QuintoAndar começa a operar em Vitória

O QuintoAndar, plataforma digital imobiliária com mais de R﹩ 50 bilhões em ativos sob gestão, começa hoje a operar em Vitória. A chegada à região dá continuidade ao plano de expansão da companhia neste ano, com a chegada a Recife (PE) e Salvador (BA), além de cidades do interior de São Paulo. Hoje, o QuintoAndar já está presente em mais de 30 cidades, incluindo as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Porto Alegre.

O QuintoAndar elimina burocracias desnecessárias e torna o processo de aluguel mais rápido, fácil e seguro. Os inquilinos não têm burocracia para alugar, e os proprietários têm maior transparência ao longo de toda a transação. Todos os proprietários estão cobertos pela Proteção QuintoAndar, que assegura o recebimento em dia do valor do aluguel, independentemente do pagamento pelo inquilino e cobre até R﹩ 50 mil em reparos não realizados no imóvel ao fim do contrato

Para os proprietários, o anúncio e as fotos tiradas por profissionais parceiros do QuintoAndar são totalmente gratuitos – além de ser reproduzido em sites de busca de imóveis. Toda a negociação, documentação e a assinatura do contrato são feitas digitalmente. As garantias oferecidas pelo QuintoAndar ajudam a elevar a liquidez e a segurança para os proprietários, pela melhor taxa do mercado.

Os inquilinos também se beneficiam da facilidade de negociação e por terem acesso a informações detalhadas dos imóveis, o que reduz o tempo necessário para encontrarem o imóvel que atende suas características e personalidade. O QuintoAndar também atende a tendência atual das pessoas de buscarem maior mobilidade e possibilidade de customização de suas casas e apartamentos, refletindo seu momento de vida.

A entrada da plataforma na cidade será feita em fases. A partir de hoje, proprietários poderão acessar a plataforma para cadastrar o seu imóvel. Na última semana de março, o acesso estará liberado para que os inquilinos encontrem sua casa ideal.

“Vitória é uma cidade que demanda, cada vez mais, uma experiência imobiliária mais ágil e com menos burocracia”, diz Thiago Tourinho, COO do QuintoAndar. “A entrada do QuintoAndar no Espírito Santo consolida a expansão da companhia em toda a região sudeste”.

Com agravamento da Covid-19, AABIC intensifica recomendação de assembleias virtuais em condomínios

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do segmento no Estado, dedicou parte das energias esta semana para recomendar, pelo atual momento, a realização de assembleias virtuais no lugar de reuniões presenciais nos condomínios, enquanto durar a fase vermelha da quarentena de Covid-19, prevista até o dia 19 de março. Em circular enviada às associadas, a AABIC ressalta o papel das administradoras na conscientização de síndicos e moradores para evitar as aglomerações e ajudar no combate ao avanço do novo coronavírus, que vem se agravando em São Paulo assim como em todo o País. No documento, a entidade também indica alguns cuidados e restrições em áreas comuns para os próximos 15 dias.

Nesta semana, a média móvel de casos e mortes por Covid-19 atingiu o maior patamar, levando o Governo de São Paulo a decretar que todo o Estado deve retroagir à fase vermelha, o mais restritivo do Plano São Paulo, por duas semanas, a partir do próximo sábado, dia 6. Nesta fase, apenas serviços considerados essenciais, como mercados e farmácias, poderão funcionar. As medidas valerão até o dia 19, como parte das estratégias das autoridades ao avanço da Covid-19.  

Na circular enviada às associadas, a AABIC reforça a administração voltada para a vida e segurança para a saúde de todos, principalmente durante a fase vermelha, entre os dias 06 e 19 de março, com recomendação de que todas as reuniões presencias deverão ser canceladas ou realizadas de forma virtual, apesar da Lei Federal 14.010/2020, que valida a realização de assembleias onlines, ter sido assinada com vigência até outubro de 2020. Novos projetos de leis que amparam a modalidade estão em discussão, mas ainda não foram sancionados.

A AABIC argumenta que a caótica situação protege os condomínios em um eventual questionamento judicial futuro. “Os riscos, embora existam, não podem estar acima da defesa da vida. Todas assembleias presencias devem ser canceladas ou, quando emergenciais, alteradas para o virtual”, avalia José Roberto Graiche Júnior, presidente da Associação.

Ainda no documento, a AABIC indica que os espaços de uso comum que causam aglomerações, como churrasqueiras, espaços gourmet e salões de festas, devem ser proibidos para utilização, durante a fase vermelha. “Nas áreas comuns, a recomendação é ter bom senso, em que cada condomínio decidirá o critério de funcionamento, mas todos devem adotar os procedimentos de higienização constante, obrigando o uso de máscaras, disponibilizando limpeza constante e álcool em gel, além de manter os locais hiper ventilados”, afirma o dirigente.

Graiche Junior ainda alerta que os gestores dos condomínios devem priorizar a vida. “O síndico, como representante legal, tem o dever de zelar pelos interesses da coletividade e a pandemia exige uma atuação em prol da saúde e disseminação da doença”.

