Varejo da construção deve fechar 2021 com 28% de crescimento

Em 2020, após os efeitos iniciais da pandemia em março e abril, os consumidores voltaram a atenção para suas casas e a demanda por obras e reformas atingiu um alto patamar. O setor conviveu com ajustes em toda a cadeia da construção e se preparou para bons resultados em 2021. A expectativa de crescimento de faturamento para o ano se concretizou, mas foi puxada principalmente por preço e não por volume. Os resultados para o ano, no entanto, são superiores aos patamares pré-pandemia. São essas as conclusões de um compilado de estudos e pesquisas da Juntos Somos Mais, detentora do maior ecossistema de construção civil do país e que aponta também um crescimento de 11% para 2022.

Quando a pandemia mostrou que haveria um impacto no Brasil em abril de 2020, veio uma sensação de extremo pessimismo para indústrias e varejistas da construção civil. O setor foi mais impactado que a média na crise econômica de 2015 e 2016, quando o PIB do Brasil caiu quase 7% e o PIB da construção civil caiu aproximadamente 20% no mesmo período. Por conta disso, a pesquisa Juntos Somos Mais, realizada em abril/20 com as indústrias participantes do seu ecossistema, apontou que 92% indicavam que 2020 seria pior que 2019. No entanto, ao final de 2020, a percepção havia se alterado e 89% indicaram que 2020 foi melhor que 2019. No mesmo passo, também 89% indicaram que 2021 seria melhor do que 2020. À medida que o ano de 2021 se aproxima do final, o otimismo se sustenta e 67% das indústrias indicam que o faturamento em 2021 deve crescer por volta de 20% versus 2020 e o volume em torno de 10% — mostrando que boa parte do crescimento deste ano foi impulsionado por aumentos de preço e não de volume.

A área de Inteligência de Mercado da Juntos Somos Mais, startup de tecnologia fruto de uma joint venture entre Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, também fez projeções considerando o desempenho do setor na Pesquisa Mensal do Comércio divulgada mensalmente pelo IBGE. “A estimativa é que o setor de materiais de construção termine o ano com crescimento de 5% em volume, mas aumento maior, por volta de 28%, no faturamento devido ao efeito da inflação do setor”, afirma Ivan Ormenesse, responsável pela área na startup. Na comparação 2020 contra o ano anterior, estes indicadores apontam para crescimento de 11% em volume e 17% em faturamento. A diferença entre faturamento total e volume em 2021 é corroborada quando avaliado o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) que aponta aumento de 14,3% no acumulado de 12 meses em novembro e 22,1% quando analisado apenas o componente de materiais e equipamentos (desconsiderando serviços).

Em 2020, estudo da Juntos Somos Mais apontou que 75% do crescimento era justificado pelo auxílio emergencial. A redução do auxílio em 2021 juntamente com aumento de inflação e liberação mais ampla do comércio (antes restrito a itens essenciais que incluíam materiais de construção) colaboraram para o crescimento menor no varejo da construção apontado acima. Apesar das reduções, o setor opera em patamares superiores a 2019 conforme ilustrado pelos dados de consumo de cimento de julho a outubro de 2021 que apresentaram um aumento de 17,2% vs. o mesmo período de 2019.

E no segmento imobiliário…

O setor imobiliário, que depois “puxa” o consumo no varejo da construção, tem mantido bons resultados em 2021. De acordo com a ABRAINC, foram vendidas 97,3 mil unidades entre janeiro e agosto de 2021, um número 14,6% maior do que no mesmo período de 2020 e 39,2% maior do que em 2019. Também foram lançadas 78,9% mil unidades, 49,4% mais imóveis do que no mesmo período do ano anterior. O valor total financiado até outubro cresceu 85,4% frente ao mesmo período do ano passado, de acordo com a ABECIP. As construtoras estiveram com níveis de ocupação acima de 70% durante todo ano de 2021, alcançando 76% em outubro, de acordo com o NUCI-FGV.

O cenário macroeconômico com alta da inflação e aumento da taxa de juros, que recém subiu para 9,25% vs 2,00% no auge da pandemia, torna o financiamento de imóveis menos atrativo para o consumidor final e gera mais incertezas para o varejo da construção. Aumentos no custo do gás e dos combustíveis podem seguir pressionando as indústrias a repassarem seus custos adiante na cadeia. O programa Casa Verde e Amarela do Governo Federal tem sofrido com este aumento e as vendas, até setembro de 2021, foram 14% menores do que as do mesmo período de 2020.

