Tecnologia auxilia na retomada do crescimento da construção civil no país

Após enfrentar longos anos de recessão no país, o setor da construção civil voltou a dar sinais de recuperação. De acordo com o IBGE, o segundo trimestre do PIB confirmou o crescimento da área em 2% se comparado com o mesmo período do ano passado. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também confirmou a melhora e divulgou o crescimento do índice de evolução da atividade do setor em 0,8 ponto, alcançando 49,2 pontos. O indicador vai de 0 a 100 pontos e, quanto maior o valor, maior o desempenho.


Ao que tudo indica, a recuperação e o avanço no setor foram resultados, principalmente, da alta procura e aquisição da construção imobiliária. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o número de contratos para aquisição de imóveis residenciais cresceu 9,7% nos três primeiros meses de 2019, se comparado com o mesmo período do ano passado.


Dados divulgados pela MRV Engenharia mostram que a corporação registrou no terceiro trimestre deste ano, o melhor resultado de sua história. As vendas líquidas evoluíram 18,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Em valores, as vendas alcançaram R$ 1,395 bilhão, resultando em um aumento de 8,9% da receita nos nove primeiros meses do ano.


TECNOLOGIA ALIADA


Os especialistas acreditam também que a grande virada da construção civil se deu pela implantação de novas tecnologias no setor, auxiliando na otimização de tempo, encurtamento de distâncias e, principalmente, na redução custos da obra – o que impacta diretamente no bolso do consumidor final. De acordo com uma pesquisa realizada pela Terracotta Venture, o Brasil já possui mais 500 empresas de tecnologia voltada á construção, as chamadas construtechs.


É com essa proposta que surgem empresas como a Smart Sky Consulting, uma startup paranaense focada em consultoria e treinamento para o uso de drones nas áreas de construção civil, energias renováveis e mineração. Com um ano de atividade, a empresa já bateu o valuention de oito milhões de reais e aumentou em 300% o número de contratos.

OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS


O modelo de negócio da Smart Sky é centrado na consultoria de pesquisa operacional e implantação de tecnologias e soluções, sendo seu carro chefe a utilização de drones para setores como construção civil, energias renováveis e mineração. Um dos principais clientes da startup paranaense é a MRV Engenharia, que está em processo de implantação da solução e receberá a consultoria e treinamento da Smart Sky para um empreendimento que está sendo realizado em Campinas, São Paulo.


O empresário americano e CEO da Smart Sky Consulting, Chase Olson contou que foi realizada uma grande pesquisa nos mercados de outros países para encontrar o melhor modelo para as empresas brasileiras. “O prazo que as companhias estrangeiras levavam para implementar uma solução era de 24 meses e nós conseguimos reduzir a curva de aprendizagem do cliente para, no máximo, noves meses. Além de permitir que a economia gerada na operação seja de até 40% ao final do processo”.


Além da MRV Engenharia, a Gerdau, maior produtora de aço da América Latina, já utiliza os serviços da 3DR e o SiteScan há dois anos nas áreas da construção civil, energias renováveis e mineração. Segundo a Bradesco Corretora, o aumento do nível de atividade da indústria de construção civil, deve beneficiar a Gerdau (GGBR4), já que é a fornecedora de aço do setor. A expectativa de crescimento para os próximos 12 meses é de 38,9%.


A plataforma da 3DR, o SiteScan, é uma tecnologia de coleta, processamento e gerenciamento de imagens georreferenciadas. A Gerdau recorreu a Smart Sky Consulting, que é representante da 3DR e SiteScan no Brasil, para melhorar a qualidade da captação das imagens e depuração das informações no software, além de entender as melhores práticas para a captura ideal de dados usando drones. “A escolha pela parceria com a 3DR para o uso em exclusividade da plataforma Site Scan na América do Sul é um dos pilares do nosso sucesso”, destaca Olson.

Espaços Colaborativos e verdes viram tendência no setor imobiliário corporativo

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, de janeiro a agosto deste ano foram abertos 2,1 milhões de cadastros, quantidade 20,7% maior do que o mesmo período em 2018. Esses novos negócios buscam se desenvolver em espaços colaborativos, flexíveis e sustentáveis, que reflitam as mudanças de relacionamento, bem como acompanhem as novas tecnologias.

