Neoway aponta que o mercado brasileiro de construção civil e infraestrutura movimentará mais de R$ 960 bilhões

Brasil Visto Pela Neoway analisa crescimento de mais de 14% no investimento em obras em estágio de projeto, intenção, paralisadas ou em andamento

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics e Inteligência Artificial da América Latina, anuncia o Brasil Visto Pela Neoway para o mercado de construção civil. O estudo analisa o período entre 2021 e 2026 para os setores de energia, saneamento, óleo & gás, transporte, indústria, infraestrutura esportiva e suas subdivisões. É monitorada a evolução do mercado de infraestrutura em todas as suas fases, incluindo as obras que ainda não entraram em processo de licitação.

De acordo com o levantamento, o Brasil totaliza investimentos de R$ 961,5 bilhões em infraestrutura e construção civil nos próximos cinco anos. O estudo mostra que obras em estágio de projeto ou intenção somam R$ 871,9 bilhões, o que representa um crescimento de 14% em comparação ao levantamento 2020, que contemplou o período de 2020 a 2025. O investimento em obras paralisadas ou em andamento será de R$ 89,6 bilhões, cifra 17,6% superior ao relatório anterior.

“Apesar de 2020 ter sido difícil economicamente, o segmento de construção civil e infraestrutura manteve uma constância. Foram anunciados diversos projetos, assegurando a tendência de crescimento para os próximos anos. O destaque é para o setor energético que lançou o Plano Nacional de Energia 2050. Aliás, os movimentos reforçam a consolidação da energia eólica como tendência para o país”, analisa Jamila Rainha, gerente de produtos da Neoway.

Ainda segundo o estudo, os estados com mais investimentos em obras já em andamento são Rio de Janeiro (28%), São Paulo (23%), Paraná (6,5%), Minas Gerais (6,2%) e Santa Catarina (6,1%). Especificamente sobre obras ainda em fase de projeto e intenção, São Paulo (12,9%), Minas Gerais (11,6%), Pará (11,4%), Pernambuco (9,3%) e Rio de Janeiro (5,7%), despontam.

“O Brasil Visto Pela Neoway permite acessar oportunidades de negócio em tempo real, divididas por região e área de atuação. Por exemplo, ele traz que, atualmente, há 359 obras paralisadas no país. Ou então que os setores de energia e transporte são destaques, especialmente em obras de geração e rodovias. Essas informações são muito valiosas na hora de definir de qual estratégia adotar para o futuro da empresa”, comenta Rainha.

Os dados são levantados de fontes como Diário Oficial da União, Portal da Transparência, Caixa Econômica Federal e programas governamentais. O levantamento conta ainda com modelagens estatísticas e diferentes variáveis desenvolvidas pela equipe de Ciências de Dados da Neoway.

Para mais informações, acesse o site da Neoway.

Construção civil dribla falta de insumos e prevê maior crescimento em oito anos

Por Wanderson Leite, CEO da Prospecta Obras

A quantidade de insumos na construção civil foi drasticamente afetada pela pandemia, o que acarretou principalmente no aumento do preço dos produtos pela baixa oferta e alta demanda. Mesmo diante de um cenário altamente preocupante, o setor vem se recuperando com o aumento da produção e as perspectivas são de conquistar seu maior crescimento histórico dos últimos oito anos.

Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto do segmento deve avançar 4%, após ter sofrido um grande baque em 2020, com uma queda de 11,4%. Se transformarmos esses dados em valores, podemos ver claramente as consequências que geraram tanto temor e preocupação entre os profissionais do ramo. Em todo o país, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), registrou uma alta de 17,72% nos valores dos insumos entre janeiro e novembro. O estado do Mato Grosso do Sul, por exemplo, foi um dos mais afetados por essa alta, com um reajuste de 40% no preço do cimento e de 150% nos fios de cobre, segundo a Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul).