Reforma é o terceiro maior motivo para pedido de empréstimo com garantia de imóvel

Com a alteração no modelo de trabalho para o estilo home office e a continuidade do isolamento social, muitos brasileiros sentiram a necessidade de realizar reformas em suas casas para tornar o ambiente mais confortável e propício para trabalhar. Pesquisa da Consumoteca, consultoria voltada para padrões de consumo, indica que 55% das pessoas nas classes A e B fizeram algum tipo de reforma em 2020, sendo outras 39% na classe C. E, segundo levantamento realizado pela Creditas, plataforma líder de crédito e soluções financeiras 100% online na América Latina, ao final de 2020, a reforma domiciliar se tornou o terceiro maior motivo (13%) para que os brasileiros solicitassem crédito com garantia de imóvel, ficando atrás apenas de pagamento de dívidas (34%) e investimento no negócio próprio (17%).

Para ajudar os consumidores com informações relevantes para começarem a fazer suas reformas, a Creditas fechou uma parceria com a arquiteta e criadora de conteúdo Patricia Pomerantzeff, da DOMA Arquitetura, em que vão disponibilizar materiais gratuitos online, que contemplam ebook com dicas e uma planilha de orçamento de obra, além de vídeos para acompanhar a obra que a DOMA realizará em um apartamento no edifício Copan, na capital paulista.

Segundo Patricia, “por onde começar” é uma das principais dúvidas que recebe dos seus seguidores: “as pessoas querem deixar suas casas mais agradáveis já que estão passando mais tempo lá, mas na hora de tirar as ideias do papel, ficam perdidas e vem me pedir ajuda. O ebook com o passo a passo para começar uma obra sem dor de cabeça e os vídeos que lançaremos no canal são formas de instruir as pessoas nesse momento.”

O fortalecimento do mercado de propriedade compartilhada

Por Marcus Matta

Pioneira do mercado de compartilhamento de bens de luxo no País, a Prime You praticamente viu este mercado nascer e participou da sua evolução. Agora, 13 anos depois, este modelo de negócios prepara-se para ganhar um impulso ainda maior, com a regulamentação oficial das operações de compartilhamento de aeronaves aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Considerada muito positiva para o mercado e o aprimoramento do negócio, a nova regulamentação é definitivamente um marco e contribuirá para a expansão dessa atividade. Nossa avaliação é que ela fomentará os negócios da aviação executiva, garantindo a máxima segurança das operações buscando eliminar entraves burocráticos e norteando as atividades do setor.

O modelo de compartilhamento de aeronaves é uma tendência mundial, já consolidada nos EUA e na Europa, e que ainda tem muito espaço para crescer no Brasil. Inclusive, o modelo escolhido pela ANAC traz semelhanças com as regras estipuladas pela Federal Aviation Administration (FAA), autoridade responsável pelo setor nos Estados Unidos.

A Prime You, desde 2008 – quando passou a oferecer ao mercado brasileiro este modelo de negócio -, já está adaptada em toda a sua estrutura e em suas operações aéreas às novas regras que passam agora a regulamentar oficialmente o uso compartilhado de aeronaves privadas.

Todas as áreas de negócios da Prime You foram estruturadas a partir de regras rígidas de controle operacional e de gestão, que estão em vigor desde o início da nossa operação, e que, em face das regras da ANAC, demonstram que o nosso modelo está totalmente adequado às melhores práticas dessa atividade, não só no segmento de aeronaves executivas, mas também no compartilhamento de embarcações, casas de luxo e carros esportivos. Esse modelo tem nos permitido estar à frente deste mercado no Brasil, e, com a aprovação das regras da ANAC, nos dá ainda mais confiança para seguirmos com os investimentos planejados visando acelerar o nosso crescimento.

Marcus Matta, CEO e fundador da Prime You

Como funciona o financiamento para imóveis internacionais?

Por Leandro Castaño Martorani

Uma das perguntas que eu mais respondo na vida é sobre a questão do financiamento de imóveis no exterior. Em alguns países como os EUA e Portugal os bancos financiam imóveis para estrangeiros e geralmente esses financiamentos são parcelados por 30 anos.

Mas, maioria dos bancos dos EUA pedem 50% de entrada para financiar o imóvel e empresta no mínimo 100 mil dólares, o que fazendo uma conta muito simples significa que um imóvel com um preço mínimo, em média, para ser financiado tem que custar 200 mil dólares, onde o comprador vai dar 100 mil dólares de entrada e vai financiar, pegar emprestado, aqueles outros 100 mil dólares, que serão parcelados por três décadas.

O modelo em Portugal é bastante parecido e quando falamos em burocracia ela é muito parecida com a do Brasil – as instituições financeiras vão pedir uma série de documentos para o comprador para poder consolidar a sua renda e criar seu score e determinar qual será a taxa de juros e aprovar o financiamento.

Em média, no ano de 2020, as taxas de juros ficaram próximas a 5,5% nos financiamentos de 30 anos.

Em outros países, os bancos não financiam imóveis para estrangeiros. A Itália e a França ou Mônaco são exemplos deles. São as construtoras que em alguns casos permitem financiamento para estrangeiros, incluindo brasileiros.  Nesse caso é feito um compromisso de compra e venda particular entre a construtora e o comprador, e esse pagamento é feito diretamente entre eles sem a intervenção bancária.

