6 cuidados na hora de escolher uma casa de temporada

Encontrar uma acomodação para uma viagem de férias, curtir um fim de semana de lazer ou planejar as festas de fim de ano, seja com amigos ou familiares, pode ser uma tarefa desafiadora. À medida que uma dessas ocasiões se aproxima, a busca pelo lugar ideal se intensifica, reduzindo as chances de encontrar uma hospedagem no destino planejado, junto com a possibilidade de cair em golpes e ver os planos frustrados.
 

Segundo um levantamento feito pela Booking.com, destinos como Olímpia (SP), Foz do Iguaçu (PR), Petrópolis (RJ), Poços de Caldas (MG), Brasília (DF), Teresina (PI), Ouro Preto (MG) e Blumenau (SC) estão entre os lugares procurados para 2024.
 

Diante dos desafios mais comuns enfrentados ao alugar acomodações de temporada, algumas situações merecem atenção redobrada para evitar dor de cabeça.
 

1- Disparidade entre o anúncio e a realidade: é muito comum encontrar golpes relacionados à condição da propriedade anunciada e ao local real, principalmente quando o preço de locação de temporada está muito abaixo do valor praticado na região. Um estudo realizado pela OLX mostrou que a publicação de anúncios falsos de casas e apartamentos aumenta principalmente na época de férias e feriados prolongados. De janeiro a maio de 2023, por exemplo, foram identificados 2,8 mil anúncios fraudulentos.
 

2- A casa pode não existir: existe a possibilidade de alugar uma casa que simplesmente não existe. Essa situação ocorre devido a anúncios enganosos ou falta de verificação adequada de plataformas que oferecem o serviço, deixando os locatários em uma posição delicada, sem o lugar desejado para aproveitar as celebrações planejadas.
 

3- Falta de utensílios básicos: a falta de itens essenciais na casa alugada como utensílios de cozinha, lençóis, toalhas e papel higiênico pode ser extremamente inconveniente.
 

4- A localização pode não atender as expectativas: uma localização inconveniente pode impactar diretamente a acessibilidade e a comodidade desejada durante o período de estadia, dificultando o acesso a atrações locais e a locomoção.
 

5- Problemas com a manutenção: é possível que a propriedade se encontre em situação inadequada para a estadia com vazamentos, eletrodomésticos danificados, entre outros problemas que prejudicam a experiência de hospedagem.
 

6- Variações de preço: com a alta demanda em feriados, os preços podem variar muito, principalmente quando a viagem não é planejada com antecedência.
 

Diante disso, optar pela aquisição de uma segunda residência no modelo compartilhado de cotas, como o oferecido pela MyDoor, pode prevenir os viajantes e proprietários de enfrentar esses problemas, pagando uma fração do custo para aquisição, e com possibilidade de viajar para vários destinos diferentes.
 

“A MyDoor se preocupa para que os feriados dos proprietários e hóspedes sejam garantidos com conforto e tranquilidade. O serviço de concierge, por exemplo, garante que os gostos mais específicos de cada proprietário sejam atendidos durante a estadia. Contamos ainda com serviços de hostess e de curadoria do imóvel. Nossas residências estão prontas para receber famílias e amigos sem a necessidade de se preocupar com a gestão e manutenção da casa, já que cuidamos rotineiramente de todos os aspectos que envolvem nossas propriedades, desde a limpeza até a preservação dos bens ali dentro”, afirma Roberto Pinheiro, CEO da MyDoor.
 

Além disso, a empresa proporciona uma oportunidade única em parceria com a Marriott Vacations Worldwide. Esta colaboração estabelece um sistema de intercâmbio no qual os membros têm a possibilidade de trocar uma semana de hospedagem em sua propriedade MyDoor por acomodações em hotéis e cruzeiros renomados ao redor do mundo. Dessa forma, a empresa oferece a flexibilidade de expandir as opções de viagem e experienciar diversos destinos, tornando as celebrações de fim de ano ainda mais especiais.
 

O CEO, Roberto Pinheiro, destaca: “Oferecemos mais do que apenas uma casa; experiências excepcionais. Nosso modelo de compartilhamento de residências promete acabar com a dor de cabeça de manter uma segunda residência. Ainda mais, com nossa parceria com a Marriott Vacations Worldwide, estamos elevando a excelência de nosso serviço, ampliando as opções de luxo e conforto”.

