Kenlo: mercado de imóveis usados cresce 99% na Bahia no primeiro semestre

Dados compilados pelo PMI (Painel do Mercado Imobiliário) produzido pela Kenlo revelam que o mercado de imóveis usados registrou crescimento de 98,86% no estado da Bahia no primeiro semestre de 2021, ante igual período do ano passado.

O resultado confirma a tendência de alta nos negócios, com crescimento ainda maior do que o apurado em 2020, quando o crescimento havia sido de 49% em comparação a 2019.

O interesse dos compradores e locatários também pode ser medido pelo aumento no número de visitas a imóveis disponíveis, que também registrou alta de 30% no semestre, com relação aos primeiros seis meses de 2020.

“O mercado de usados na Bahia encerrou o primeiro semestre com ótimo desempenho e com mais força no primeiro trimestre, o que pode ser explicado por um cenário de manutenção dos juros baixos naquela ocasião”, explica Denise Ghiu, especialista de mercado da área de inteligência da Kenlo. 
“No segundo trimestre, o mercado permaneceu estável e no mesmo patamar para fechamentos, propostas e visitas. Com uma mudança mais consistente na taxa de juros, no início do terceiro trimestre notamos maior tendência à negociação, pelo aumento do número de propostas e um movimento de agendamentos maior de visitas aos imóveis por conta da escolha mais criteriosa por parte das famílias”, completa a executiva.

PMI
O Painel do Mercado Imobiliário (PMI), criado pela Kenlo, é uma iniciativa pioneira no Brasil e que proporciona o acompanhamento do mercado de imóveis usados com base em dados obtidos em tempo real, a partir de um ecossistema que contempla 8 mil imobiliárias e 51 mil corretores, de todas as regiões do país e que atendem a mais de um milhão de proprietários de imóveis. O PMI reúne uma amostragem do mercado imobiliário secundário de treze estados brasileiros nas cinco regiões. Mais detalhes sobre o PMI podem ser obtidos no site .

Sinduscon-MG oferece programação de cursos de aperfeiçoamento on-line

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) está com inscrições abertas para novos cursos on-line, com temas de interesse do setor, em parceria com a Britto Escola Técnica. As inscrições para as aulas, que serão realizadas ao vivo por meio de plataforma digital, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG (www.sinduscon-mg.org.br/cursos2/). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade: (31) 3253-2662 ou ctreina@sinduscon-mg.org.br.

Na próxima semana, a engenheira Luciana Corsini Barros Moura vai ministrar a segunda turma do curso “Conhecendo a NBR 12721”. O treinamento será realizado das 18h30 às 22h, dos dias 3 e 4 de novembro, e vai capacitar os participantes para entender os conceitos e o mecanismo interativo dos quadros e colunas da Norma NBR 12721. Entre os dias 4 e 5 de novembro, o curso “eSocial voltado para saúde e segurança do trabalho (SST)” será conduzido pelo advogado Rodrigo Dolabela. As aulas, realizadas das 8h30 às 12h30, trazem uma visão ampla da necessidade de as empresas implantarem programas de saúde e segurança do trabalho.

A capacitação “Como adquirir imóveis em leilões” será nos dias 8 e 11 de novembro, das 18h30 às 21h30. O treinamento, conduzido pelo advogado especializado em direito imobiliário Alexandre Fadel, aborda as principais estratégias desse mercado, desde a busca e estudo dos editais até a análise de risco e lucro dos imóveis, com estudo de casos reais. Entre os dias 8 e 10 de novembro, das 19h às 22h, será a vez da 5ª turma do curso “Gestão da qualidade em obras” será conduzido pelo engenheiro Geraldo Barbosa. 

