Na cidade de SP, mercado imobiliário fecha 2020 em crescimento

Com um percentual acumulado de 13,59% em vendas e de 69,98% em locações, o ano de 2020 foi bastante positivo para o mercado de imóveis residenciais usados na cidade de São Paulo.

Esses números foram obtidos pela Pesquisa CRECISP realizada com 264 imobiliárias da Capital, identificando os negócios feitos em dezembro na comparação com novembro e, também o fechamento do ano.

Foram 5 meses no vermelho e 7 no azul no que diz respeito às vendas de casas e apartamentos no último ano. Em dezembro, comparado a novembro, por exemplo, houve uma queda nos negócios de 15,13%, mas esse número não chegou a impactar no resultado final do ano.

Para as locações, os números se equilibraram: seis meses em queda, seis meses em alta. Dezembro também encerrou com redução no volume de imóveis alugados ante novembro, de -8,17%.

Os preços para alugar casas e apartamentos na cidade de São Paulo registraram queda de 8,23% em 2020, índice bem inferior ao IPCA, que acusou alta de 4,22% no ano passado. E embora a Pesquisa CRECISP utilize o IPCA como comparativo, não se pode deixar de mencionar também o IGPM, que encerrou 2020 com alta acumulado de 23,14%, em total desacordo com a realidade do mercado de locação e demonstrando a urgente necessidade de que haja negociação entre locadores e locatários para o equilíbrio econômico da relação contratual.

O preço do metro quadrado dos imóveis à venda, nos negócios realizados pelas 264 imobiliárias consultadas pela Pesquisa CRECISP, subiu 34,01% de janeiro a dezembro passados.

De janeiro de 2019 até setembro de 2020, a CAIXA concedeu R$ 172 bilhões em crédito imobiliário no País, beneficiando 887 mil famílias e 2,8 milhões de pessoas e registrando uma participação de mercado da CAIXA na contratação mensal de financiamentos imobiliários com recursos do SBPE que evoluiu de 24,8% para 43,5%.

Entretanto, esse resultado nacional não se refletiu no que foi apurado pela Pesquisa CRECISP da Capital. Apenas 4,5% dos imóveis vendidos na cidade de SP foram financiados pela CAIXA em dezembro. Em contrapartida, outros bancos privados financiaram 53,15% dos negócios realizados. As vendas à vista ficaram com 41,44% do total de transações e o financiamento direto com proprietários, com 0,9%. A Pesquisa CRECISP não registrou vendas feitas por meio de consórcios em dezembro.

A Zona C da Capital, que inclui bairros como Mooca, Aeroporto e Tatuapé, liderou as vendas realizadas em dezembro, com 37,84% dos negócios. Na sequência, vieram a Zona B (31,53%); A e D empatadas com 12,61% cada e a Zona E, com 5,41%.

50,45% das vendas de casas e apartamentos da Capital nesse período ficaram na faixa de preços de até R$ 500 mil.

Depósitos são opção preferida para garantia

No mês de dezembro, os depósitos de três meses de aluguel foram a opção mais utilizada pelos inquilinos como garantia da locação. Eles estiveram presentes em 38,59% dos novos contratos. O fiador ficou com um percentual de 28,57%; o seguro fiança com 21,51%; a caução de imóveis com 7,88%; a cessão fiduciária com 2,46% e os alugueis sem garantia com 0,99%.

Esse aumento na utilização dos depósitos como garantia do aluguel indica que o fiador, amplamente utilizado há alguns anos, vem perdendo o status de principal garantidor locatício na cidade de SP. “É mais difícil, hoje, se obter um fiador, até por conta do distanciamento que vem marcando as relações pessoais, mesmo no âmbito familiar”, opinou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. “Além disso, o seguro fiança não consegue decolar devido ao seu alto custo, abrindo espaço para que o depósito seja o meio mais viável para garantir o aluguel.”

O presidente alerta, no entanto, para algumas práticas perigosas quando da utilização dessa modalidade. “O depósito como garantia só é legal quando feito em conta poupança conjunta, entre locador e locatário. Infelizmente, não são raros os casos em que é feito apenas um depósito na conta do proprietário do imóvel, o que pode possibilitar o uso indevido do dinheiro da caução e até uma futura responsabilização do corretor de imóveis. É importante destacar que a garantia só é adequada quando ambas as partes estiverem com seus direitos preservados.”