E o que esperar de 2022?

Apesar dos ventos contrários e de toda a instabilidade causada pelo período eleitoral, o setor no geral está otimista para 2022: o índice de confiança da FGV, em outubro de 2021, ficou em 96.1, nível mais alto desde fevereiro de 2014. A pesquisa da Juntos Somos Mais com as indústrias participantes no seu ecossistema indica que as indústrias esperam crescimento por volta de 10% em faturamento em 2022, sendo que 38% esperam crescimento maior de 10%, outros 38% esperam crescimento de até 10% e os demais 25% esperam manutenção ou redução de até 10%. Outro estudo realizado com proprietários de lojas de materiais de construção pela Juntos Somos Mais conduzido em novembro de 2021, mostra que 46% das lojas tiveram crescimento no faturamento no ano, sendo que 32% indicaram crescimento de até 20% e outros e 14% crescimento superior à 20%, enquanto 33% reportaram queda no faturamento. Para 2022, o mesmo estudo indica que 76% dos proprietários esperam crescimento, sendo que 22% esperam crescimento acima de 20%, 54% crescimento de até 10% e apenas 8% esperam redução no faturamento.

“Historicamente o setor da construção civil é mais impactado com as instabilidades econômicas do que a economia em geral, e, apesar de em 2021 não ter apresentado o mesmo crescimento que tivemos em 2020, foi um ano positivo. Os números mostram a resiliência de um setor que se adapta rapidamente e consegue crescer mesmo em momentos de adversidade”, aponta Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. Para 2022, a empresa trabalha com números de 11% de crescimento em receita e 2% de crescimento em volume para o varejo de material de construção.

eXp Reality atinge marca de 70 mil agentes imobiliários no mundo

O aumento de 69% na equipe desde o início de 2021 acompanha um terceiro trimestre com recorde de crescimento de 97% na receita

A eXp Realty, a imobiliária digital que mais cresce no mundo, subsidiada pelo eXp World Holdings, Inc. (Nasdaq: EXPI), acaba de anunciar que chegou à marca de 70 mil agentes no mundo, o que representa um aumento de 69% quando comparado aos 41.313 corretores que a empresa tinha no começo de 2021. No Brasil, onde a companhia desembarcou no início deste ano, já conta com 200 agentes imobiliários.
 

A marca conquistou um terceiro trimestre recorde em 2021, no qual a receita aumentou 97%, batendo US$ 1,1 bilhão, enquanto o lucro bruto alcançou US$ 79,5 milhões, o que representa um crescimento de 70% em comparação com o terceiro trimestre de 2020.
 

Em plena expansão, em 2021 a eXp Reality abriu operações em nove novos países. Ao lado do Brasil, a imobiliária digital também chegou a Porto Rico, Itália, Hong Kong, Colômbia, Espanha, Israel, Panamá e Alemanha. Além disso, a companhia também estabeleceu nos EUA a SUCCESS® Lending, uma joint venture de empréstimos residenciais em parceria com a Kind Lending, com o objetivo de adotar uma abordagem colaborativa para o tema e conectar um ecossistema de profissionais especializados em imóveis e hipotecas.
 

“Nosso foco nos agentes e na contínua inovação nos permitiu atrair corretores para a plataforma da eXp Reality em grandes números todo ano”, explica Glenn Sanford, fundador, presidente e CEO da eXp World Holdings. “Como a imobiliária digital que mais cresce no mundo, nós vamos olhar para melhorar a proposição de valor do agente para continuar nosso crescimento exponencial rumo ao futuro”, completa.
 

Assim, atenta à experiência dos agentes, a empresa criou o eXp Innovation Hub, um ambiente colaborativo para criar serviços e capacidades que fazem a diferença no dia-a-dia dos corretores da eXp Realty. Com essas medidas, a eXp encerrou o terceiro trimestre de 2021 com um NPS global de 69.

Oria Capital lidera 3ª rodada de investimentos na Ambar, do segmento de construção civil

A Oria Capital, gestora de growth equity focada no segmento B2B Tech, liderou a terceira rodada de investimentos na construtech Ambar, pioneira na industrialização e integração tecnológica da construção civil na América Latina. O investimento é o 4º realizado pelo terceiro fundo da Oria Capital e o primeiro da gestora na tese de ConstruTech. A Ambar levantou R$ 204 milhões — deste total, R$ 130 milhões foram aportados por Oria Capital e Echo Capital, líderes da rodada. Além desses, participaram acionistas institucionais da Ambar, TPG e Argonautic Ventures.
 

