Summit ABRAINC debate 100 Dias de Governo Lula e cobra juros mais baixos e reforma tributária

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) debateu, na manhã desta terça-feira (11/4), os 100 primeiros dias do governo Lula e as perspectivas para a indústria da construção civil, durante o Summit ABRAINC 2023. Na oportunidade, os principais players do setor cobraram a diminuição da taxa básica de juros (Selic); a reforma tributária e medidas que estimulem ainda mais a incorporação imobiliária e construção civil.


Na abertura do evento, o presidente da ABRAINC, Luiz França, fez um breve resumo sobre o momento econômico, político e internacional, onde o Brasil está situado. Apontou desafios e lembrou da necessidade da redução de juros. “Sistemas imobiliários fortes dependem de juros módicos para operar, mobilizando investimentos de longo prazo e contribuindo para a estabilidade das famílias. Hoje, o juro alto já começa a limitar o desenvolvimento, deslocando mais empresas para a iliquidez”, explicou.


Quem também defendeu a redução da Selic foi Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV. Ele destacou que a construção civil é um dos setores mais afetados pela Selic e explicou que a taxa em alta afugenta recursos da poupança e, ainda, fragiliza as empresas. Menin destacou também a força do setor. “Essa indústria da construção tem uma capacidade de gerar empregos, desenvolvimento econômico e social como em poucos países do mundo”, afirmou.


Entre as autoridades presentes ao Summit ABRAINC, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, defendeu a reforma tributária, alegando que o tema está há muito tempo sendo discutido no Brasil. Ele reforçou, ainda, que a habitação é um símbolo de dignidade no Brasil e um importante motor para a economia. “É uma atividade econômica importante, responde por 10% dos empregos e aquece a economia”, argumentou.


Ainda sobre reforma tributária, o presidente da ABRAINC defendeu que ela adote critérios justos, que identifiquem o segmento como grande propulsor do emprego, do investimento e do bem-estar das famílias. “É essencial que, nas novas regras tributárias, o setor imobiliário tenha um tratamento específico, que garanta simplicidade e não traga, de forma nenhuma, maior ônus aos investidores”, disse, durante discurso.


O prefeito de São Paulo defendeu, durante a solenidade, que o novo Plano Diretor Estratégico dará agilidade ao setor. Na avaliação dele, a Prefeitura trabalha no PDE para reduzir a burocracia. E a ABRAINC entende que o novo plano dará a chance de melhorar a vida das pessoas, tornando a cidade mais inclusiva e possibilitando maior oportunidade a todos. Além de incentivar a produção de um maior número de unidades para atender a alta demanda de habitação nos próximos 10 anos.


Ainda no primeiro painel do Summit, o ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu o relançamento do Minha Casa, Minha Vida e, em especial, o retorno da faixa 1 do programa, que passou a contemplar famílias com renda mensal de até R$ 2.640 – anteriormente o limite era de R$ 1.800. Na época do relançamento do MCMV, a ABRAINC destacou a medida como importante para o combate ao déficit habitacional de 5,9 milhões de famílias e propôs que as demais faixas do programa possam receber novos incentivos, ampliando, dessa forma, a contratação de novos projetos e incentivando, também, a geração de empregos e renda para a população.


O ministro acrescentou que o programa deve ganhar ajustes ao longo do ano para chegar com mais eficiência às cidades de até 50 mil habitantes e destacou o peso que ele terá na geração do desenvolvimento nas cidades beneficiadas. “Nosso objetivo é passar de um milhão de empregos diretos e indiretos apenas com o Minha Casa, Minha Vida até 2026”, afirmou.


Sobre o MCMV, Luiz França elogiou o tamanho do orçamento destinado ao programa nesse ano. “O grande êxito dele está na distribuição dos subsídios diretamente às famílias, viabilizando a compra de moradias. Nesse quesito, já temos um motivo para comemorar: a aprovação de um orçamento de R$ 19,5 bilhões em subsídios para este ano, 130% mais do que o valor orçado em 2022”, apontou o executivo.


Durante o painel “Diálogo com o Poder Público para Habitação”, Antônio Setin, presidente da Setin Construtora; Hailton Madureira de Almeida, secretário Nacional da Habitação; Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, CEO da Direcional; Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal; e Edson Antônio da Silva, prefeito de Araraquara; discutiram como os agentes econômicos, políticos e sociais podem fortalecer as relações do setor e promover mudanças que permitam novos investimentos e garantir novas habitações.