Além de impactar diretamente o funcionamento do setor, a falta de insumos também pode afetar o consumidor final, que poderá pagar um valor maior pelo imóvel. Felizmente, o segmento vem lutando bravamente para contornar essa crise com ações que busquem o reequilíbrio da balança entre a oferta e demanda dos produtos e, principalmente, em aumentar os locais de venda de insumos. Afinal, somente a construção civil é responsável por 7% do PIB brasileiro – uma grande parcela da nossa economia que deve ser bem cuidada para evitar ainda mais consequências negativas.

Como solução, vários estabelecimentos estão apostando em diversas ações estratégicas para se recuperarem dos efeitos da pandemia em 2020, como investir na digitalização para possibilitar o atendimento online e o aumento das vendas de seus produtos para todo o país, flexibilizando as negociações e adotando preços diferenciados para que consigam crescer e se destacar diante da grande concorrência que será criada e estimulada.

Com tantas ações empreendedoras, é notável o aumento da percepção positiva para os profissionais do ramo, que antes se viam extremamente preocupados, sem uma luz no fim do túnel. Os efeitos causados pela pandemia ainda serão sentidos por muito tempo, mas com a volta da produção em massa – e especialmente o início da vacinação – as perspectivas para o crescimento do setor são animadoras.

As conquistas econômicas dessa volta agressiva na produção serão enormes, especialmente com o aumento do interesse de diversas pessoas em investir na movimentação do setor. Inclusive, essa pode ser uma grande estratégia para os empreendedores que estão buscando se recuperar. Será um processo lento, mas que a longo prazo, trará resultados positivos para a construção civil – e principalmente para a economia do país. Vamos todos trabalhar a todo vapor para fazer de 2021 um dos melhores anos da história da construção civil no Brasil.

Imovelweb apresenta o perfil de buscas por imóveis em Fortaleza

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, fez um levantamento para entender o perfil de buscas por imóveis residenciais em Fortaleza. De acordo com o levantamento, de todas as buscas em janeiro na capital cearense, 73% eram por imóveis de dois a três dormitórios. Além disso, 17% dos usuários do portal procuraram por residências de 1 dormitório, 6% buscaram por quatro ou mais dormitórios e 5% optaram por imóveis sem dormitórios.  

No início de 2021, 37% dos usuários do Imovelweb buscavam por casas em Fortaleza, enquanto 63% estavam à procura de um apartamento. Em janeiro de 2020 a procura por casa representava 24% e a busca por apartamento 76%.

Comparando os dados de janeiro de 2020 com janeiro de 2021, duas coisas chamam a atenção: o grande aumento de buscas por imóveis sem dormitórios e o incremento de 69% nas buscas por imóveis de quatro dormitórios.

“Com a pandemia, vimos uma tendência de crescimento na busca por imóveis com mais dormitórios, pois muitas famílias queriam espaços para um escritório. Isso reflete no aumento das buscas por imóveis com mais quartos, com quintal e com varanda. Por outro lado, com o orçamento apertado, algumas pessoas tiveram que optar por imóveis menores, o que explica o aumento da procura por casas sem dormitórios”, destaca Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

De acordo com dados do Imovelweb, ao longo de 2020 o preço dos imóveis à venda em Fortaleza cresceu 1,3% e chegou a R$ 4.900/m² em média, de forma que um imóvel padrão (65 m², dois quartos e vaga na garagem) ficou em torno de R$ 318,5 mil.

Fortalezenses optam por aluguel

Os dados do Imovelweb mostram que, em janeiro de 2021, de todas as buscas por imóveis residenciais na cidade, 77% eram por aluguel e 23% procuravam um imóvel para compra. Em janeiro de 2020, a procura por aluguel representava 80%, enquanto a para compra era 20%. Dessa forma, houve um leve aumento em janeiro 2021 entre as pessoas que querem comprar um imóvel, mas a busca por aluguel ainda segue como a mais expressiva.

Na procura por imóveis à venda, 44% optaram por imóveis de R$ 300 mil, 25% queriam imóveis de R$ 500 mil, 19% procuraram por imóveis de até R$ 1 milhão e 9% estavam interessados em residências de mais de R$ 1 milhão. 