Com o investimento, a Ambar irá intensificar a evolução do ecossistema de soluções digitais que, hoje, já conta com 350 mil usuários de 12.500 empresas que estão transformando a jornada construtiva em mais de 20.000 obras espalhadas por todo o Brasil.
 

Após fechar 2021 com crescimento de 90%, a Ambar prevê repetir a evolução. “Vamos dobrar o número de obras simultâneas com produtos Ambar aplicados e conquistar 970 novos clientes em 2022”, garante Bruno Balbinot, Founder & CEO da Ambar.
 

Um dos principais objetivos da Ambar, após essa rodada de investimentos, é ampliar a divisão digital dentro da empresa. “Temos como foco empreendimentos que tenham modelos de negócio escalável e com potencial para se tornarem líderes de mercado. Pelo fato de a Ambar estar ampliando seus serviços ligados à área digital, com esse segmento já representando importante parcela da receita da empresa, acreditamos que a Oria pode ajudar a empresa a avançar e crescer ainda mais”, destaca Paulo Caputo, sócio-fundador da Oria Capital.


A Ambar planeja ampliar o movimento de aquisições e o crescimento estrutural e técnico com a quantia levantada. Nas três rodadas de investimentos, a empresa já captou R$ 360 milhões.

FGV: Confiança da Construção alcança maior nível desde janeiro de 2014

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 1,4 ponto em dezembro, para 96,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice variou 0,1 ponto, após ter caído no mês passado.
 

“No último mês de 2021, a situação corrente dos negócios alcançou uma posição melhor do que antes da pandemia, embora ainda permaneça em posição que representa uma percepção de pessimismo moderado. Um ponto de destaque é que a atividade cresceu na comparação com 2020 e 2019. No que diz respeito às expectativas, o indicador recuperou a percepção de neutralidade, mas se mantém abaixo nível alcançado em dezembro de 2019. Nota-se que os empresários se mantêm cautelosos em relação às perspectivas para os negócios nos próximos meses. É um sentimento que decorre da própria piora da conjuntura e de sua repercussão sobre variáveis chaves para o setor”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

Em dezembro, o resultado positivo do ICST refletiu a melhora das expectativas e da percepção dos empresários na avaliação sobre momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,8 ponto, para 92,8 pontos, maior nível de agosto de 2014 (93,0 pontos). A alta do ISA-CST foi influenciada principalmente pela melhora do indicador de carteira de contratos, que subiu 1,4 ponto, para 93,8 pontos. O indicador de situação atual dos negócios se manteve relativamente estável ao variar 0,2 ponto, para 92,0 pontos.
 

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 2,1 pontos, para 100,8 pontos, maior nível desde agosto deste ano (100,9 pontos). Esse resultado se deve à melhora do indicador de demanda prevista, que subiu 2,2 pontos, para 103,0 pontos, e do indicador de tendência dos negócios, que subiu 2,0 pontos, para 98,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção recuou 0,9 ponto percentual (p.p.), para 76,4%. A maior contribuição negativa veio do Nuci de Mão de Obra, que diminuiu 1,1 p.p, para 77,5%, e o Nuci de Máquinas e Equipamente diminuiu 0,3 ponto percentual, para 69,8%.
 

Fatores Limitativos — média por ano

Em 2019, a demanda insuficiente foi a maior limitação das empresas, uma vez que a atividade ainda era muito incipiente. Em 2020, a demanda continuou a representar uma grande restrição, mas os impactos da Covid ganharam destaque no quesito Outros — em abril recebeu 46% de assinalações. Por fim, em 2021, com a recuperação dos negócios ganhando mais fôlego, a demanda insuficiente foi perdendo protagonismo ao longo do ano. O custo da matéria-prima tornou-se, e ainda se mantém em dezembro, como um grande problema para a maioria das empresas. “Com a desaceleração dos aumentos dos preços dos insumos industriais, esse quadro não deverá se repetir em 2022, mas, a piora da conjuntura pode aumentar a limitação representada pela demanda novamente”, observou Ana Castelo.