Nos dias 9 e 10, das 18h às 22h, o advogado Rodrigo Dolabela vai ministrar o curso “Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): aspectos gerais e trabalhistas”. Nos dias 10 e 11 de novembro, das 8h30 às 12h30, será a vez do consultor Evarley Pereira ministrar o curso “Contabilidade para empresário do setor da construção”, que busca capacitar os participantes para a tomada de decisão utilizando a contabilidade como instrumento gerencial. Por meio de aulas práticas, o treinamento propõe a análise das contas contábeis e patrimoniais e dos documentos suporte.Na semana seguinte, o Sinduscon-MG promove mais uma edição do curso “Gestão em reformas: atendendo as exigências da NBR 16.280”. As aulas, ministradas pela engenheira Ana Carolina Ursini Muniz, nos dias 16 a 19 de novembro, à noite e objetiva capacitar os profissionais para executar reformas de obras civis com base nas exigências da norma, abrangendo alguns conceitos da construção enxuta que garantem menos desperdícios e mais qualidade. Fechando a programação do mês, as advogadas Letícia Botinha, Julia Chein e Patricia Muzzi da VMS Advogados,  vão ministrar o curso “Acidente de trabalho e a responsabilidade do empregador”, no dia 27 de outubro, das 8h30 às 12h30. E, nos dias 29 e 30, a instrutora e advogada Ana Flávia Ribeiro abordará o tema “Comunicação não Violenta” em uma capacitação que será realizada das 19h às 22h.

Pesquisa inédita: 4 em cada 10 brasileiros pretendem comprar um imóvel nos próximos três anos

Estudo realizado pela EmCasa em parceria com a Brain Inteligência Estratégica levantou principais motivações dos brasileiros na hora de trocar de imóvel

Ter imóvel próprio está nos planos de muitos brasileiros para os próximos três anos. É o que revela a pesquisa inédita realizada pela EmCasa, proptech que combina tecnologia e profissionais contratados e qualificados pela própria empresa para melhorar a experiência de compra e venda de imóveis, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. Os dados apontaram que 42% pretendem comprar um imóvel entre 2021 e 2023. 

Dentro desse quadro, 29% pretendem iniciar a procura por um novo imóvel nos próximos meses, enquanto 13% já iniciaram a busca. Destes, 39% são motivados pelo desejo de sair do aluguel e 20% afirmam querer um imóvel maior.


Aspectos importantes na escolha de um novo imóvel

Quando os entrevistados foram questionados sobre quais os três aspectos mais importantes para a escolha de um imóvel, destacaram-se localização (mencionado por 69%), valor do imóvel (47%) e segurança da região (55%). Ser perto da escola dos filhos foi lembrado por 14% dos entrevistados.

Alguns questionamentos da pesquisa indicam também o que está por trás desse desejo de mudança, principalmente no contexto da pandemia. Perguntados se o contexto da Covid-19 fez com que pensassem em mudar de casa para ver modificada alguma configuração do seu imóvel, 16% responderam que sim. Desses, 58% disseram que cogitaram mudar para um imóvel maior; 11% para um imóvel com mais quartos; 9% para um imóvel com varanda ou quintal; e 9% para um imóvel com mais áreas de lazer.

Os dados também trouxeram ainda outro panorama importante sobre a atual configuração das residências no Brasil. Foi identificado que 59% dos entrevistados possuem casa própria e 31% moram de aluguel, sendo que dos 1.611 entrevistados, 88% moram com pelo menos uma pessoa. Destes, 82% possuem vínculo familiar com as pessoas que moram em seu imóvel, 9% têm vínculo amoroso, 7% afirmam não ter nenhum vínculo e 2% possuem vínculo de amizade.

A pesquisa da EmCasa com a Brain, que teve como objetivo compreender as principais motivações dos brasileiros na hora de trocar de imóvel, ouviu 1.611 pessoas, de todas as regiões do Brasil, de 18 a 65 anos, e de diferentes faixas de renda, no período de  julho de 2021.

Com tecnologia embarcada, WTC Residence será vitrine para as casas do futuro

Automação e recursos inteligentes presentes no empreendimento são uma amostra de como a tecnologia facilitará o dia a dia nos próximos anos

A tecnologia se tornou uma ferramenta de grande influência que tem impactado o cotidiano de todo o mundo em diversos setores. Para o presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, estamos vivenciando a quarta revolução industrial, iniciada em 2011, marcada pela convergência de praticamente todas as tecnologias disponíveis na atualidade e que são responsáveis pela grande transformação econômica e social em escala mundial. Em Goiânia, o World Trade Center Residence é um empreendimento que promete antecipar e se inserir em meio às tendências e servir como uma vitrine  para casas do futuro, em termos de recursos avançados, automação e ferramentas inteligentes. 