Empresário cria aplicativo para organização de condomínios e lança alternativa para segmento na pandemia

O modelo de gestão condominial vem cada vez mais optando por ferramentas digitais para trazer auxílio rápido e praticidade para as pessoas. Estamos vendo aplicativos de manutenção sendo mais utilizados com funções na palma da mão e, também, reuniões de condomínio por grupos de conversa e chamadas de vídeo.

Para isso, o empresário Guilherme Barbosa desenvolveu o Grupaly, aplicativo de administração de grupos voltados para a gestão condominial. A plataforma foi criada para criar e gerir grupos de conversa, versátil para qualquer cenário e apresentando uma plataforma simples de usar.

Para o setor condominial, o aplicativo se tornou popular para síndicos profissionais e concierge, que utilizam da plataforma para organizar os grupos dos condomínios geridos e obter maior controle das informações recebidas. E para esses profissionais, a ferramenta ficou mais amigável, segundo Guilherme, os desenvolvedores criaram novos recursos e layouts para facilitar o uso.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente no estado de São Paulo, 5 milhões de pessoas moram em mais de 30 mil complexos residenciais, com condomínios que conseguem arrecadar um volume de até R﹩1 milhão de reais por mês, apenas com taxa condominial.

“Criamos um espaço de concierge e salas para a troca de informações, a biblioteca para os arquivos enviados como contratos, regulamentos e orçamentos discutidos em pauta e, também, criar pastas organizadas e um acesso fácil a esse tipo de documento. A ideia é ter um lugar fácil de acesso às informações importantes sobre o grupo ou dos assuntos que estão sendo decididos naquele momento”, comenta.

A busca por uma casa alternativa, longe dos grandes centros urbanos, ganhou amplitude com o fenômeno do home office

A busca por uma casa alternativa, longe dos grandes centros urbanos, ganhou amplitude com o fenômeno do home office, que elevou o número de pessoas que trabalham em casa, chegando aos atuais 12 milhões de brasileiros*. 

Novas formas de gestão do imóvel de temporada também têm facilitado, cada vez mais, o crescimento desse mercado. A administração terceirizada surge como uma opção interessante para quem pretende, além de usufruir da casa na praia, ter um retorno financeiro com o imóvel. 

Neste cenário a Develop Brasil lança 2 empreendimentos de casas no sul da Bahia, o Vilas Altos de Trancoso, em Trancoso, e o Txai Vilas do Sul, em Itacaré. Pensar na propriedade não apenas como lazer, mas também como investimento, é um dos diferenciais da proposta, pois a Develop administra todo o processo: projeto de arquitetura e decoração, construção, manutenção e locação, nos períodos disponibilizados pelos proprietários. “Um dos atrativos é a comodidade de receber a casa de praia pronta, saber que ela está sendo mantida e gerando renda”, diz José Romeu Ferraz Neto, presidente da Develop Brasil. 

O mercado de casas para lazer e locação, com administração terceirizada sugere o melhor dos mundos para quem quer ter seu lugar ao sol e, mais do que economizar, lucrar com o imóvel. Em Trancoso, por exemplo, as diárias de uma casa pé na areia, no período de festas e alta temporada, ficam entre R$ 18 mil e R$ 20 mil. “Uma locação de dez dias permite abater despesas de condomínio, custos de manutenção e ainda ter resultado financeiro”, diz José Romeu. 

Vilas do Altos de Trancoso

Um pé na areia, outro no Quadrado. A localização é um dos grandes diferenciais do Vilas do Altos de Trancoso, a 200 metros da praia e a poucos passos do epicentro do vilarejo.

Ao lado da ladeira que dá acesso ao Quadrado, em uma área de aproximadamente 250.000 m², serão construídas apenas 19 casas, com plantas de 172, 233 e 262 m², ambas com dois pavimentos de duas e três suítes. 