Índice Nacional de Custo da Construção sobe 0,30% em dezembro

O Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M) variou 0,30% em dezembro, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,71%. Com este resultado, o índice acumula alta de 14,03% no ano, ante 8,66% em 2020. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,11% em novembro para 0,49% em dezembro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,10% em dezembro, contra 0,28%, em novembro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 0,48% em dezembro, após subir 1,23% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,73% para -0,45%.
 

A variação relativa a Serviços passou de 0,49% em novembro para 0,57% em dezembro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,49% para 1,97%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,10% em dezembro, ante 0,28% em novembro.
 

Capitais

Seis capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, apenas Porto Alegre apresentou acréscimo em sua taxa de variação.

QuintoAndar adquire Navent para potencializar oferta para imobiliárias na América Latina

QuintoAndar, a maior plataforma de moradia da América Latina, anuncia a aquisição das operações imobiliárias do Grupo Navent, o que inclui as empresas Zonaprop, na Argentina; Imovelweb, Wimoveis e Union Softwares, no Brasil; Plusvalia, no Equador; Compreoalquile, no Panamá; Adondevivir Urbania, no Peru; Inmuebles24, no México; e Tokko Broker Software, que opera em todos esses mercados. O acordo consolida a holding QuintoAndar como o principal grupo de moradia na região e reforça o compromisso da empresa com o crescimento do ecossistema de imobiliárias.

A aquisição oferece ao mercado a combinação da melhor experiência do cliente – já oferecida pelo QuintoAndar -, somada às melhores ferramentas para a jornada digital de imobiliárias – oferecidas pela Navent. A união das empresas cria um conjunto único de soluções tecnológicas que capacitam as imobiliárias na condução dos negócios junto aos clientes, com interações mais rápidas e simples – desde a busca pelo imóvel até o fechamento do contrato.

“Este é um marco importante na concretização da nossa missão: ajudar as pessoas a viverem melhor”, afirma o cofundador e CEO do QuintoAndar, Gabriel Braga. “Estamos empolgados em ter conosco a equipe Navent e suas operações líderes na América Latina, avançando mais um passo para desenvolver uma solução eficiente para as imobiliárias. É uma grande satisfação potencializar o crescimento destas grandes parceiras em toda a América Latina, criando um efeito cascata que, no final do dia, beneficia aqueles que buscam sua casa dos sonhos”, acrescentou Braga.

“Quando nos sentamos com a liderança do QuintoAndar, ficou muito claro que compartilhamos da motivação e objetivo de investir, no longo prazo, no sucesso do setor imobiliário e das imobiliárias”, afirma o cofundador e CEO da Navent , Nicolas Tejerina. “O que Navent e QuintoAndar farão juntos aproximará as imobiliárias das expectativas do consumidor, elevando o nível para uma experiência que destrave conversão e liquidez”, acrescentou Tejerina.

A Navent continuará operando e conduzindo seus serviços para imobiliárias sem interrupção, e terá mais acesso e recursos em tecnologia e talentos para impulsionar a inovação, com novas ferramentas e soluções.

Alphaville Urbanismo anuncia mais um lançamento em Campo Grande (MS)

A Alphaville Urbanismo, líder em empreendimentos horizontais no Brasil, anuncia que lançará mais um residencial em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em breve. O lançamento acontece depois de quatorze anos da chegada da urbanizadora no estado – na época, com o Alphaville Campo Grande 1 -, e será o 5º residencial da companhia na região. O novo projeto chega para atender um público que passou a priorizar casas espaçosas, em condomínios fechados, e que busca por qualidade de vida e contato permanente com a natureza.

Com lançamento previsto para as próximas semanas, o novo residencial entregará atributos que valorizam o bem viver, o convívio em comunidade, a natureza sempre por perto e altos padrões de modernidade. Com localização privilegiada, no vetor de crescimento da capital, a região é bem consolidada e conta com o Shopping Bosque dos Ipês, além de diversas opções de comércio, lazer, escolas, padarias, supermercados e infraestrutura completa para morar com a família.

