 também apresentam queda significativa, com redução de 24 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a postergação de investimentos projetados, com 62% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em março do ano passado, este indicador era de 67%.
 

“As pesquisas conduzidas pela ABRAMAT continuam demonstrando um grau de otimismo, porém ainda mais cauteloso para este terceiro mês do ano. O panorama geral ainda é muito incerto e precisamos ter precaução a respeito dos diferentes impactos das muitas externalidades influenciando a economia doméstica e internacional, e a atual edição do termômetro da ABRAMAT indica isso. Entendemos que a demanda por materiais nas obras do setor imobiliário deverá se manter aquecida, pois há muitas obras em andamento que se iniciaram no ano passado e seguirão neste ano, porém temos alguma incerteza sobre a manutenção da demanda dos consumidores finais, devido à tendência de direcionamento dos gastos para outros produtos e serviços que tiveram fortes restrições na pandemia (eventos e viagens, por exemplo) e também devido à inflação geral, alta de juros e outros fatores que geram insegurança para investimentos em construção. A perspectiva, portanto, é de um otimismo moderado, com a continuidade de muito trabalho pela frente”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Novo empreendimento se integra à Vila Clementino, em São Paulo, exaltando sua história e oxigenando o seu entorno

Das obras ao stand, o Leaf Loefgren, da construtora paulistana SKR, proporciona à região as experiências do conceito Arquitetura Viva

Conhecida por seus projetos que unem arquitetura única, sustentabilidade, experiência de morar e vanguarda de inovações, a SKR anuncia o lançamento do Leaf Loefgren, empreendimento de torre única localizado na rua Loefgren, no bairro da Vila Clementino.

O conceito por trás do projeto entrega um edifício verde desde a escolha do seu nome e endereço, que homenageiam o botânico sueco Johan Albert Constantin Löfgren, responsável por importantes contribuições à área aqui no Brasil entre os séculos XIX e XX, até a sua funcionalidade, que busca adequar seu uso de recursos a um padrão global de sustentabilidade atestado pelo selo EDGE. Além disso, o Leaf traz integração com uma flora tipicamente brasileira e substitui texturas artificiais por materiais mais orgânicos, como pedras, agregando na estética e qualidade de vida da região. 

O stand do projeto, que será aberto em abril, não é apenas um espaço para negócios, mas, sim, um presente ao bairro. O local é idealizado para a comunidade, com uma praça trazendo a história do nome Loefgren, petplace e playground abertos ao público. Essa funcionalidade vem ao encontro do propósito de integrar empreendimento e região, que também evita grandes muros e é contemplado com paisagismo, formas e trânsito pensados para se encaixar no contexto do entorno.

A localização do edifício, na rua que é o coração do distrito da Vila Mariana, é outro fator que chama a atenção. Com uma vista privilegiada para o Parque Ibirapuera, o Leaf corresponde à experiência de morar que a SKR busca. A região, que possui um IDH semelhante ao de alguns países europeus, completa esse conjunto com boa rede de mobilidade e sólida estrutura médica (Hospital SP), de lazer e de educação (Colégio Marista Arquidiocesano), além de um entorno com muita natureza (Parque Ibirapuera e Parque da Aclimação).   

Na parte arquitetônica, a assinatura é do renomado escritório internacional Perkins & Will, que criou um projeto verde que dialoga com toda a paisagem urbana do bairro. Completando o lado de formas, traços e visuais, os interiores são de autoria do Todos Arquitetura, responsável por resgatar raízes brasileiras no mobiliário escolhido, enquanto o paisagismo fica por conta de Rodrigo Oliveira, que seguiu seu estilo de vegetação adensada e preferência por espécies brasileiras.

O Leaf Loefgren oferece, em 16 andares residenciais, a versatilidade de studios e as metragens mais amplas. Os espaços variam entre 26m² (studios em bloco com lazer e acesso apartados), 123m² com 3 dormitórios (2 suítes) e 163m² com 3 ou 4 dormitórios (3 suítes), sendo todas as unidades das duas últimas metragens com hall privativo. Complementando o conceito multiuso do projeto, que leva movimento e vida para a quadra, ainda existem quatro andares corporativos, além de um térreo ativo com duas lojas – totalizando 128 unidades.  