O resto é mar. Natureza abundante. E o burburinho bem-vindo do Quadrado, com seus bares, restaurantes, lojas e ateliês. Lembrando que, entre os atributos de Trancoso, reconhecidos internacionalmente, o vilarejo é apontado como destino por excelência para quem busca tranquilidade à beira mar, em atmosfera rústico-chic.  

Txai Vilas do Sul 

O Txai Vilas do Sul, por sua vez, oferece 10 bangalôs de 144 m² e 39 lotes de 1300 a 13.000m² para residências. 

O projeto dos bangalôs possui duas suítes e dois tipos de planta, uma voltada para a área social, com uma sala mais ampla, e outra que privilegia a área íntima, com a possibilidade de criar uma suíte maior. 

Os bangalôs serão entregues prontos, equipados e decorados de acordo com o padrão do Txai Resorts, um dos resorts mais sofisticados do Brasil. As locações serão gerenciadas pela central de reservas do hotel. “Existe uma grande demanda para eventos no Txai, que as casas e bangalôs podem absorver”, diz JRFN. 

Nos lotes, o proprietário pode escolher um projeto pré-concebido e receber sua casa pronta ou pode escolher seu próprio arquiteto, decorador, entre outros profissionais de sua preferência. Todos os proprietários contam com toda a infraestrutura e serviços do Txai, como se fossem hóspedes. E ainda rentabilizam o investimento quando não estiverem usando o imóvel. Ou seja, o melhor dos mundos em dois dos destinos de praia mais desejados do Brasil. 

*Dado publicado pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, e a International Telework Academy.

Procura por imóveis com espaço para home office deve disparar em 2021

Mesmo em meio à crise causada pelo coronavírus, para muita gente o sonho de ter uma casa própria não mudou. O que mudaram foram as necessidades quanto a espaço e localização. Dados do Homer , plataforma que oferece soluções tecnológicas aos corretores de imóveis de todo o Brasil, mostram que, para 45% dos profissionais do setor entrevistados, os imóveis que estarão no topo do ranking de procura neste ano serão os residenciais, com espaço para home office, e em regiões mais centrais. 43% também apostam nos imóveis residenciais um pouco maiores para oferecer conforto no trabalho à distância, mas longe dos grandes centros, número bem superior aos 10% que acreditam que a busca por compactos/estúdios será maior, e 3% que apostam nos imóveis comerciais.

Livia Rigueiral, CEO do Homer, afirma que a pandemia acabou acelerando uma mudança no comportamento das pessoas que o mercado imobiliário já vinha notando. o home office, especificamente, despertou nelas a necessidade de mais espaço para abrigar o “escritório”, e mais áreas de lazer para aproveitar os momentos de folga em tempos de distanciamento social. “O mercado precisa se adaptar rapidamente para atender essa nova demanda”, comenta a executiva.

E os incentivos para quem quer adquirir um imóvel neste momento não poderiam ser melhores. “Através do financiamento da Caixa Econômica Federal, por exemplo, há carência de seis meses para começar a pagar as parcelas, há descontos de 50% a 75% na parcela do financiamento e redução das taxas – com o teto indo de 8,5% para 8% (mais a taxa referencial), e o piso de 6,5% para 6,25% (mais a taxa referencial)”, explica Lívia Rigueiral.

Um levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – ABECIP – revelou que entre janeiro e dezembro de 2020, os financiamentos de imóveis com uso de recursos da poupança bateram R$124 bilhões, crescimento de 58% em relação a 2019. Não à toa, os corretores de imóveis estão otimistas quanto às vendas agora em 2021. 70% apostam que o aumento na compra de propriedades vai variar de 20% a até mais de 50%. “Quem quer enfim ter um lar, ou está pensando em investir, a hora é agora”, conclui a CEO do Homer.

Tecnologia no mercado imobiliário: 4 tendências do setor que foram aceleradas pela pandemia e devem permanecer

Acompanhando o desempenho de 2020, o mercado imobiliário nacional continua aquecido impulsionado pelas taxas de juros baixas. Os imóveis adquiridos por meio de financiamento na poupança representaram um crescimento de 43,2% em relação a 2019, de acordo com dados da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em um cenário de pandemia, as startups foram determinantes para contribuir com este crescimento e uma delas que se destacou foi a CrediHome, fintech de crédito imobiliário. 