Em seguida, foi a vez de alguns dos principais players do setor discutirem “Financiamento e Crédito para a Habitação”. Na oportunidade, Luiz França, presidente da ABRAINC; Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Consultoria Tendências; Marcos Caielli, diretor de Produtos Imobiliários da B3; e Rafael Arcanjo, diretor de Real Estate da Wiz; discorreram sobre linhas de crédito e funding para o setor e como o mercado busca alternativas em momentos de juros altos.


Entre os temas debatidos, Loyola relatou que já enxerga no horizonte sinais para uma queda da taxa Selic, inclusive com dados favoráveis vindos do exterior. “Temos uma conjuntura internacional desinflacionária e isto já influencia os preços das comodities”, relatou.


Loyola afirmou que o arcabouço fiscal não é perfeito, mas argumentou que se for bem utilizado será o suficiente para evitar um estouro da dívida pública. O posicionamento converge com o da ABRAINC que entende a nova regra como uma forma de trazer equilíbrio às contas públicas no longo prazo, o que é uma condição essencial para termos juros baixos de forma sustentável e novos investimentos, garantindo a geração de empregos.

Ao fim do evento, o tema ESG foi debatido na mesa redonda “O Compromisso do Setor com a Agenda Social, Ambiental e de Governança”, formada por Eduardo Fischer, CEO da MRV, e Ubirajara Freitas, CEO da Tegra, e mediada por Luiz França. Eles compartilharam experiências do setor para minimizar o impacto ambiental de seus trabalhos, inclusive com um inventário de carbono.


Plano Diretor – Em relação ao PDE, a ABRAINC defende a revisão do plano como uma forma para poderem ser ofertados empreendimentos mais compatíveis às necessidades dos compradores e a garantia de medidas que combatam o déficit habitacional do município. Com isso, a entidade acredita que o setor receberá mecanismos que promovem um desenvolvimento mais democrático e sustentável da cidade de São Paulo.

Inter reduz taxa do home equity e anuncia nova linha de crédito imobiliário atrelada à poupança

O Inter acaba de lançar novidades para quem pretende comprar o imóvel próprio ou precisa de recursos para tirar os planos do papel. A instituição agora tem a taxa com o melhor custo benefício do mercado para o empréstimo com garantia de imóvel – home equity – 0,59% ao mês, válido para imóveis quitados ou em financiamento. Já para o financiamento, o Inter oferece uma nova opção de linha de crédito imobiliário, com taxa de juros de 4% a.a., atrelada ao rendimento da poupança, mais taxa referencial.

“Apostamos na retomada do setor e estamos criando soluções para facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Estamos lançando a nova taxa de Juros Poupança, onde os clientes terão acesso a parcelas mais baixas. E, além disso, temos a taxa home equity com o melhor custo benefício do mercado, com um processo de contratação e portabilidade digital, sem burocracia”, diz Marco Túlio Guimarães, diretor vice-presidente de produtos bancários do Inter.

O atendimento para crédito imobiliário no Inter é especializado e pensado para simplificar a vida dos clientes. Todo processo, da contratação à portabilidade – para quem quer trazer o contrato de outra instituição – é rápido, fácil e pode ser feito pelo aplicativo, na palma da mão. Os clientes ainda economizam nas parcelas mensais e tem o melhor custo-benefício para seu empréstimo ou financiamento. “Em 2020, mais de 2 mil clientes do Inter já reduziram as parcelas do financiamento imobiliário, gerando uma economia relevante no orçamento mensal”, ressalta Guimarães.

Confira os detalhes dos novos produtos:

Empréstimo com garantia de imóvel – Home Equity

• Taxa pré-fixada de 0,59% a.m.
• Tabela Price
• Empréstimos de até 50% do valor do imóvel (mínimo R$50 mil)
• Prazo máximo de 72 meses (6 anos) para essa taxa
• Para pessoas físicas ou jurídicas
• Imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais
• Imóveis ainda financiados ou já 100% quitados;
•Também é válido para a portabilidade (pessoa física)

Financiamento Imobiliário

• Taxa pré fixada de 4% a.a, com juros atrelado ao rendimento da poupança + TR
• Financiamento de até 70% do imóvel
• Disponível para novos financiamentos e para portabilidade de financiamentos
• Disponível no sistema SAC
• Disponível somente para imóveis residenciais (PF)
• Prazo mínimo de 1 ano e máximo de 30 anos
• Valor mínimo de R$ 50 mil

Vale ressaltar que continuam ativas no Inter as opções de financiamento com taxas de 5% a.a. + IPCA, para quem pretende quitar em um prazo menor e conta com um cenário de inflação controlada. E de 7,7% a.a. + TR, para quem quer pagar o contrato em 30 anos, com menor variação e mais previsibilidade.