Torneiras que economizam água, fechaduras eletrônicas, lockers automáticos para armazenar mercadorias, gerador com capacidade de fornecimento total durante quedas de energia, elevadores inteligentes, tomadas USB, pontos de carregamento para carros elétricos. Estes são apenas alguns dos recursos que transformaram a torre residencial do complexo WTC Goiânia em um dos lugares mais tecnológicos para se morar na capital do estado – e um dos mais avançados de todo o Brasil. Segundo Camila Inácio, gerente de empreendimentos da Consciente Construtora, o objetivo de tanta tecnologia embarcada é proporcionar uma boa experiência aos clientes e também trazer um impacto positivo quanto à redução de custos e despesas. 

“Todas as tecnologias são muito importantes. Temos aquelas voltadas para a economia financeira, que ajudam a reduzir as despesas com o condomínio, e as que promovem conforto e segurança, sem contar no nível de personalização que permite atender a demanda de cada morador. É um novo patamar de tecnologia embarcada que com certeza se refletirá nos próximos empreendimentos ”, avalia Camila Inácio. 

“As áreas comuns serão entregues com fechaduras eletrônicas e previsão para rede Wi-Fi de internet, o que permitirá o controle de acesso a esses espaços e aos lockers. Existem apps que fazem essa interligação entre os sistemas e o celular. Deixaremos os espaços preparados e esse app já disponível para o condomínio, que depois fará a manutenção e a atualização da ferramenta. Uma grande vantagem é que esses sistemas podem continuar recebendo novidades e proporcionando mais recursos ao condomínio, de acordo com as demandas que surgirem”, explica a gerente de empreendimento da Consciente. 

As obras do WTC Goiânia já estão a todo vapor na Avenida 85, no Setor Marista, e são executadas pela Consciente em parceria com a com a JBJ Incorporações, com previsão de entrega para 2023. Camila Inácio adianta que o empreendimento já está sendo construído para acompanhar os avanços tecnológicos cada vez mais constantes, e grande parte dos sistemas do condomínio poderão ser gerenciados e atualizados por meio de aplicativos para smartphones.

Outra vertente da tecnologia presente no WTC Residence é voltada para a sustentabilidade e a preservação de recursos naturais. O prédio será equipado com sistemas de reaproveitamento de água dos aparelhos de ar condicionado, equipamentos que promovem economia de água e energia, geração de energia solar a partir de placas fotovoltaicas e sistema para armazenamento e aproveitamento das águas da chuva.  

“Um dos grandes destaques do WTC será a praça com quase 2.000 m² de área verde. A praça, chamada de WTC Square, cobre toda uma área de estacionamento e envolveu tecnologia construtiva alinhada com paisagismo. O World Trade Center residence consolida o que a marca Consciente traz em todos seus empreendimentos, que é a tecnologia construtiva com qualidade e um lazer completo com muito verde. É um empreendimento completo, com vários itens que permitem economia de água e energia, e possui uma preocupação muito incisiva com a sustentabilidade”, destaca Camila Inácio. De acordo com a gerente de empreendimentos, a tecnologia apresenta formato construtivo em que todo o estacionamento é coberto pela WTC Square.

A rede World Trade Center está presente em quase 330 cidades de 90 países. Depois de São Paulo, Goiânia se tornou a segunda cidade do Brasil a receber um WTC. O principal diferencial da unidade goiana será a vocação para o uso misto. Trata-se do primeiro empreendimento do mundo com selo WTC e presença de uma área residencial. Além do WTC Residence, o complexo terá shopping, área de lazer, espaço para eventos e torre comercial para hotel, escritórios e salas corporativas.

Custo de matéria-prima segue como ‘vilão’ e Cavazani vê com preocupação a possibilidade de não adequação de preços para habitação de interesse social

Cecília Cavazani, CEO da construtora

O custo e a falta de matéria-prima seguem como vilões da construção civil e a Construtora Cavazani vê com preocupação a possibilidade de ruptura com a renda da população. A dificuldade foi apontada, no 3º trimestre deste ano, por 54,2% dos empresários pesquisados pela Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O problema é apontado pelo quinto trimestre consecutivo. “Para a habitação de interesse social temos uma luz amarela acesa, o aumento dos insumos passa a impactar o preço dos imóveis, o que pode gerar um descasamento com a renda dos consumidores. Aguardamos a implementação das novas regras do programa Casa Verde Amarela para ver se a luz verde voltará a ser acesa”, afirma Cecília Cavazani, CEO da construtora.