Por facilitar todo o processo de compra, desde a procura pelo imóvel até a assinatura de contrato com o cartório de forma totalmente digital, a fintech cresceu substancialmente no último ano e destaca alguns exemplos do uso de tecnologia e inovação que foram acelerados pela pandemia e adotados pela empresa, mas que devem permanecer no futuro. 

“A ideia de um mercado imobiliário inflexível, que segue a fórmula simples de apresentação de imóveis, fechamento de contrato e pagamento de comissão, está acabando e vai desaparecer. Isso porque a gestão tem sido mais humanizada e, ao contrário do que muitos pensam, a tecnologia é uma grande aliada para promover esse processo”, explica Bruno Gama, CEO da CrediHome. 

Visitas virtuais

A necessidade do distanciamento social forçou as pessoas a mudarem seus hábitos em diversos aspectos e o consumo foi um deles. Empresas que comercializam produtos tiveram uma adaptação mais simples, visto a tendência de e-commerces já difundida antes da pandemia. Mas no caso de imobiliárias, ficou difícil imaginar  como as pessoas poderiam escolher imóveis sem visitá-los. 

Com isso, as plataformas que ofereceram a modalidade de tour virtual ou 360º saíram na frente ao garantir a experiência do comprador de poder conhecer a casa sem precisar se deslocar até o local. A visita virtual oferece inúmeras vantagens como flexibilidade de horários, onde mais de um cliente pode conhecer o local ao mesmo tempo, além de proporcionar economia para a imobiliária e o próprio comprador. 

Integração com outras startups e empresas

Parcerias com outras empresas e players de segmentos distintos também contribuíram para o fortalecimento do mercado. A CrediHome se uniu em 2020 com empresas do ramo, como o portal imobiliário ImovelWeb, a BeeMob, startup que conecta corretores e imobiliárias e o Mercado Livre, maior marketplace da América Latina.

As parcerias aconteceram por meio de integração dos sistemas. Enquanto cada uma das empresas atua em segmentos específicos e atinge diferentes públicos, a fintech realiza os financiamentos a partir de plataformas personalizadas para cada empresa.

Contratos digitais

De todas as fases que envolvem o financiamento de uma casa, o contrato com os cartórios é talvez uma das mais complexas e morosas. Devido à pandemia, o atendimento deste serviços foi afetado com alguns requerimentos sendo feitos apenas de forma online. Com o objetivo de facilitar os fechamentos de contratos, a CrediHome firmou parceria com cartórios de São Paulo e assim disponibilizou um serviço de assinatura digital , reduzindo o tempo em até 40% de todo o processo. 

Big Data

O gerenciamento e inteligência de dados tem sido utilizado em diversos segmentos econômicos em função da digitalização de processos. Não seria diferente no mercado imobiliário.  

Para o CEO da CrediHome, o uso de dados da forma correta contribui diretamente com a humanização do atendimento. “A tecnologia humanizada abrange os sistemas analíticos, que averiguam os dados sobre clientes e o mercado, utilizando esse conteúdo de maneira segura e responsável. Essas análises são feitas para permitir boas escolhas, pautando-se nas informações recolhidas e interpretadas pela imobiliária. No processo de entender o que é melhor, é necessário unir a percepção humana com as soluções tecnológicas”, esclarece Gama.

Zukerman Leilões registra crescimento de 13% em vendas em 2020 mesmo com pandemia

A popularidade dos leilões de imóveis aumentou em 2020. A Zukerman Leilões, empresa com mais de três décadas de experiência no setor, registrou crescimento tanto em vendas quanto em volume financeiro em 2020. No total, registrou aumento de 13% na quantidade de imóveis arrematados entre janeiro e dezembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Esse aumento de dois dígitos fez com que a movimentação financeira também fosse superior em relação ao ano anterior: 14% no total. Também houve crescimento de 21% de novos usuários cadastrados na plataforma.