O volume de chaves devolvidas em dezembro foi equivalente a 96,22% do total de imóveis alugados nesse período. Esse índice foi 17,66% menor que o apurado em novembro. A maioria das devoluções (66,04%) ocorreu por motivos financeiros.

A inadimplência locatícia sofreu uma queda de 2,46% na comparação entre dezembro e novembro de 2020. Em dezembro, a pesquisa CRECISP registrou 5,95% no índice de inadimplentes ante os 6,10% de novembro.

Além das vendas, a Zona C também liderou o segmento de locação de casas e apartamentos da cidade de SP. 47,45% dos imóveis alugados estavam nos bairros inseridos nessa Zona, como Cambuci e Jabaquara. Na sequência, as zonas D (20,36%); B (14,45%); E (13,14%) e A (4,60%).

A maioria dos alugueis de casas e apartamentos contratados em dezembro não ultrapassou os R$ 1.400,00. Essa faixa de valor representou 53,04% das locações desse mês. Tomando como base o valor do salário mínimo – de R$ 1.100,00 – isso comprova que a maioria das famílias que dependem de locação é composta por pessoas de poder aquisitivo mais baixo.

Para o presidente do CRECISP, mesmo com toda a situação inusitada criada pelo Coronavírus e pelo isolamento social, o mercado imobiliário mostrou sua força em 2020 e se manteve pujante na cidade de SP. “Um acumulado de 13,59% em vendas e de 69,98% em locações demonstra a importância de nosso segmento para a economia. Em detrimento de todas as dificuldades, os negócios continuaram sendo feitos e contribuindo para o andamento econômico do País.”

Em um ano, preço do aluguel no Centro de São Paulo sobe 13,5%

O preço médio do aluguel e do metro quadrado em São Paulo segue crescente. A conclusão é do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. De acordo com o levantamento, em outubro de 2020 houve um aumento de 0,9% no preço da locação em relação a setembro. Dessa forma, para alugar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em São Paulo é preciso, em média, R$ 2.019 por mês. Por outro lado, o preço médio do metro quadrado na capital paulista cresceu 0,3%, chegando a R$ 6.328.

Nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel na região Central de São Paulo subiu 13,5%, chegando a R$ 2.828/mês. A região foi a que mais se valorizou em São Paulo, tanto no valor da locação quanto no preço médio do metro quadrado, onde houve um incremento de 3,8% durante o período. Confira a tabela com os dados por região em São Paulo:

 LocaçãoVenda
 Variação AnualVariação MensalValor do AluguelVariação AnualVariação MensalValor do M²
Centro13.5%0,4%R$ 2.828/mês3,8%1,4%R$ 8.252
Leste12,6%1,6%R$ 1.775/mês0,5%0,3%R$ 4.646
Nordeste6,4%1,0%R$ 1.671/mês0,6%0,2%R$ 6.188
Sudeste5,9%0,8%R$ 1.963/mês1,2%0,1%R$ 6.606
Centro-Sul5,6%0,5%R$ 2.976/mês2,2%0,3%R$ 9.341
Oeste5,2%0,3%R$ 2.718/mês2,1%0,3%R$ 8.714
Noroeste4,3%0,6%R$ 1.620/mês-0,4%0,1%R$ 5.502
Sul1,6%1,3%R$ 1.845/mês3,8%0,3%R$ 5.562

Aluguel cresce acima da inflação
Em 2020, o preço dos aluguéis imobiliários na capital paulista acumula um aumento de 5,2%. Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, o crescimento foi de 6,7%. O valor está acima da inflação (IPCA 15), que registra um aumento de 3,5% nos últimos 12 meses, mas está abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 20,8% durante o período.  
Em outubro, o valor do aluguel cresceu 0,9% em relação ao mês anterior. Os bairros que registraram os maiores aumentos no preço médio do aluguel nos últimos 12 meses foram Belém (24,7%), Jardim Fonte do Morumbi (23,9%)e Vila Cunha Bueno (23,9%). Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Vila Santo Estéfano (-23,5%), Cidade Jardim (-20,7%) e Jardim Paraíso (-20,5%).
Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)R$ 1.0331,2%-14,5%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)R$ 1.145-1,1%-17,2%
Guaianazes (Guaianazes)R$ 1.174-2,2%-2,8%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)R$ 4.7720,8%4,4%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)R$ 4.775-0,4%2,6%
Ibirapuera (Itaim Bibi)R$ 4.8948,4%S/D

Parque Ibirapuera segue com o maior valor de metro quadrado em São Paulo

De acordo com o relatório produzido pelo Imovelweb, para comprar um imóvel padrão em São Paulo é preciso, em média, R$ 405.600. Já um imóvel de 95 m², três quartos e uma vaga na garagem custa, em média, R$ 592.800. Em 2020, o preço do metro quadrado subiu 1,7% em São Paulo, sendo que esse também é o percentual de crescimento durante o período de outubro de 2019 e outubro 2020.

