Summit ABRAINC debate 100 Dias de Governo Lula e cobra juros mais baixos e reforma tributária

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) debateu, na manhã desta terça-feira (11/4), os 100 primeiros dias do governo Lula e as perspectivas para a indústria da construção civil, durante o Summit ABRAINC 2023. Na oportunidade, os principais players do setor cobraram a diminuição da taxa básica de juros (Selic); a reforma tributária e medidas que estimulem ainda mais a incorporação imobiliária e construção civil.


Na abertura do evento, o presidente da ABRAINC, Luiz França, fez um breve resumo sobre o momento econômico, político e internacional, onde o Brasil está situado. Apontou desafios e lembrou da necessidade da redução de juros. “Sistemas imobiliários fortes dependem de juros módicos para operar, mobilizando investimentos de longo prazo e contribuindo para a estabilidade das famílias. Hoje, o juro alto já começa a limitar o desenvolvimento, deslocando mais empresas para a iliquidez”, explicou.


Quem também defendeu a redução da Selic foi Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV. Ele destacou que a construção civil é um dos setores mais afetados pela Selic e explicou que a taxa em alta afugenta recursos da poupança e, ainda, fragiliza as empresas. Menin destacou também a força do setor. “Essa indústria da construção tem uma capacidade de gerar empregos, desenvolvimento econômico e social como em poucos países do mundo”, afirmou.


Entre as autoridades presentes ao Summit ABRAINC, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, defendeu a reforma tributária, alegando que o tema está há muito tempo sendo discutido no Brasil. Ele reforçou, ainda, que a habitação é um símbolo de dignidade no Brasil e um importante motor para a economia. “É uma atividade econômica importante, responde por 10% dos empregos e aquece a economia”, argumentou.


Ainda sobre reforma tributária, o presidente da ABRAINC defendeu que ela adote critérios justos, que identifiquem o segmento como grande propulsor do emprego, do investimento e do bem-estar das famílias. “É essencial que, nas novas regras tributárias, o setor imobiliário tenha um tratamento específico, que garanta simplicidade e não traga, de forma nenhuma, maior ônus aos investidores”, disse, durante discurso.


O prefeito de São Paulo defendeu, durante a solenidade, que o novo Plano Diretor Estratégico dará agilidade ao setor. Na avaliação dele, a Prefeitura trabalha no PDE para reduzir a burocracia. E a ABRAINC entende que o novo plano dará a chance de melhorar a vida das pessoas, tornando a cidade mais inclusiva e possibilitando maior oportunidade a todos. Além de incentivar a produção de um maior número de unidades para atender a alta demanda de habitação nos próximos 10 anos.


Ainda no primeiro painel do Summit, o ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu o relançamento do Minha Casa, Minha Vida e, em especial, o retorno da faixa 1 do programa, que passou a contemplar famílias com renda mensal de até R$ 2.640 – anteriormente o limite era de R$ 1.800. Na época do relançamento do MCMV, a ABRAINC destacou a medida como importante para o combate ao déficit habitacional de 5,9 milhões de famílias e propôs que as demais faixas do programa possam receber novos incentivos, ampliando, dessa forma, a contratação de novos projetos e incentivando, também, a geração de empregos e renda para a população.


O ministro acrescentou que o programa deve ganhar ajustes ao longo do ano para chegar com mais eficiência às cidades de até 50 mil habitantes e destacou o peso que ele terá na geração do desenvolvimento nas cidades beneficiadas. “Nosso objetivo é passar de um milhão de empregos diretos e indiretos apenas com o Minha Casa, Minha Vida até 2026”, afirmou.


Sobre o MCMV, Luiz França elogiou o tamanho do orçamento destinado ao programa nesse ano. “O grande êxito dele está na distribuição dos subsídios diretamente às famílias, viabilizando a compra de moradias. Nesse quesito, já temos um motivo para comemorar: a aprovação de um orçamento de R$ 19,5 bilhões em subsídios para este ano, 130% mais do que o valor orçado em 2022”, apontou o executivo.


Durante o painel “Diálogo com o Poder Público para Habitação”, Antônio Setin, presidente da Setin Construtora; Hailton Madureira de Almeida, secretário Nacional da Habitação; Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, CEO da Direcional; Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal; e Edson Antônio da Silva, prefeito de Araraquara; discutiram como os agentes econômicos, políticos e sociais podem fortalecer as relações do setor e promover mudanças que permitam novos investimentos e garantir novas habitações.


Em seguida, foi a vez de alguns dos principais players do setor discutirem “Financiamento e Crédito para a Habitação”. Na oportunidade, Luiz França, presidente da ABRAINC; Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Consultoria Tendências; Marcos Caielli, diretor de Produtos Imobiliários da B3; e Rafael Arcanjo, diretor de Real Estate da Wiz; discorreram sobre linhas de crédito e funding para o setor e como o mercado busca alternativas em momentos de juros altos.