Na maioria das vezes esses parcelamentos, diferente dos financiamentos, não tem um prazo muito longo, algo em torno de 5 anos. E em compensação a taxa de juros é menor. Em média, no ano de 2020 essa taxa de juros ficou em 2,5%.

A burocracia também é muito parecida com o financiamento para estrangeiros e aprovação de um financiamento aqui no Brasil.

De acordo com dados do Banco Central, os investimentos brasileiros em imóveis no exterior aumentaram 240% em dez anos (2007 a 2017) e atingiram U$6,3 bilhões. Mas é preciso ficar atento aos procedimentos e regras para fechar um bom negócio.

Leandro Castaño Martorani, empresário e fundador da Castaño Martorani, empresa presente em oito países e que atua na operação imobiliária nacional e internacional

Akredito, Biosaneamento, Comuta Arquitetura e Isobloco são destaques do Lab Habitação: Inovação e Moradia

A terceira edição do Lab Habitação: Inovação e Moradia aponta como destaques Akredito, Biosaneamento, Comuta Arquitetura e Isobloco. Cada um dos negócios de impacto social recebeu um capital-semente de R$ 30 mil e acesso a uma metodologia de desenvolvimento de negócio intensiva e personalizada.

O programa é uma das ações da coalização pela habitação, liderada pela Artemisia e Gerdau, em parceria com Instituto Vedacit, Tigre e Votorantim Cimentos e apoio da CAIXA, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), da Vivenda, da Habitat para a Humanidade Brasil e do Instituto Iguá.

Negócios de impacto social que atuam com acesso a microcrédito habitacional; saneamento básico; inovação na construção civil; e reformas habitacionais de baixo custo para a população em vulnerabilidade social e econômica são os destaques da terceira edição do Lab Habitação: Inovação e Moradia. As empresas Akredito, Biosaneamento, Comuta Arquitetura e Isobloco receberam um capital-semente de R$ 30 mil cada e acesso a uma metodologia intensiva e personalizada para desenvolvimento dos negócios. A iniciativa faz parte das ações da coalização pela habitação liderada pela Artemisia e Gerdau em parceria com o Instituto Vedacit, Tigre e Votorantim Cimentos e apoio da CAIXA, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), da Vivenda, da Habitat para a Humanidade Brasil e do Instituto Iguá – que tem como foco apoiar o empreendedorismo de impacto no setor de habitação.

Segundo Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia, o programa – que já apoiou mais de 80 empreendedores nas três edições – foi idealizado para fortalecer os negócios de impacto por meio de conteúdos práticos, recursos e conexões relevantes para que as iniciativas sejam potencializadas e possam melhorar as condições de moradia de milhares de brasileiros. “Se antes da pandemia o tema já era urgente, hoje é de extrema relevância contribuir para melhorar a vida de um contingente de pessoas que reside em condições inadequadas; temos que atentar para a importância de apoiar empreendedoras e empreendedores que têm desenvolvido soluções inovadoras e acessíveis relacionadas aos desafios de moradia que afligem a população mais vulnerável. Essas iniciativas selecionadas têm grande potencial para impactar positivamente a vida de muitos brasileiros”, afirma.

Para Marcos Faraco, vice-presidente da Gerdau Aços Brasil, Argentina Uruguai, “negócios de impacto social podem oferecer soluções que colaborem com os temas de habitação para a população de baixa renda no país e, com a iniciativa, buscamos empoderar pessoas e empresas interessadas em transformar o cotidiano da população brasileira”.

Luis Fernando Guggenberger, executivo de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit, afirma que é fundamental dar subsídios para fortalecer a jornada completa dos empreendedores. “Precisamos garantir que mantenham os negócios de pé, evitando que entrem nas estatísticas de falência e desemprego – potencializadas durante a pandemia –, assim como continuem a promover impacto socioambiental. O momento nos traz uma reflexão muito importante sobre o quanto é necessário olhar para a saúde das habitações. É preciso estar atento à qualidade dos ambientes de convívio para que possamos nos proteger de forma adequada em cenários como o que estamos enfrentando. Nossa atuação conjunta no Lab Habitação, visando o desenvolvimento em longo prazo, é essencial para o progresso do ecossistema de negócios de impacto social, que pode fazer a diferença nas habitações e na qualidade de vida da população de baixa renda”, ressalta.

Para Álvaro Lorenz, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Votorantim Cimentos, o esforço conjunto para impulsionar negócios de impacto social que orbitam o universo da construção civil fortalece a necessidade de termos soluções que enderecem a qualidade de vida de famílias em condições vulneráveis, além de impulsionar negócios locais e promover o emprego de moradores dessas localidades. “Acreditamos no poder transformador desses empreendedores e no valor compartilhado para impactar de forma positiva a vida das pessoas”, salienta. 

