Capital paulista tem queda no número de ações locatícias

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em abril, foram protocoladas 1.433 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, uma redução de 3,2% em relação ao mês de março (1.481 ações). Em comparação com abril de 2018, quando foram contabilizados 1.650 processos, a queda foi de 13,2%.

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam sendo responsáveis pela maioria das ações judiciais: 89,9% (1.288 ações). As ações renovatórias apareceram na segunda posição, com 76 registros e participação de 5,3%. As ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 64 ações (4,5%) e 5 processos (0,3%).

No acumulado deste ano, foram contabilizadas 5.251 ações, aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, que totalizou 5.029 ocorrências. No acumulado dos últimos 12 meses – de maio de 2018 a abril de 2019, houve 16.272 ações, um recuo de 2,5% diante do acumulado de maio de 2017 a abril de 2018, com 16.696 ações.

São Paulo: aluguel residencial custa em média R$ 3,5 mil no Itaim e R$ 1,9 mil em Santana

Um levantamento da administradora e imobiliária Lello com base nos novos contratos de locação de imóveis residenciais firmados no primeiro quadrimestre de 2019, em diferentes bairros da capital paulista, mostrou que os bairros de Pinheiros e do Itaim possuem valores mais altos de aluguéis, com média de R$ 3,5 mil mensais.

Já em Santana o valor da locação fica em torno de R$ 1,9 mil, em média. Nos Jardins o aluguel médio, conforme os contratos firmados nos quatro meses iniciais deste ano, é de R$ 3,2 mil mensais, enquanto na Vila Nova Conceição o valor gira em torno de R$ 3,8 mil.

Os valores médios dos novos aluguéis firmados na região de Perdizes são de 2,5 mil e também de R$ 2,5 mil na Vila Mariana. No Tatuapé e na Mooca o custo da locação é de R$ 2,1 mil, em média. O levantamento também incluiu a região do ABC, onde a imobiliária também atua. Lá o valor médio dos alugueis firmados entre janeiro e abril deste ano foram de R$ 1,7 mil por mês.

Do total de novos contratos firmados nos quatro primeiros meses de 2019, 84% foram de apartamentos e 16%, de casas residenciais. O valor médio total das novas locações na cidade de São Paulo ficou em R$ 2,2 mil, o mesmo verificado no mesmo período de 2018.

“Os valores das novas locações variam conforme três fatores principais: a relação entre a oferta e a procura, a localização e a conservação dos imóveis”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.

Segundo ela, no primeiro quadrimestre de 2019 os tipos de imóveis mais procurados foram apartamentos de dois dormitórios situados em prédios com ao menos uma vaga na garagem e áreas de lazer, preferencialmente próximos de estações de metrô.

O levantamento apontou ainda que o fiador foi usado como garantia em 52% dos novos contratos de locação. Já a caução (depósito de três aluguéis) respondeu por 24%, e o seguro-fiança, 16%. Títulos de capitalização foram usados como garantia em 6% dos novos contratos.

Casas Conectadas: o futuro das residências

Por Taciano Pugliesi

Lembra-se quando você assistia a desenhos futuristas e seriados de ficção científica e os personagens nos impressionavam por poder realizar todas as atividades domésticas apenas apertando botões? Pois estamos chegando ao ponto de a vida imitar a arte! É o que chamamos hoje de “Casa Conectada”. Com o aumento da velocidade da internet e a sofisticação da automação, os dispositivos conectados nas casas do futuro (cada vez mais presente) facilitam a vida dos moradores. Por intermédio de sistemas avançados de automação, é possível controlar e monitorar diversas funções, como acender e apagar as luzes, ligar a televisão, acionar a máquina de lavar roupas ou até mesmo dar um comando para a cafeteira preparar sozinha o café. 


Essa tendência vem acompanhando o conceito de IoT (Internet of Things), que é a interconexão digital de objetos do dia a dia com a internet, o que possibilita que os dispositivos sejam controlados remotamente através de outro aparelho digital, como smartphones ou assistentes de voz. 


Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada em dezembro de 2018, revelou que 69,8% dos cidadãos do Brasil têm conexão com a internet, o que corresponde a quase dois terços da população. Na hora de se conectar, o smartphone já é o principal meio de acesso para 97% dos usuários, de acordo com a mesma pesquisa. 
Levando isso em conta, a tendência então é que todos os dispositivos que ajudam na gestão da casa conectada apresentem a opção de controle em tempo real por meio do celular. Esse já é o caso de câmeras de gravação em nuvem, com as quais é possível monitorar o ambiente ao vivo e visualizar as imagens pelo smartphone. Dessa forma, a residência recebe um monitoramento 24h, o que permite ao usuário saber em tempo real o que acontece no interior de sua casa. Isso tudo sem a necessidade de redes internas de segurança que pesam no bolso. 


Observe quantas coisas interessantes os dispositivos domésticos inteligentes podem proporcionar: moradores das casas inteligentes podem solicitar um motorista por meio de um aplicativo de locomoção, fazer um pedido de delivery em um restaurante ou até mesmo fazer com que as portas se abram sozinhas, tudo sendo feito por comando de voz, enquanto o usuário realiza outras atividades, possibilitando uma postura multitasking. 
A praticidade não é o único foco das casas conectadas: a economia também faz parte dos objetivos, uma vez que por meio dos controles e monitoramentos é possível realizar ainda a gestão do gasto de energia e de água na residência. Por conta de todos esses benefícios, a estimativa, segundo o Google Brasil, é que até 2021 cerca de 327 milhões de casas ao redor do mundo tenham ao menos um aparelho conectado, dando início à consolidação das casas inteligentes. Viu como o futuro já está chegando? 


Em breve, a sua casa pode ser igual à do George Jetson!

Taciano Pugliesi, Gerente de Vendas da D-Link

A tecnologia é uma ameaça ao corretor de imóvel?

Por Livia Rigueiral, CEO do Homer

A digitalização do mercado de trabalho é uma tendência global, que já começa a mostrar seus efeitos aqui no Brasil.
De acordo com um estudo do MIT Tech Review, 94% dos líderes executivos do país concordam que Inteligência Artificial daria a eles mais tempo para pensar criativamente sobre os desafios dos negócios. Em termos de benefícios adicionais, 92% deles também concordam que poderiam desenvolver novas ofertas para os seus clientes, e 89% defendem que poderiam vender de forma mais eficaz.

Na esteira da transformação digital das profissões, que ocorre inclusive no mercado imobiliário, é natural que surjam dúvidas sobre o futuro de ocupações específicas e sobre quais serão as reais responsabilidades de um profissional com a intervenção da tecnologia no seu trabalho.

Neste sentido, seria a tecnologia uma ameaça ao trabalho dos corretores de imóvel?Para responder a esta questão, precisamos levar em consideração que a rotina de um corretor não se restringe a intermediar compras e vendas de imóveis, mas também depende de um aspecto estritamente humano, que não pode ser substituído por qualquer aplicação de tecnologia: a habilidade de estabelecer relacionamentos de confiança com toda sua cartela de clientes.

É também importante destacar que, graças à tecnologia, a tarefa de anunciar imóveis pode ser bem mais fácil. Foi-se o tempo que os anúncios demoravam para dar retorno! Isso porque, hoje, há mais canais de venda e, também, ferramentas que facilitam o dia a dia da profissão.

Foi assim que nasceu o Homer, uma rede que conecta corretores de todo o Brasil por meio de Inteligência Artificial a fim de intermediar transações de imóvel de forma ágil e segura. Como o processo de compra e venda de um imóvel é complexo e ocorre, em média, apenas uma vez na vida das pessoas, a presença de um corretor é indispensável para fazer uma curadoria para seus clientes, sugerindo de forma mais assertiva algumas das opções que mais se encaixam com o tipo de imóvel procurado.

Por isso mesmo, acreditamos na importância de oferecer soluções específicas para capacitação desses profissionais e, assim, oferecer uma melhor experiência aos consumidores.Ao utilizar a solução, a própria plataforma já seleciona os imóveis indicados para cada perfil de cliente, otimizando o processo e garantindo benefícios tanto para os profissionais quanto para os clientes, que encontram o imóvel ideal de forma muito mais rápida.

Além disso, o aplicativo oferece a segurança de comissão garantida.A busca pela integração no mundo digital é importante, mas não devemos esquecer que o trabalho de um corretor é lidar com o desejo de encontrar um imóvel ideal para seu cliente e que isso deve ser feito de forma mais personalizada, para que os clientes voltem a te procurar ou te indicar como um profissional de confiança. Ao fim, a pergunta que todo corretor deve se fazer é “O que eu tenho de diferente para oferecer a esse cliente?”.