Entre os temas debatidos, Loyola relatou que já enxerga no horizonte sinais para uma queda da taxa Selic, inclusive com dados favoráveis vindos do exterior. “Temos uma conjuntura internacional desinflacionária e isto já influencia os preços das comodities”, relatou.


Loyola afirmou que o arcabouço fiscal não é perfeito, mas argumentou que se for bem utilizado será o suficiente para evitar um estouro da dívida pública. O posicionamento converge com o da ABRAINC que entende a nova regra como uma forma de trazer equilíbrio às contas públicas no longo prazo, o que é uma condição essencial para termos juros baixos de forma sustentável e novos investimentos, garantindo a geração de empregos.

Ao fim do evento, o tema ESG foi debatido na mesa redonda “O Compromisso do Setor com a Agenda Social, Ambiental e de Governança”, formada por Eduardo Fischer, CEO da MRV, e Ubirajara Freitas, CEO da Tegra, e mediada por Luiz França. Eles compartilharam experiências do setor para minimizar o impacto ambiental de seus trabalhos, inclusive com um inventário de carbono.


Plano Diretor – Em relação ao PDE, a ABRAINC defende a revisão do plano como uma forma para poderem ser ofertados empreendimentos mais compatíveis às necessidades dos compradores e a garantia de medidas que combatam o déficit habitacional do município. Com isso, a entidade acredita que o setor receberá mecanismos que promovem um desenvolvimento mais democrático e sustentável da cidade de São Paulo.

Jornada do Cliente: qual é o ciclo completo?

A jornada do cliente no mercado de construção civil segue o mesmo conceito geral de outras indústrias, mas com particularidades próprias da natureza dos produtos e serviços envolvidos. Principalmente por envolver a compra de um imóvel, que é muito diferente de adquirir qualquer outro bem, é a realização de um sonho e por isso a comunicação e o relacionamento precisam ser muito assertivos. Esse processo é composto por diversas etapas, cada uma com suas próprias características, desafios e oportunidades.

Taiza Melo, Gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito, da HM Engenharia, construtora que atua com empreendimentos completos e está presente em mais de 120 cidades do país, explica a importância do ciclo bem definido dentro do mercado de construção civil.

“A jornada do cliente é fundamental para todos os segmentos e não é diferente para a construção civil, pois ajuda a entender as necessidades, desejos e expectativas dos clientes em cada etapa do processo de construção. Isso permite que as empresas forneçam um atendimento personalizado e criem soluções que atendam às necessidades deles, aumentando assim a satisfação e fidelidade”, declara Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Cada uma das etapas requer diferentes estratégias e ações por parte das empresas para atender às expectativas e necessidades dos clientes. No mercado de construção civil, é fundamental que as companhias ofereçam transparência e confiança, uma vez que muitas vezes são projetos de alto valor. Além disso, por conta da jornada ser longa, é importante manter uma comunicação clara e constante durante todo o processo, criar um relacionamento e demonstrar que realmente o tratamento com cada cliente deve ser único. O ciclo, dentro da HM Engenharia, consiste em:

1 – Assinatura do contrato: tudo começa no Plantão de Vendas, onde o cliente dá o primeiro passo assinando o Contrato de Compra e Venda referente ao imóvel que escolheu;


2 – Boas vindas: o cliente recebe no seu e-mail uma mensagem de boas vindas e também, o login e senha para acessar a plataforma HM Estelar, que é a 1ª plataforma no segmento desenvolvida pensando em todas as necessidades do cliente com uma tecnologia única para reinventar o jeito de realizar o sonho da casa própria. Ela conecta o proprietário do imóvel a uma rede de produtos e serviços especializados. Com ele, é possível que o cliente faça o gerenciamento do seu lar, contrate serviços especializados, acesse um marketplace exclusivo e acumule Dotz para trocar por desconto em seus boletos.
 

3 – Acompanhamento das obras: nesta etapa, o cliente pode ver de perto o seu sonho se tornando realidade. Após ser divulgado o início da obra, é possível acompanhar todas as atualizações pelo HM Estelar. O diferencial da companhia é que além de poder visualizar o avanço do cronograma do empreendimento, a HM disponibiliza, a cada 2 meses, fotos e vídeos com a sua evolução. Tudo isso reflete os pilares da empresa, no qual sempre coloca o cliente no centro do negócio.


4 – Contrato de financiamento: nessa etapa, um serviço especializado de Assessoria Imobiliária, credenciado pelo banco, entra em contato para agilizar os trâmites.


5 – Visita à obra: nesta fase, é possível ver como a área comum do imóvel está ficando, algumas visitas são agendadas de acordo com um cronograma estabelecido pelo equipe de engenharia, de forma virtual ou presencial.