Nas áreas comuns, também com paisagismo e decoração alinhados ao conceito verde, brasileiro e integrado, o empreendimento disponibiliza itens como espaço delivery, bicicletário, lavanderia, academia, coworking, brinquedoteca e uma piscina suspensa com vista privilegiada – sempre de maneira integrada com a gestão e controle do Apepê, aplicativo desenvolvido pela SKR por meio do Skwizlab, o seu centro de inovação. Além disso, o acesso e as áreas de lazer dos diferentes blocos são apartados e sempre cercados por espaços verdes.

Serviço
Local: Rua Loefgren, 2270 – Vila Clementino

SiAC do PBQP-H é a certificação que garante qualidade a unidades habitacionais com verba pública

Por Alessandra Gaspar Costa, diretora executiva da APCER Brasil

A pandemia da COVID-19 também trouxe problemas para a habitação no Brasil, acentuando a falta de moradias disponíveis para a população mais vulnerável. Em São Paulo, município mais populoso do país, dados divulgados pela Prefeitura em janeiro de 2022 mostram um crescimento de 31% de pessoas em situação de rua — somando agora mais de 31 mil — e uma mudança no perfil dessa população: outrora predominantemente homens solteiros, agora se tratam de famílias, com mulheres e crianças. Cenário que mostra a necessidade de incremento nas políticas públicas de facilitação a moradia.

Para evitar que a necessidade de construções emergenciais seja feita com má qualidade — incluindo a utilização de materiais impróprios, de baixa resistência ou performance — foi implantado no país o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC), pré-requisito para a construção de unidades habitacionais com verba do Governo Federal, porta de entrada para participação em projetos como o Programa Casa Verde e Amarela.

O SiAC faz parte do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), criado em 1998 pelo Poder Público, que visa promover a segurança e a durabilidade das construções, além de proporcionar uma maior produtividade para o setor da construção civil por meio da modernização de seus processos.

Para atuar neste segmento, o primeiro passo a ser realizado pela construtora interessada é acessar o regimento do SiAC no portal do PBQP-H, identificando quais requisitos precisam ser adequados em seus sistemas e processos, verificação que pode ser feita por meio de consultorias externas ou pelo corpo técnico da empresa.

Em seguida, uma certificadora que oferece esse serviço realiza uma auditoria inicial e, caso o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) esteja alinhado com os requisitos do SiAC, será emitido para a construtora o certificado com a Acreditação da CGCRE/INMETRO.

O SiAC do PBQP-H beneficia todos os envolvidos. A construtora fica disponível para ser contratada pelo Governo, que por sua vez já saberá da qualidade do serviço que está contratando, resultando em moradias duradouras para a população brasileira que se encontra em situação de fragilidade social.

Empreendimentos termicamente confortáveis: adaptações no projeto podem garantir conforto e bem-estar

Arquiteta destaca alguns aspectos de infraestrutura que devem ser levados em consideração durante o planejamento e execução da obra

O arquiteto e precursor na área de conforto ambiental Victor Olgyay, definiu, em 1973, que o conforto térmico é “o ponto no qual a pessoa necessita consumir a menor quantidade de energia para se adaptar ao ambiente”. Para garantir o conforto térmico na construção civil é necessário, ainda no período de edificação, atentar a uma série de fatores como umidade do ar, direção do sol, estrutura de ventilação, revestimento, alvenaria, tubulação e simulação térmica na fase do projeto arquitetônico. 

Segundo diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a temperatura aceitável nas estações mais frias como outono e inverno deve ficar entre 20ºC e 23ºC. No Brasil, a consideração com o conforto térmico nos empreendimentos existe desde 2005, quando entrou em vigor a norma NBR 15.220 chamada Desempenho Térmico das Edificações. O regulamento orientou o setor a desenvolver pesquisas sobre materiais adequados para cada tipo de clima predominante e formas de adaptar os projetos priorizando fatores como calor, ventilação cruzada e resistência térmica.

Motivada pela chegada do outono em 20 de março, a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Andressa Bassinelli, destaca alguns aspectos de infraestrutura importantes a serem levados em consideração no momento do projeto arquitetônico e construção do empreendimento. 