Cenário favorável impulsiona oferta de crédito do setor imobiliário

O mercado imobiliário vive um grande momento em 2020. Apesar da pandemia da Covid-19, que afetou todos os segmentos de maneiras distintas, seu desempenho segue firme e a expectativa é que o Brasil está prestes a viver um novo boom imobiliário nos próximos anos. Na incorporadora SKR, a sensação compartilhada é de bons ventos chegando e prosperidade. Basta analisar o comportamento das vendas da empresa ao longo do período da pandemia: Antes, houve uma freada nas vendas, nos dois primeiros meses em que o coronavírus colocou todo mundo dentro de casa, e em algumas capitais, incluindo São Paulo, as medidas de distanciamento foram muito rígidas. Mas, logo em seguida, a partir de maio, houve uma retomada que foi acentuada nos meses de julho e agosto, mantendo-se aquecida até o momento. “Nós tínhamos uma expectativa de vendas de 50% das unidades em 2020 em um empreendimento lançado na Vila Ipojuca. Atingimos 72% em setembro, o que representa um aumento de 44% da nossa estimativa, o que nos incentiva a investir ainda mais em comunicação para vendas”, comenta Pedro Marolla, CFO da SKR.


Para o CFO, no início da pandemia o segmento de médio e alto padrão sentiu mais fortemente o impacto do isolamento pois os consumidores entenderam que aquele não era o momento para fazer a aquisição no novo imóvel. “Porém, com os primeiros sinais de retomada econômica, as vendas começaram a retornar aos patamares anteriores”, avalia.


Cenário favorável
Alguns fatores estão contribuindo para o bom momento do setor imobiliário, como a grande oferta de crédito com prazos longos e taxas de juros em baixa histórica. “A taxa de juros hoje está abaixo da inflação, o que abre espaço para muita gente comprar um apartamento e, também realizar o sonho de ir para espaços maiores”, enfatiza Marolla. Com taxa Selic em baixa, os imóveis são uma opção de investimento. “O cliente que mantinha seus recursos aplicados em fundos de investimentos ou em ações pode voltar a realocá-los em imóveis, pois hoje representam uma aplicação segura e devem sofrer uma alta de preço nos próximos anos”, analisa.


A pandemia fez com que os consumidores repensassem o estilo de morar. “Com as pessoas ficando em casa por muito tempo, elas adquiriram novos hábitos, reavaliaram suas prioridades e estão buscando espaços maiores para poder trabalhar dentro de casa, por conta do incentivo das empresas ao home office, e viver melhor”, aponta o CFO. Isso, inclusive, deve direcionar o perfil dos novos lançamentos. “As pessoas tendem também a valorizar cada vez mais as áreas comuns e a infraestrutura que os condomínios vão oferecer”, prevê.



Previsão
Com esse sentimento de otimismo em relação ao desempenho do mercado imobiliário, a SKR acredita que deve concluir o ano de 2020 com um montante de R$ 100 milhões em vendas, ligeiramente abaixo da meta esperada. Porém, na visão de Pedro, é um resultado positivo diante da perda de vendas dos dois primeiros meses de pandemia e por conta da decisão estratégica de adiar alguns lançamentos para 2021. “Pretendemos começar o próximo ano colocando esses dois lançamentos no mercado e, em seguida, trazendo mais quatro, sempre em regiões já consolidadas da capital como Perdizes, Vila Madalena, Campo Belo, Vila Clementino, Moema. Acreditamos que 2021 teremos um crescimento expressivo, tanto que estimo que alcançaremos um VGV em lançamentos entre R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. Seguimos confiantes”, conclui.

Credihome recebe aval do BC para oferta direta de crédito imobiliário

A Credihome, plataforma online de soluções de crédito para compradores e proprietários de imóveis, recebeu a autorização pelo Banco Central (BC) para atuar como Sociedade de Crédito Direta (SCD), aval que credencia fintechs a operar diretamente produtos de crédito. A licença é um marco para a proptech de pouco mais de 2 anos de existência que, com isso, ganha autonomia e mais agilidade para inovar na oferta de empréstimos diretos, complementando assim a sua ampla oferta multi-banco.