6 – Vistoria: Neste momento os clientes conferem se os itens do memorial descritivo da unidade estão de acordo com o que foi executado. Essa etapa é realizada com o acompanhamento de um representante da obra;


7 – Últimas liberações: é muito importante deixar claro todas as etapas da obra, até mesmo aquelas que não se referem a execução física do empreendimento. Nas últimas liberações a companhia cuida de toda a documentação junto aos órgãos competentes para a entrega das chaves.


8 – Entrega das chaves: por fim, o imóvel está finalizado e pronto para receber os novos moradores. Nesse momento, acontece a Instalação do Condomínio e uma das etapas mais esperadas, a entrega do empreendimento. A HM pensa em todos os detalhes para fazer com que o momento da entrega das chaves seja marcante na vida de cada cliente.

Além disso, a jornada torna possível que a empresa se aproxime cada vez mais do seu público. Através dela são aplicadas pesquisas de satisfação em algumas etapas, como a NPS, o que permite identificar pontos de melhoria nas operações e processos. A partir do feedback e das interações em cada fase, é possível perceber onde estão ocorrendo problemas ou gargalos e, assim, ajustar suas estratégias e ações para melhorar a experiência do cliente. Em 2022, a HM Engenharia fechou dentro da “zona de qualidade” na NPS.

Ela também pode ser uma ferramenta valiosa para a aquisição de novos clientes. Clientes satisfeitos e felizes tendem a compartilhar suas experiências positivas com outras pessoas, o que pode ajudar a atrair novos olhares e aumentar a reputação da marca. Na HM, por exemplo, existe a iniciativa “Indique um amigo”, onde os clientes podem indicar uma pessoa para adquirir um imóvel da HM.

“Por fim, uma boa experiência na jornada do cliente pode ajudar as empresas a se diferenciar da concorrência. Um dos nossos propósitos aqui na HM é colocar o cliente no centro do nosso negócio, é essa a nossa essência e faz toda a diferença. E o resultado do nosso trabalho se reflete muito nas nossas indicações do Prêmio Reclame Aqui, no qual fomos indicados pelo 3º ano consecutivo, sendo campeões em 2021 e ficando em 3º lugar no ano de 2022.”, finaliza Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Tecnologia é aliada na redução de desperdício de materiais na construção civil

Combater o desperdício de materiais na construção civil é considerado por muitos um dos maiores desafios do setor. Por isso, com o intuito de auxiliar na busca por soluções que levem a este objetivo, o Concrete Show Experience promove o debate a respeito desta questão em um evento que reunirá a cadeia produtiva do cimento, do concreto e da indústria da construção civil em uma plataforma 100% virtual, de 10 a 12 de novembro.

O tópico vem à tona no terceiro dia de evento (12), às 11 horas, com a palestra do engenheiro civil Eduardo Damião, especialista de desenvolvimento tecnológico da Tecnisa, uma das maiores construtoras e incorporadoras imobiliárias do país. Damião abordará o assunto na palestra “Como diminuir o desperdício de concreto com o uso da tecnologia”.

“Por ser um tema já conhecido, meu intuito é provocar o setor, questionando o porquê de ainda termos que falar sobre desperdício de concreto na construção civil. Sabemos que este é um problema que ocorre há mais de 20 anos no setor. Mas, por qual razão isso ainda não mudou? Já contamos com tecnologias disponíveis no mercado que podem ajudar a combater essa questão e a trazer mais eficiência e produtividade. Então, por qual motivo não as utilizamos ainda?”, questiona.

O especialista aponta algumas tecnologias que podem solucionar este desafio. “Uma delas são sensores que vão dentro dos balões dos caminhões betoneiras, que ajudam a identificar o volume exato de concreto que realmente está sendo transportado, já que, muitas vezes, nem os fornecedores e nem as construtoras sabem, de fato, quantos metros cúbicos do material existem lá, o que distorce os indicadores e colabora para o desperdício”, diz.

Outra inovação que o mercado dispõe e, segundo ele, pode ser mais utilizada são os projetos estruturais feitos com base na tecnologia BIM (Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção, em tradução literal), que permite a criação de um ou mais modelos virtuais de uma construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de todas as fases. “Com este recurso, somos capazes de analisar dados de forma mais precisa, evitando assim erros de cálculos que possam prejudicar os indicadores mais para frente”, acrescenta.