Os locais onde o metro quadrado mais se valorizaram entre outubro de 2019 e outubro de 2020 foram Jardim Centenário (R$ 5.337/m², alta de 19,9%),  Vila Azevedo (R$ 8.155/m², crescimento de 19,7%) e Vila Sabrina (R$ 4.883/m², aumento de 18,6%).

Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.709/m²), Conjunto Habitacional Barro Branco II (R$ 2.561/m²) e Jardim Penha (R$ 4.356/m²), com queda de 18,8%, 17% e 16,4%, respectivamente.
Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)R$ 2.0461%S/D
Jardim Olinda (Campo Limpo)R$ 2.2580,5%-4%
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)R$ 2.2630,9%6,8%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)R$ 21.899-2,6%-6,6%
Ibirapuera (Moema)R$ 22.4540,94,7%
Parque Ibirapuera (Moema)R$ 23.106-4,8%10,4%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice subiu para 5,6%. Dessa forma, são necessários 18 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,9% a menos que há um ano.

Gafisa lança projeto ícone em Moema

A Gafisa traz para Moema, um dos bairros mais charmosos de São Paulo, um novo conceito em empreendimentos de alto padrão. O Normandie conta com arquitetura diferenciada, elevada ao estado de arte. O projeto conta com acabamentos sofisticados, oferecendo aos futuros moradores uma experiência única.

Localizado na Avenida Cotovia e com o decorado aberto desde o início de outubro, o Normandie une arquitetura, design, praticidade e tecnologia em um único empreendimento, ao mesmo tempo em que oferece um ambiente aconchegante e confortável. Situado em frente à tradicional e charmosa Rua Normandia – composta por lojas e restaurantes em um ambiente exclusivo na cidade – o imóvel estará a poucos minutos dos parques Ibirapuera e do Povo, permitindo que o futuro morador tenha inúmeras opções de entretenimento, desde restaurantes e lojas de rua, até o Shopping Ibirapuera. A região ainda é rica em opções de serviços e instituições de ensino de altíssima qualidade. Ademais, o Normandie é próximo à estação Eucaliptos da Linha 5 Lilás do Metrô de São Paulo.

A torre única, disposta num terreno de 1980m2, conta com 17 pavimentos e foi projetada pela Königsberger Vannucchi Arquitetos, com projeto de interiores assinado pelo renomado Carlos Rossi Arquitetura de Interiores. No total, são 66 unidades, todas com hall privativo e elevadores com biometria. São três tipos de plantas: de 102m2, com duas suítes; 149m2, com três suítes, e unidades tipo penthouse, de 187 e 192 m2, com três suítes cada. Todas as plantas trazem o conceito Open Space, por meio da qual possuem estruturas internas livres, sem vigas, o que possibilita uma maior integração entre os ambientes. Todas as unidades dispõem de duas vagas de garagem.

A ampla área de lazer foi pensada para agregar qualidade de vida e bem-estar aos moradores de todas as idades. O empreendimento conta com salão de festas que integra a área externa; piscina adulta com borda infinita e infantil; sauna seca; brinquedoteca e playground; sala de descanso; lounge externo com biolareira; espaço fitness com equipamentos Life Fitness; lobby; bicicletário; sala delivery; e Gafisa Car Station – local destinado para manutenção simples de veículos, lavagem a seco (dry-wash) e tomada para carregamento de carro elétrico.

De acordo com Luis Fernando Ortiz, diretor de Incorporação da Gafisa, “o Normandie foi concebido visando conectar uma localização única a um projeto de arquitetura singular, sofisticado e exclusivo. Entre outros diferenciais, nas suítes principais optamos por um caixilho piso-teto, propiciando um ‘endless view’, que presenteia os moradores com uma vista ampla da área mais charmosa do bairro, a Rua Normandia.”