A pandemia de covid-19 obrigou as pessoas a ficarem em casa com as medidas de distanciamento social, mas isso não impediu que procurassem novos imóveis em suas vidas. A Zukerman Leilões, empresa com mais de três décadas de experiência no setor, registrou crescimento tanto em vendas quanto em volume financeiro em 2020.

No total, a plataforma de leilões registrou aumento de 13% na quantidade de imóveis arrematados entre janeiro e dezembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Esse aumento de dois dígitos fez com que a movimentação financeira também fosse superior em relação ao ano anterior: 14% no total.

Também houve crescimento de 21% de novos usuários cadastrados na plataforma no último ano, reforçando que este modelo de negociação segue em alta. Curiosamente, uma das tendências observadas em 2020 foi a maior procura por imóveis de veraneio, como chácaras, casas na praia e condomínios de alto padrão. Aumentou a busca por propriedades e lotes nesse perfil, assim como no relacionamento do usuário com a empresa nos canais de atendimento e em redes sociais.

“A pandemia de covid-19 reforçou o impacto que um imóvel tem na qualidade de vida das pessoas. Se o trabalho remoto é tendência para o pós-pandemia, espera-se que propriedades que ofereçam mais comodidade, tranquilidade e segurança para as pessoas serão mais visadas – e os leilões surgem como modalidade interessante para encontrar boas ofertas com preços realmente vantajosos”, explica André Zukerman, CEO da Zukerman Leilões.

Com mais de 30 anos no setor, a Zukerman Leilões realiza leilões judiciais (quando a propriedade tem origem em um processo cível, trabalhista, de falência, em execuções fiscais ou dívida de condomínio) e extrajudiciais (de pessoas físicas, jurídicas e instituições bancárias), de forma on-line, presencial e simultânea, para que milhares de pessoas tenham a oportunidade de conquistar o imóvel dos seus sonhos em qualquer lugar do Brasil.    

Bild entrega 2º empreendimento no bairro Quinta da Primavera com loja de conveniência para moradores

A Bild Desenvolvimento Imobiliário entregou no mês de janeiro seu segundo edifício no bairro Quinta da Primavera, em Ribeirão Preto: o Mirage. Este é o primeiro edifício que a construtora entrega em 2021 e apresenta uma novidade aos moradores: uma loja de conveniência exclusiva para os moradores: o B-Market, que fica localizado na área comum do condomínio e funciona com o sistema de autoatendimento.

Com a loja, o morador pode adquirir bebidas, alimentos congelados e produtos de mercearia. Baseado no conceito Honest Market, a loja é de responsabilidade da startup de São Carlos, Onii – Conveniência Autônoma, e oferece todos os produtos necessários para o cotidiano das famílias, disponíveis 24 horas. “Trata-se de um conceito que é tendência em todo o mundo, principalmente em empresas inovadoras, por isso, trouxemos esse projeto para o empreendimento. Nossa proposta é oferecer segurança e comodidade aos moradores e, claro, inovação”, explica o sócio-diretor da Bild em Ribeirão Preto, Thiago Faraco.

As compras no B-Market são feitas através de um aplicativo que utiliza a tecnologia QR Code e o pagamento é feito através de cartão de crédito cadastrado. Com as vendas dos produtos, há a possibilidade de cash back para o condomínio. Além do edifício Mirage, outros empreendimentos da Bild contam com o serviço: o Über Miró (Jardim Botânico), Trend Residence Club (Avenida Leão XIII) Vision Neo Life (Quinta da Primavera) – todos em Ribeirão Preto; Residencial Vivant, em Bauru, e o Atualle, em Araraquara.

O empreendimento conta com 150 apartamentos de 90 e 93 m², com opções de dois ou três dormitórios (com suíte), varanda gourmet e duas vagas na garagem, além da área de lazer com mais de 20 itens – todos equipados e decorados.