Para finalizar, Damião comenta ainda que, além dessas tecnologias, há muitas outras que podem ser desenvolvidas para aprimorar ainda mais o setor. “Por exemplo, já está mais do que na hora de desenvolvermos uma plataforma para conectar os fornecedores e as construtoras em um mesmo sistema, de forma a garantir mais transparência aos processos de fornecimento de concreto, permitindo às construtoras total visibilidade sobre as informações de concretagem que, de fato, foram para as respectivas obras. Na prática, isso é algo que não existe ainda, mas temos plena capacidade de elaborar alguma coisa do tipo para não ficarmos discutindo perda de concreto pelos próximos 20 anos também”, completa.


Concrete Show Xperience
Data: 10 a 12 de novembro.
Inscrições: www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Produção de casas com impressão 3D será uma realidade, mas no longo prazo

Nos últimos anos houve um rápido aumento no interesse por parte da indústria da construção e da cadeia de concreto pela manufatura aditiva que significa a criação de objetos sólidos a partir de modelos digitais com a impressão tridimensional (3D). Isso está ligado à uma tendência: a de repensar a maneira de construir com técnicas que possibilitem ganhos de eficiência e produtividade, redução de custos e prazos e a sustentabilidade.

O professor do departamento de Construção Civil da Universidade de São Paulo (USP), Rafael Pileggi, explica que a contribuição direta das abordagens de impressão 3D em moradias é uma inovação investigada em todo o mundo. Porém, é um processo ainda na fase da ‘infância’ e há um longo caminho a percorrer para que o modelo seja viável para ser utilizado em larga escala na linha de produção habitações populares de baixo custo.

“A evolução da impressão 3D na construção é uma discussão que acontece a nível mundial e que tem avançado em países como a Dinamarca, Holanda, China e França. Podemos fazer uma comparação com a descoberta da internet ou o uso de computadores, sabíamos do grande potencial que existia, mas foi necessário um longo período de aprendizado e desenvolvimento para chegar onde estamos hoje”, diz Pileggi.

Ele destaca que neste contexto da manufatura aditiva voltada para a construção, o que já é uma realidade são as técnicas de impressão 3D de componentes.”Um exemplo é a impressão 3D direta de fôrmas que são utilizadas para a concretagem. A tecnologia permite uma customização maior da fôrma, o que é vantagem técnica/econômica sob a ótica do design arquitetônico e da redução no consumo de materiais”. O professor ressalta ainda que “a tecnologia é, sem dúvida, disruptiva e será amplamente experimentada no Brasil e no mundo”.

O professor Rafael Pileggi é um dos convidados do evento online Concrete Show Xperience, que acontece de 10 a 12 de novembro. Ele e os engenheiros civis, Allynson Xavier e Iago Felipe da Silva- responsáveis pela construção da primeira casa usando a impressora 3D no Brasil – apresentação um painel para debater as oportunidades e os desafios da tecnologia 3D no setor da construção.

Projeto construiu a 1ª casa do Brasil com impressão 3D

O projeto desenvolvido pelos engenheiros civis Allynson Xavier e Iago Felipe da Silva, que são vinculados à Universidade Potiguar (UnP) – sob a orientação do professor-doutor André Felipe Oliveira de Azevedo Dantas – foi o primeiro caso de sucesso do uso de impressão 3D na construção de uma casa no município de Macaíba, no Rio Grande do Norte. O projeto começou a ser preparado em 2017 e foi concluído em julho deste ano.

Segundo os engenheiros a inspiração para o projeto veio de da empresa chinesa Win Sun e da russa Apis Cor, especializadas na impressão 3D em concreto. A casa cobre uma área de 66 m² e levou 48 horas em tempo de impressão para ficar pronta. Já o custo por m² para construir as paredes da casa ficou em torno de 30 reais. “A nossa previsão é reduzir em até 50% esse valor e temos planos colocar essa tecnologia no mercado da construção civil para construir mais casas e mostrar sua escalabilidade”, diz Xavier.

Os engenheiros explicaram que a estrutura de impressão (impressora) em escala real tem uma área de 3 metros de altura, 7,6 metros de largura por 12 de comprimento, com a possibilidade de ajustes para um comprimento maior. Ao longo do projeto foram realizados diversos ajustes na impressora e nos testes para atingir a composição correta do concreto para o bombeado e cura.

Como participar? O Concrete Show Xperience será realizado integralmente online em uma plataforma com o mesmo nome, desenvolvida para oferecer conteúdo exclusivo – com uma série de apresentações e transmissões ao vivo – e a possibilidade de interação entre os participantes com o objetivo de incentivar a geração de novos negócios. A participação é gratuita e as inscrições podem ser realizadas no site: www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Concrete Show Xperience
Data: 10 a 12 de novembro.
Inscrições:www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Evento vai premiar startups com soluções inovadoras para construção e mercado imobiliário

Palco 360º do FastBuilt Experience 2020

Um espaço 100% digital e interativo que vai proporcionar às construtechs e proptechs do país a oportunidade de realizar um pitch que pode mudar os rumos dos negócios. Essa é a proposta do Startup Awards, espaço de premiação do FastBuilt Experience, um dos maiores eventos do segmento no país, que acontece nos dias 17 e 18 de novembro.