Patricia Bobbato, head de Pessoas, Comunicação Interna e Sustentabilidade do Grupo Tigre, acredita que o programa vai além das questões sociais. “O grande impacto na nossa sociedade e o desenvolvimento de novos empreendedores; essa iniciativa, inclusive, contribui para mudar a realidade de milhares de famílias, e possibilita, também, ampliar a visão das empresas frente a esses desafios. Para criar culturas mais diversas e com mais inovação é fundamental ouvir vários stakeholders, por isso, estar próximo e fortalecer esses negócios é uma oportunidade de gerar novas ideias e parcerias que promovam a transformação social das habitações. Todos saem ganhando, principalmente a nossa sociedade que precisa ser mais cuidada e ter mais qualidade de vida”, defende.

Terceira edição

‘A missão do seu negócio é tornar as moradias mais dignas e salubres?’ Com esse mote propositivo, Artemisia e Gerdau realizaram a terceira edição do Lab Habitação: Inovação e Moradiaque contou com a parceria do Instituto Vedacit, Tigre e Votorantim Cimentos, além do apoio da CAIXA, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), da Vivenda, da Habitat para a Humanidade Brasil e do Instituto Iguá. O programa de aceleração de curta duração selecionou 18 negócios de impacto social para um processo cuja proposta foi fortalecer empreendedores que têm conduzido soluções destinadas a tornar as moradias mais saudáveis, dignas e confortáveis, com potencial de atender milhares de brasileiros.

Em sua terceira edição, o programa trouxe algumas novidades: passou a ser totalmente on-line – formato que permitiu uma maior diversidade regional e respondeu ao contexto da pandemia da Covid-19 –; foi estendido para 12 semanas de duração; as formações foram ministradas ao final da tarde para melhor encaixe nas agendas dos empreendedores; novos conteúdos associados ao momento atual foram acrescentados à metodologia, sobretudo envolvendo os desafios de sobrevivência do negócio; e houve um aumento do valor do capital-semente, que passou a ser de R$ 30 mil para cada um dos negócios que se destacaram ao longo da aceleração. Além do recurso financeiro, os destaques também ganham acesso, por mais três meses após o programa, a uma metodologia intensiva e personalizada com foco no desenvolvimento individual do negócio – um dos grandes diferenciais do ano.

DESTAQUES

AKREDITO | Rio de Janeiro | www.akredito.com.br

Fundado por Pedro e Mariana Boot, o negócio atua com uma solução que limpa o nome da pessoa negativada por meio da negociação das dívidas, ou seja, com uma forma de pagamento adequada ao bolso do cliente. Hoje, a empresa possibilita ao cliente reduzir em 73% o valor da dívida. Desde a fundação, em 2017, a Akredito já atendeu 180 pessoas e negociou R$ 600 mil em dívidas. Queremos deixar um legado positivo e de inclusão financeira às pessoas que estão negativadas e não encontram soluções para resolverem esse problema. Ao ajudar o primeiro cliente, entendemos que estamos colaborando com a liberdade que antes não tinham para atingirem os próprios sonhos. É muito gratificante”, afirmam os empreendedores, acrescentando que o pagamento das dívidas é o primeiro passo para que os clientes possam realizar planos como, por exemplo, a compra da casa própria.

 BIOSANEAMENTO | São Paulo | http://biosaneamento.com.br

Fundado em 2018, Biosaneamento é um negócio que tem o propósito de buscar soluções descentralizadas para endereçar, em escala, o problema de saneamento básico nas áreas nas quais a população sofre com a falta de atendimento. Presidida por Luiz Fazio – que possui mais de vinte anos de experiência no ramo da construção civil –, a organização já implementou diversas soluções com infraestruturas modulares e de fácil execução em qualquer tipo de terreno, além de tratar esgoto sem adição química e gerando gás para cocção. O projeto já beneficiou mais de 500 famílias e 2.000 pessoas diretamente. “Na minha primeira vez dentro de uma favela do Rio de Janeiro, vi crianças da idade dos meus filhos brincando próximas do esgoto. E os números apontam uma realidade ainda mais cruel. Ver de perto deixou claro que precisava fazer algo sobre aquilo”, afirma Fazio, presidente e fundador da organização.

COMUTA ARQUITETURA | São Paulo | http://comuta.com.br/

O negócio de impacto social, liderado por Guilherme Mazon, Mateus da Cunha Laste e Sidney Bruno e fundado em 2018, atua com reformas habitacionais formatadas em pacotes subdivididos por cômodos; a contratação envolve o acompanhamento de todo o projeto. Os empreendedores utilizam o BIM – do inglês, Building Information Modeling, ou seja, modelagem da informação da construção, no qual é possível criar, digitalmente, modelos precisos de uma construção em diferentes fases – e fazem um orçamento adequado ao cliente. O diferencial da Comuta também está presente na forma que os empreendedores veem o papel do pedreiro: como um agente fundamental nas relações com as comunidades, enxergando o potencial desses profissionais como parceiros e canais de comunicação com os clientes. O pedreiro usa o relacionamento na comunidade, por exemplo, para apresentar o Comuta e se beneficia tendo acesso ao crédito e apoio na gestão da obra. “A vontade de trabalhar com arquitetura social nasceu desde que estagiei em uma empresa que desenvolvia trabalhos em Paraisópolis. Desde que conheci a comunidade, não quis sair de lá. Eu desejo que todos tenham suas casas com qualidade de vida; sei que não vou conseguir sozinho, mas farei minha parte com a nossa frente na comunidade”, afirma Mazon.