“A SCD nos eleva a outro patamar, com o peso de um ‘carimbo’ de confiança do Banco Central, após amplo processo de auditorias, análises do modelo de negócio e capacidade de execução atestadas para conquistarmos o credenciamento. Com a SCD, viramos uma fintech de fato ao conseguir emitir os financiamentos que oferecemos dentro de casa”, explica Bruno Gama, CEO da Credihome.

Num primeiro momento, a Credihome fará somente as operações de financiamento imobiliário para aquisição de imóveis e home equity (crédito com garantia imobiliária), porém está habilitada a realizar também serviços de análise e cobrança de crédito para terceiros, além de poder emitir moeda eletrônica.

Criada em 2018, a Credihome é uma investida da Finvest, holding especialista em investimentos alternativos de crédito e imobiliário, por trás de negócios consagrados como Rio Bravo, RB Capital e Captalys. “Sempre acreditamos no crédito imobiliário como um vetor importante para economia, seja no acesso à aquisição ou como instrumento financeiro. Vimos na Credihome um potencial disruptivo muito grande e poder transformador para ir além de um marketplace e trazer alternativas ao público, preenchendo gargalos reais desse mercado, que agora ganha novo impulso após a SCD”, afirma Luis Cláudio Garcia de Souza, fundador da Finvest e co-fundador da Credihome.

Apesar do histórico recente, a startup de crédito já acumula números impressionantes: até o final de setembro, foram R﹩ 750 milhões em crédito imobiliário originado no marketplace da plataforma em 2020, 292% maior que em relação a igual período de 2019. Ao longo do ano, foram mais de R﹩ 40 bilhões em demanda capturada pela plataforma sob forma de leads gerados digitalmente e através da sua rede de mais de 7000 parceiros.

“Além de economizar com o serviço de bancarização que hoje é feito através de um terceiro, vamos ganhar principalmente agilidade no lançamento de novos tipos de financiamento, voltados a segmentos específicos, e no processamento e emissão dos contratos de financiamento a aquisição de imóveis e de home equity”, diz Gama.

Caixa reduz juros. Carteira imobiliária do banco atinge R$ 500 bi

A CAIXA, líder na concessão de financiamento para casa própria com 69% do crédito imobiliário do país, atinge em outubro a marca histórica de R$ 500 bilhões de carteira nessa modalidade de empréstimo. O número recorde foi anunciado pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, em live com os jornalistas nesta quarta-feira (14/10), quando também divulgou mais cinco medidas da CAIXA para estímulo ao setor.

De acordo com o presidente, a CAIXA já tinha registrado em julho deste ano o maior volume mensal de crédito imobiliário desde 2017. Segundo ele, “a CAIXA, banco da habitação e de todos os brasileiros, vem demostrando com números positivos que é possível ajudar o povo brasileiro e crescer de forma sustentável ao mesmo tempo”. “Divulgamos hoje essa marca histórica de meio trilhão de reais na carteira de crédito imobiliário e ainda novas medidas que ajudarão a atenuar os efeitos da pandemia do Coronavírus na economia brasileira”, complementa.

O saldo da carteira de crédito habitacional da CAIXA cresceu 13,4% desde janeiro de 2019, quando totalizava R$ 441 bilhões.

Somente nesta gestão, desde o início do ano passado, foram concedidos R$ 172 bilhões em crédito imobiliário pela CAIXA, beneficiando 887 mil famílias e 2,8 milhões de pessoas.

No mesmo período, foram contratados 3,6 mil empreendimentos para a produção de 450 mil novas unidades habitacionais, gerando 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos.

De janeiro de 2019 até agosto de 2020, a participação de mercado da CAIXA na contratação de financiamentos imobiliários com recursos do SBPE evoluiu de 24,8% para 44,9%.

As cinco medidas:

O novo pacote de ações poderá impactar 830 mil famílias, correspondendo a R$ 83 bilhões em recursos, entre novos negócios e negociação de contratos ativos. Confira as medidas:

  • Redução de taxas:

A CAIXA está reduzindo as taxas do crédito imobiliário para pessoas físicas, com recursos do SBPE. A linha de crédito indexada pela Taxa Referencial terá taxa mínima de TR + 6,25% e máxima de TR + 8,00%, queda de até 0,50 ponto percentual. Os clientes já podem acessar as novas taxas, que passam a valer a partir de 22/10 para novos financiamentos, no simulador habitacional da CAIXA. O banco estima conceder mais de R$ 14 bilhões em crédito imobiliário SBPE até o fim deste ano.