Métodos construtivos de ponta

  • Alvenaria – A espessura correta das paredes externas de uma construção auxilia não somente o desempenho térmico das edificações, como um melhor isolamento acústico. “Geralmente, uma parede de alvenaria tem 15cm de espessura acabada. Nossos empreendimentos têm paredes externas em torno de 22cm para contribuir com o conforto termoacústico”, explica Andressa. 
  • Melhores materiais para o equilíbrio de temperatura – A madeira é um material com baixa condutividade térmica e, por isso, é considerado um dos melhores isolantes. Materiais como telhas cerâmicas e drywall absorvem menos a temperatura externa, contribuindo para uma temperatura ideal no interior do imóvel. “O piso de madeira ou laminado tende a não absorver muito calor e, nas estações mais amenas, esfria menos. Por isso, optamos por esse material para revestir alguns apartamentos”, complementa a arquiteta. 
  • Recirculador de água quente – Ligar o chuveiro ou a torneira e já sair água quentinha: essa é a infraestrutura para recirculador de água quente. O sistema permite que a água circule na tubulação antes do acionamento dos misturadores. Assim, ao ligar o chuveiro ou a torneira, a água sai imediatamente na temperatura desejada. “Além de ser muito mais confortável, não desperdiçamos água esperando esquentar. Todos os empreendimentos da A.Yoshii têm infraestrutura para instalação de aquecedor a gás e recirculador de água quente”, explica Andressa. 
  • Simulação térmica na fase de projetos – A metodologia permite criar, em parceria com projetistas e fornecedores especialistas, soluções que proporcionam maior domínio sobre as atividades que serão executadas na fase das obras. É possível prever e antecipar soluções na execução como, por exemplo, melhor aproveitamento da insolação, tamanho das esquadrias, espessuras dos vidros, dentre outros. 
  • Aquecimento dos pisos no bwc – O piso térmico já é uma tendência e realidade nos empreendimentos de alto padrão. A tecnologia possibilita que o morador selecione a temperatura desejada entre 5ºC e 35ºC e ainda automatize o sistema, acionando o aquecimento a distância para, ao chegar em casa, já garantir um ambiente termicamente mais confortável.
  • Fachadas ventiladas e design biofílico – Algumas folhagens têm potencial de purificar o ar em ambientes fechados e proporcionam frescor de um ambiente natural para as casas. Ainda, a presença de verde no interior e exterior dos empreendimentos desempenha a importante função de gerar sombra e proteger as fachadas do contato direto com o sol. “A disposição estratégica dos ambientes é fundamental para garantir conforto térmico. Em cidades mais frias, como Curitiba, por exemplo, recomenda-se posicionar os cômodos mais importantes da casa como o quarto nas faces norte, nordeste e noroeste. Essa posição garante a incidência solar no inverno”, orienta a arquiteta. 

A saúde e o bem-estar agradecem

Conforto térmico é um estado no qual o organismo humano está termicamente confortável e equilibrado, sem necessidade de termorregulação para estabilizar a temperatura do corpo. Dessa forma, a sensação de equilíbrio e conforto que a temperatura do ambiente proporciona afeta diretamente a saúde e performance do indivíduo. Em ambientes mais quentes, é normal sentir moleza, cansaço e sonolência. Isso se dá pelo esforço do organismo em tentar equilibrar a temperatura interna. O mesmo ocorre com o frio: quanto maior o desconforto térmico, menor será a produtividade da pessoa. 

Outros prejuízos são: irritação, ansiedade e estresse; aumento da pressão arterial e atividade cardíaca; alteração de humor; distúrbio do sono; problemas de concentração; dentre outros. “Cabe lembrar que espaços com conforto térmico têm maior eficiência energética já que a ventilação natural e coberturas adequadas fazem com que as pessoas consumam menos energia de ar-condicionado e ventilador”, finaliza a arquiteta. 

Maior desenvolvedora de instalações logísticas registra investimento recorde no Brasil

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Um dos mais estratégicos para o desenvolvimento econômico do país, o setor de logística segue crescendo em meio à crise. Um indicativo desse crescimento é o volume investido pelas maiores empresas do ramo. Em 2021 a GLP, empresa multinacional que lidera o mercado brasileiro de instalações logísticas, registrou o maior volume de investimentos desde o início de suas operações no país, em 2012. Ao todo, a empresa dedicou R$ 870 milhões ao desenvolvimento de novos parques logísticos no Brasil. O montante é 96% maior que os R$ 444 milhões investidos em 2020.

No balanço do ano passado a empresa registrou também um outro recorde: a área dos novos galpões entregues pela empresa ao longo de 2021 foi de 404 mil m², 36% maior do que o total registrado em 2020 – até então o maior volume de obras concluídas pela empresa em um único ano. A taxa de ocupação atual do portfólio estabilizado da empresa está em 97%.