“As empresas estão buscando espaços mais amplos e dinâmicos, que facilitem o desenvolvimento do trabalho e o compartilhamento de ideias. A demanda por ambientes mais aconchegantes e reversíveis também aumentou, tanto pelo melhor aproveitamento dos espaços quanto pela qualidade de trabalho e, consequentemente, o aumento da produtividade dos funcionários”, explicou a arquiteta Gabriela Gontijo, do Studio Gontijo.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2018 houve mais de 98 mil compras de imóveis. A expectativa é que em 2019 as vendas no mercado imobiliário de médio e alto padrão cresçam mais de 30% em relação a 2018, incluindo os imóveis corporativos. Cabe ao setor imobiliário se adequar às últimas tendências de mercado.

Um pedido comum, por exemplo, é o planejamento de espaços colaborativos com divisões horizontais e espaços verdes, além de garantir o conforto dos clientes. O engenheiro Alexandre Thiago Parcianello, da Evoris Participações e Investimentos Imobiliários, comentou que a demanda crescente no mercado imobiliário corporativo é por estações de trabalho que possuam energias renováveis, qualidade ambiental, essência estética e funcionalidade.

Selos de sustentabilidade

De acordo com o engenheiro, a indústria da construção civil é um dos setores que mais desperdiçam materiais. Para solucionar o problema foram criados selos de sustentabilidade que auxiliam organizações a conciliar o crescimento socioeconômico com as responsabilidades ambientais. Parcianello destacou dois: “O selo AQUA-HQE visa acompanhar todo o projeto, avaliando questões construtivas e ambientais. Já o LEED é uma certificação que prioriza a economia de energia, o uso sustentável dos recursos, bem como a redução dos custos”.

O caráter sustentável se tornou uma preocupação de pequenas, médias e grandes empresas. Nesse quesito, a imobiliária ou construtora precisa avaliar a responsabilidade social da empresa a que está prestando o serviço. O vice-presidente do Grupo Piran – empresa especializada em construção de imóveis corporativos para locação e renda -, Valdir Piran Jr. explicou que é necessário observar fatores como localização, tamanho do metro quadrado, qualidade da construção e possibilidades de decoração no intuito de criar um ambiente que garanta proteção ambiental ao mesmo tempo que valoriza o patrimônio.

“A tendência é propor ambientes integrados, que visem a qualidade de vida de todos, colaboradores e clientes. Nossas plantas se distanciam dos modelos tradicionais, porque enxergamos essa adequação das novas gerações, em que os gestores das empresas se preocupam cada vez mais com a flexibilidade e a ambientação tecnológica, porém sustentável”, afirmou o vice-presidente.

Tigre marca presença no Construdigital

O Grupo Tigre, líder em soluções para construção civil e cuidados com a água, será uma das patrocinadoras do Construdigital, evento organizado pela Ambar e pela Enredes e parceiros, que tem o objetivo de reunir diferentes profissionais da área para conectar conhecimento, cocriar soluções e gerar oportunidades de negócio para os enfrentar os novos desafios do mercado de construção civil. O 1° Construdigital será realizado no próximo dia 30 de outubro, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo.

Durante o evento, o diretor de TI e Soluções Digitais do Grupo Tigre, Eli Miranda, fará uma palestra sobre a visão da companhia sobre as soluções tecnológicas que podem trazer eficiência e produtividade ao dia a dia do cliente, no segmento da construção civil. No principal painel do evento, às 15h10, o executivo vai realizar sua apresentação com o tema “Como as indústrias podem colocar o consumidor no centro da estratégia e criar valor na cadeia através de tecnologia”.

Além disso, na Arena Indústria 4.0, a engenheira do Grupo Tigre, Silvana Klein, e o diretor da empresa Bim Simples Assim Engenharia, vão fazer uma apresentação sobre o TigreBIM, ferramenta utilizado como apoio aos projetistas e engenheiros nos desenhos técnicos para esgoto predial, água fria e água quente. A utilização da plataforma também poderá ser visualizada no stand do Grupo Tigre no evento.


1ª Construdigital


Pro Magno Centro de Eventos
30 de outubro, entre 8h e 22h

Presidente da RE/MAX anuncia novas franquias no Rio Grande do Sul

A importância que o Rio Grande do Sul tem na estratégia de negócios da RE/MAX, que integra a rede imobiliária que mais vende imóveis no mundo, levou a empresa a abrir duas novas franquias na região, atingindo o total de 16 unidades no Estado, mais do que o dobro do que a empresa mantinha há um ano. A primeira fica no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, e a segunda está instalada no bairro Parada 49, em Cachoeirinha, na região metropolitana. A abertura das novas agências será no dia 31 de outubro.