Síndicos e Condôminos: como declarar Imposto de Renda

Por Osmar Simões, sócio de Simões Ribeiro Advogados

 

Novamente estamos no período de elaboração e apresentação da declaração de ajuste anual do imposto de renda das pessoas físicas, cujo prazo final é 31 de maio de 2024, relativamente ao ano calendário 2023.

Embora a apresentação da declaração seja uma rotina anual na vida de muitos brasileiros, algumas dúvidas e problemas permanecem ano após ano. Entre essas, temos os valores a serem declarados pelos síndicos e pelos condôminos, com referência a recebimento ocorridos.
 

Inicialmente tratando da pessoa do síndico, usualmente encontramos o síndico profissional e o síndico morador ou condômino.
 

O síndico profissional, em regra, recebe um determinado valor pelos seus serviços prestados, seja na modalidade de salário efetivo ou de prestação de serviços. Em ambos os casos, trata-se de rendimento tributável pelo imposto de renda e que deve assim ser tratado na respectiva declaração de ajuste anual, caso o beneficiário esteja obrigado à apresentação nos termos definidos pela Receita Federal.
 

Já uma situação diferente, mas também comum, é aquela em que o síndico eleito pelos condôminos é morador, ficando por isso dispensado do pagamento da taxa condominial, se tal hipótese estiver na convenção de condomínio. Nesse caso, temos uma dúvida fiscal importante. A Receita Federal do Brasil tem um entendimento claro, que inclusive consta do Manual de Perguntas e Respostas IRPF, segundo o qual o valor da taxa condominial dispensada constitui rendimento tributável do síndico. Na nossa opinião, referido entendimento é totalmente equivocado, uma vez que a dispensa do pagamento de uma despesa não representa renda e nem tampouco acréscimo patrimonial ao beneficiário, logo não há hipótese de incidência do imposto de renda. Na mesma linha de intepretação temos diversas decisões dos tribunais, incluindo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que em 2019 firmou entendimento de que a dispensa da taxa condominial concedida ao síndico não configura rendimento tributável. Apesar disso, a Receita Federal insiste em seu posicionamento ilegal.
 

Você síndico, caso esteja nessa situação, recomendamos que adote uma medida judicial preventiva, de sorte a evitar a malha fina e que a Receita Federal venha a lavrar auto de infração com acréscimo de multa e juros exigindo o imposto em debate.
 

Uma outra situação fiscal igualmente peculiar aos condomínios é a possibilidade de os próprios condôminos apurarem um rendimento passivo a ser oferecido à tributação. Trata-se do rateio de receitas eventuais auferidas pelo condomínio, tais como aluguel de salão de festas, serviços de lavanderia e locação de espaços comuns entre outras.
 

De acordo com o disposto no artigo 3º da Lei 12.973/2014, o valor das receitas eventuais auferidas pelos condomínios residenciais que ultrapassar R$ 24.000,00 no ano calendário deve ser rateado entre os condôminos e cada um deve oferecer o seu quinhão como rendimento tributável ao imposto de renda. Essa pretensa tributação comporta questionamentos do ponto de vista da legalidade, mas infelizmente ainda não temos um entendimento majoritário dos nossos tribunais.

Santos e Piracicaba foram as cidades paulistas com maior valorização do m2 no estado em 2023

O mercado imobiliário do interior de São Paulo está experimentando uma significativa valorização nos preços do metro quadrado de novos imóveis. É o que aponta uma pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), com base em dados da GeoBrain. O levantamento analisou o valor médio em diversas cidades do Estado de São Paulo ao longo de 2023.
 

De acordo com o estudo, Santos destaca-se como líder no ranking entre as cidades pesquisadas, apresentando uma valorização significativa de 13,3% no preço médio do metro quadrado, alcançando a marca de R$ 11.609. Vale ressaltar que, neste município, os imóveis dos segmentos MAP (Médio e Alto Padrão) e luxo foram os que mais se sobressaíram, registrando um expressivo aumento de 20% no preço médio por m². No cenário de produtos comercializados em 2023, os imóveis de luxo conquistaram 67% do mercado, representando um crescimento de 38% em relação ao ano anterior.
 

Piracicaba aparece em segundo lugar nessa classificação, com uma valorização de 12,9% e um valor médio do metro quadrado de R$ 5.996. Esses números foram impulsionados, principalmente, pela comercialização de novos imóveis nos segmentos econômico e luxo.
 