Para Mauro Dias, presidente da GLP Brasil, os números ressaltam a resiliência do mercado de instalações logísticas no contexto nacional. “Seja em períodos de crise ou não, a eficiência logística é um grande desafio para as empresas que atuam no Brasil. A busca por oferecer entregas cada vez mais rápidas e, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais tem levado os grandes players do mercado brasileiro a investirem em instalações mais modernas, capazes de proporcionar tais ganhos”, comenta Dias. 

O executivo destaca ainda a importância do crescimento do mercado de e-commerce no Brasil, que impulsiona o setor de logística. Nos últimos seis anos, a representatividade das operações relacionadas às vendas pela internet no portfólio da GLP saltou de menos de 20% em 2016 para 62% em 2021. “Mesmo antes da pandemia, o e-commerce já figurava entre os setores que mais crescem no país. Para essas empresas, o custo e a eficiência do frete são determinantes para a decisão de compra e satisfação dos consumidores finais”, explica Mauro Dias.

erde & Azul Urbanismo anuncia investimentos em Santa Catarina com um empreendimento sustentável

Criada sob o conceito de sustentabilidade para aliar o verde das matas ao azul das águas, a Verde & Azul Urbanismo se prepara para lançar um empreendimento único em uma das regiões mais valorizadas de Santa Catarina. Distante dois quilômetros do centro de Tijucas (SC), em uma área de 4,3 milhões de metros quadrados está planejada para se transformar no Reserva Royal, empreendimento que prioriza a harmonia entre as pessoas e a natureza, em um local repleto de mata nativa e nascentes de cursos d’água.
 

A escolha da região foi estratégica: uma fazenda secular da família Bayer, que tem forte relação com a cidade de Tijucas e será transformada em um empreendimento disruptivo, com o intuito de preservar a fauna e a flora, bem como gerar desenvolvimento ordenado. Será o primeiro empreendimento intermunicipal do Estado e um dos maiores do Sul do país. Com início das obras da primeira fase programado para julho de 2022, o Reserva Royal foi precedido por uma pesquisa mercadológica minuciosa e um Master Plan que setoriza e organiza o projeto urbanístico em quatro fases de implantação. Apenas a primeira fase do empreendimento abrange 480 lotes e tem um investimento inicial estimado na ordem de R$ 50 milhões, com prazo de 18 a 20 meses de execução. A segunda fase disponibiliza outros 520 lotes, e na terceira e quarta fase estão previstas novas áreas comerciais, novas centralidades e verticalização moderna.
 

O principal diferencial da Reserva Royal é o aproveitamento da exuberância da natureza disposta em uma floresta de um milhão de metros quadrados de mata atlântica nativa preservada no projeto urbanístico. A título de comparação, a área é maior que Bosques de Palermo, em Buenos Aires, e o Parc du Cinquantenaire, em Bruxelas, oferecendo ar puro e proximidade das pessoas com o verde. “Vamos ocupar espaço dentro de um conceito modernoEm função desse potencial natural ambiental, contemplamos o conceito de que o projeto urbanístico fosse feito para as pessoas, com preservação do verde, sem pensar unicamente na ocupação do concreto”, destaca o empresário e CEO da Verde & Azul Urbanismo, Luiz Carlos Gallotti Bayer.
 

A sustentabilidade é contemplada no projeto urbanístico com diversas alternativas de ocupação da área, desde o processo de captação de água das nascentes, passando pelo aproveitamento da água da chuva nos jardins até a seleção de resíduos (lixo). Nesta primeira fase, um parque já está projetado para se estabelecer numa área de 53 mil metros quadrados, oferecendo playground, trilhas – inclusive de arvorismo (na copa das árvores), e um mirante para observação da floresta, do mar e da cidade de Tijucas. Uma arena de arte cultural e espaços de convivência também estarão neste parque. Outro parque orquidófilo deve ocupar 300 mil metros quadrados de área.
 

Mais do que preservar a área já existente, o projeto prevê a ampliação da mata ciliar, de 30 metros para 100 metros de largura, ao longo de um trecho de quase um quilômetro do Rio Santa Luzia, que faz limite entre Tijucas e Porto Belo. Essa área de aproximadamente 400 mil metros quadrados será destinada à criação de um parque ecológico intermunicipal. “A gente acredita na valorização do empreendimento com o crescimento da área verde”, enfatiza Bayer.
 