  • Prorrogação da carência:

A CAIXA vai prorrogar até o fim do ano a possibilidade de carência para início do pagamento das parcelas dos novos contratos imobiliários. Na aquisição de imóveis novos, os clientes pessoas físicas poderão iniciar o pagamento do encargo mensal, composto de juros e amortização, após seis meses da contratação. Nesse período, pagará seguros e taxa de administração do contrato.

Mais de 30 mil clientes podem ser beneficiados até o fim do ano.

  • Pagamento parcial da prestação:

Os mutuários que apresentem dificuldade para retomada do pagamento integral da prestação habitacional poderão optar pelo pagamento parcial. Conforme perfil, o cliente poderá pagar 75% da prestação, por até seis meses, ou entre 50% a 75% da prestação, por até três meses.

Mais de 620 mil clientes poderão ser beneficiados com a medida.

  • Feiras Online da Casa Própria:

A CAIXA promoverá a realização de feiras habitacionais online. O novo formato virtual atende às novas necessidades do cliente e do mercado.

O banco será o agente financeiro oficial dessas feiras, proporcionando aos clientes as melhores condições para a compra da casa própria.

  • Crédito habitacional 100% digital:

A partir de 19 de outubro, a CAIXA passa a oferecer a todos os clientes a possibilidade de contratar o financiamento imobiliário de forma 100% digital pelo aplicativo CAIXA Habitação. O processo é simples, ágil e transparente. O App está disponível para os sistemas operacionais Android e iOS e pode ser baixado gratuitamente nas lojas Google Play ou App Store. O cliente só precisará ir à agência para assinar o seu contrato.

Atualmente, 2,3 milhões de clientes acessam os serviços por meio do aplicativo. Entre janeiro e setembro de 2020, o App CAIXA Habitação registrou 326 mil transações diárias. Saiba mais sobre os serviços disponíveis clicando aqui.

Últimas medidas para o setor habitacional:

A CAIXA divulgou, nos últimos meses, diversas medidas para o setor imobiliário. De 2018 para cá, por exemplo, o banco reduziu em 2,5 pp a taxa de juros para a modalidade de crédito indexada pela Taxa Referencial (TR).

Em agosto de 2019, a CAIXA lançou, de forma pioneira, a modalidade de crédito imobiliário corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que do seu lançamento até hoje já representa 27% dos novos financiamentos originados por pessoa física no SBPE e uma carteira de mais de R$ 10,6 bilhões. Uma das vantagens dessa linha de crédito é a possibilidade de comercialização da carteira no mercado secundário, gerando recursos para novos financiamentos, medida que está em estudo pelo banco. Em fevereiro de 2020, o banco também anunciou a nova linha de crédito imobiliário com taxa fixa, mais uma alternativa para o cliente

Para auxiliar as economias familiares contra os impactos da pandemia, a CAIXA lançou no último mês de março a possibilidade de suspensão das parcelas do financiamento habitacional. Mais de 2,5 milhões de mutuários foram beneficiados pela pausa nas prestações.

O banco também possibilitou o prazo de carência de seis encargos para contratos de financiamento de imóveis novos e a renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo a pausa das prestações.

Em julho, a CAIXA anunciou pacote de ações que trouxe a implementação do registro eletrônico para contratos vinculados a empreendimentos financiados pelo banco, medida que permitiu reduzir o tempo médio para o registro de operações de 45 para, em média, 5 dias úteis. Além disso, permitiu o financiamento de ITBI e custas cartorárias para pessoas físicas para imóveis com valor de avaliação de até R$ 1,5 milhão.

A CAIXA também retomou a linha de financiamento de Lote Urbanizado e a oferta de taxas de juros diferenciadas para modalidades de Construção Individual, ambas com funding SBPE e reajuste pela TR.

Outra medida importante foi a revitalização da operação de crédito para pessoas físicas, sem destinação específica, com garantia de imóveis residenciais e comerciais sem ônus (linha de home equity). Denominada Real Fácil CAIXA, a linha tem como principal vantagem a taxa de juros reduzida em comparação com outras modalidades de crédito pessoal.