ISOBLOCO | Alagoas | www.isobloco.com.br

Liderada por Henrique Ramos e fundada em 2017, a empresa atua com um sistema construtivo inteligente, formatado na união do concreto celular com aços longos, em conformidade com as normas técnicas. Como uma construtech de impacto, a empresa inova no setor da construção civil com um sistema construtivo modular, ecoeficiente, sustentável, salubre e econômico. A Isobloco atende desde os grandes mercados de construção civil – como construtoras – à população com vendas em varejo; o negócio tem um olhar especial para a população das classes C e D. Durante mais de 12 anos, o fundador tem atuado inovando na construção civil; após uma viagem para ao exterior, teve contato com construções Net Zero em concreto celular e decidiu desenvolver algo melhor e feito no Brasil. “Comecei com incansáveis pesquisas e entendi que não era só um bloco, mas uma nova solução construtiva para o nosso país. Estamos rompendo com vários paradigmas da construção civil, pensando em soluções para melhorar as moradias novas e as existentes, agregando valor na qualidade, acessibilidade econômica e sendo ambientalmente correta. Nosso modelo de negócio foi desenvolvido para causar um impacto socioambiental positivo e para alcançar um posicionamento de excelência em ESG”, afirma Ramos.

ARTEMISIA | Organização sem fins lucrativos pioneira no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A Artemisia apoia negócios voltados à população em situação de vulnerabilidade econômica, que criam soluções para problemas socioambientais e provocam impacto social positivo por meio de sua atividade principal. Sua missão é identificar e potencializar empreendedores (as) e negócios de impacto social que sejam referência na construção de um Brasil mais ético e justo. Já apoiou mais de 500 iniciativas de todo o Brasil em seus diferentes programas, tendo acelerado intensamente mais de 180 negócios de impacto social. Fundada em 2005, a Artemisia possui atuação nacional. www.artemisia.org.br

GERDAU | Com 118 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 10 países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 13 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madrid (Latibex). www.gerdau.com

INSTITUTO VEDACIT | O Instituto Vedacit faz a conexão entre os negócios da Vedacit e os investimentos sociais. O intuito é contribuir para a construção de cidades do futuro, incentivando o empoderamento da sociedade, a melhoria na qualidade de vida da população e a integração entre pessoas, moradias e espaços urbanos. Suas linhas de atuação estão divididas em: Cidades Criativas – com projetos culturais que proporcionem maior ocupação e interação com os espaços públicos, estimulando a reflexão e o protagonismo da população na solução dos problemas locais; Cidades Inteligentes – contribuindo na formação de jovens com alternativas de trabalho e empreendedorismo; e Cidades Sustentáveis – com investimentos em negócios sociais e projetos esportivos que promovam a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar.

GRUPO TIGRE | Com uma história de quase 80 anos, a Tigre é uma multinacional brasileira com forte presença internacional, líder em soluções para construção civil e cuidado com a água. A empresa oferece um amplo portfólio de produtos que atende os mercados predial, de infraestrutura, de irrigação e industrial. Presente em 40 países, conta com cerca de cinco mil funcionários, 11 plantas no Brasil e 12 no exterior: Argentina (2), Bolívia (2), Chile (2), Colômbia, Equador, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Uruguai. Além de tubos e conexões, fazem parte do Grupo: Ferramentas para Pintura, Tigre-ADS (tubulações de PEAD para saneamento e drenagem), Fabrimar e Tigre Metais (no segmento de metais sanitários), AZZO (torneiras ABS) e TAE – Tigre Água e Efluentes (tratamento e reutilização da água).www.tigre.com.br/

VOTORANTIM CIMENTOS | Fundada em 1933, a Votorantim Cimentos é, hoje, uma das maiores empresas internacionais do setor. O portfólio de materiais de construção vai além dos cimentos e inclui concretos, argamassas e agregados. A companhia também atua nas áreas de insumos agrícolas, gestão de resíduos e coprocessamento. São quase 12 mil empregados e uma receita líquida de R$ 13 bilhões em 2019. As unidades da Votorantim Cimentos estão estrategicamente próximas aos mais importantes mercados consumidores em crescimento e presente em dez países, além do Brasil: Argentina, Bolívia, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Marrocos, Tunísia, Turquia e Uruguai. Mais informações em www.votorantimcimentos.com.br

CRECISP: vendas de imóveis usados caem em Janeiro na Capital

O mês de janeiro começou no vermelho para o segmento de venda de imóveis residenciais usados na Capital paulista. Na comparação com dezembro, o mercado registrou queda de 47,64% no volume de casas e apartamentos vendidos.

Esses foram os números obtidos pela pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) com 268 imobiliárias da Cidade de São Paulo no período.

Os preços dos imóveis vendidos também sofreram redução entre dezembro/20 e janeiro/21. A queda foi de 3,43% no valor médio do metro quadrado nesse período. Foram vendidas mais casas (55,93%) que apartamentos (44,07%) em janeiro na Capital.

