Praticidade e segurança são palavras que definem os últimos meses. Desde que a pandemia do coronavírus se instalou, diversos setores tiveram que se reinventar e oferecer uma forma prática e segura de consumo dos seus produtos e serviços.
Dentro deste cenário, a Vendify – empresa consolidada no segmento de minimercados para espaços corporativos – encontrou uma nova forma de estar próxima dos consumidores que passaram a fazer da sua casa o seu escritório, e instalou minimercados inteligentes, com self-checkout, em condomínios residenciais. “Tínhamos um ano de vida, investindo apenas em ambientes corporativos, quando vimos o cenário mudar com a chegada da pandemia. Tivemos que nos reinventar e adaptamos o modelo de negócio para um novo canal, os condomínios residenciais. Assim nos aproximamos de nossos clientes, oferecendo alimentos de mercearia, produtos de limpeza e até itens para os pets, dentro do próprio condomínio”, explica Valdemir Araújo, sócio fundador da Vendify.
A empresa, que atua no modelo de minimercado inteligente, com sistema self-checkout, sem necessidade de atendente ou caixa local, criou oportunidades, ampliou o cenário e seu faturamento. “Antes da pandemia, as lojas nos ambientes corporativos representavam 100% das nossas instalações, mas após nossa mudança estratégica, em poucos meses, os condomínios residenciais já representavam 90% da nossa operação. Todas as nossas unidades são próprias e gerenciadas internamente”, conta Araújo. “A Vendify hoje, tem mais de 100 lojas em operação espalhadas pela Grande São Paulo e cidades do interior do estado”, complementa.
“Se o nosso cliente não podia mais ir ao escritório, onde estavam as nossas lojas, resolvemos levar as lojas para dentro dos condomínios residenciais, ajudando o cliente a cumprir a quarentena em casa, de forma segura, cumprindo nosso papel neste novo cenário. Oferecendo também aos gestores dos condomínios uma solução prática e inteligente, já que as administradoras não se envolvem no dia a dia da operação deste modelo de negócio. O operacional é 100% responsabilidade da Vendify”, explica Eduardo Blasio Perez, que também é sócio fundador da Vendify.
A loja Vendify não tem qualquer custo para o condomínio. “Não há franquia contratual e o condomínio recebe um valor percentual sobre o faturamento da loja, para assim investir na própria estrutura condominial em benefício dos moradores”, ressalta Eduardo.
Para a instalação do minimercado, o condomínio precisa ter minimamente um ambiente com uma parede de 2,5 metros em um local de grande circulação; ponto elétrico; ponto de rede com internet e câmera de segurança.
O modelo de negócio é realizado pelo chamado ‘Honest Market’, o pagamento na base da confiança. Desse modo, os consumidores atuam em todo processo de compra dos produtos, em prateleiras abertas, ou seja, o morador escolhe o produto, pega na gôndola e efetua o pagamento no self-checkout.
Todas as lojas possuem câmeras de monitoramento, funcionando 24 horas por dia e não possui funcionários trabalhando no local. “O conceito “honest market” foi muito bem entendido e aceito pelos consumidores, trazendo agilidade e liberdade de consumo a qualquer momento. O consumidor também precisou se adaptar ao novo normal do mundo e essa realidade mudou positivamente a forma de pensar e agir”, afirma Blasio.
Para Valdemir, este é um modelo de negócio que veio para ficar e ele prevê 150 novas lojas na capital paulista, além da expansão para o interior e outros estados do país. “Antes da pandemia as pessoas já vinham priorizando a comodidade na hora de fazer compras, valorizando mais o tempo livre e a praticidade. Esse movimento começou com as feiras dentro dos condomínios, com barraquinhas dos itens frescos, pastéis e até outras guloseimas. Agora, esse modelo virou uma necessidade e diz muito sobre a mudança de comportamento do consumidor no cenário global”.
“Temos ótimas expectativas para 2021, ano em que ampliaremos nossas soluções digitais, tanto para B2B quanto B2C e também estamos analisando modelos de expansão do negócio em diversas frentes, inclusive no universo de franchising. No momento oportuno, abriremos as novidades ao mercado e aos novos parceiros-investidores”, conclui Araújo.