Lembre-se que o novo consumidor quer que você se preocupe com suas necessidades reais e não apenas em vender um imóvel.

Lívia Rigueiral, CEO do Homer, aplicativo pioneiro e gratuito que utiliza inteligência artificial para fazer conexões entre corretores imobiliários em todo o País.

Juro estável atrai investimento brasileiro na Flórida

Estabilidade da taxa básica nos EUA e Brasil estimulam brasileiros a investir em imóveis de aluguel para turistas


Taxas de juros estáveis nos EUA e no Brasil incentivam investidores brasileiros a comprar residências para aluguel de curto prazo ou por temporada na Flórida, visitada por mais de 1,1 milhão de brasileiros em 2018, número 8% do que no ano anterior.

Segundo dados da Orlando Regional Realtors Association (ORRA, Associação das Imobiliárias da Região de Orlando), a perspectiva de o Federal Reserve Board (Fed – o banco central norte-americano) manter a taxa básica de juros estável estimulou as vendas de todos os tipos de residências, que saltaram 30% em março, em comparação a fevereiro. Já as vendas de casas em condomínios dispararam 42% na mesma base de comparação. De acordo com uma pesquisa divulgada pela revista Forbes, os preços das residências da cidade subiram 9% apenas em 2017, com um potencial de alta de 35% até 2021.

A perspectiva quanto à taxa básica de juros no Brasil – a Selic acompanhada pelo Banco Central – é igualmente de estabilidade, devendo fechar este ano em 6,50%, segundo a pesquisa mensal Focus, do BC. Além da taxa de juros relativamente baixa e estável no Brasil, a proteção cambial e a rentabilidade proporcionadas pelos imóveis no exterior são atrativos poderosos para investimentos naquele mercado.

“É possível adquirir uma casa que se pague totalmente por meio do aluguel e que ainda ofereça uma oportunidade de fonte de renda”, afirma Ricardo Molina, autor do livro Como Ganhar Dinheiro com Vacation Homes e CEO da Talent Realty (www.talentrealty.com.br). Segundo ele, o rendimento proporcionado pelo aluguel decasas nos Estados Unidos varia entre 4% e 6% ao ano, o que permite o pagamento de mais de cinco prestações anuais. Porém, com o uso de portais especializados em Vacation Homes, o proprietário pode ter uma postura ativa que lhe proporcione um retorno de até 12% ao ano, com o que é possível quitar totalmente o imóvel e obter renda extra.

“O turista brasileiro tem procurado reduzir custos com hospedagem, e o aluguel de casas ou quartos é uma alternativa cada vez mais procurada por esse público”, diz Molina, que foi um dos primeiros brasileiros a ingressar no segmento de aluguel de residências para turistas na região de Orlando.

Molina explica que existem dois modelos de residências que podem ser considerados no momento de se decidir pela compra: single homes e vacation homes. “Enquanto as single homes são as casas tradicionais, com contrato de aluguel com prazo mais longo, as vacation homes são destinadas exclusivamente para o aluguel aos turistas, o que representa contratos mais curtos e 
maior rotatividade”.

Ele considera que a segurança da economia americana, mais estável e com uma moeda forte, é o que tem levado cada vez mais brasileiros a investir no segmento. “Com a crise brasileira, têm aumentado a procura por diversificação de risco e a compra de casas em Orlando cresce a cada mês”, observa. Uma casa em Orlando de quatro dormitórios, por exemplo, a no máximo 10 minutos da Disney, é alugada, em média, 28 semanas por ano com diária média de US$ 124 (líquido ao proprietário), o que gera uma receita de cerca de US$ 24 mil ao ano, ou seja, cerca de US$ 2 mil por mês.

Executivos Bild aprendem sobre inovação no Vale do Silício

Durante uma semana de imersão, equipe composta por 27 profissionais de várias áreas da Bild Desenvolvimento Imobiliário, conheceram a região que abriga diversas empresas de alta tecnologia focadas na inovação e na forma de pensar diferente

Ribeirão Preto (SP), 27 de maio de 2019 – Uma semana de profundo aprendizado no ambiente mais inovador do planeta. Assim foi a rotina de 27 executivos da Bild Desenvolvimento Imobiliário, incorporadora e construtora com mais de 12 anos de atuação nas cidades de Ribeirão Preto, Franca, Araraquara e Bauru. Em um processo de imersão, os profissionais conheceram o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos – onde estão situadas várias empresas de alta tecnologia.