A ação integra um roadshow pelo Estado do Rio Grande do Sul capitaneado pelo presidente da RE/MAX no Brasil, Peixoto Accyoli, e que terá início no dia 29. Nesta rodada de visitas a cidades gaúchas, ele também fará uma série de palestras e lançará o seu livro “Excelência para Obstinados”. “Os parceiros gaúchos são fundamentais para a rede. Queremos também estreitar o nosso relacionamento com os franqueados e mostrar as possibilidades de negócios para investidores”, diz.

Publicado pela Editora Gente, a obra “Excelência para Obstinados” conta um pouco do aprendizado de Accyoli em sua trajetória de vida, com erros, acertos, angústias e, sobretudo, escolhas e muita persistência. Um livro que convida à reflexão e à busca do autoconhecimento para ajustar o foco, crescer na carreira e concretizar objetivos. Tudo isso sem abrir mão de pensar grande.

O roadshow pelo Rio Grande do Sul começa no dia 29 deste mês, com a palestra a ser ministrada por Accyoli para integrantes do mercado imobiliário no Passo Fundo Shopping. Em seguida ele lança o seu livro na livraria Delta. No dia 30 é a vez de Caxias do Sul receber Accyoli e executivos da RE/MAX. A palestra será realizada no Sebrae, e, em seguida, ele autografa a sua obra no mesmo local. À noite, o executivo parte para Capão da Canoa, em uma palestra no evento Imobi Day, seguida também de lançamento de seu livro.

O ponto alto do roadshow será a abertura das novas franquias, que acontece no dia 31. A primeira, RE/MAX LK Imóveis, em Cachoeirinha, abre as portas às 14h. Em seguida Accyoli ministra palestra e lança seu livro nas dependências do Creci-RS. Fechando o roadshow, será feita a inauguração da RE/MAX Trend, no bairro de Petrópolis, na capital gaúcha. “Nossa cultura é a de enfocar ao máximo o melhor atendimento e capacitação para os nossos parceiros de negócios. E nada melhor do que palestras para podermos passar a visão de máxima rentabilidade e um serviço ao nosso cliente final que não deve em nada ao que ele poderá encontrar no exterior.”

Relevância no Sul
O Estado do Rio Grande do Sul conta com 16 das 273 agências instaladas em todo o País. A abertura de novas unidades no Sul não foi por coincidência. O desempenho da RE/MAX no Estado chama a atenção quando se comparam os números da empresa nos primeiros nove meses deste ano com o mesmo período de 2018. Um dos indicadores pode ser medido pelo aumento no número de corretores, que evoluiu 130% no período, o que demonstra a confiança dos profissionais do setor na marca e o avanço da RE/MAX no mercado imobiliário da região.
Estimativas dão conta de que o Estado do Rio Grande do Sul conta com cerca de 300 mil imóveis disponíveis, entre locação e venda. “A curva de aceleração na economia no Estado acompanhou o País inteiro. Estamos vivendo um 2019 de redução de estoque disponível. Para 2020 a tendência é de redução de estoque e também de lançamentos. Esse cenário abre um leque de oportunidades para os franqueados e aqueles que estão pensando em integrar o time da RE/MAX”, diz Accyoli.

Serviço
29 de outubro
18h — Palestra e lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no Passo Fundo Shopping
19h30 — lançamento do livro “Excelência para Obstinados” na livraria Delta

30 de outubro
9h — Palestra no Sebrae de Caxias do Sul
10h30 — lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no Sebrae de Caxias do Sul
16h45 — palestra e lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no Imobi Day, em Capão Canoa

31 de outubro
14h — inauguração RE/MAX LK Imóveis em Cachoeirinha
15h — palestra e lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no CRECI-RS
20h30 — inauguração RE/MAX Trend em Petrópolis, Porto Alegre

Banco Inter divulga relatório de fundos imobiliários com recomendação de investimentos

O Banco Inter divulga hoje para os investidores da PAI (Plataforma Aberta Inter) a sua carteira recomendada de fundos imobiliários. A indicação é baseada em relatório da área de Pesquisa Econômica do banco digital que mostra o crescimento da rentabilidade dos papéis.

De acordo com a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, a expectativa de queda da Selic para 4,5% até 2020 torna os fundos mais atrativos. “Como os fundos são compostos por contratos longos de aluguel, uma queda da taxa de juros torna esses investimentos mais interessantes. O diferencial de retorno leva à valorização das cotas e o investidor tende a ter uma remuneração ainda maior do que a projetada na contratação”, diz.