Um corredor ambiental esta projetado para alcançar o vasto maciço de Mata Atlântica localizado por trás das cidades de Porto Belo, Itapema e Camboriú. Com isso, muitas espécies de pássaros e répteis serão resgatados, enriquecendo ainda mais a fauna já existente.
 

O parque ecológico terá algumas áreas elevadas que serão ocupadas por modalidades esportivas e de lazer (skate, beach tênis, vôlei, área para churrasco etc). Cercadas por água, o acesso a essas áreas elevadas será feito por pequenas pontes. “Esse é o nosso objetivo principal: que as pessoas tenham local para lazer, para respirar ar puro, para ter uma vida saudável, para praticar esportes. É esse equilíbrio que desejamos”, completa Arthur Quaresma, coordenador de Marketing da Verde & Azul Urbanismo.
 

O projeto urbanístico na primeira e segunda fase também prevê a implantação de área de centralidade para as pessoas, com foco na ocupação sustentável de cidade moderna, contemplando produtos e serviços que possibilitem uma vida completa e com ambiência no local. A terceira fase prevê a verticalização com especificidades próprias, buscando atender uma demanda da região. “Os prédios também têm uma diferenciação estrutural, com mais verde, mais varanda, com mais áreas comuns. A grande diferença é que você não tem poluição sonora da rodovia (BR-101), mas você tem proximidade e acessibilidade”, explica o diretor da Verde & Azul Urbanismo, Rudi Bayer. Na quarta fase serão desenvolvidas as áreas de tecnologia e de saúde.

Incorporadora BFabbriani recebe o selo CO2 Neutro

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) aponta que o setor da construção civil é responsável por aproximadamente 40% do consumo de energia e por 40% da emissão de CO2 em todo o mundo. Diante desse cenário, promover uma cultura de desenvolvimento imobiliário neutro em carbono no Brasil era uma premissa da Incorporadora BFabbriani, que há oito anos investe em um modelo de negócio mais ecológico e voltado à sustentabilidade.

O investimento vem dando resultado e, com isso, foi possível neutralizar a emissão de carbono de todo o setor administrativo da empresa, que pretende expandir a ação para toda a operação. A conquista do selo CO2 Neutro, da Eccaplan Consultoria em Sustentabilidade, é um reconhecimento dos resultados atingidos. “A sustentabilidade orienta fortemente o nosso trabalho e, conseguir neutralizar as emissões de carbono do nosso escritório é apenas um dos caminhos percorridos. Constantemente buscamos incentivar entre nossos funcionários ações responsáveis ​​e ecologicamente mais assertivas para conseguirmos fazer, de fato, a nossa parte para cuidar melhor do meio ambiente”, comenta Bruno Fabbriani, CEO da incorporadora.

Entre as políticas mais sustentáveis adotadas pela BFabbriani, está o uso de materiais reutilizáveis no escritório, incentivo da bicicleta como principal meio de transporte dos funcionários e a diminuição do uso de energia elétrica, por exemplo. “Nossa meta é provar que é possível oferecer soluções mais eficientes e ecologicamente corretas para o segmento imobiliário no Brasil”, ressalta o CEO da incorporadora.

Fabbriani explica que a incorporadora investe na eficiência energética dos imóveis por meio da instalação de painéis solares e iluminação LED, além de padronizar em todos os empreendimentos a tecnologia para captação de água de chuva, vagas para veículos elétricos, válvulas dual flux nas áreas comuns (que representam um potencial de até 60% de economia de água), entre outras soluções. “Além de nosso compromisso de reduzir as emissões de carbono no setor imobiliário, também estamos comprometidos em identificar soluções que aumentem a conveniência e o conforto por meio da integração perfeita de sistemas de fornecimento de energia e opções de mobilidade. Sabemos que a construção civil sustentável é possível e estamos fazendo nosso papel ativo para difundir essa ideia. O próximo passo é a neutralização da emissão de carbono nas obras”, comenta.

 Bresco lança novo conceito de escritório em Campinas

Visando atrair empresas que procuram áreas corporativas modernas, sustentáveis, com ambientes amplos e baixo custo de locação e operação, a Bresco apresenta seu novo empreendimento na região de Campinas,o E2 Viracopos.
 