As negociações à vista lideraram a análise do CRECISP, respondendo por 45,76% das vendas. O financiamento concedido pela CAIXA foi responsável por 11,86% dos negócios; e o crédito concedido pelos demais bancos respondeu por 42,37%. Não foram registradas vendas por meio de consórcio ou financiadas diretamente pelos proprietários em janeiro nas imobiliárias da Capital consultadas pelo CRECISP.

“Essa é uma tendência que se repete há muito tempo”, afirmou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. De 2009 a 2017, todos os meses de janeiro têm apresentado queda nas vendas de imóveis residenciais usados na comparação com dezembro, segundo a pesquisa do Conselho. Em 2018, houve um intervalo positivo isolado, revertido nos resultados de 2019, 2020 e 2021.

Viana acredita que diversos fatores influem nessa desaceleração dos negócios no início do ano. “Um deles são as férias, que sempre impactam nas vendas e favorecem as locações.” O presidente do CRECISP lembra que essa é a época em que as famílias aproveitam o recesso escolar para se mudarem e as empresas realocam executivos e diretores. Isso proporciona um aquecimento no segmento de locações.”

Outro fator importante a ser levado em conta foi a retomada da Covid-19 em dezembro, com mais restrições de mobilidade e no comércio, refletindo na economia do País. “As incertezas vêm de uma possível descontinuidade no auxílio emergencial e nos estímulos fiscais e da indefinição de um calendário efetivo de vacinação. Tudo isso coloca a população em compasso de espera.”

Preferência por imóveis mais caros

Mais da metade (52,54%) das casas e apartamentos vendidos em janeiro tinha preços entre R$ 600 e R$ 800 mil e 50,91% tinham preço médio do metro quadrado entre R$ 6 mil e R$ 7 mil. Isso se refletiu nas regiões onde as vendas ocorreram. Em janeiro, as zonas A e B da Pesquisa CRECISP, onde estão bairros mais nobres da Capital, como Alto da Boa Vista, Perdizes e Alto de Santana, foram as que apresentaram uma concentração maior de negócios, com 28,82% e 32,24%, respectivamente. 20% dos imóveis negociados tinham padrão luxo e 73% padrão médio na Capital.

Locações crescem e preços caem

Os valores de aluguéis caíram 3,86% em janeiro na comparação com dezembro na Capital, segundo a pesquisa CRECISP. Em contrapartida o número de novos contratos de locação assinados aumentou 25,84% nesse período.

O fiador ficou em 2º lugar (27,63%) na preferência das garantias locatícias, sendo ultrapassado pelo depósito em poupança de três meses de aluguel, que respondeu por 35,73% das novas locações. O seguro fiança teve 24,94% das escolhas; a caução em imóveis, 8,10%; a cessão fiduciária, 2,31% e os aluguéis sem garantia, 1,29%.

A boa notícia vem da inadimplência, que apresentou redução de 15,97% entre janeiro/21 e dezembro/20. E o volume de chaves devolvidas aos proprietários ficou equivalente a 94,34% do total alugado em janeiro.

Grande parte das casas e apartamentos alugados (39,72%) estava situada na Zona C, que inclui bairros como Jabaquara e Mooca. E em termos de valores, 59% dos novos contratos estavam na faixa de até R$ 1.500,00.

Passo a passo para declarar um imóvel no Imposto de Renda

Marcello Goldkorn, Diretor de Operações e Crédito na EmCasa e planejador financeiro pessoal, separou algumas dicas para quem ainda tem dúvidas

Não importa quanto tempo passe, declarar o Imposto de Renda é sempre uma dor de cabeça. As dúvidas podem surgir, principalmente para quem comprou um imóvel no último ano e fará a declaração pela primeira vez. Pensando nisso, Marcello Goldkorn, Diretor de Operações e Crédito na EmCasa, separou algumas dicas para declarar o bem no IR, seja ele antigo ou recém-comprado.

“Todas as pessoas que compraram um apartamento ou casa em 2020 ou tinham o bem em 31 de dezembro de 2020 deverão declarar o imóvel no Imposto de Renda em 2021. A boa notícia é que não houve nenhuma alteração na declaração de compra com as novas regras do IR”, explica Marcello.

Confira o passo a passo para a declaração:

Quem comprou um apartamento em 2020 ou tinha o bem em 31/12/2020 deverá declarar o imóvel no Imposto de Renda em 2021. A informação deverá ser incluída na parte “Bens e Direitos”, com o código específico, de acordo com a classificação descrita na escritura (para apartamentos, o código é 11 e para casas, o 12).

Deverá ser informado se o imóvel foi comprado ou doado no campo “Discriminação”, juntamente a data da compra ou da doação e o CNPJ ou CPF do vendedor ou doador. Importante informar também se está quitado ou financiado, se realizou reformas com a data e o valor da obra.

Há também campos para inserir a Inscrição Municipal (IPTU), o endereço, a área, a matrícula e em qual cartório o imóvel foi registrado. Você encontra o número do IPTU, o endereço e a área no carnê do IPTU. Se não tiver o documento, pode pedir uma segunda via para a prefeitura.