ABRAINC: São Paulo bate recorde com maior número de alvarás em 20 anos

O Indicador de Antecedente do Mercado Imobiliário (IAMI) da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), elaborado pela FIPE a partir de dados da Prefeitura de São Paulo, mostra que foram concedidos 973 alvarás para construção de novos empreendimentos verticais nos 12 meses encerrados em setembro. O número significou um novo recorde da série histórica iniciada em 2000. O indicador também registrou crescimento de 10,4% na comparação dos 12 meses encerrados em setembro com igual período anterior.

Os 973 alvarás concedidos pelo município de São Paulo nos últimos 12 meses têm potencial para gerar R$ 73 bilhões em investimentos ao longo da execução dos projetos. Nesse cenário, poderiam ser gerados até 1,7 milhão de postos de trabalho, considerando efeitos diretos, indiretos e induzidos.

“Os números consolidam a trajetória de expansão da construção civil na cidade de São Paulo, principal mercado imobiliário do país. Eles indicam que as incorporadoras confiam na retomada da atividade econômica e devem apostar em novos lançamentos”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.

São considerados empreendimentos verticais projeto com quatro ou mais pavimentos, aqueles classificados como Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e conjuntos residenciais horizontais (R2H-3).

Já no acumulado do ano, São Paulo concedeu 703 alvarás. Isso significou 10% a mais que o verificado no intervalo janeiro-setembro do ano passado, quando haviam sido 639 alvarás. O crescimento foi impulsionado pelo resultado positivo no terceiro trimestre, que envolveu 306 alvarás para novos empreendimentos verticais, após elevação de 9,7% em relação ao mesmo período de 2019.

Distribuição regional

A Zona Leste foi a região que mais teve alvarás liberados nos 12 meses encerrados em setembro, concentrando 46,4% do total concedidos na capital paulista. Seguida pela Zona Norte (23,0%), Zona Sul (15,6%), Zona Oeste (11,6%) e Centro (3,4%).

No terceiro trimestre deste ano, as regiões que mais contribuíram para a expansão da atividade construtiva foram: Zona Leste (47,1% do total), Zona Norte (21,6%), Zona Sul (17,6%), Zona Oeste (11,8%) e Centro (2,0%).

O indicador aponta ter havido crescimento do interesse imobiliário em 3 das 5 zonas da cidade de São Paulo nos últimos 12 meses, com destaque para Zona Norte, onde foi registrado avanço expressivo de 30,2% no volume de alvarás concedidos em relação aos 12 meses anteriores. Em seguida, o Centro (17,9%) e a Zona Leste (15,6%).

Na contramão desse movimento, observou-se queda no número de alvarás concedidos em 12 meses na Zona Oeste (-9,6%) e Zona Sul (-8,4%). Já na comparação do terceiro trimestre de 2019 e 2020, os avanços na atividade construtiva foram registrados na Zona Oeste (56,5%), Zona Norte (22,2%) e Zona Leste (9,9%). Enquanto Centro (-40,0%) e na Zona Sul (-11,5%) apresentaram queda.

Valor médio da locação de imóvel chega a R$ 2 mil em São Paulo, segundo Imovelweb

Seguindo a tendência dos últimos meses, o valor médio do aluguel de um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) aumentou em setembro. De acordo com o estudo imobiliário elaborado pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço de locação ficou em R$ 2 mil/mês, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao mês de agosto. Com esse valor, a alta chega a 4,2% em 2020. Analisando os últimos 12 meses, o crescimento foi de 6%.

Nos últimos 12 meses, o bairro Vila Cunha Bueno (R$ 1.391/mês) e Parada Inglesa (R$ 2.033/mês) registraram uma valorização de 24,3%, sendo os que mais acumularam aumento no valor da locação na capital paulista. Em seguida está o Jardim D’Abril (R$ 1.327/mês), onde o aumento foi de 22,4%.

Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Cidade Líder (R$ 1.838/mês), Cidade Jardim (R$ 4.429/mês) e Vila Santo Estéfano (R$ 1.875/mês), com quedas de 22,3%, 21,5% e 20,5%, respectivamente.
Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:


Mais baratos (mensal)
Variação mensalVariação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)R$ 1.0200,8%-14,2%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)R$ 1.158-1,8%-16,7%
Vila Chabilândia (Lajeado)R$ 1.1662,2%S/D
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)R$ 4.683-0,1%4,1%
Vila Cordeiro (Itaim Bibi)R$ 4.713-3,2%13,9%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)R$ 4.793-0,3%4,1%