O edifício corporativo de 6.300 mil m², divididos em 2 pavimentos com pé direito livre de 4,15 metros, foi projetado a partir do conceito open space que busca um grande aproveitamento da luz natural, estimula a utilização de escadas amplas para circulação interna que podem ser usadas como auditório, propicia a integração e a convivência dos usuários, e permite a flexibilização de layout. O espaço pode atender desde um único ocupante (monousuário) até 16 diferentes empresas com áreas a partir de 320m², e é ideal para companhias que buscam conciliar uma solução eficiente para suas operações com o bem-estar de seus colaboradores.
 

O empreendimento também se diferencia pelo estilo campus por estar inserido no Parque Corporativo Bresco Viracopos, que é um complexo de 1 milhão de m², com infraestrutura completa de lazer e serviços, um hotel executivo com 200 quartos e um centro de conveniência com academia, restaurantes, cafés, locação de veículos e rooftop para eventos. Além de contar com monitoramento e segurança 24 horas.
 

O Parque, que já conta com a ocupação de grandes empresas como John Deere, Azul, Embraer, Grupo Ultra, Benteler, DHL, UPS, Marel, Convertertec e Agi, possui localização privilegiada, a menos de 5 minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos e fácil acesso às melhores rodovias do Brasil (Anhanguera e Bandeirantes).
 

Sustentabilidade

O E2 Viracopos foi desenvolvido com os mais avançados conceitos de sustentabilidade. O projeto que está em fase de certificação LEED Gold pelo Green Building Council Brasil, reduz em até 66% o consumo de energia e em até 70% o consumo de água potável. O projeto também se beneficia de toda a estrutura sustentável do Parque Corporativo Bresco Viracopos que inclui (i) geração de energia solar através de painéis fotovoltaicos para suprir 100% de sua área comum, (ii) tratamento de 100% do esgoto gerado no empreendimento, (iii) coleta seletiva em 100% do condomínio, (iv) reaproveitamento do lixo orgânico nas áreas verdes, (v) área preservada de 260 mil m² com pista de corrida e estações de exercício, (vi) 10 estações de abastecimento de veículos elétricos, (vii) transporte interno de usuários através de carros elétricos, (viii) compromisso de contratação preferencial de mão de obra local.

Grossl e Titebond promovem técnicas de Construção a  Seco na Feicon 2022 com palestras e produtos

Para reforçar o compromisso com a preservação do meio ambiente, a Grossl e a Titebond promovem na Feicon 2022 a utilização de modelos construtivos sustentáveis com técnicas de Construção a Seco, como o Wood Frame. O assunto será abordado em duas palestras promovidas pelas empresas em seu estande conjunto localizado na Rua C, número 134.
 

Sob o tema “Benefícios da Construção a Seco”, a primeira palestra acontece no dia 31/3, às 15h30, e será conduzida pela engenheira Raissa Pivetta. Já a segunda, será realizada no dia 01/4, às 15h30, quando o engenheiro Murilo Negreli abordará a “ Durabilidade de Estruturas em Madeira”.
 

A construção civil é um segmento que tem produção de resíduos e consumo de água intensos. Reduzir estes índices é fundamental para diminuir o impacto à natureza. Assim, no sistema de Construção a Seco, o uso de água fica restrito apenas à fundação da construção e não há utilização de cimento e argamassa.
 

Além disso, esse modelo de construção emprega materiais semiprontos para edificações, sem retrabalho e desperdício de matéria-prima, economizando tempo e material. “Em poucos dias, a obra ganha corpo e pode ser ocupada rapidamente pelo usuário. O sistema é amplamente usado nos Estados Unidos e na Europa”, afirma Hellen Grossl, gerente de Marketing da companhia.
 

Para aplicação em construções a seco, a Titebond acaba de lançar no Brasil o adesivo Provantage Heavy Duty. O produto é indicado para colagem dos materiais comuns de construção, como, tijolo, metal, mármore, azulejos, cerâmica, concreto, drywall, madeira, inclusive úmida e congelada, entre outros. É um adesivo de construção premium, à prova d’água, formulado para os projetos de fixação mais exigentes em construção e reparos, e para materiais mais pesados.

Com pega imediata e extra forte, o Provantage Heavy Duty é ótima opção para fixação de rodapés, de batentes e de painéis decorativos. Preenche fendas entre materiais e em muitos casos reduz ou elimina a necessidade de pregos, parafusos e grampos. Oferece excelente resistência de colagem e pode ser aplicado mesmo em condições climáticas extremas.