O relatório do Banco Inter mostra que a rentabilidade média dos fundos imobiliários é de 16% no acumulado do ano e 1,6% em outubro. A expectativa da economista-chefe é que os dividendos dos papéis tenham um ajuste para próximo de 5,5%. “Além disso, com a recuperação do setor, alguns fundos ainda possuem vacância e renovação de contratos com potencial de crescimento dos rendimentos”, afirma Rafaela Vitória.

Em setembro, as emissões de fundos imobiliários bateram um novo recorde, com a oferta de quase R$ 4 bilhões de novas cotas. Até então o total de ofertas já somava R$ 23 bilhões, alta de mais de 100% em relação a 2018.

O relatório do Banco Inter recomenda aos clientes investirem nos fundos: CSHG Real Estate, Hedge Brasil Shopping, Vinci Shopping, XP Log, FII RBR Alpha Fundo de Fundos, Hedge Top FOFII, Kinea Índice de Preços FII e FII RBR Rendimento High Grade. Os rendimentos mínimos esperados variam entre 5,2% e 6,9%.

A carteira de fundos imobiliários do Banco Inter leva em conta a qualidade dos imóveis que compõem os investimentos, a rentabilidade dos aluguéis em relação ao valor de mercado, a taxa de vacância e potencial de novas contratações, a diversificação dos ativos da carteira e a liquidez no mercado secundário.

Leia o estudo completo aqui.

VCI SA é finalista em prêmio nacional

A VCI SA, empresa precursora em todo o país no modelo multipropriedade em empreendimentos com marcas premium internacionais, o que colocou holofotes de fora a esse segmento no Brasil, está concorrendo, junto com outras gigantes e tradicionais empresas do setor de imóveis, ao título de empresa mais inovadora do Brasil no GRI Awards 2019, o mais importante prêmio do ramo imobiliário.

“Esse anúncio coroa um projeto responsável e, de fato, inovador no nosso país com marca internacional de primeira linha. E os projetos da VCI já estão configurados dentro da nova Lei de Multipropriedade, além de serem referência no mercado”, destaca Samuel Sicchierolli, presidente da VCI SA.

Além desse pioneirismo, a VCI trouxe outras inovações como inéditos canais de venda, parcerias estratégicas com outros modelos de valor em economia compartilhada e a criação de Concept Stores, marcam o DNA de inovação da VCI SA.

Etapas da premiação

A primeira etapa do processo de premiação da GRI montou um ranking das empresas e escolheu as Top 10 do segmento. Conforme informações da GRI, os projetos indicados no ranking participam agora de votação eletrônica para a definição dos três projetos mais votados, denominados de Top 3. O projeto ou empresa com maior número de votos será automaticamente classificado vencedor em sua categoria.

A premiação dos vencedores ocorrerá em São Paulo, no mês de dezembro, em jantar solene reservado aos membros do GRI Club, finalistas do prêmio e outros executivos atuantes no mercado imobiliário brasileiro.

A indicação da VCI SA para o prêmio é um termômetro da sua projeção em nível nacional, com empreendimentos da marca Hard Rock Hotel sendo construídos em Fortaleza (Ceará), Ilha do Sol (Paraná) e São Paulo, além de outros dois em desenvolvimento em Recife e Natal.

Recentemente, a VCI anunciou que trará para o Brasil outras bandeiras premium internacionais.

O prêmio GRI Awards 2019 é uma homenagem do GRI Club ao mercado imobiliário brasileiro e tem como objetivo reconhecer os projetos e empresas que melhor representam a excelência e inovação no mercado, destacando-se como referência em suas categorias.

Para votar, é só entrar no site e cadastrar CPF e e-mail. Ao receber o código, é só confirmar e votar.

http://www.griclub.org/event/real-estate/gri-real-estate-awards-2019_1525.html?cpid=7011R000001WGoKQAW

Confiança da Construção avança em outubro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, subiu 0,4 ponto em outubro, para 87,5 pontos, após ter recuado 0,5 ponto no mês passado. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 0,7 ponto, mantendo a tendência ascendente pelo quinto mês.