Valor do metro quadrado segue crescendo

Os dados da pesquisa feita pelo Imovelweb também apontam o crescimento no valor médio das vendas de imóveis em São Paulo. O preço médio do metro quadrado foi de R$ 6.220 em setembro, o que representa um pequeno aumento (0,3%) se comparado ao mês de agosto. Em 2020, a variação acumulada é de 1,4%, mesmo percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Os locais onde o metro quadrado mais se valorizou entre setembro de 2019 e setembro de 2020 foram Jardim Matarazzo (R$ 5.293/m², alta de 19,9%),  Vila São José – Itaim Paulista (R$ 6.058/m², crescimento de 19,8%) e Vila Continental (R$ 6.723/m², aumento de 18,7%).

Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.729/m²), Jardim Marilu (R$ 3.550/m²) e Jardim Dona Sinhá (R$ 4.645/m²), com decréscimo de 19,2%, 19% e 17,2%, respectivamente.
Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)R$ 2.0260,5%S/D
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)R$ 2.2421,2%8,3%
Jardim Olinda (Campo Limpo)R$ 2.2471,3%-8,3%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)R$ 22.480-2,3%-4,1%
Jardim Panorama (Morumbi)R$ 22.660-8,2%-9,0%
Parque Ibirapuera (Moema)R$ 24.274-1,4%16,9%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice se manteve em 5,5%. Dessa forma, são necessários 18,1 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,4% a menos que há um ano.

Vila Madalena ganha novo conceito de moradia em São Paulo

O que avaliar no momento de escolher um lugar para morar: localização, comodidade ou segurança? O novo conceito de moradia hassle-free (livre de aborrecimentos), que reúne os três requisitos e mais, chega ao Brasil e se consolida na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. A proposta é da Vila 11, empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay na capital.

A companhia oferece contratos digitais, sem burocracia, deposito ou taxas, suporte para a mudança dos moradores (move-ins) e ainda a gestão patrimonial dos edifícios assegurando qualidade e confiabilidade dos sistemas prediais e instalações dos apartamentos. Além de uma experiência exclusiva, os moradores ficam livres de todas as questões típicas de condomínios como discussões em assembleias, reuniões deliberativas de orçamento, eleição de síndicos e desalinhamento nos interesses em melhorias.

O primeiro empreendimento da Vila 11, próximo ao metrô Vila Madalena, acaba de iniciar suas operações, com 100 apartamentos de 32 a 66 m² (estúdios, 1 e 2 dormitórios) e valor da locação a partir de R$ 3.600,00, com o restante das despesas à parte, mas discriminados em boleto único. O prédio dispõe de áreas comuns, como piscina, academia de ginástica, salão de festas, espaço gourmet, pet place, bicicletário, co-working e lavanderia coletiva, com internet em todas as áreas. A localização estratégica em um dos bairros mais cobiçados de São Paulo oferece fácil acesso a comércios, entretenimento, vida noturna e alternativas de mobilidade.

Para o CEO da Vila 11, Ricardo Laham, a marca surge no mercado nacional para desmistificar o aluguel, apresentando uma solução de moradia totalmente nova, como alternativa à compra do imóvel. “Existem muitas dores no mercado do aluguel que no Brasil ainda é muito amador e pulverizado. Por exemplo, a quantidade de boletos que se recebe, as cansativas reuniões condominiais, a qualidade e manutenção dos apartamentos e inseguranças no relacionamento com o proprietário. Nosso objetivo é, justamente, oferecer uma solução de locação profissionalizada e livre de todos esses aborrecimentos”, afirma Laham.

Os apartamentos são semi-mobiliados com armários, eletrodomésticos, ar condicionado e modens de internet, o que deixa por conta do morador apenas os itens pessoais. Os acabamentos possuem qualidade superior de forma perceptível, além de projeto de iluminação exclusivo e conforto acústico. Reparos ou correções nos principais sistemas e equipamentos também são responsabilidade da empresa – o morador não precisa se preocupar em trocar uma lâmpada ou consertar o ar condicionado, por exemplo.

Outro aspecto relevante entre as conveniências da Vila 11 é que se o morador precisar mudar de bairro, poderá fazer portabilidade do contrato para outro empreendimento, em outras localizações que a empresa também esteja presente.