A companhia acredita que o novo projeto seguirá o histórico de sucesso dos outros empreendimentos na região, especialmente por ter registrado um aumento no volume de obras nos residenciais da marca na cidade. “Com a pandemia e a valorização de residências para se viver com conforto e qualidade de vida, registramos, neste ano, um aumento de 30% entre o volume de projetos aprovados e obras, se comparado com 2020. Isso mostra que o público continua buscando por esses elementos e que essa nova oferta da companhia na região tende a seguir uma boa aceitação local, assim como os projetos anteriores”, afirma Ricardo Castello Branco, diretor comercial da Alphaville Urbanismo.

Os quatro empreendimentos da companhia lançados em Campo Grande somam 2.085 unidades residenciais e estão acompanhados por 20 lotes destinados a serviços e comércios. Atualmente, residem nos empreendimentos aproximadamente 500 famílias, que somam mais de 1.450 moradores.
 

Castello Branco acredita que o projeto deverá contribuir ainda mais para o desenvolvimento local, impulsionando a criação de novos negócios e gerando novas vagas de emprego. “A chegada desse residencial oferecerá oportunidades para o público da região, tanto para investidores quanto para quem busca por emprego. Atualmente, nos nossos quatro residenciais na cidade, por exemplo, temos mais de 170 pessoas trabalhando entre empregos diretos e indiretos. Com a chegada de um novo residencial, certamente esse número aumentará” complementa.
 

Para mais informações sobre o empreendimento, acesse este link.

Empresa focada na automação para construção civil tem crescimento de 244% em 2021

Jean Ferrari, CEO da Fastbuilt; Adriana Bombassaro, diretora de operações da FastBuilt – Foto: Daniel Zimmermann

O ano da startup FastBuilt foi de expansão e consolidação no mercado de inovação para o setor, que foi um dos poucos que cresceu durante a pandemia

Atuando em um dos segmentos que cresceu mesmo na pandemia – 3,9% em 2021 – a FastBuilt, construtech com plataforma para gestão do pós obra, comemora os resultados do ano. Já são 31 construtoras utilizando a solução e a meta da FastBuilt é robusta: pretendem chegar a um milhão de lares em 2023.

O foco do app desenvolvido pela startup é no fortalecimento do relacionamento entre construtoras e clientes. O consumidor tem acesso ao Manual do Proprietário Digital, que inclui fotos e vídeos com instruções precisas sobre cada imóvel e pode ser acessado através do smartphone, por meio da leitura de um QR Code, também pelo app o cliente faz as solicitações de assistência técnica para a construtora. 

Ganhando espaço no ecossistema de inovação catarinense, a empresa, com sede em Blumenau (SC), foi selecionada para a edição de 2021 do Startup SC, programa de aceleração do Sebrae/SC. O projeto traz uma série de capacitações e mentorias gratuitas que ajudam o negócio a ganhar força no mercado e aumentar a competitividade, se estruturar e se fortalecer em seu segmento. Além disso, a FastBuilt recebeu um capital semente de R$ 50 mil através da vertical Acelera Startup SC, oferecido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). “Com a aceleração pudemos facilitar o caminho e chegar um pouco mais perto da nossa meta, fomentar bons relacionamentos com o mercado de inovação e estruturar todas as áreas do negócio com o apoio de grandes mentores”, destaca Jean Ferrari, CEO da FastBuilt.

Pensando em estimular ainda mais o estreitamento no relacionamento com o cliente, a startup lançou em maio uma funcionalidade alinhada com a transformação digital para garantir mais autonomia ao consumidor. É a NIA, assistente virtual que surgiu como uma aposta para a redução do trabalho operacional e volume de atendimentos na construtora, tornando o fluxo de solicitações do cliente mais transparente e ágil. “A NIA engloba, por exemplo, dicas de como manter o imóvel, que tipo de materiais são mais indicados para manutenções, além de já trazer a resposta para diversas dúvidas do morador, diminuindo a necessidade de que ele entre em contato com a construtora”, explica o engenheiro.

Parcerias para fomentar e fortalecer o setor

A FastBuilt fechou parcerias significativas em 2021. Uma delas foi com a Beemob, hub tecnológico que centraliza diferentes serviços em sua plataforma, ligados ao mercado imobiliário. Com a colaboração entre as empresas, clientes têm acesso facilitado a soluções de ambas.