“O indicador de Situação Atual voltou a impulsionar a confiança do empresário da construção, apesar do indicador de Expectativas ter registrado queda pelo segundo mês. Esse cenário, que aponta sinais invertidos para a percepção relativa aos negócios no momento atual e nos próximos meses, mostra que há uma recuperação em curso, mas ainda não há segurança no empresário em relação a sua continuidade. Vale destacar que entre os fatores assinalados como limitadores da melhoria dos negócios, a demanda insuficiente permanece como o de maior relevância para todos os segmentos setoriais. Ou seja, o cenário de baixo crescimento do investimento responde por parte importante dessa insegurança em relação à retomada”, avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Mais informações sobre os resultados abaixo. Dados completos no Portal IBRE, no link .

Encontre um Avaliador de Imóveis Credenciado ao Sistema Cofeci-Creci

Para facilitar a pesquisa de avaliadores de imóveis capacitados e regulamentados, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis disponibiliza em seu site uma plataforma que pode ser consultada por todos os brasileiros gratuitamente. Trata-se do CNAI (Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis do Sistema Cofeci-CRECI), que proporciona total segurança já que todos os profissionais cadastrados precisam comprovar sua habilitação técnica nesta área através de dois certificados, sendo um deles um curso em nível superior.

O Avaliador é o responsável por emitir um parecer técnico mercadológico a partir de uma série de informações sobre o imóvel. Para participar do CNAI deve possuir o diploma de curso Técnico em Transações Imobiliárias, ou ser formado em Gestão Imobiliária (curso superior) ou ter concluído um curso de Avaliação Imobiliária homologado pelo Sistema Cofeci-Creci.

A classificação da propriedade imobiliária visa estimar o valor do imóvel e pode ter, entre outros fins, a partilha dos bens de uma herança, a compra ou venda, o financiamento (hipoteca/hipotecário) na compra ou construção, o estudo econômico e financeiro de um projeto de investimento, cálculo de indenização por expropriação, determinação do valor para efeitos fiscais, etc.

Segundo o Conselheiro Federal Luiz Fernando Pinto Barcelos, diretor adjunto de avaliação imobiliária do Cofeci, através desta ferramenta, a transparência é total. “Pode-se pesquisar pelo nome ou região e o interessado pode escolher quem irá prestar o serviço”, explica. Durante a busca através do canal no site www.cofeci.gov.br é possível encontrar informações de contato e uma foto do corretor de imóveis com o seu respectivo CNAI, além do estado e cidade onde ele atua.

Dados do Sistema Cofeci-Creci apontam que há no Brasil mais de 27 mil profissionais que trabalham neste segmento e a tendência é de crescimento nos próximos anos. E foi justamente para incentivar a contração de profissionais habilitados que foi criado esta ferramenta e o registro do CNAI.

Luiz também afirma que o número de consultas no site é muito grande, “então ao possuir o cadastro do CNAI, o corretor de imóveis ganha destaque”, diz. Mesmo que o profissional esteja credenciado no Creci da sua região e capacitado, portanto, para avaliar um imóvel, ao ter seu cadastro do CNAI passa a fazer parte de uma plataforma de busca avalizada pelo Cofeci. “É como se fosse um selo de qualidade que garante a produção de avaliações fiéis, com a garantia de conhecimento adquirido pelo curso”, completa Luiz Barcellos.

Não há uma fórmula exata para a precificação de um imóvel, mas o estado de conservação, localização, tamanho do terreno e segurança são exemplos dos fatores considerados para que o profissional conclua a investigação. E por esse motivo são necessários os cursos para o estudo especializado como pré-requisito do cadastro de avaliador.

Qual a importância do projeto de impermeabilização na obra?

Muitos casos de problemas com infiltrações, eflorescências e vazamentos são consequências da ausência do projeto de impermeabilização Segundo o IBI — Instituto Brasileiro de Impermeabilização estima-se que os serviços executados depois de constatado o problema podem representar de 10 a 15% do custo total da obra. “O montante dos gastos de recuperação e manutenção podem superar 2,5% do PIB, segundo estimativas do mercado. Em muitos casos a origem é devido à ausência ou inadequada impermeabilização”, afirma o diretor executivo do IBI, Eng.º José Miguel Morgado.

A impermeabilização tem a função de impedir a passagem indesejável de fluidos e principalmente da água e vapores, permitindo a funcionalidade e durabilidade da construção, além de proteger dos inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), que contribuem para a deterioração e degradação.

Dados do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) apontam que a umidade corresponde por 85% dos problemas encontrados nas construções brasileiras. Causada pela infiltração de água, é um dos problemas mais frequentes nas edificações, podendo causar problemas a saúde dos moradores. “A impermeabilização é considerada um dos sistemas de proteção da edificação que garante segurança para a estrutura como também para seus usuários. Para evitar estes problemas e manter uma edificação segura, durável e saudável, é necessário utilizar produtos de boa qualidade que garantam a estanqueidade da mesma” explica José Miguel.