Mais informações:

  • Aplicativo Habitação CAIXA – disponível para os sistemas operacionais Android e iOS (pode ser baixado gratuitamente na Google Play ou App Store);
  • 3004-1105 e 0800 726 0505 – disponíveis de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h;

0800 726 8068 – disponível de segunda a sexta-feira, em qualquer horário, e aos sábados, de 10h às 16h.

Fonte: CAIXA

ABRAINC: Itaú cria nova linha de crédito imobiliário com juros menores

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) enaltece a iniciativa do Itaú Unibanco de lançar uma nova linha de financiamento imobiliário, combinando taxa fixa de 3,99% ao ano mais a variação da Poupança. Com a medida, a instituição financeira acata sugestão feita pela associação junto ao mercado e ao Banco Central (BC).

“A decisão do Itaú Unibanco é um gesto importante para ajudar a reduzir o déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias existente no Brasil. Temos defendido, desde o início do ano, um novo indexador para o financiamento imobiliário. A ABRAINC apresentou ao Banco Central um modelo formado por spread bancário mais a remuneração da poupança. O Itaú Unibanco sai na frente, após a nossa articulação. Esperamos que os demais bancos possam acompanhar a medida. Quanto menor os juros, mais brasileiros conseguirão comprar a casa própria”, afirma o presidente da associação, Luiz Antonio França.

A nova linha anunciada torna a taxa de juros para financiamentos contratados em setembro equivalente a 5,39% ao ano. A redução para a primeira parcela é de 18% na primeira parcela, em relação ao praticado atualmente pelo mercado. Além disso, o Itaú Unibanco elevou para 82% do valor do imóvel o total que poderá ser financiado na nova modalidade de crédito, cujo teto será de 10,16% ao ano, caso a taxa Selic volte a subir.

Credihome e Imovelweb fazem parceria para unir busca por imóvel e financiamento 100% digital em um só lugar

Para tornar ainda mais simples o processo completo de compra de um imóvel, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, fechou parceria com a Credihome, plataforma que oferece o maior portifólio digital de crédito imobiliário.

Por meio de uma ferramenta de cálculo para empréstimos imobiliários desenvolvida pela Credihome, o cliente Imovelweb poderá, ao encontrar o imóvel ideal em suas buscas, preencher, em poucos segundos e sem sair do site, um formulário on-line – com dados pessoais e do imóvel – para fazer uma simulação das condições de financiamento em todas as instituições que oferecem o serviço, como bancos Itaú, Santander e Bradesco .

Neste caso, os bancos possuem integração via APIs com a plataforma Credihome, garantindo mais agilidade no processo de aprovação de crédito e na jornada do cliente final. Outros bancos estão em processo de integração.

Como a Credihome é uma plataforma “multibancos”, o consumidor tem liberdade para comparar as taxas de todas as instituições financeiras em um único lugar, sem precisar pesquisar individualmente em cada banco. Essa comparação é disponibilizada imediatamente ao final da simulação, para que o cliente possa tomar a melhor decisão.

Outra vantagem é a oferta de carência de até 12 meses para o início do pagamento. Além dos bancos que integram a carteira, a Credihome tem recursos próprios da sócia FinCapital, o que permite a inserção de clientes que estão “desatendidos” no processo tradicional dos bancos.

“A facilidade e desburocratização do acesso ao crédito imobiliário é uma missão da Credihome desde a sua fundação. A parceria com o Imovelweb vem para fortalecer ainda mais este propósito da empresa”, diz Bruno Gama, CEO da Credihome, que cresceu mais de 400% no último ano.

“Como um hub de soluções imobiliárias com foco em serviços financeiros, o Imovelweb está preparado para atender, em um único lugar, toda e qualquer necessidade do usuário com uma plataforma robusta, que reúne grandes especialistas do mercado, como é o caso da Credihome”, destaca Tiago Galdino, CFO do Imovelweb.

Em 2019, cerca de R$ 35 bilhões em transações imobiliárias passaram pelo Imovelweb, o que demonstra o potencial de crescimento do setor nos próximos anos. Atualmente, o portal conta com mais de R$ 500 bilhões em imóveis anunciados para a venda e espera crescer mais de 20% este ano.

Caixa reduz taxas do crédito imobiliário

A CAIXA anunciou, nesta quarta-feira (5) a redução das taxas de juros para financiamentos habitacionais. A medida foi anunciada em coletiva de imprensa realizada no Edifício Matriz da Caixa em Brasília, e promete reaquecer o mercado imobiliário.

A taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) será de 8,5% a.a. e a máxima de 9,75% a.a. As novas taxas já começam a valer na próxima segunda-feira, 10 de junho. “A taxa mínima estava a 9,75% pelo SFI e 11% na taxa balcão, e a Caixa vinha perdendo mercado, e nós estamos corrigindo essa defasagem”, observou o presidente Pedro Guimarães.

A grande mensagem é que nós estamos eliminando as distorções, para não ter o tratamento diferenciado em categorias de renda”, destacou o presidente. A partir de 10 de junho, tanto para o SFH, que tem a utilização do FGTS pelo tomador, quanto no financiamento pelo SFI, a taxa mínima será de 8,5 % + TR.

Novas medidas para as próximas semanas

Na coletiva para os jornalistas, o presidente ainda anunciou duas novidades para o crédito imobiliário, previstas para entrar em prática de duas a três semanas: a opção de escolha pelos tomadores entre a indexação pela TR ou IPCA e a opção de financiar pela SAC ou Price.

Até o momento, a CAIXA apenas trabalha com a indexação por TR, que é determinada pelo Ministério da Economia, portanto volúvel quando se trata de um financiamento a longo prazo como é o habitacional, explicou Pedro Guimarães.

Quanto a opção de financiar pela tabela Price, estará disponível conforme avaliação de crédito. A vantagem da tabela Price é começar a pagar prestações menores, que vão subindo gradativamente. Essa medida visa atender a uma expectativa de aumento de renda do cliente no decorrer dos anos. “Isso é uma demanda dos construtores, que nós percebemos ao ouvir vários empresários com as visitas do CAIXA Mais Brasil, é uma demanda importante, do mercado”.

Na ocasião, o presidente reafirmou o compromisso com a continuidade dos programas habitacionais para a classe baixa. “A Caixa Econômica Federal vai continuar com foco na classe baixa. Não existe descontinuidade do Minha Casa Minha Vida”, afirmou.

Fonte: CAIXA


Refinanciamento de imóvel é saída mais viável para quitação de dívidas acumuladas

O acúmulo de dívidas é um problema recorrente, que afeta boa parcela dos consumidores brasileiros.

Conforme dados fornecidos pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apresentados pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, no mês de março, houve um aumento de 0,9 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mês de fevereiro, indicando que 62,4% das famílias que possuem dívidas têm dificuldades para pagá-las.

As soluções para as dívidas, muitas vezes, consistem em empréstimos, que representam uma nova dívida a ser quitada.

Dessa forma, a realização de um empréstimo como o consignado e o pessoal pode acabar gerando um novo ciclo de juros com os quais o solicitante deverá arcar.

Uma das formas encontradas para quitar dívidas sem ter de realizar empréstimos com altas taxas de juros é o refinanciamento de imóveis.

O refinanciamento de um bem imóvel permite, além da concessão de um valor maior do que o obtido em outros tipos de empréstimos, o pagamento de um valor em juros muito menor do que o observado em empréstimos do tipo consignado e pessoal.

Isso se torna possível pelo fato de o solicitante colocar como garantia o seu imóvel. Assim, caso não haja o pagamento do valor emprestado no tempo estabelecido em contrato, a financiadora pode retirar o bem financiado como forma de pagamento.

Para que o empréstimo por refinanciamento possa ser feito, o solicitante precisa ter, em seu nome, a propriedade de um imóvel quitado.

Para comprovar a propriedade, o solicitante do empréstimo deve apresentar à financeira toda a documentação relativa à propriedade do imóvel.

Quando o imóvel é refinanciado, torna-se impossibilitada a sua venda. A venda de imóvel refinanciado só é possível quando há o recebimento de seu valor em dinheiro, sendo este dinheiro aplicado no pagamento da dívida garantida pelo imóvel.

O uso do bem registrado como garantia, no entanto, pode continuar sendo feito conforme era antes do refinanciamento. Dessa forma, seja o imóvel de uso habitacional ou comercial, sua utilização pode permanecer sem nenhum tipo de alteração.

O empréstimo por refinanciamento de imóvel, contudo, não é liberado apenas a partir da garantia feita por imóvel. O solicitante do empréstimo, além da comprovação de propriedade, precisa comprovar que possui renda suficiente para quitar o empréstimo.