A edição deste ano é online e contará com trilhas simultâneas de conteúdo, mais de 50 palestrantes renomados internacionalmente, um espaço para uma feira virtual de negócios e ainda uma banca examinadora que vai destacar as startups consideradas mais inovadoras. Mais de 20 mil participantes são esperados para o evento, que é gratuito.

Na trilha voltada ao Startup Awards, as startups inscritas e selecionadas pela organização do FastBuilt Experience terão um espaço para apresentar suas soluções a uma banca de especialistas em inovação e investidores. Os negócios vencedores terão a oportunidade de receber mentorias de especialistas, conexão com grandes investidores e players do mercado, premiação em dinheiro, além de visibilidade da marca para todos os participantes do evento.

Para participar da premiação, os negócios devem se inscrever no site do evento: https://www.fastbuiltexperience.com.br/.

Quatro ambientes de inovação

Após duas edições presenciais, o FastBuilt Experience aposta no online para manter o evento e se consolidar no calendário brasileiro de iniciativas para a inovação. Serão quatro espaços interativos simultâneos disponibilizados nos dias 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h. Além das trilhas de conteúdo, e o palco 360º, que vai garantir maior interação com o público, haverá ainda o ambiente exclusivo para os participantes do Startup Awards e o Startup Village, uma espécie de feira virtual, para aproximar empresas, investidores e o mercado.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Marina de Oliveira Dourado (Housi), Maurício Benvenutti (Startse), Gustavo Zanotto (BeeMob), Ana Carnaúba (Delloitte), Guilherme Sawaya (Cyrela), Bob de Souza (CTE), Vinícius Senger (AWS), André Medina (Andrade Gutierrez), Rodrigo Akira (Google), Aldo Mattos (Delloitte), Bruno Loretto (Terracotta Ventures) e Pedro Moreira (Tec Verde).

SERVIÇO

O que: Startup Awards, espaço para premiar construtechs e proptechs, do FastBuilt Experience 2020, um dos maiores eventos sobre transformação digital na indústria da construção

Quando: 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h

Público-alvo: Investidores, profissionais, gestores, empreendedores e estudantes do segmento da construção

Como participar: Através de inscrição gratuita, no site www.fastbuiltexperience.com.br. Evento gratuito.

Fix firma parceria com projeto social para expandir capacitação de mulheres na Construção Civil

A Fix, uma das startups mais promissoras de manutenção residencial, firmou parceria com a OSC Mulher em Construção para aumentar a inserção da mulher na Construção Civil. A ideia da parceria surgiu por meio da ação Fix Social, iniciativa criada pela startup para se aproximar de projetos sociais de capacitação de profissionais.

A empresa tem o intuito de expandir os trabalhos de capacitação da OSC, investir na formação das profissionais e, com isso, inserir mulheres no mercado e gerar mais oportunidades de emprego, com demandas de serviços disponíveis na plataforma da Fix. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, estima-se que a absorção de mulheres na construção civil cresceu quase 50% nos últimos dez anos, e que mais de 200 mil mulheres já atuam na área no Brasil.

Com o objetivo de iniciar seus trabalhos em São Paulo, a OSC Mulher em Construção trabalha com a capacitação de mulheres na área de Construção Civil há 14 anos, visando resgatar os valores, direitos e a independência da mulher. Este projeto já atendeu mais de 5 mil mulheres de maneira direta com cursos e oficinas em diversas áreas da construção civil e agora busca parceiros corporativos para apoiar sua missão e, com isso, iniciar sua expansão para São Paulo

“Como uma mulher que atua na construção civil, essa iniciativa é extremamente importante para que haja mais igualdade para nós. O nosso propósito é de mais portas abertas, valorização das mulheres na profissão e oferecer melhores condições de trabalho, com capacitação e oportunidade”, afirma Thais Sterenberg, CMO da Fix.

Dia do Trabalhador da Construção Civil

No dia 26 de outubro é comemorado o Dia do Trabalhador da Construção Civil, homenageando todos os profissionais ligados diretamente e indiretamente a este ramo. O mês desta celebração foi escolhido em homenagem a São Judas Tadeu, padroeiro religioso da profissão.

Construção civil é setor que gera mais empregos durante pandemia

Foto: Ronan Rufino

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados no dia 30 de setembro, todas as regiões brasileiras tiveram geração de empregos com carteira assinada no mês de agosto. No Brasil, foram abertas 249.388 vagas, com destaque para o estado de São Paulo, que teve a implementação de 64.552 novos postos de trabalho.