Outras cidades – Campinas eAraraquara experimentaram juntas uma alta de 12,6% no preço médio do m², agora avaliado em R$ 9.403. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela valorização do padrão econômico, que experimentou um crescimento significativo de 15% e 12%, respectivamente, no preço médio do metro quadrado.
 

Na sequência, aparecem Bauru, com valorização de 11,5% (R$ 6.857) e São José do Rio Preto com 9,8% (R$ 6.658). No caso de Bauru, o aumento foi impulsionado pela ascensão dos imóveis de padrão luxo, que alcançaram 21% de participação de mercado, alta de 19% em relação a 2022. Em Rio Preto, valorização maior se deu nos imóveis de padrão MAP, que apresentaram um aumento de 16%, seguidos pelo padrão luxo.

Em Ribeirão Preto-SP, a valorização em 2023 atingiu 6,3%, sendo conduzida principalmente pelos imóveis econômicos, que registraram um aumento de 8% em relação ao ano anterior, seguidos pelo segmento MAP.

Para Luiz França, presidente da ABRAINC, o padrão econômico, em média, destacou-se como o principal impulsionador da valorização nas cidades avaliadas, desempenhando um papel crucial nos aumentos de preços. No entanto, embora em uma magnitude menor, a alteração no mix de produtos para categorias mais elevadas foi um fator importante para o desempenho superior dos segmentos MAP e luxo em algumas cidades, com destaque especial para Santos, que registrou uma elevação de 20% no preço médio do m² nesta categoria.
 

Na avaliação do executivo, os dados da pesquisa revelam que o investimento em imóveis no interior paulista segue altamente atrativo. França ressalta que esse fenômeno é impulsionado pelo crescimento econômico da região, resultando em uma significativa valorização nos preços dos novos empreendimentos. “A tendência é que, com o tempo, o preço dos imóveis no interior de São Paulo fique mais próximo ao da capital. Isso proporciona uma grande oportunidade de valorização para quem investir no setor em grandes cidades do interior paulista”, afirma o presidente da entidade.

Dexco lança revestimento inédito, feito com resíduos da produção de louças sanitárias

A Dexco, empresa multinegócios de materiais de construção, reforma e decoração, dona das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, acaba de lançar seu mais novo produto criado com base em conceitos de economia circular. Trata-se de um brick – tipo de revestimento de parede que cria o visual de tijolinhos aparentes – lançado pela Castelatto e que leva em sua composição mais de 70% de materiais sustentáveis.

A economia circular é um conceito econômico que se baseia no prolongamento da vida útil e na reincorporação de resíduos no ciclo produtivo, por meio da reciclagem. No caso do novo brick da Castelatto, o material é produzido a partir do pitcher (resíduos de louças) de produtos da Deca que apresentaram defeitos estéticos e que foram trituradas, em vez de irem para o mercado. É uma alternativa ao tradicional sistema linear, reforçando a busca da marca Deca pela maior preservação de recursos naturais, por eficiência energética e pelo combate ao desperdício, que está alinhada à sua estratégia ESG que permeia o “design para viver bem” em todos os aspectos.

“Nós aproveitamos o pitcher da nossa marca Deca, que até então não era utilizado, e acabava sendo descartado como um resíduo do processo produtivo, e transformamos em uma solução, como matéria-prima, para a Castelatto, marca especializada em revestimentos de concreto arquitetônico, que atende um público exigente, sempre atento às tendências contemporâneas de design”, conta Raul Guaragna, VP de Revestimentos e Acabamentos para Construção da Dexco.

“Não só conseguimos dar uma destinação mais nobre para o pitcher, contribuindo para minimizar impactos ao meio ambiente ao evitarmos o envio para aterro sanitário, mas também geramos uma linha de produtos única, muito bonita, com produção mais econômica e sustentável”, ressalta o executivo.  

Reaproveitamento e economia

A economia se explica porque a empresa reduz seus custos com a destinação do pitcher para o aterro, entre outros ganhos logísticos. Além disso,a Castelatto, ao substituir os agregados que costuma usar na linha produtiva por pitcher, está deixando de comprar areia, pedra, entre outros, utilizando de forma mais eficiente os recursos naturais e trazendo ganhos financeiros a cada tonelada de pitcher que é reaproveitada. É gerado para a companhia como um todo, uma economia de R$ 240 mil a cada mil toneladas de pitcher reaproveitado.