“Conforme a entrega de novos empreendimentos, a ideia é oferecer soluções rápidas caso o morador escolha ou precise mudar de bairro, de acordo com o momento da vida dele. Teremos outro prédio do mesmo padrão para recebê-lo fazendo com que continue se sentindo em casa e estabeleça relacionamentos de longo prazo conosco”, completa o CEO da empresa.

Os próximos empreendimentos da Vila 11 serão entregues nos bairros de Pinheiros, Bela Vista e Paraíso com previsão de abertura para o final de 2021 e início de 2022.

Perfil de buscas por imóveis em São Paulo mudou no último ano

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, analisou as tendências mais buscadas pelos seus usuários e notou uma alteração de perfil. Com as adversidades enfrentadas em 2020, muitos consumidores vieram a mudar as prioridades do que procuram em um empreendimento.

O levantamento, elaborado pelo portal, mostra que, em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais, na capital paulista, se dividia da seguinte forma: 47% optavam por aluguel e 53% por venda. Agora, no último mês (setembro/2020), o cenário mudou. Quem busca por novos lares em São Paulo está muito mais interessado em comprar (63%), enquanto 37% procuram por locação.

Outra mudança observada pelo portal foi a busca por locais maiores, com um quantidade maior de dormitórios. Em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais de 4 ou mais quartos, em São Paulo, representava 4,5% do total. Hoje, esse indicador se alterou para 9,3%. Já os locais com apenas 1 dormitório tiveram uma redução de buscas de 23%, no ano passado, para 16,8%, quando comparamos setembro de 2019 a setembro de 2020.

“Antes víamos os usuários interessados em imóveis com ótimas localizações, pensando muito mais na mobilidade, do que no empreendimento em si. Hoje, ainda temos esses consumidores, mas notamos que os usuários estão procurando imóveis maiores, com mais cômodos e qualidade na moradia, com ambientes mais adequados, como, por exemplo, imóveis com espaço para escritório”, explica a gerente de marketing do Imovelweb, Angélica Quintela.

Startup de coliving lança primeiro apê individual

Startup referência em coliving no Brasil, a Yuca anuncia o lançamento dos primeiros apartamentos individuais de seu portfólio. Localizados no Mirante do Vale – um dos maiores arranha-céus de São Paulo e maior edifício residencial da capital paulista, as duas unidades, ambas com 32m², ficam no 37º andar do prédio e contam uma incrível vista do Vale do Anhangabaú. O lançamento representa uma novidade significativa no portfólio da startup, já que está localizado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto Waldomiro Zarzur nos anos 60.

Uma das novidades é que os apês podem ser compartilhados por casais. No pacote, que sai pelo preço mensal de R﹩ 2.490,00, em um único boleto de aluguel estão inclusos: limpeza semanal, condomínio e as contas de água, luz e internet veloz. Os novos produtos da Yuca são um reflexo do movimento da proptech de acompanhar as necessidades dos seus diferentes públicos, oferecendo um portfólio que permite que as pessoas vivam melhor e com soluções inovadoras de moradia, seja compartilhada ou individual.

“Assim como a cidade, as necessidades de quem mora nela seguem crescendo na mesma proporção. A Yuca está atenta à essas transformações. São Paulo tem a capacidade de proporcionar experiências singulares para seus habitantes, sejam elas culturais ou profissionais, e foi com o objetivo de resolver os entraves existentes nela para uma vivência mais plena que surgiu a Yuca. Os modelos de apês individuais nascem para atender à essa crescente demanda”, destaca o CEO da Yuca.

O apê é mais uma entrega da Yuca no sentido de apoiar a revitalização do centro de São Paulo, localização privilegiada em termos de acesso a todas as zonas da cidade que vem passando por um processo de valorização nos últimos anos.

“Oferecer moradia urbana de alta qualidade por um preço justo é um dos principais pilares da Yuca. Nosso objetivo é expandir para oferecer produtos com valores cada vez mais acessíveis, em bairros próximos à metros e com todos os benefícios de morar em um Yuca. Acreditamos que viver em São Paulo pode ser incrível e isso deve alcançar mais pessoas”, destaca Eduardo Campos, cofundador e CEO da startup, que ainda garante: “Como todos as moradias oferecidos pela Yuca, os novos apês contam com espaços confortáveis, modernos e práticos, como camas queen-size e chuveiro a gás com boa vazão, que garantem maior qualidade de vida”.