Um dos termômetros da economia, a construção civil contribuiu para a criação de empregos e abriu 50.489 vagas em agosto. Segundo o CAGED, pelo terceiro mês consecutivo, o Paraná apresentou saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada, abrindo 17.061 novos postos de trabalho em agosto, o que representa aumento de 93% em relação a julho (com 8.833 vagas).

Nesse mesmo caminho, a A.Yoshii Engenharia, construtora com atuação em todo Brasil, contratou 575 colaboradores nos últimos três meses. O principal incentivo para esse avanço foi o fato de a construtora ter iniciado as vendas de quatro empreendimentos de alto padrão em Curitiba e Londrina (PR), além de outros lançamentos previstos em Campinas (SP) e Maringá (PR).

O diretor do departamento de Recursos Humanos do Grupo A.Yoshii, Aparecido Siqueira, conta que o bom momento do setor fez com que as vagas fossem abertas e os empregos retomados. “Além de novas vagas, conseguimos recontratar colaboradores nas cidades onde atuamos. Por conta dos lançamentos, seguimos contratando e dando apoio nessa retomada econômica”, explica.

Recém-contratado, o auxiliar de almoxarifado da A.Yoshii em Curitiba, Junior André Dias, estava há seis meses desempregado e a construção civil abriu as portas para a recolocação profissional. Ele faz parte dos mais de 100 funcionários que foram contratados pela empresa na capital paranaense. “Fui demitido em março e ser contratado em meio à pandemia é uma sensação de alívio. Estou feliz da vida e dando o meu melhor. É muito bom fazer parte dos dados de empregados no Brasil”, ressalta.

Sinduscon-MG oferece cursos e palestras on-line para profissionais da construção civil em outubro

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de cursos on-line oferecidos pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Para ampliar a qualificação, a grade de treinamentos também inclui palestras virtuais gratuitas com temas de interesse do setor. As inscrições para as aulas, que serão realizadas ao vivo por meio de plataformas digitais, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade pelo telefone (31) 3253-2662 ou e-mail ctreina@sinduscon-mg.org.br

A entidade promove, de 6 a 8 de outubro, o curso “Avaliação e perícia imobiliária”, ministrado pelo corretor, avaliador e perito forense imobiliário Gilberto Britto, vai capacitar os participantes para o entendimento do mercado e a influência na formação do valor dos imóveis. As aulas serão realizadas das 18h30 às 21h30 e custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

A palestra gratuita “Lei geral de proteção de dados (LGPD)”, com os advogados Mariana Krollmann Fogli, certificada em proteção de dados pelo Centro de Pesquisa em Direito, Tecnologia e Inovação (DTIBR), e Gabriel Siqueira Eliazar de Carvalho, mestre em Direito Comercial pela UFMG, será ministrada no dia 14 de outubro às 17h. O assunto também será tema do curso “Compliance trabalhista e os efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas relações de trabalho”, ministrado pelo advogado Rodrigo Dolabela nos dias 15 e 16 de outubro. As aulas, realizadas das 14h30 às 17h30, custam R$ 120 para associados. Sindicalizados pagam R$ 150 e não associados, R$ 190.

No dia 16 de outubro, das 8h30 às 12h30, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai ministrar o curso “Formas associativas da atividade imobiliária”. O treinamento tem como objetivo apresentar estratégias de investimento para a realização de um empreendimento imobiliário, mensurando os pontos positivos e negativos, bem o formato de legislativo e obrigações acessórias federais que cercam essa forma associativa. O valor do curso para associados é de R$ 160; sindicalizados pagam R$ 200 e não associados, R$ 250.

Na semana seguinte, será oferecido o curso “Interpretação das normas ISO 9001:2015 e SIAC PBQP-H:2018”, entre os dias 19 e 21 de outubro, das 8h30 às 12h30. O valor do curso para associados é de R$ 240; sindicalizados pagam R$ 300 e não associados, R$ 375. Entre os dias 19 e 23 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a segunda turma do curso “Gestão em reformas: atendendo as exigências da NBR 16.280 – reformas em edificações”, ministrado pelo engenheira civil Ana Carolina Ursini Muniz. O investimento é de R$ 280 para associados; sindicalizados pagam R$ 350 e não associados, R$ 440. No dia 21 de outubro, das 17h às 18h30, será realizada a palestra gratuita “Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos”, com a advogada especialista direito administrativo Raquel Andrade Chaves.

A capacitação “Cobrança e inadimplência”, nos dias 22 e 23 de outubro, das 9h às 12h, será conduzida pelo advogado especializado em direito imobiliário Alan Moisés Gaspar. O valor do curso para associados é de R$ 192. Sindicalizados pagam R$ 240 e não associados, R$ 300. Na mesma data, das 14h30 às 18h30, será a vez do curso “Contabilidade para empresário do setor da construção”. No treinamento, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai abordar, por meio de uma análise das contas contábeis e patrimoniais e dos documentos suporte, a tomada de decisões na empresa utilizando a contabilidade como instrumento gerencial. As aulas custam R$ 270 para associados, R$ 340 para sindicalizados e R$ 425 para não associados.