Segundo Guaragna, a oportunidade floresceu em 2023, devido a uma conjunção de fatores externos e internos: o aumento da demanda do mercado por produtos sustentáveis ea economia circular despertando cada vez mais a atenção do consumidor, aliados à demanda da própria marca por um produto mais sustentável e único.

“A área de design da Castelatto já estava solicitando alguma inovação da linha Mosaico, que são vários quadradinhos em diversas cores, que podem ser combinados. Atrelada a isso, a empresa lançou uma chamada interna em busca de ideias dos colaboradores que unissem inovação, sustentabilidade e tecnologia, através do programa Imagine, seu veículo de intraempreendedorismo que reconhece e premia os inovadores da companhia”, explica Raul Guaragna. Esta ideia de circularidade surgiu na campanha interna lançada durante o Mês ESG na Dexco, batizada de Desafio da Inovabilidade, e foi apresentada por dois colaboradores de negócios diferentes que se uniram na liderança do projeto, Gabriel Veloso, de Deca Louças Jundiaí, e Rodrigo Vieira, da Castelatto. “A existência de uma comissão ESG na companhia também ajudou a facilitar a aprovação de todo o processo”, completa Raul.

Para chegar na formulação final do revestimento, o projeto piloto começou a ser executado em julho do ano passado. Em dezembro, os primeiros produtos finais ficaram prontos, e os resultados surpreenderam: a utilização de pitcher na massa se mostrou viável em uma porcentagem maior do que o dobro da ideia inicial (chegando a 70%) e os testes de resistência comprovaram que a nova fórmula é mais resistente do que já era, além de apresentar menor absorção de água e líquidos.

O lançamento da nova linha vai ao encontro de um dos indicadores de desempenho da Estratégia de Sustentabilidade da Dexco, que trata do uso eficiente de insumos e matérias-primas. “Esta nova linha de produtos da Castelatto é um bom exemplo de como a circularidade pode trazer ganhos aos nossos processos. Ao utilizar um material que já consumiu recursos naturais e energia para ser produzido, mas teria que ser destinado para um aterro sanitário, conseguimos dar um novo uso para ele e reduzir a demanda da Castelatto por novos insumos, contribuindo para que tenhamos operações cada vez mais ecoeficientes”, comenta Guilherme Setubal, Gerente de ESG e RI da Dexco.

De acordo com um estudo realizado pelo Mercado Livre, com dados coletados de usuários do Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai, entre abril de 2022 e março 2023, o consumo de produtos sustentáveis com impacto positivo no meio ambiente cresceu 40% no Brasil, ficando acima da média da América Latina, cujo crescimento foi de 30%. Uma pesquisa da Opinion Box no último ano mostra que 67% dos consumidores brasileiros possuem o hábito de procurar sobre as práticas ESG de uma empresa antes de adquirir seu produto. 

Essa não é a primeira iniciativa da Dexco voltada para a economia circular. A companhia já realiza, desde 2021, a compensação de embalagens de seus produtos por meio da utilização de créditos de reciclagem. Estes créditos são gerados por cooperativas que coletam e destinam para reciclagem quantidade de resíduos equivalente ao peso das embalagens que chegam ao consumidor final. Em 2022, compensou 9,7 mil toneladas de materiais referentes a 2021. Em 2023, foram compensadas 9,9 mil toneladas, o que representa 100% das embalagens plásticas e de papelão dos produtos Deca Louças e Metais, Hydra, pisos Durafloor e Revestimentos Ceusa, Portinari e Castelatto que chegaram ao consumidor final ao longo de 2022, em todo o Brasil.

A casa do futuro é regenerativa

De acordo com o estudo “O Futuro do Morar” feito pela Dexco em parceria com a consultoria de tendências e inovação Spark:off, evitar que os materiais terminem como resíduos em aterros sanitários continua a ser um objetivo fundamental para os fabricantes de superfícies. Assim, materiais reciclados se tornam cada vez mais bonitos e populares, sendo utilizados em interiores comerciais e residenciais.

“Entendemos que as moradias e as construções irão passar por uma série de transformações em função da migração para uma economia de baixo carbono. Novos sistemas construtivos e materiais mais eficientes terão grande demanda, e o maior valor estará na capacidade de entregar soluções de baixo impacto ambiental”, conclui Guaragna.