Nas últimas décadas, o Vale do Silício vem transformando o mundo. Segundo especialistas, mudanças ainda mais profundas irão acontecer e o Vale do Silício continuará ditando o ritmo do que irá acontecer no futuro. Durante a viagem, os executivos da Bild visitaram lugares e dialogaram com líderes visionários que estão reescrevendo o futuro do planeta, acelerando assim a capacidade de pensar diferente de toda a equipe da companhia.

Para o sócio diretor da Bild Desenvolvimento Imobiliário, Rodrigo Saccarelli, o intercâmbio acelerou a capacidade dos profissionais em pensar diferente, através de uma vivência com novos hábitos e tendências que mudarão o mundo nos próximos anos. “Lá fomos incentivados a pensar de uma forma mais inovadora. Daqui para frente, trabalharemos com mais proximidades às tecnologias, através do engajamento de nossos colaboradores às inovações e melhor gestão de pessoas”, destaca. Segundo ele, a visita fortaleceu a cultura da empresa que já está muito bem desenhada na gestão de pessoas. “Nós acreditamos que só vamos perpetuar através do conhecimento de cada pessoa que está aqui conosco. Nestes últimos 12 anos, a Bild se transformou. E estamos tentando sempre olhar para o que está acontecendo no mundo. E sabemos que temos que fazer diferente. Esse é nosso propósito”, ressalta Saccarelli.

Kim Morise, Head de Inovação da companhia, explica que o grupo conheceu lugares inspiradores e teve a oportunidade de conversar com várias startups e líderes de várias empresas inovadoras como Amazon, Netflix, HP – protagonistas nas principais tendências em comportamento, cultura e tecnologia, que mudarão o mundo nos próximos anos. “Em 2017 foi criada a área de Experiência do Cliente Bild, com a premissa em atender e superar as necessidades dos clientes. E, para continuarmos nessa trilha e encantar nossos clientes cada vez mais, precisamos inovar. Para ser uma empresa inovadora, temos que observar o que e como está sendo feito no mundo”, explica. De acordo com Morise, que também participou da viagem, o grupo conferiu como tudo acontece no Vale do Silício: a interação das startups e ecossistemas, as discussões sobre a visão de futuro do novo comportamento do consumidor, da nova moradia, da mobilidade urbana com carros autônomos, patinetes, skates e bicicleta elétricas e até da economia compartilhada. “Aprendemos como isso está sendo feito e como podemos ‘tropicalizar’ uma cultura inovadora para nossa empresa. Essa viagem significa uma mudança de comportamento e cultura de inovação”, conclui.

Financiamento recorde e queda de preços fazem venda de imóvel usado crescer 20%

A ampliação dos financiamentos bancários ao maior nível dos últimos quatro meses e uma queda de preços que também é recorde no ano fizeram com que o mercado de imóveis usados da Capital paulista crescesse 20,04% em abril comparado a março. A participação dos financiamentos chegou a 54,53% do total de casas e apartamentos vendidos e os preços médios do metro quadrado desses imóveis foram 21,64% menores que os de março.

Os números foram apurados em pesquisa feita com 277 imobiliárias da Capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Crecisp). Elas venderam em Abril 78,65% dos imóveis em apartamentos e 21,35% em casas. Apesar de superadas pelos financiamentos, as vendas à vista tiveram forte participação nesse mercado, com 46,07% do total.

Os imóveis usados mais vendidos na Capital em abril foram os de preço final até R$ 400 mil, que representaram 53,93% do total de unidades negociadas pelas imobiliárias pesquisadas. A maioria desses imóveis (73,03%) era de padrão construtivo médio e foram vendidos com descontos sobre os preços originalmente pedidos pelos proprietários variando de 14,33% para aqueles situados em bairros da Zona A, como os Jardins, a 6,92% em bairros da Zona D, como Penha e Pirituba.

“Apareceu o crédito, surgiu o comprador”, resume José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP. Ele reforça o destaque que tiveram os financiamentos bancários em abril com outros dois fatos registrados pela pesquisa: “Ao contrário do que ocorre em todos os meses, neste não foi registrada nenhuma venda por meio de carta de consórcio e também não houve venda feita com pagamento parcelado pelos donos dos imóveis”, ressalta.