Mas e se o imóvel for financiado?

Para imóveis financiados, deve ser declarado apenas o que efetivamente foi pago ao longo do ano, considerando o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), as despesas cartorárias, o valor de comissão imobiliária e os juros do financiamento (algo que muitas pessoas não fazem). O valor deve ser incluído no campo “Situação em 31/12/2020”.  Além disso, deve ser informado o banco onde financiou o imóvel, a quantidade de parcelas pagas e a quantidade de parcelas a pagar.

É importante lembrar que a única forma de alterar o valor declarado do imóvel é com a comprovação de valor utilizado em reformas e benfeitorias no imóvel, através de notas fiscais e recibos. Nesse caso, devem ser somados os custos da reforma para calcular o valor a ser declarado.

E como é feita a declaração da venda de um imóvel?

Para declarar a venda de um imóvel, o processo é um pouco diferente pois envolve um outro serviço da Receita Federal, o Programa de Apuração de Ganhos de Capital. Nesta plataforma, será preciso incluir dados sobre a operação financeira, como forma de pagamento e valor de custo, além de quem adquiriu o bem e informações técnicas do imóvel. Dessa forma, os dados serão transferidos para o programa de declaração de Imposto de Renda da Receita Federal. Caso haja lucro na diferença entre o custo de aquisição do imóvel e o valor de venda, o contribuinte deve pagar 15% sobre essa diferença, conhecida como lucro imobiliário.

Entretanto, é importante ficar atento pois há alguns casos onde a Receita Federal dispensa ou reduz o pagamento de IR por ganho de capital:

  • Compra de outro imóvel em 180 dias: desde 2005, o Imposto de Renda sobre ganho de capital na venda de imóveis fica isento se o proprietário comprar outro imóvel até 6 meses depois da celebração do contrato. Caso opte por esse benefício, você deve informar a isenção do item no Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital. O benefício pode ser utilizado a cada 5 anos. Caso o valor do imóvel comprado não seja equivalente ou maior que o valor de venda, o cálculo do imposto devido pode ser calculado no Programa de Apuração de Ganhos de Capital.
  • Venda de um único imóvel de até R$400 mil: se nos últimos 5 anos, o vendedor não vendeu nenhum outro imóvel, tributável ou não, terá isenção do pagamento de IR sobre ganho de capital. Isso vale para qualquer tipo de bem, seja de posse individual, em comunhão ou condomínio, nas zonas urbana ou rural. O limite de R$400 mil é para o imóvel em si, não levando em consideração a parte de cada coproprietário, cônjuge ou condômino, a menos que esteja em contrato;
  • Imóvel comprado antes de 1988: bens adquiridos antes de 1969 dispensam qualquer pagamento de IR por ganho de capital; Entre os anos de 1970 e 1988, o imposto aumenta progressivamente até chegar a 5% no ano de 1988. O cálculo é simples: a cada ano, o Imposto de Renda aumenta em 0,25%.

Imposto de Renda 2021: Como fazer a declaração do sobre o aluguel?

Quem tem outras fontes de renda além do salário ou do pró-labore da sua empresa, precisa ficar de olho na hora de declarar o aluguel.

A declaração do Imposto de Renda sobre aluguel é obrigatória apenas para quem tem arrecadação acima do valor determinado para tributação. No ano de 2020, por exemplo, o envio foi obrigatório para quem obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, valor que permaneceu o mesmo em 2021. Por isso, quem recebe aluguel, mas obteve uma soma de rendimentos abaixo do teto, não precisa declarar o IRPF. Quem obteve uma renda acima (apenas de aluguel ou da soma de aluguel e outros recebimentos) deve prestar contas ao leão. “Além de manter seu CPF em conformidade, deixar de informar os valores pode acarretar punições, conforme previsto na Lei 4.729”, explica João Esposito, CEO da Express CTB, startup que presta serviços contábeis, financeiros e jurídicos.

Como declarar o Imposto de Renda sobre aluguel?

Para informar os valores recebidos de pessoa física, é preciso preencher o Carnê-Leão. O preenchimento pode ser feito online, por meio do portal e-CAC. “As declarações de períodos anteriores a essa data devem ser feitas pelo programa disponibilizado no site da Receita Federal. O aplicativo deve ser baixado no próprio computador do contribuinte por meio de um programa que também está no site da Receita”, ressalta Esposito.

Pelo Carnê-Leão, ocorre o recolhimento da DARF, que deve ser paga mensalmente. Caso não tenha feito o acerto desse imposto, é possível quitá-lo antes do fim do prazo da declaração do Imposto de Renda, porém com incidência de juros e multa sobre o valor.

Depois disso, é preciso voltar ao programa de IRPF e acessar a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”. Selecionar a aba “Importar Dados do Carnê-Leão” para que as informações sejam carregadas no sistema. “É importante não confundir os valores de recebimento de aluguel com a declaração de posse do imóvel. A informação sobre propriedade deve ser colocada na ficha de “Bens e Direitos””, explica o especialista.