INCC-M varia 0,24% em março

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou um aumento de 0,24% em março, marcando uma leve aceleração em comparação com a taxa de 0,20% observada no mês anterior. Este movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção no curto prazo. Acumulando um crescimento de 3,29% nos últimos 12 meses, o índice reflete uma descompressão significativa dos custos quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que viu uma expansão anual de 8,17%.
 

A componente do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) referente a Materiais, Equipamentos e Serviços evidenciou uma modesta aceleração em seu crescimento, passando de 0,23% em fevereiro para 0,25% em março. Esse movimento sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor. Por outro lado, o setor da Mão de Obra apresentou uma variação de 0,23% em março, acelerando em relação à taxa de 0,16% registrada no mês anterior.


Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou um aumento de 0,26% em março, marcando um incremento em relação à taxa de 0,20% vista em fevereiro. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Notavelmente, metade dos subgrupos que compõem essa categoria exibiu incrementos em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo “materiais para acabamento“, que viu sua taxa aumentar significativamente de 0,22% para 0,40%.
 

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma redução significativa na variação, que passou de 0,49% em fevereiro para 0,14% em março. Esta diminuição foi reflexo no item “projetos“, que viu sua taxa de variação recuar de 0,69% para 0,34%.
 

Mão de obra

A variação do índice de Mão de Obra registrou 0,23% em março, marcando uma discreta aceleração quando comparada ao índice de 0,16% observado em fevereiro.
 

Capitais

As taxas de variação do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) em diferentes cidades brasileiras apresentaram um quadro misto de desaceleração, estabilidade e avanço em março. Brasília, Recife e São Paulo experimentaram uma desaceleração em suas taxas de variação, indicando uma moderação nos custos de construção nessas cidades. Por outro lado, Salvador e Belo Horizonte registraram um avanço em suas taxas de variação. Já Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentaram estabilidade em suas taxas de variação.

PATRIANI projeta R$ 1,7 bilhão de faturamento em 2024, cerca de 55% acima do ano anterior

A CONSTRUTORA PATRIANI, referência no segmento imobiliário de médio e alto padrão, projeta R$ 1,7 bilhão de faturamento em 2024, marcando o terceiro ano consecutivo com valores acima do bilhão. Em 2023, a empresa atingiu R$ 1,1 bilhão em vendas líquidas. Ou seja, neste ano o crescimento previsto está em cerca de 55%.

“Comemoramos o terceiro ano consecutivo com faturamento acima do bilhão, o que reforça nossa presença e solidez no mercado, bem como demonstra o crescimento consistente e orgânico da PATRIANI no setor imobiliário. Se o VGV que atingimos em 2023 foi relevante, e evidencia nosso compromisso contínuo com o desenvolvimento e a excelência em nossos projetos, nosso crescimento será ainda mais expressivo em 2024″, afirma Bruno Patriani, CEO da construtora.

Para este ano, a PATRIANI planeja expandir suas praças de atuação. Já presente em dez cidades do Brasil, e com protagonismo nas cidades do Grande ABC, a construtora lançará seu primeiro empreendimento em Indaiatuba (região de Campinas). Além disso, visando impulsionar seu crescimento, a companhia aposta em metragens diversificadas, com imóveis variando de 85m² a 203m², incluindo o lançamento inédito de um empreendimento com plantas de 200m².

Essa pluralidade traz ainda o compromisso com práticas inovadoras. Um exemplo é a oferta de infraestrutura elétrica, em uma das vagas, que possibilita recarga de veículos. Com essa infraestrutura, o morador poderá instalar, em sua vaga, um carregador wallbox. Essa rede elétrica estará conectada a um sistema inteligente de gerenciamento de demanda e medição individual, de acordo com a legislação vigente e os órgãos competentes na época da sua utilização e seu uso deverá seguir a convenção condominial. A instalação elétrica segue a norma ABNT NBR 17019 de 11/04/2022, que trata de instalação para carregar veículos elétricos.

Desde 2017, aliás, a construtora já entregou mais de 1.148 vagas com essa tecnologia e atualmente outras 4 mil unidades estão sendo construídas, com a entrega prevista de 1.123 delas ainda este ano. Esse recurso, pioneiro ao antecipar uma tendência imobiliária e de evolução do mercado automobilístico, evitou que os condôminos arcassem com custos adicionais de adaptação das instalações.