O valor do empréstimo concedido por refinanciamento de imóvel pode ser escolhido pelo proprietário do imóvel. Entretanto, o valor emprestado nunca será equivalente a 100% do valor avaliado para o imóvel posto como garantia.

Na realização de refinanciamento de imóvel, o seu valor será estipulado a partir de avaliação feita pela financeira.

A partir do valor avaliado e da renda comprovada pelo solicitante do empréstimo, associados à sua reputação no pagamento de dívidas, é que haverá a liberação do valor a ser emprestado.

O pagamento do empréstimo por refinanciamento de imóvel, apesar de ser maior em relação aos demais tipos de empréstimos, pode ser escolhido pelo solicitante.

O tempo de realização do pagamento também será determinante para o valor da taxa de cada parcela de quitação do empréstimo. Quanto menor o tempo para pagamento, também menor o valor da taxa somada à parcela.

Por isso, é importante que, ao solicitar o empréstimo, seja feito o cálculo considerando valores de taxas distintos. Dessa forma, pode ser feita, junto à financeira, a simulação de empréstimo para que seja avaliada qual a taxa de juros que está dentro das possibilidades de pagamento pelo solicitante do empréstimo.

Se houver a realização do refinanciamento e ainda houver dúvidas quanto ao que está sendo pago em cada parcela, é possível calcular os juros pagos em cada parcela pela taxa de juros anual disponibilizada pela empresa.

O cálculo com base na taxa de juros anual pode ser feito online, o que facilita para quem realiza o empréstimo saber qual a melhor condição de pagamento para empréstimo por refinanciamento do seu imóvel.

Fonte:
 https://financer.com/br/financas-pessoais/calculadora/taxa-de-juros/

Melhortaxa recebe investimento do Goldman Sachs e se consolida como maior plataforma digital de crédito imobiliário do Brasil

A Melhortaxa, maior plataforma digital especializada em crédito imobiliário do Brasil, anuncia a aquisição de participação em seu capital pela Holding Finizy, empresa detida pelo Goldman Sachs e controladora da Meilleurtaux.com na Europa – primeira fintech francesa e sócia minoritária da homônima brasileira. Em 2016, o grupo já havia adquirido uma fatia da fintech brasileira, que também tem operação no México, e decidiu aumentar a participação visando expandir sua presença internacional em mercados fora da Europa.

Lançada em 2014, a Melhortaxa se tornou o maior marketplace especializado em crédito imobiliário do Brasil – sua plataforma online totalmente gratuita permite comparar as ofertas das mais importantes instituições financeiras do país. A previsão da empresa é alcançar, em 2019, a marca de R$ 500 milhões em contratos de crédito efetivados no Brasil e mais de USD 20 milhões no México.

“Em 2018, recebemos mais de 23 mil pedidos online de crédito imobiliário. No último trimestre do ano, tivemos mais de R$ 50 milhões em contratos assinados com os nossos parceiros do setor bancário. A expansão da Melhortaxa no Brasil é acelerada e o nosso objetivo é triplicar a operação em 2019. O início recente da operação no México representa mais um passo na estratégia do grupo de se tornar um player regional na América Latina”, afirma Rafael Sasso, cofundador da Melhortaxa.

Nesse cenário de crescimento, a empresa identificou que um novo sócio poderia agregar muito ao negócio. “O Goldman Sachs detectou um grande potencial de crescimento no nosso modelo de negócios por meio de uma de suas investidas na Europa, a francesa Meilleurtaux.com. Já tivemos uma experiência bem-sucedida e essa parceria vai consolidar ainda mais a nossa atuação”, diz Julien Desvergnes, CEO e cofundador.

O executivo prevê um aumento de 250% na procura diária de clientes por crédito através da plataforma: “A empresa se tornou referência no mercado de crédito imobiliário online e recebemos diariamente mais de 200 solicitações. Graças ao importante aumento das visitas no site, uma grande parte por fluxo orgânico, a previsão é atingir a média de 500 pedidos por dia no primeiro semestre do ano”.

Controlada pelo Goldman Sachs Europa, a Finizy é uma Holding criada em 2013 que concentra diversos players de comparação de produtos do mercado bancário para o consumidor final. Detém empresas como Meilleurtaux.com (referência francesa do crédito e de seguros para o credor), Meilleurbanque.com (comparador de tarifas bancárias), Meilleurassurance.com (comparador de seguros) e Meilleurtauxsolution.com (especialista na recompra de créditos).

SOBRE A MELHORTAXA