O edifício Mirage apresenta também alguns diferenciais sustentáveis, entre eles, a geração de energia (limpa) em parte das áreas comuns, produzida através de painéis solares fotovoltaicos instalados na cobertura do prédio. Outro serviço sustentável é o sistema de reuso de água das máquinas de lavar roupa ou dos chuveiros que irá alimentar as bacias sanitárias, diminuindo também os valores de consumo de água do condomínio.

O Mirage fica na Rua Oscar Barbosa, 1635, no bairro Quinta da Primavera, em Ribeirão Preto (SP)

Vendas de imóveis caíram 6,5% em Belo Horizonte no ano passado, aponta levantamento do instituto Data Secovi

Recuperação do setor ocorreu no segundo semestre, quando comercialização cresceu 9% em relação ao mesmo período de 2019 e superou em 52% a quantidade de imóveis vendidos no primeiro semestre de 2020



O Instituto Data Secovi, da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais), divulgou os resultados do mercado imobiliário no ano passado. Segundo o levantamento, em 2020, houve queda de 6,5% na quantidade de imóveis comercializados na comparação com 2019: 20.992 contra 19.718 unidades. No entanto, apesar dos reflexos negativos da pandemia de Covid-19 em diversos setores, o segundo semestre foi marcado pela recuperação do setor, que cresceu 9% em relação ao mesmo período de 2019 e superou em 52% a quantidade de imóveis vendidos no primeiro semestre de 2020.       

Conforme explica Leonardo Matos, diretor da CMI/Secovi-MG e responsável pelo Instituto Data Secovi, o resultado geral do ano passado foi negativo em função da queda acentuada no primeiro semestre, principalmente no início da pandemia. “Em março, abril, maio e junho, as quedas nas vendas de imóveis foram superiores a 25%, com destaque para abril e maio, que apresentaram retração de mais de 50%”, pontua.

Ao analisar os tipos imobiliários, classificados por não residencial, residencial e territorial, os segmentos não residencial (imóveis destinados a fins comerciais, como salas e lojas) e territorial (lotes) tiveram queda acentuada no ano passado: -33,8% e -38,3%, respectivamente.   

O levantamento aponta que a queda apresentada pelo residencial —composto por casas, apartamentos e barracões— foi bem menor que a média geral: -1,8%. Considerando apenas o segmento de apartamento residencial, que, em 2020, representou 73,7% dos imóveis comercializados, houve crescimento de 0,6% em relação a 2019. Além disso, o market share desse tipo imobiliário foi maior no ano passado, crescendo 7,1% na comparação com o ano anterior. “O apartamento residencial ganhou maior representatividade entre os imóveis comercializados em 2020, muito em função da pandemia, que ressignificou as relações entre o morador e sua casa. Esse dado mostra um movimento das pessoas em busca de uma moradia que resolva as questões percebidas durante o isolamento social, como espaço para home office e lazer em casa, por exemplo”, declara Matos.        

Na avaliação dele, outros fatores também impulsionaram o segmento residencial, como a baixa taxa de juros —menor patamar da história—, que fez com que o financiamento imobiliário batesse recorde no país, com destaque para Minas Gerais. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o estado apresentou crescimento de 79% no crédito imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). “Vale também destacar o movimento de investidores, que passaram a adquirir imóveis para atuar no mercado de locação, uma vez que a rentabilidade do aluguel supera, e muito, aplicações financeiras conservadoras, como o CDI”, analisa.

Valor médio do imóvel comercializado

O valor médio do imóvel comercializado no ano passado subiu 1,3% comparado a 2019 (R$ 485.309,39 contra R$ 491.902,37), enquanto o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chegou a 4,52% em 2020. “Como a pesquisa do Instituto Data Secovi leva em consideração somente imóveis prontos, o valor ficou abaixo da inflação. No entanto, em relação aos empreendimentos em construção ou lançamentos, a correção foi maior, muito em função das altas dos preços das commodities. A tendência para este ano é de aumento nos valores dos imóveis usados, que serão corrigidos para acompanhar as altas dos valores de empreendimentos lançados e em obras”, acrescenta Matos.