Para fechar a programação, nos dias 26 a 29 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a quarta turma do curso “Orientações para entrega do empreendimento e gestão do relacionamento com o cliente” será conduzido pelo engenheiro civil Roberto Matozinhos, pela advogada Agnes Castro, pela especialista em negócios imobiliários e marketing Juliana Nardy e pela arquiteta e urbanista Marina Moreira de Azevedo. O treinamento vai abordar toda a jornada de relacionamento com o cliente, desde a interpretação e direcionamentos legais até elaboração do manual do proprietário. As aulas custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

INCC-M sobe 1,15% em setembro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M)  subiu 1,15% em setembro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,82%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,57% no ano e de 5,01% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,18% em agosto para 2,40% em setembro. O índice referente à Mão de Obra variou de 0,52% em agosto para 0,06% em setembro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 2,97%, contra 1,43% no mês anterior. Todos os subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura (1,78% para 2,96%) e materiais para instalação (2,25% para 5,59%).

A variação relativa a Serviços passou de 0,20% em agosto para 0,13% em setembro. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item projetos, que passou de 0,52% para 0,14%.

Mão de obra

O índice referente à Mão de Obra variou 0,06% em setembro. No mês anterior, este índice subira 0,52%. 

Capitais

Seis capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida Rio de Janeiro apresentou decréscimo em sua taxa de variação.

Sienge Plataforma cria ecossistema tecnológico para transformar a produtividade na indústria da construção

O modelo de plataforma de negócios é um conceito que vem ganhando espaço no mercado de maneira muito rápida e tem transformado as relações comerciais entre empresas e consumidores. Estudo da McKinsey sobre criação de ecossistemas digitais indica que “a economia das redes integradas pode representar um pool de receitas mundial de US$ 60 trilhões em 2025, com possível aumento da participação total na economia dos cerca de 1% a 2% de hoje para aproximadamente 30% em 2025”.

Dentro do mercado B2C, a disrupção veio por meio de empresas como Uber e Airbnb. No mercado B2B, a criação de plataformas é uma tendência, mas a oferta de soluções ainda é escassa.

Neste cenário, o Sienge desponta como a iniciativa pioneira na indústria da construção brasileira, fato totalmente aderente, por exemplo, ao estudo global “Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada”, da consultoria IDC, que revelou que 72% das companhias do setor da construção civil acreditam que a transformação digital é uma prioridade, mas ainda com muitos desafios para se digitalizarem completamente.

Nascido como ERP em 1990, o Sienge, conta com mais de 3 mil clientes em todo o País e se tornou líder em tecnologia de gestão para a construção civil. Há dois anos, a empresa catarinense reformulou a maneira de atuar para assumir o protagonismo na criação de um ecossistema de soluções tecnológicas para a indústria da construção. Com uma infraestrutura robusta e conforme as melhores práticas de governança e compliance, o Sienge Plataforma permite às construtoras e incorporadoras personalizar a gama de soluções tecnológicas com as quais preferem contar. Dessa maneira, o Sienge Plataforma se posiciona como um sistema que integra soluções desenvolvidas por empresas terceiras e organiza o acesso ao banco de dados.

“O Sienge deixa de ser o fornecedor exclusivo de soluções e se torna a espinha dorsal tecnológica que permite a cada cliente desenvolver uma solução personalizada, sem risco à base de dados”, explica Fabrício Schveitzer, diretor de Operações do Sienge.

Para Schveitzer a transposição do conceito de plataformas para as relações B2B foi a grande inovação por parte do Sienge. “Nosso principal desafio foi integrar as tecnologias necessárias para criar uma plataforma e os aspectos de segurança que envolvem o provisionamento aos usuários”, afirma.

Além de a empresa ter extrapolado a atuação como ERP para se tornar uma plataforma que integra soluções, o Sienge passou a atender o mercado a partir de jornadas de negócio, com foco nas áreas de crédito imobiliário, financeira, aquisição, construção e estoque, vendas/pós-vendas e compliance.

Como funciona

Plataformas são caracterizadas pela formação de um ecossistema digital, uma estrutura que compreende três tipos de players:

1. Proprietário da plataforma, que controla a governança e propriedade intelectual;
2. Fornecedores de soluções, que fazem a interface entre plataforma e usuário e que criam novas ferramentas e produtos;
3. Consumidores, que adquirem produtos e serviços.