Aliando estratégias como esta para impulsionar seu reconhecimento no mercado, a PATRIANI antevê uma rentabilidade este ano superior a de 2023. A companhia entregará durante este ano, 11 empreendimentos e lançará outros 8.

Um exemplo concreto recente do sucesso da PATRIANI foi o recorde de vendas alcançado com o lançamento do SPLENDOR JARDIM, em Santo André, onde foram comercializadas 162 unidades em 96 horas. “Esse empreendimento se tornou um grande case de sucesso. E não apenas pela marca extraordinária de vendas em tempo recorde, mas também por mostrar a nossa capacidade de atender às demandas do mercado de forma rápida e dinâmica, o que consolida a eficiência de nossa abordagem estratégica e operacional”, conclui Bruno.

 Confiança da Construção cai em março, com a avaliação mais negativa do ambiente de negócios

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,0 ponto em março, atingindo 96,6 pontos, revertendo mais da metade de alta observada no mês passado. Na média móvel trimestral, o índice ficou relativamente estável ao variar 0,2 ponto.
 

“O avanço dos dois últimos meses não se sustentou: a confiança setorial caiu com a avaliação mais negativa em relação ao ambiente de negócios. As dificuldades de acesso ao crédito e à mão de obra qualificada continuam afetando parcela expressiva das empresas. No entanto, o setor se manteve otimista em relação à demanda dos próximos meses. Vale destacar o segmento de Preparação de terrenos, que é antecedente ao ciclo de produção, que registrou melhora expressiva da atividade em março, reforçando as perspectivas mais favoráveis para o setor. Na comparação com o último trimestre de 2023, o primeiro trimestre deste ano termina com melhora da confiança,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
 

O resultado do ICST, deste mês, foi influenciado pela piora das avaliações sobre o momento atual e das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST), que teve maior influência na queda, recuou 1,4 ponto, para 94,1 pontos. Esse declínio foi exclusivamente atribuído ao indicador de situação atual dos negócios, que caiu 3,2 pontos, para 93,5 pontos. Por outro lado, o indicador de volume da carteira de contratos teve aumento de 0,3 ponto, alcançando 94,6 pontos.
 

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST) apresentou uma queda mais modesta de 0,3 ponto, para 99,4 pontos. Os dois indicadores que compõem o índice tiveram variações opostas: o de demanda prevista para os próximos três meses subiu 1,0 ponto, para 100,5 pontos, enquanto o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses cedeu 1,6 ponto, para 98,2 pontos.
 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção variou 0,2 ponto percentual, para 78,3%. O NUCI de Mão de Obra permaneceu estável neste mês, mantendo-se nos 79,7%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos cedeu 0,8 p.p., para 73,5%, respectivamente.
 

Expectativas com a demanda impulsionam a confiança do segmento de obras residenciais

As empresas do segmento de Infraestrutura, especialmente, de Obras Viárias, chegaram ao fim do primeiro trimestre com os maiores índices de confiança. No entanto, na comparação com o último trimestre de 2023, a maior alta relativa ocorreu entre as empresas do segmento de Obras Residenciais. Nesse segmento, o Índice de Expectativas (média do trimestre) avançou mais de 22 pontos, refletindo o otimismo dessas empresas com a demanda prevista. “Se em 2023, o mercado imobiliário mostrou grande resiliência ante as altas taxas de juros, em 2024, há forte expectativa de retomada mais vigorosa das vendas,” observou Ana Castelo.

City Soluções Urbanas anuncia lançamento do empreendimento City House, em Goiânia

A City Soluções Urbanas, incorporadora referência em alto padrão em Goiânia, anunciou o lançamento de seu mais novo empreendimento – o City House. A apresentação foi realizada durante um meeting para corretores parceiros.
 

O empreendimento, com VGV avaliado em R$145 milhões, será construído em um terreno de 1.457m², com 38 andares e 53 unidades de 230m² a 255m², além de penthouses de a partir de 320m². As áreas comuns e decorado são assinados pelo escritório Ana Paula e Sanderson Arquitetura, nomes renomados no mercado goiano, responsáveis pelo projeto Casa do Lago, em Corumbá (MS).
 