O crescimento da venda de imóveis usados é importantíssimo, segundo Viana Neto, porque “faz a roda do mercado imobiliário girar, levando dinheiro do segmento de usados para o de novos, tal como acontece no mercado de automóveis”. Para gerar empregos, renda e movimentar a Economia, no que chama de “círculo virtuoso da casa própria”, o presidente do CreciSP defende que o governo federal se preocupe em “aumentar o volume de financiamentos com juros menores e prazos maiores ao invés de propor a criação de mais impostos sobre a venda dos imóveis”.

Viana Neto se diz preocupado com a ideia da Receita Federal de criar uma taxa para atualizar o valor dos imóveis lançados na declaração do Imposto de Renda para, supostamente, reduzir o imposto de 15% recolhido sobre o lucro quando se vende o imóvel. “É uma ameaça a todo o mercado imobiliário, traz incerteza e insegurança a milhões de brasileiros que já têm seu imóvel próprio e por isso o governo precisa explicar detalhadamente como pretende aumentar a arrecadação sem aumentar a carga tributária sobre os donos de imóveis”, adverte.

Locação residencial

cresce 2,88% em Abril

A locação de casas e apartamentos na cidade de São Paulo cresceu 2,88% em abril comparado a março. Foi a segunda alta consecutiva no número de imóveis alugados, elevando o acumulado nos primeiros quatro meses do ano a 32,75% segundo os resultados apurados mensalmente pelo CreciSP.

Em abril, as 277 imobiliárias pesquisadas alugaram 54,74% do total em apartamentos e 45,27% em casas. Quase a metade desses imóveis (48,27%) tem aluguéis mensais de até R$ 1.200,00. Segundo a pesquisa, os aluguéis novos aumentaram em média 3,51% em relação a março.

Os descontos concedidos pelos proprietários sobre os valores iniciais dos aluguéis variaram de 14,59% para os situados em bairros da Zona A, como os Jardins e Vila Nova Conceição, a 7,91% para os localizados em bairros da Zona B, como Aclimação e Alto da Lapa.

A pesquisa CreciSP apurou que o aluguel que mais aumentou no período foi o de casas de 2 dormitórios também localizadas nos bairros agrupados na Zona B – o aluguel médio subiu 31,52%, de R$ 1.606,25 em março para R$ 2.112,50 em abril.

O aluguel médio que mais baixou foi o de apartamentos de 1 dormitório em bairros da Zona A, que foram alugados em média por R$ 1.876,92 em março. Esse preço baixou 33,02% em abril, com o aluguel desse tipo de imóvel custando em média R$ 1.257,14.

Os descontos que os proprietários concederam para alugar suas casas e apartamentos foram em média de 14,59% nos bairros da Zona A; de 7,91% na Zona B; de 9,97% na Zona C; de 9,91% na Zona D; e de 10,67% na Zona E.

O depósito de valor equivalente a três meses de aluguel superou em abril (presença em 35,24% dos contratos novos) o fiador (com 33,73% de participação) como principal modalidade de garantia da locação em caso de inadimplência dos inquilinos.

Segundo a pesquisa CreciSP, as outras formas de fiança adotadas foram a caução de imóveis (7,22%), a locação sem garantia (1,94%) e a cessão fiduciária (2,05%).

Inadimplência e devolução

A inadimplência nas 277 imobiliárias pesquisadas em abril pelo CreciSP foi a 5,07% do total de contratos em vigor, um aumento de 6,29% sobre o índice de 4,77% registrado em março.

Inquilinos que tinham contrato em vigor devolveram às imobiliárias consultadas as chaves de casas e apartamentos, por motivos como mudança (57,41%) e dificuldades financeiras (32,59%). Esse número equivale a 82% do total de novas locações, índice 1,17% maior que o de março, de 81,05%.

O número de ações judiciais propostas nos Fóruns da Capital ficou praticamente estável, registrando variação negativa de 0,13% em abril sobre março. Levantamento feito pelo CreciSP apurou que foram ajuizadas 2.351 ações de todos os tipos em abril, número que em março foi de 2.354.

Diminuíram as ações renovatórias de aluguel (- 22,45%, de 98 para 76); as de rito sumário (- 2,55%, de 942 para 918); e as consignatórias (- 54,55%, de 11 para 5). Aumentaram as ações de rito ordinário (+ 12,28%, de 57 para 64) e as propostas por falta de pagamento (+ 3,37%, de 1.246 para 1.288).