“O custo da matéria-prima impacta o preço final do imóvel, mesmo que não haja repasse total para o preço final, essa hoje é nossa maior questão”, complementa.

O índice de evolução do preço médio dos insumos e matérias primas, de acordo com a Sondagem, passou de 77,5 para 75 pontos.

A alta pode ser comprovada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – Materiais e Equipamentos, que acumulou, nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano, alta de 30,24%, um recorde para o período, na era pós-Real. Os insumos que mais influenciaram este aumento, segundo o INCC, foram os vergalhões e arames de aço ao carbono, os tubos e conexões de ferro e aço e os tubos e conexões de PVC.

A Sondagem Indústria da Construção indica ainda uma recente preocupação: a elevação da taxa de juros.

Apesar das incertezas, o nível de atividade do setor de construção é o melhor período desde 2010 e o índice de Confiança do empresário da Indústria da Construção permanece em patamar positivo (acima de 50 pontos). Essa confiança está sendo sustentada pelas expectativas em relação aos próximos meses. “Estamos com grandes expectativas para 2022, com a implementação do novo Casa Verde Amarela e também o Caixa Seguro, programa de incentivo a compra do imóvel por profissionais de segurança. A pandemia fez com que as pessoas valorizassem mais ainda a casa, o lar, se as taxas de financiamento permanecerem baixas e o preço dos insumos permanecer estável, acredito que a busca pela casa própria será intensa”, reforça Cecília.

A Construtora Cavazani tem atualmente dois condomínios clube em construção que juntos têm Valor Geral de Vendas de R﹩ 167 milhões, enquadrados no Casa Verde Amarela (CVA). E para os próximos meses, será realizado o lançamento de mais um condomínio clube, com 700 unidades, incluídas no CVA. Além disso, está em fase de aprovação um grande lançamento para o final de 2022.

Mercado de trabalho

Dados do Novo Caged mostram que há oito meses a construção civil tem se destacado quando o assunto é geração de empregos formais. O setor gerou 238 mil novos postos de trabalho.

Com estes números, segundo a pesquisa, a indústria da construção registra o melhor patamar de mão de obra desde o final de 2015, chegando a 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. A Construtora Cavazani ampliou em 15% a equipe em 2021.

Disparada no preço dos imóveis nos EUA favorece fundos imobiliários

A forte demanda por imóveis nos Estados Unidos aliada à alta nos custos de construção levou a um aumento de 19,2% nos preços dos imóveis nos EUA em julho em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com os números mais recentes da Federal Housing Finance Agency (FHFA) daquele país. Com o mercado aquecido, o tempo para venda dos imóveis também tem batido recordes no país. No estado da Flórida, propriedades de valor até US$ 600 mil estão sendo vendidas em média com menos de 20 dias, período que no Brasil chega a 16 meses, segundo levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).

O FUND32, da boutique de investimentos imobiliários norte-americana YellowFi, aproveita o ambiente favorável em cidades como Miami, Orlando e Jacksonville. O fundo, que possui uma maioria de cotistas formada por investidores brasileiros, encerrou o primeiro quadrimestre de operação atingindo a marca de US$ 3 milhões em negócios no pipeline. Lançado em maio, o FUND32 financia projetos da D32 Invest, empresa fundada pelo ex-goleiro Doni Marangon especializada em incorporação, construção e venda de casas e apartamentos na Flórida.

Na avaliação do fundo, os períodos de lockdown mudaram hábitos de consumo, consolidando a moradia residencial como um ativo essencial para as famílias. A combinação impactou positivamente na performance e na qualidade do portfólio do FUND32, que projeta financiar a construção de até 200 casas com os recursos captados no primeiro ano.