“O meeting é um momento super estratégico para apresentar os detalhes do produto para os corretores, para que a abordagem com os clientes aconteça de forma assertiva e clara. O City House é um dos principais lançamentos da City para o ano e nossos parceiros estão animados e com boas perspectivas de venda”, afirma João Gabriel Tomé, sócio diretor da City.

O novo empreendimento da incorporadora destaca a nobreza e atemporalidade dos elementos naturais, como predominância em madeira, linho, pedra bege bahia, pintura texturizada, presença de muxarabi e papel de parede têxtil.

O City House conta com fitness equipada com aparelhos de assinatura renomada, pet place, ponto de abastecimento elétrico para uma vaga da cada apartamento, churrasqueira a gás em todas as residências, tomadas USB no living, elevadores privativos de alta velocidade e projeto acústico completo.

Casa de campo tira partido de aclive para fortalecer privacidade e conforto térmico

O projeto para a Residência MSA, localizada no condomínio Terras de São José II, no interior paulista, buscou atender o pedido dos clientes, um casal com filho único: uma residência permeável, integrada, funcional, e que tirasse partido do terreno, um pequeno aclive, para aproveitar da vista para o vale. O projeto é assinado pelo escritório Raiz Arquitetura, dos arquitetos e sócios Alexandre Ferraz e Elias Souza, que tem em seu portfólio diversas casas de alto padrão no litoral e interior paulista.


  

O ponto de partida foi a escolha do terreno em uma das extremidades do condomínio. A fim de proporcionar maior privacidade e tranquilidade aos moradores, foram realizados diversos estudos sobre as variações térmicas e climáticas da região para entender a melhor forma possível para aproveitar entrada da ventilação natural e a incidência solar ideal nos interiores durante todas as estações.

Com todos esses dados, foi traçada uma implantação em “U”, com os usos sociais no centro do programa da casa, espaços de lazer, gourmet e cozinha na extremidade mais longa e a fachada de entrada na extremidade mais curta, aproveitando o bloco suspenso no pavimento superior como marquise, bloqueando a incidência solar para quem adentra a casa.


  

Ainda em relação à implantação, foi posicionada em frente ao “U” uma piscina com borda infinita, margeando a pele de vidro que revestem parte do ambiente da sala, possibilitando a vista dos interiores para a região do vale. O posicionamento em uma cota mais alta foi essencial para garantir maior privacidade aos usuários durante os usos de lazer da residência, que também conta com uma prainha, sauna e um SPA para 6 pessoas.


 

Os interiores do térreo contam com uma ambientação mais leve e integrada, fruto da utilização do elemento do vidro para a criar permeabilidade visual entre os ambientes. No primeiro pavimento, já na entrada, uma ampla sala principal se divide três ambientes: sala de jantar; sala de estar com poltrona e sofá; e espaço para lareira, estruturado em pé direito duplo.


  

A cozinha da residência se destaca pela presença de uma ilha central e portas de correr, que possibilitam o isolamento e a conexão com os usos sociais e o espaço gourmet. O térreo ainda conta com um lavabo de apoio, sala de TV e um escritório, que se integra visualmente à caixa envidraçada do jardim de inverno. Um elevador conecta o pavimento à garagem no subsolo.


 Uma escada, feita totalmente em madeira cumaru, dá acesso aos usos privativos no pavimento superior. O andar conta com 6 dormitórios, sendo duas suítes master para os moradores. A suíte do casal está localizada na menor extremidade e tem parte do revestimento externo feito em madeira ripada, que traz privacidade ao mesmo tempo em que camufla uma das janelas laterais. Esse ambiente ainda conta com um banheiro privativo, que pode se integrar visualmente ao quarto através de caixilhos de vidro.


  

Para a suíte do filho, instalada no lado oposto e de forma isolada da área social, foi aproveitada a cobertura do bloco da sauna para criar uma varanda generosa com ofurô e lounge externo, ideal para receber os amigos em momentos de confraternização. Na parte posterior da Residência MSA, foi projetado um edifício de apoio para a realização de festas e confraternizações.


  

Para o projeto luminotécnico da residência, o uso de luminárias e sancas minimalistas reforçam o tom clean e leve proposto para os interiores, com intensidade adequada a cada uso. Já na área externa, a iluminação traz um destaque pontual para a presença de algumas peças de paisagismo, como as palmeiras que circundam a casa.