CBRE participa do Fórum Infra de Condomínios Corporativos

A CBRE, consultoria líder mundial em real estate, anuncia participação no 1º Fórum de Facility e Property Management para Condomínios Corporativos, do qual a empresa também será Patrocinadora Master. O evento, que será realizado entre os dias 28 e 29 de maio, é excelente oportunidade para entender sobre a operação dos serviços, infraestrutura e inteligência predial dos ativos físicos, o que é fundamental para os especialistas da área de contratação de serviços em condomínios corporativos.

No dia 29, às 16h30, o Diretor de Operações da CBRE, Alessandro do Carmo, ministrará a apresentação “Recertificado LEED EBOM Nível Platinum – case Edifício Comendador Yerchanik Kissajikian (CYK), onde tratará sobre a importância da excelência na gestão predial/condominial para a certificação LEED EBOM GREEN, GOLD e PLATINUM. O palestrante comentará sobre os desafios, adaptação de processos, aplicação de novas normas e procedimentos, além de abordar a conquista, manutenção e upgrade de categoria de qualificação no selo EBOM.

Alessandro do Carmo é Diretor de Operações – Property Management & Building Consulting – Graduado em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Está na CBRE desde 2000 e já atuou em diferentes segmentos da Gestão Predial como, por exemplo, Gerente de Planejamento, Gerente de Implantação, Gerente Regional de Operações, Consultoria em Projetos Operacionais de novos Condomínios.

No Brasil, 14.680 unidades residenciais foram lançadas no 1ºtri do ano

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Senai divulgaram no dia 27 de maio o levantamento Indicadores Imobiliários Nacionais 1º Trimestre de 2019. De acordo com a publicação, os lançamentos apresentaram um aumento de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No entanto, houve uma queda de 62,5% em relação ao último trimestre de 2018. As vendas também apresentaram um aumento de 9,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Porém, registrou-se uma queda de 18,9% em relação ao último trimestre de 2018. A oferta final apresentou uma queda de 8,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018 e uma queda de 6,0% em relação ao trimestre anterior.

No total, 14.680 unidades residenciais foram lançadas no 1º trimestre de 2019. A média dos últimos 4 trimestres é de 27.227. Na comparação do primeiro trimestre do ano com o último trimestre do ano passado, a região Sudeste apresentou a maior variação negativa: -77,4%, seguida por Centro-Oeste (-42%), Norte (-26,7%) e Sul (-20,01%). A única variação positiva nesta base de comparação foi da região Nordeste com crescimento de 25,7%.

Em relação ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), as análises de lançamentos e vendas englobam 21 regiões: Belém, Manaus, Campina Grande, RM de Fortaleza, RM de Maceió, RM de Recife, Salvador, RM de Salvador, São Luís, Cuiabá, Distrito Federal, RM de Goiânia, Belo Horizonte e Nova Lima, RM de Belo Horizonte, São Paulo, Uberlândia, Curitiba, Florianópolis, Joinville, RM de Curitiba e Porto Alegre. As 21 regiões representam um total de 11.044 unidades, ou seja, 75,2% do total de unidades lançadas (14.680).

O levantamento aponta que foram vendidas 28.676 unidades residenciais no 1º trimestre de 2019. A média dos últimos 4 trimestres é de 31.125. Na comparação do primeiro trimestre de 2019 com o mesmo período do ano anterior, todas as regiões do país apresentaram variação positiva: Sul (21,9%), Norte (21,7%), Centro Oeste (16,6%), Sudeste (15%) e Nordeste (2,8%). As 21 regiões analisadas para o programa MCMV representam um total de 21.367 unidades, ou seja, 74,5% do total de unidades vendidas (28.676).

Em relação às unidades residenciais novas estão disponíveis para oferta 120.422 unidades no 1º trimestre de 2019. A média dos últimos 4 trimestres equivale a 126.634. Na comparação do primeiro trimestre do ano com o último trimestre do ano passado, todas as regiões do país apresentaram variação negativa: Sul (-5,8%), Norte (-6,1%), Centro Oeste (-0,07%), Sudeste (-10%) e Nordeste (-1,9%). As regiões analisadas pelo MCMV representam um total de 98.115 unidades, ou seja, 81,5% do total de unidades em oferta final (120.422).

Por Daniela Barbará

Fonte: Sinduscon SP