Atualmente, o fundo apoia a construção de cerca de 50 casas na região de Marion County, na parte central do estado, e se prepara para novos projetos nos próximos meses. O volume de negócios já contratado pela Incorporadora e Construtora projeta a entrega de mais de 3,2 mil unidades, com potencial de vendas no valor de US$ 600 milhões.

A National Association of Mortgage Brokers divulgou que em julho existiam cerca de 689.000 casas em construção nos Estados Unidos, maior número desde 2007. Soma-se a isso o fato de que 76,6% das unidades já são vendidas na planta, o que diminui consideravelmente o risco para os construtores e para o ecossistema do mercado imobiliário.

“Na Flórida, sempre tem gente chegando e precisando de mais imóveis, porque a tributação e o clima são mais favoráveis que em outros estados”, afirma Cássio Segura, vice-presidente executivo da YellowFi e ex-presidente do Banco do Brasil Americas.

Os recursos dos projetos financiados pelo FUND32 são investidos na construção de casas na Flórida com valor de venda de aproximadamente US$ 200 mil cada uma. Geralmente compostas por dois quartos e destinadas a famílias com renda mensal de até US$ 5 mil, as residências da D32 seguem um modelo mais acessível, em um padrão conhecido como “workforce housing”, ou “casa para o trabalhador”. Essa faixa representa 85% do mercado imobiliário na Flórida, região que vem recebendo cerca de 1 mil pessoas por dia que decidem se mudar em definitivo para o estado.  

O FUND32 financia 80% do valor de construção de casas vendidas na planta. Cerca de seis meses depois, quando o comprador contrata com um banco o financiamento para custear a casa, o fundo recebe o pagamento integral via cartório, que então poderá transferir a hipoteca ao banco. Os recursos serão, então, reutilizados no financiamento da construção de outras residências.

Relatório do Wimoveis aponta queda de 0,2% nos preços dos imóveis em Brasília

O relatório de preços dos imóveis elaborado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que o preço médio para comprar um imóvel em Brasília é R$ 10.888/m². No mês, houve uma queda de 0,2% no valor do m². Em 2021, no entanto, houve um incremento de 8,6% no preço de compra, enquanto nos últimos 12 meses o aumento foi de 10,8%.

Entre setembro de 2020 e o mesmo mês de 2021, os locais que tiveram maior queda no preço de venda foram Área de Desenvolvimento Econômico – Águas Claras (R$ 2.778/m²,      -9%), Setor Hoteleiro Norte – Brasília (R$ 9.202/m², -6%) e Setor Habitacional Meireles – Santa Maria (R$ 2.940/m², -6%). Já as maiores altas foram em Jardins Mangueiral – São Sebastião (R$ 5.262/m², +19%), Centro – Vicente Pires (R$ 3.715/m², +19%), Superquadra Noroeste – Brasília (R$ 13.874/m², +20%).

Veja os locais onde o preço dos imóveis é mais barato e mais caro:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Residencial Leste (Planaltina)2.331-9,2%S/D
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.352-1,3%3,7%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.778-1,4%-9,3%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)13.456-1,4%7,1%
Lago Sul (Brasília)13.8262,5%S/D
Superquadra Noroeste (Brasília)13.8741,7%19,6%

Preço do aluguel tem nova queda

O relatório do Wimóveis aponta queda de 0,5% nos preços de locação. Assim, para alugar um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) é preciso, em média, R$ 2.708. O valor registrou um aumento de 2,5% em 2021 e de 1,9% em 12 meses. No mesmo período, as regiões onde o preço do imóvel mais se desvalorizou foram Taguatinga Centro (R$ 1.347/mês, -15%), Centro de Brasília (R$ 1.815/mês, -11%) e Ceilândia Norte (R$ 1.026/mês, -1%). Já as maiores altas ocorreram em Jardins Mangueiral (R$ 1.926/mês, +15%), Samambaia Sul (R$ 1.248/mês, +17%) e Vicente Pires (R$ 1.340/mês, +19%).