Para viabilizar aos clientes automação e gestão baseada em dados, a parceria com a  Senior Mega, uma das maiores desenvolvedoras de ERP do país, foi anunciada em outubro deste ano. Com o movimento, ambas as soluções passaram a ter integração nativa e os clientes contam com uma trajetória de gestão alinhada à transformação digital na gestão de assistência técnica e no fornecimento de informações para os proprietários dos imóveis. O ERP Senior Mega é utilizado por 25% das construtoras brasileiras e é considerado uma das principais soluções de gestão do país para o segmento. “Para oferecer sempre os melhores serviços e resultados, é preciso buscar evolução ao longo do caminho. É por causa do alinhamento de valores e busca por respostas que firmamos essa parceria com a Senior Mega, sempre pensando em descomplicar a construção civil para construtoras, engenheiros e moradores”, afirma Adriana Bombassaro, diretora de operações da FastBuilt.

FastBuilt Experience 2021

A construtech realizou ainda uma nova edição de um dos maiores eventos sobre inovação e tecnologia para a construção civil: o FastBuilt Experience, que aconteceu em modelo híbrido, com palestras de profissionais de renome do setor presenciais em Blumenau (SC). O evento também pôde ser acompanhado de forma online e gratuita pela Internet. “O nosso foco sempre foi fortalecer o ecossistema de inovação na construção civil e apresentar as tendências do setor através de uma experiência única. Queremos criar uma comunidade colaborativa e poderosa entre os profissionais, compartilhando conhecimento e experiências e promovendo networking com principais nomes em inovação e tecnologia”, afirma Jean.

Planos para 2022

Atualmente a FastBuilt conta com 31 clientes e mais de 7200 lares usando a plataforma. A equipe deve crescer em pouco tempo, e os sócios Jean e Adriana Bombassaro contam com a ajuda de mais 06 funcionários e há 06 vagas em aberto, para áreas como marketing, suporte, implantação e desenvolvimento. “Estamos, aos poucos, fazendo história no setor de construção civil. Queremos expandir nossos serviços e equipe, pensando sempre em fomentar a tecnologia e a inovação para o setor”, conclui Ferrari.

Tecnisa lança edifício mais alto da Nova Klabin com academia no rooftop

Residencial tem o maior VGV da incorporadora no biênio 2020/21

A Tecnisa acaba de apresentar seu último projeto do ano e o maior edifício da Nova Klabin, na zona sul de São Paulo. Com 36 pavimentos e 140 unidades, o Unik Residence é um empreendimento de alto padrão que oferece vista panorâmica para toda a região. O valor geral de vendas (VGV) do empreendimento é de R$ 323 milhões , com 70% de participação da companhia. Com ele, a Tecnisa cumpre o guidance divulgado em novembro de 2020, que previa de 1,2 a 1,5 milhões em VGV no biênio 2020/21.


A incorporadora, pioneira ao implantar rooftop com áreas de lazer já nos anos 1990, inova mais uma vez com o Sky Fitness, uma academia instalada no último andar, com 600 m² de área. O espaço conta com aparelhos de diversas modalidades disponíveis, como cardio, spinning, pilates e funcional, além de vista 360º para o bairro. 


Os apartamentos espaçosos são ideais para famílias, com plantas de 144 m² a 182 m² com opção de sala ampliada, 3 suítes ou 4 dormitórios. Há opção de plantas e de personalização de acabamentos, por meio do Personal Tecnisa. Além de uma série de diferenciais nas unidades que garantem máximo conforto e conveniência.

Áreas comuns 


O pavimento foi idealizado para oferecer design, sofisticação e espaço aos moradores. Além do Sky Fitness, haverá outras áreas comuns como o espaço família, mais uma novidade da Tecnisa. O ambiente com piscina e churrasqueira privativa pode ser alugado pelos condôminos para celebrações reservadas com amigos. Não engloba as piscinas de adulto e infantil e a churrasqueira que já estão sempre à disposição dos moradores. Pista de skate, endless pool, salão de festas, sports bar, brinquedoteca, salão de festas infantil, quadra recreativa, playground, churrasqueira, SPA, sauna, solário, piscina externa e piscina coberta são outras opções de lazer.
 

Sustentabilidade

Como forma de incentivar a preservação do meio ambiente, os empreendimentos trazem garagens com previsão de carga elétrica para veículos híbridos e elétricos e bicicletário com 140 vagas para bikes.

Sustentabilidade

Como forma de incentivar a preservação do meio ambiente, os empreendimentos trazem garagens com previsão de carga elétrica para veículos híbridos e elétricos e bicicletário com 140 vagas para bikes.