O empreendedor lembra que a Yuca surgiu para renovar o mercado imobiliário e traz em sua essência o conceito de living-as-a-service (LaaS), entregando praticidade, mobilidade e qualidade de vida unindo tecnologia e um design inovador. Os fundadores se inspiraram em um modelo chinês de transformação urbana, que implementou o formato coliving em apartamentos antigos recuperados e espalhados em megacidades para atender a crescente demanda de jovens profissionais.

Eduardo explica que São Paulo vem registrando crescimento semelhante ao das grandes cidades chinesas, como Xangai, e já é considerada uma megacidade, com mais de 12 milhões de habitantes.

Construtora Tenda avança em São Paulo e se consolida bicampeã em prêmio Top Imobiliário

A Tenda, uma das principais construtoras e incorporadoras do país com foco no segmento de empreendimentos residenciais econômicos, se consolida e, por mais um ano, é uma das grandes vencedoras do 26º Top Imobiliário. A empresa foi a líder na categoria “construtora”, além de conquistar o segundo lugar no ranking de “incorporadoras” e o terceiro no de “vendedoras” da premiação, parceria entre o jornal O Estado de S.Paulo, a Consultoria Embraesp e apoio do Secovi-SP.
O prêmio, criado em 1993, mantém o objetivo de consagrar as empresas que registram os maiores volumes de lançamentos na cidade de São Paulo e região metropolitana. Para a Tenda, a região é de extrema importância por ter o maior potencial de crescimento e concentrar boa parte do déficit habitacional do estado.
Das mais de 3,7mil unidades lançadas em 2018 pela Construtora na região metropolitana, cerca de 80% se concentram na capital. Foram 11 novos empreendimentos que impulsionaram ainda mais a presença da Tenda na região.
Daniela Ferrari, diretora regional da Tenda, reforça que a companhia está sempre em busca de boas oportunidades para aumentar seu banco de terrenos com o objetivo de lançar empreendimentos que atendam as expectativas dos clientes e tragam resultados satisfatórios para o futuro da companhia. 
“Por isso, ficamos felizes com mais este reconhecimento no 26º Top Imobiliário. Seguiremos trabalhando para continuar avançando em São Paulo”, completa a diretora. 
A análise do 26º Top Imobiliário é feita por meio de uma pesquisa da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio). Neste ano, concorreram 202 empresas do segmento de incorporação, 174 construtoras e 217 imobiliárias com atuação na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, foram 19 empresas premiadas. 

São Paulo: aluguel residencial custa em média R$ 3,5 mil no Itaim e R$ 1,9 mil em Santana

Um levantamento da administradora e imobiliária Lello com base nos novos contratos de locação de imóveis residenciais firmados no primeiro quadrimestre de 2019, em diferentes bairros da capital paulista, mostrou que os bairros de Pinheiros e do Itaim possuem valores mais altos de aluguéis, com média de R$ 3,5 mil mensais.

Já em Santana o valor da locação fica em torno de R$ 1,9 mil, em média. Nos Jardins o aluguel médio, conforme os contratos firmados nos quatro meses iniciais deste ano, é de R$ 3,2 mil mensais, enquanto na Vila Nova Conceição o valor gira em torno de R$ 3,8 mil.

Os valores médios dos novos aluguéis firmados na região de Perdizes são de 2,5 mil e também de R$ 2,5 mil na Vila Mariana. No Tatuapé e na Mooca o custo da locação é de R$ 2,1 mil, em média. O levantamento também incluiu a região do ABC, onde a imobiliária também atua. Lá o valor médio dos alugueis firmados entre janeiro e abril deste ano foram de R$ 1,7 mil por mês.

Do total de novos contratos firmados nos quatro primeiros meses de 2019, 84% foram de apartamentos e 16%, de casas residenciais. O valor médio total das novas locações na cidade de São Paulo ficou em R$ 2,2 mil, o mesmo verificado no mesmo período de 2018.

“Os valores das novas locações variam conforme três fatores principais: a relação entre a oferta e a procura, a localização e a conservação dos imóveis”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.

Segundo ela, no primeiro quadrimestre de 2019 os tipos de imóveis mais procurados foram apartamentos de dois dormitórios situados em prédios com ao menos uma vaga na garagem e áreas de lazer, preferencialmente próximos de estações de metrô.

O levantamento apontou ainda que o fiador foi usado como garantia em 52% dos novos contratos de locação. Já a caução (depósito de três aluguéis) respondeu por 24%, e o seguro-fiança, 16%. Títulos de capitalização foram usados como garantia em 6% dos novos contratos.