Vejam os locais mais baratos e mais caros para locar um imóvel:

Mais baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)1.026-2,7%-1,1%
Samambaia Norte (Samambaia)1.139-1,5%3,2%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.1584,9%3,3%
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Noroeste (Brasília)3.502-0,6%9,4%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.3695,2%4,7%
Setor Hoteleiro Norte  (Brasília)5.0080,9%1,4%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice subiu levemente para 4,2%. Dessa forma, são necessários 24,1 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 8,3% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis
Setor Hoteleiro Norte10,1%
Setor de Hotéis e Turismo Norte7,2%
Vicente Pires7,1%
Menos rentáveis
Areal4,3%
Sudoeste4,3%
Ceilândia Centro4,2%

Novos modelos de trabalho influenciam construções

Coworking está entre os espaços comuns de maior desejo dos compradores; Construtora Pride prevê empreendimentos com foco no comportamento do futuro

A pandemia da Covid-19 alterou muitos comportamentos da sociedade, principalmente, do mercado de trabalho. Não muito comum no Brasil antes da pandemia, o trabalho remoto deixou de ser uma tendência do futuro para se firmar ainda mais na economia.

De acordo com pesquisa do site VAGAS.COM, o crescimento das contratações de forma online obteve crescimento de 300%. Entre as empresas que se adequaram e obtiveram sucesso com a nova realidade está a Construtora e Incorporadora Pride, que durante o período da pandemia contratou mais de 223 pessoas, 102 delas no formato remoto de seleção, admissão e integração. “Tivemos processos seletivos totalmente à distância, muitas pessoas conheceram o espaço físico da empresa algum tempo depois da contratação”, contou a diretora de Recursos Humanos da empresa, Fabiane Alves Rubino.

Mesmo com tantas contratações, a empresa, localizada em Curitiba, não pretende expandir seu espaço físico. “O crescimento de colaboradores, foi de 55%, mas como estamos na modalidade hibrida, com uma equipe em casa e outra no escritório, não sentimos a necessidade da ampliação do espaço físico e isso, no final das contas, interfere diretamente nos rendimentos da empresa, sem nenhuma dúvida”, destacou Rubino.

Para empresas internacionais, o trabalho remoto já era uma realidade e foi acentuado na atual situação. A Mondelez International, por exemplo, já trabalhava com um modelo de trabalho flexível e o home office já fazia parte da cultura da empresa. Mas em 2019, implementou no Brasil 100% do trabalho remoto para os colaboradores elegíveis. Os escritórios agora servirão como um ambiente colaborativos para construção de ideias e integração de time e estarão abertos os funcionários a partir de 2022.

Multifunção: Salão de festas vira coworking

Antenados a essa nova realidade, a Construtora e Incorporadora Pride, incluiu na maioria de seus novos empreendimentos o espaço do coworking, atendendo a esse novo comportamento do mercado de trabalho. “Estamos otimizando as áreas comuns e revendo as funcionalidades desses espaços e em todos os nossos empreendimentos os ambientes possuem multifunções, sendo: período diurno para utilização como coworking e noturno cumpre a função de espaços para convivência e interação. Esse é o novo momento das edificações e estamos atentos a essa tendência”, contou Joilson Tuzi, diretor de projetos, da Pride.

Para o psicólogo credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Ênio Ricardo Macedo Vilhena, essa divisão de espaços é muito importante para a manutenção da saúde mental daqueles que estão em trabalho remoto. “Ter um espaço separado da casa pode ser uma forma de espairecer, caminhar e separar a vida do trabalho, contribuindo em partes, para o alívio de possíveis tensões do dia-a-dia e auxiliando no bem-estar e qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho”, destacou o profissional.

Confira os empreendimentos com coworking:

Curitiba

Berlin Coliving;

Moradas do Porto;

Moradas de Bragança;

Verttice.

Londrina

London Park;

London Garden;

EOS

Empreendimento residencial de Maringá oferece novas vantagens de financiamento do Programa Casa Verde e Amarela

O governo federal acaba de anunciar mudanças nas diretrizes do programa Casa Verde e Amarela (CVA), que deverão facilitar ainda mais a aquisição da casa própria pela população de todo o País, em especial do Paraná, que possui a maior parceria vigente em habitação com a União. Maringá é uma das cidades com o maior volume de lançamentos de imóveis residenciais compactos neste ano. A construtora Yticon, do grupo A.Yoshii, irá investir mais de R$ 300 milhões nos próximos dois anos (que fazem parte do projeto de expansão que iniciou em fevereiro deste ano na cidade) e deve gerar mais de mil vagas de empregos na região no mesmo período.