Caso o bem esteja no nome de um casal, a declaração pode ser feita na ficha de apenas um dos proprietários. Também há a possibilidade de informar os valores recebidos por cada um, separadamente, em suas respectivas declarações.

Sem preenchimento do carnê-leão

Alguns contribuintes fazem o pagamento da DARF, sem necessariamente preencher o carnê-leão. Para estes casos, a declaração dos valores é feita diretamente na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”, na guia “Outras Informações” > “Aluguéis”. Os valores de DARFs pagos devem ser indicados na coluna “DARF Pago”.

Administração por imobiliária

Se o imóvel foi alugado por intermédio de uma imobiliária, o proprietário também deve informar os custos à Receita Federal. Para isso, os valores pagos pela administração são indicados na ficha “Pagamentos Efetuados”, sob o código 71 – Administrador de Imóveis.

“Vale lembrar que mesmo com a participação da imobiliária no recebimento dos aluguéis, o proprietário nunca deve indicá-la como fonte pagadora. Esse campo deve ser sempre preenchido com os dados do inquilino”, reforça Esposito.

Demais taxas

Os valores de IPTU ou de condomínio, quando pagos por quem cede o imóvel para a locação, também podem ser declarados no Imposto de Renda sobre aluguel. Neste caso, os valores podem ser deduzidos do imposto.

Como declarar o aluguel pago?

Se o contribuinte paga pela locação de um imóvel para morar ou para sediar sua empresa, também deve declarar esses valores no Imposto de Renda sobre aluguel. Embora não haja tributação, essa informação é importante para o cruzamento de dados feito pela Receita. Para isso, informe os valores na Ficha “Pagamentos Efetuados”, sob o código “70 – Aluguéis de Imóveis”, com o CPF ou CNPJ do locador/proprietário. Se o contrato está sob intermédio de uma imobiliária, informe sempre os dados do locador, e não da imobiliária.

Imposto de renda: Qual o prazo final para a declaração?

Tradicionalmente, o prazo para a declaração do Imposto de Renda vai de 1º de março a 30 de abril. O governo federal pode até ampliar esse período, porém recomendamos que todas as informações e documentos sejam reunidos o quanto antes. Assim, o contribuinte tem tempo hábil para fazer a declaração. “As pessoas que não conseguem cumprir essa obrigação no prazo acabam pagando multa sobre o imposto, sem falar do transtorno envolvido no processo. Outro detalhe importante é que, geralmente, quem declara o IRPF antes do prazo acaba recebendo a restituição já nos primeiros lotes. Por isso, vale a pena ficar atento”, finaliza Esposito.

Pela 1ª vez, Casa do Construtor ingressa no Grupo das 50 Maiores franquias no Brasil

A Casa do Construtor, rede de franquias de aluguel de equipamentos para construção, estreou no Ranking das 50 Maiores Franquias no Brasil em número de unidades. A lista é produzida anualmente pela Associação Brasileira de Franchising – ABF e está em sua quinta edição. A Casa do Construtor estreou na 49ª posição com 318 unidades em operação no País, contra 275 em 2019, uma expansão de 16%. A Casa do Construtor está lado a lado de redes como Sodiê Doces, Spoleto, Mundo Verde e Giraffas.

“Ingressar no ranking das 50 Maiores fecha um ano muito importante para nós. Mesmo com a pandemia, mantivemos nosso plano de expansão e conseguimos ampliar nossas vendas. Nossa meta para 2021 é vender mais cerca de 100 unidades, impulsionando ainda mais nossa posição. Em cinco anos, a meta é ainda mais ambiciosa: chegar as 1 mil unidades, ficando entre as 20 maiores. Isso mostra a solidez e potencial do mercado de construção civil no Brasil, especialmente as pequenas reformas, ainda mais em um cenário de juros tão baixos”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO da Casa do Construtor.

É interessante notar que no ranking das 50 Maiores existem apenas duas redes ligadas diretamente a construção civil, a Casa do Construtor e uma rede de corretores de imóveis. Neste sentido, o desempenho em 2020 foi importante para esta conquista. A Casa do Construtor cresceu 18% em receita, chegando a R﹩ 328 milhões. O desempenho se deve ao aquecimento de pequenas obras por conta do home office e à tendência do “faça você mesmo”. O segmento de franquias de Casa e Construção também cresceu 12,8% em 2020, segundo dados da ABF.

Outro fator importante foi a classificação da construção civil como atividade essencial, o que permitiu que a Casa do Construtor continuasse operando mesmo com algumas restrições no atendimento em grande parte do Brasil. Por outro lado, o distanciamento social e o maior tempo das pessoas em casa, incentivou cuidados variados com as moradias. Muitas pessoas fizeram pequenas reformas, limpezas etc. Estabelecimentos comerciais que precisaram ficar fechados nesse período (como bares, restaurantes) também aproveitaram para realizar pequenas reformas, manutenções e limpezas.

Para 2021, a Casa do Construtor projeta um crescimento ainda maior, de cerca de 33%, atingindo um faturamento de R﹩ 440 milhões. A rede oferece oportunidades de investimento em todo o País, mas o foco da expansão será nas regiões Norte, Nordeste e Sul.