Aluguel em Belo Horizonte tem alta de 1,3% no mês de novembro, segundo relatório do Imovelweb

O relatório mensal realizado pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, aponta que o valor médio para alugar um imóvel padrão (65m², dois quartos e uma vaga) em Belo Horizonte, em novembro, foi de R$ 1.560/mês, um incremento de 1,3%.

O bairro mais caro é Belvedere, com um valor mensal de R$ 2.981. Já João Pinheiro é o mais barato para se alugar um imóvel na capital mineira, com a média de R$ 901/mês. Confira os bairros mais caros e os mais baratos de Belo Horizonte:

Mais baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
João Pinheiro (Noroeste)901-0,2%-19,7%
Jaqueline (Norte)926-3,0%7,2%
Piratininga (Venda Nova)943-4,1%4,1%
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Lourdes (Centro-Sul)2.326-2,3%5,1%
Savassi (Centro-Sul)2.980-0,2%14,0%
Belvedere (Centro-Sul)2.9810,2%S/D

Considerando os últimos 12 meses, São Lucas (R$ 1.447/mês, 18,9%), Castelo (R$1.567/mês, 19,6%) e São João Batista (R$ 1.194/mês, 19,7%) são os bairros com maior crescimento no preço do aluguel. Já João Pinheiro (R$ 901/mês, -19,7%), Boa Viagem (R$1.596/mês, -19,5%) e Novo São Lucas (R$ 1.106/mês, -13,6%) foram os que registraram uma queda significativa.

Centro-Sul foi a região com maior valor médio mensal da cidade (R$1.978/mês), enquanto Venda Nova foi a que apresentou o preço médio mais baixo (R$1.059/mês). Conheça os valores nas outras regiões da cidade:

RegiãoValor do aluguel
 (R$/ mês)
Variação MensalVariação Anual
Venda Nova1.0591,8%7,2%
Norte1.0890,7%-2,5%
Noroeste1.1581,3%-11,1%
Nordeste1.335-1,4%12,7%
Leste1.363-1,9%9,9%
Oeste1.4181,4%12,9%
Pampulha1.4273,2%6,7%
Centro-Sul1.9780,5%14,7%

M² fica acima de R$ 5 mil

No mês de novembro, o m² em Belo Horizonte registrou um aumento de 0,7%.Com isso, o valor médio chegou a R$5.453/m², ou seja, o preço médio para aquisição de um imóvel padrão (65m², com 2 quartos e 1 vaga) em Belo Horizonte está em torno de R$ 514 mil.

O estudo mostra que nos últimos 12 meses os bairros Cenáculo (R$3.682/m²,16,9%), Aeroporto (R$ 5.721/m², 17,3%) e Santa Efigênia (R$ 7.902/m², 18,5%) foram os que tiveram uma elevação significativa no valor do m². Já São José (R$ 5.602/m², -9,1%), Cruzeiro (R$ 6.663/m², -8,5%) e Horto Florestal (R$ 3.741/m², -8,4%) foram os mais desvalorizados.
Confira as médias do m² nos bairros mais caros e nos mais baratos de Belo Horizonte:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Solar do Barreiro (Barreiro)2.4160,6%2,4%
Ribeiro de Abreu (Nordeste)2.4201,6%2,1%
Flávio de Oliveira (Barreiro)2.4361,6%5,5%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Santo Agostinho (Centro-Sul)11.4940,9%8,5%
Braúnas (Pampulha)11.5000,0%0,0%
Santa Lúcia Oeste (Oeste)13.2350,0%S/D

Em seguida veja os valores por região:

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
Venda Nova4.0000,6%2,7%
Norte4.0080,1%5,9%
Barreiro4.0680,5%8,0%
Noroeste4.3890,3%2,2%
Nordeste4.6370,4%1,7%
Pampulha4.8490,5%3,5%
Leste5.1220,2%4,0%
Oeste5.1720,5%4,3%
Centro-Sul8.0221,1%7,7%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice foi de 3,43% bruto anual. Dessa forma, são necessários 29,1 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 4,1% a menos que há um ano.

Confira a rentabilidade por região de Belo Horizonte:  

RegiãoRentabilidade
Norte2,1%
Nordeste3,0%
Leste3,2%
Venda Nova3,4%
Centro-Sul3,5%
Pampulha3,5%
Oeste3,5%
Noroeste4,0%