O empreendimento mais recente é o Solar das Araucárias, o 2º da construtora na cidade Canção, que terá 320 unidades residenciais distribuídas em cinco torres de oito pavimentos, cada. A entrega do empreendimento está prevista para julho de 2023. Segundo o gerente de unidade da Yticon, Bruno Catarino, o lançamento integra o plano do município de verticalização de “vazios urbanos”, no qual a construtora foi pioneira na parceria com a prefeitura que, com as novas medidas de melhorias de financiamento de moradias anunciadas recentemente pelo Governo Federal, passaram a ser um sonho ainda mais possível de ser alcançado. “O Ministério do Desenvolvimento Regional irá ampliar o número de famílias aptas a participarem do programa, bem como reduzir significativamente a taxa de juros a uma parte dos beneficiários do programa e ampliar o teto do valor dos imóveis.”

Dentre as medidas, o governo federal anunciou seis melhorias nas propostas de financiamento de moradias já disponíveis em todo país. Parte das unidades do Solar das Araucárias são, prioritariamente, destinadas aos cadastrados no programa de habitação do município. As demais integram o programa Casa Verde e Amarela e podem receber subsídio de até R$ 23 mil, com apartamentos que começam com valores a partir de R$ 146 mil. O empreendimento será construído no bairro Jardim Tropical, região em franca expansão, próxima ao Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Avenida Mandacaru. Com duas opções de plantas, cada unidade contará com dois dormitórios, com 45 m² de área privativa e 78 m² de área total, além de sacada.

Infraestrutura

O empreendimento foi planejado dentro do conceito de economia compartilhada, o Compartycon, um serviço inovador da Yticon que possibilita aos moradores compartilhar bicicletas, ferramentas de uso geral e material esportivo. As áreas coletivas do Solar das Araucárias contemplam quadra esportiva, playground, piscinas infantil e adulto, espaço gourmet, churrasqueira e pet place.

Dentro dos novos modelos de consciência ambiental e economia de recursos naturais, o empreendimento terá coleta de água da chuva para limpeza de áreas de lazer e irrigação de jardins, além de sistema inteligente de iluminação – com sensor de presença e lâmpadas de led nas áreas comuns. Os apartamentos serão entregues com piso laminado nos quartos e salas, portas com borracha amortecedora, venezianas nos quartos e bancada do banheiro, louças e metais sanitários com dispositivo economizador de água, todos itens considerados diferenciais neste segmento.

Atenta às mudanças de comportamento e demandas de moradia, a construtora integrou a opção “garden” a algumas unidades. Essa ideia – já praticada em empreendimentos de maior valor – foi incorporada a esse segmento, trazendo um diferencial a mais aos clientes. Nesse tipo de planta, disponível em apartamentos térreos, o morador dispõe de um espaço individual de área verde, que se estende além da sacada. Todas as torres possuem elevador, vagas de garagem, guarita com controle de acesso, cerca elétrica, medidores individuais de água, gás e energia elétrica, além de previsão de baixo condomínio e compromisso de entrega no prazo.

O apartamento decorado pode ser visitado no Plantão de Vendas em Maringá, localizado na Avenida Mandacaru, 1.947. Para mais informações, o contato de telefone e WhatsApp é: (44) 99107-8438.

Índice Nacional de Custo da Construção sobe 0,80% em outubro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,80% em outubro, ante 0,56%, no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 12,88% no ano e de 15,35% em 12 meses. Em outubro de 2020, o índice havia subido 1,69% no mês e acumulava alta de 6,64% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,83% em setembro para 1,45% em outubro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,10% em outubro, ante 0,27%, em setembro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,68% em outubro, após variar 0,89% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,78% para 2,12%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,56% em setembro para 0,36% em outubro. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item projetos, que passou de 0,40% para 0,11%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,10% em outubro, ante 0,27% em setembro.

Capitais

Seis capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, apenas Porto Alegre apresentou decréscimo em sua taxa de variação.

Fonte: FGV