 

 

FICHA TÉCNICA


Nome do Projeto: Residência MSA

Projeto de Arquitetura e Interiores: Raiz Arquitetura

Equipe de projeto: Elias Souza / Alexandre Ferraz / Leila Lemos / Sabrina Borotto / Guilherme Alonso Souza / Alexandre Nascimento

Área do terreno: 4.349,98 m²

Área construída: 1.320,27 m²

Ano: 2023

Localização: Terras de São José II, SP

Fotografia: Leonardo Giantomasi

Como desenvolver times capacitados para o mercado imobiliário?

Por Eduarda Tolentino, sócia e CEO da BRZ Empreendimentos 

Quando o assunto é desafio no mercado imobiliário, existe uma unanimidade em todas as empresas: a dificuldade em construir times engajados e capacitados. Além de ser um trabalho árduo encontrar talentos para as posições abertas, a competitividade do setor faz da retenção de bons profissionais uma dor de cabeça para as organizações.  

Por isso, as companhias do segmento estão em constante movimento na escolha dos colaboradores e na criação de um ecossistema de excelência aliado ao crescimento interno.  

Obstáculos para todos os lados 

Desde os profissionais que atuam nas obras até aqueles que ficam atrás das estratégias, o mercado imobiliário sofre com a falta de pessoas preparadas para suprir as demandas das construtoras.  

A alta rotatividade de funcionários prejudica o desenvolvimento de uma cultura empresarial sólida e a construção de formatos de comunicação eficientes. Ainda, as mudanças constantes do setor, seja pelo aspecto macroeconômico ou evolutivo da tecnologia, dificultam o encontro de talentos atualizados com as evoluções que o mercado pede. 

Dessa maneira, as empresas se veem em meio a um furacão de possibilidades de negócios. Porém, esbarram no que há de mais importante em uma organização: a qualidade das equipes. 

O papel dos gestores 

Assim como a direção do navio é responsabilidade do capitão, é papel dos gestores agir para montar times qualificados e complementares. Destaque para a liderança baseada pelo exemplo. Ou seja, o poder de desenvolver bons profissionais não está no tanto de ordens que um gestor dá, mas sim em como ele consegue fazer com que os liderados se sintam inspirados em dar o seu melhor. Para isso, cabe aos gerentes de cada área estabelecer objetivos de forma estratégica, unindo o desenvolvimento e alcance das metas da empresa com o progresso das carreiras. 

Ainda, ter e demonstrar uma inteligência emocional alta é peça-chave para promover a melhor relação entre as pessoas. Afinal, não existe time entrosado com bons resultados quando o ambiente é precário. A habilidade em lidar com as próprias emoções e os sentimentos alheios faz com que os gestores tenham maior sucesso na missão de desenvolver colaboradores comprometidos com a visão da companhia. 

Um bom time se forma em casa 

Capacidade técnica se aprende, caráter e proatividade não. Essa frase deveria ser o lema de toda empresa que anseia por equipes fortes. Isso porque qualquer profissional pode aprender habilidades táticas, mas nem todos estão dispostos a fazer o necessário para se tornar acima da média. 

Uma equipe consolidada ultrapassa a barreira das teorias. Ela demanda por profissionais que complementem uns aos outros e que saibam o que priorizar. Em um segmento tão dinâmico quanto o imobiliário, o grupo precisa trocar o “tudo é importante” por “poucas coisas realmente importam” e o “como dar conta de tudo?” por “o que eu posso abrir mão?”. 

Ao unir esse tipo de pensamento com uma política de valorização dos funcionários, as organizações têm a “faca e o queijo na mão” para suas equipes decolarem com autonomia. Dessa maneira, remunerações variáveis de curto e longo prazo baseadas na meritocracia das entregas formam uma cultura de excelência, ao mesmo tempo que reconhecem quem se destaca.  

Um bom time só existe quando há, antes de tudo, comprometimento e consonância entre os colaboradores. Comunicação, inspiração e conhecimento sobre a área vêm logo em seguida.  

Ter equipes qualificadas não é tarefa fácil, mas, quando a empresa consegue juntar essas características, está com meio caminho andado. Times fora de série não quer dizer ter os melhores profissionais de cada departamento, e sim talentos dispostos a se superarem a cada dia pelos objetivos compartilhados em equipe.