Assim, as funções que o Sienge, enquanto ERP, exercia continuam no Sienge Plataforma e constituem sua estrutura central. Entretanto, o sistema proporciona uma nova dinâmica para os clientes, pois permite a conexão com fornecedores externos de tecnologia.

Um desses fornecedores é a ferramenta de CRM Construtor de Vendas. A solução permite às incorporadoras gerenciar toda a jornada de vendas, desde a prospecção de clientes até a conclusão da venda. Como está totalmente integrada ao Sienge Plataforma, quando a venda é efetivada e o contrato entra no sistema, o Sienge inicia a geração dos recebíveis e controles financeiros. A integração proporciona confiabilidade às informações financeiras e à gestão de estoque dos empreendimentos.

As integrações ocorrem nas mais diferentes frentes, como no controle de obra. Por meio do Agilean, outro sistema integrado, o Sienge Plataforma acompanha todo o processo de planejamento e execução, alimentando o módulo de engenharia e trazendo grandes ganhos em produtividade. “As integrações homologadas proporcionam agilidade e confiabilidade às informações. Tudo isso ocorre num único ambiente tecnológico”, explica Guilherme Brasil, CTO do Sienge.

Tecnologia em função do modelo de negócios

De acordo com Schveitzer, a transformação do ERP em Sienge Plataforma só foi possível porque, além das mudanças tecnológicas, a visão mudou de produto para ecossistema. “Isso significa olhar a atividade da construção sob a perspectiva das grandes jornadas de negócio. Uma missão que só um especialista neste mercado consegue executar. Para isso acontecer na prática é necessário olhar para um processo de compras, por exemplo, e considerar as influências que ele sofre e exerce nas áreas financeira, de suprimentos, dentre outras. Mais do que isso, demanda entender e aceitar que nem sempre será o ERP a única tecnologia a endereçar soluções”, informa.

De qualquer maneira, conforme pontua a McKinsey no estudo sobre ecossistemas digitais, o sucesso de uma plataforma está relacionado à expansão do negócio principal, à criação de novos produtos e serviços e, sobretudo, ao desenvolvimento de uma solução ponta a ponta que permita aumentar a eficiência operacional dos clientes. Ou seja, totalmente coincidente com a proposta de valor do Sienge para o mercado de construção.

Para garantir a confiabilidade das informações, o compliance e a governança, é fundamental permear todas essas camadas. É necessário também extenso domínio dos processos para chegar à curadoria das melhores soluções disponíveis no mercado. “Nasce aí a visão de jornada, em que o Sienge extrapola a atuação como ERP para se tornar uma plataforma especialista líder de Construção Civil que integra soluções, sejam elas próprias ou desenvolvidas por terceiros”, comenta.

Validação internacional

Outro diferencial da plataforma é que ela contará com a validação e desenvolvimento do modelo de negócios do processo de seleção de abrangência mundial do IBD Berkeley Hass, que está entre os cinco melhores MBAs Executivos do planeta. “Isso significa que os alunos em fase de conclusão de curso – profissionais de altíssimo nível das maiores empresas do mundo – estão fazendo uma imersão no universo das plataformas B2B por todo o planeta e conhecendo o ambiente da construção civil no Brasil, tendo o Sienge como interlocutor, para entender e contribuir com o nosso processo de desenvolvimento do modelo de negócios. Somos uma das cinco empresas brasileiras que conseguiram participar do programa até hoje”, pontua Guilherme Quandt, gerente de Gestão Estratégica e de Mercado do Sienge.

Esta é uma validação importante, pois, conforme o estudo “Como as empresas criam valor a partir de ecossistemas digitais?”, um ecossistema é complexo especialmente no que diz respeito à definição da abordagem adequada para captar o máximo de valor possível. E o Sienge Plataforma segue a cartilha recomendada pela consultoria para determinar “sua estratégia de ecossistema avaliando características e tendências do mercado, bem como sua “adequação” a ecossistemas específicos”.

Investimentos e resultados

Mesmo com os consecutivos anos de sofrimento econômico da indústria da construção, a empresa fechou 2019 com um crescimento de cerca de 15% em relação a 2018. Ao longo de 2019 mais de 500 empresas se tornaram clientes do Sienge, incremento de mais de 10% em sua base. Para 2020, a empresa entra em um novo ciclo estratégico, que trabalhará na visão 2020-2024, projetando assim, mais do que dobrar de tamanho. Para tanto, a empresa irá iniciar um ciclo de investimentos de mais de R$ 50 milhões em sua estrutura e operações.

Com presença nacional, o Sienge tem entre os seus principais clientes as construtoras Vitacon, Cury Construtora, Pacaembu Constutora, Lock Engenharia, Dimas Construções, FG Empreendimentos, Prestes Construtora e Incorporadora, entre outros.