Segundo levantamentos de construtoras na cidade de São Paulo, a impermeabilização representa 32% dos problemas construtivos, seguido de caixilho com 14% e instalações em geral com 12%, conforme mostra o gráfico ao lado.

No Brasil, as primeiras normas foram elaboradas por técnicos em impermeabilização em 1977, mesmo período da criação do IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização. Isto devido ao inicio da construção do Metrô de São Paulo, quando os técnicos brasileiros receberam as especificações da Europa baseadas em normas alemãs. A partir daí surgiu o CB-022 Comitê Brasileiro de Impermeabilização.

As normas de execução abordam desde como preparar o substrato até a aplicação e proteção de cada tipo de impermeabilização, apresentando, também como deve ser o projeto, que é dividido em três fases; estudo preliminar, projeto básico de impermeabilização e projeto executivo de impermeabilização e o que cada um deve conter. Entretanto, o IBI aconselha que nenhum projeto de impermeabilização deve ser feito sem a orientação de um profissional qualificado.

OGFI lança produto pioneiro no Brasil focado em captação para pequenos e médios incorporadores

A OGFI Governance, empresa especialista em governança financeira para o setor imobiliário, apresenta com pioneirismo no mercado brasileiro o primeiro produto de “liberação de recursos do crédito imobiliário por chamada de capital” focado na captação de recursos para pequenos e médios incorporadores. “A estratégia de nossa abordagem, de forma bastante objetiva, é tornar o crédito, ao mesmo tempo, mais competitivo e de menor risco para os empresários”, afirma Gênesis Baptista, diretor da OGFI Governance.

O momento da baixa histórica da taxa básica de juros de no Brasil, atualmente em 5,5% ao ano, é o ideal para esta iniciativa, pois é neste cenário que a oferta de crédito precisa chegar de maneira mais rápida e fácil investimento. Vale destacar que o setor de construção civil cresceu 2% no segundo trimestre de 2019 em relação ao igual período do ano passado, segundo dados oficiais do IBGE. “É importante ressaltar este indicador, porque tivemos a primeira alta após um período de 20 trimestres consecutivos de queda, nessa mesma base de comparação”, afirma Gênesis.

O diretor da OGFI Governance diz que normalmente, a construção civil é considerada um eficiente instrumento de análise comparativa sobre o vigor da economia, afinal, concilia investimentos e geração de empregos. “O cenário de construção civil reflete um pouco da confiança dos empresários e até a expectativa das famílias diante de ofertas de crédito e lançamentos imobiliários”, completa Baptista.

Em 5 tópicos, entenda os benefícios da proposta:

1) Imersão na prioridade: o produto vai deixar o pequeno e médio incorporador trabalhando com o seu core business, ou seja, não precisará se desgastar pensando em como conquistar o capital externo.

2) O alívio da antecipação: o produto permitirá a captação de recursos em menor tempo para o do investidor PME.

3) Simplificação burocrática: o investidor PME não precisará movimentar recursos da Sociedade de Propósito Específico (SPE) diferentes. Será o fim da prática de “tirar o dinheiro de um prédio e colocar no outro”.

4) Padrão de Compliance: certeza da destinação dos recursos do crédito imobiliário para a obra.

5) O conceito de “IRP”: Receita após a entrega da chaves e mais 50% do valor do estoque liberado. E mais: análise de crédito de adquirentes a partir de 50% de obra evoluída.

O novo produto da OGFI, liberação do crédito imobiliário por chamada de capital conta com características operacionais de medição de obra, estoques e recebíveis, revisão contábil e fiscal, projeção do fluxo de caixa e chamada de capital e pagamento.

” Nosso produto, além de oferecer as melhores características operacionais do mercado, também apresenta diversas vantagens, como por exemplo, liberação semanal ou quinzenal do crédito imobiliário, eficiência na gestão do fluxo de caixa dos empreendimentos, maior poder de negociação com fornecedores no processo de compras, redução do prazo do término de obra e dos custos indiretos”, conclui Gênesis.

Além disso, o principal diferencial do produto é o fim do processo de reembolso de despesas, onde o capital do crédito imobiliário fica disponível no momento em que a incorporadora necessita.

Sobre a OGFI Governance Com mais de oito anos de existência, a OGFI Governance já é líder em governança financeira no mercado imobiliário. Possui diversas equipes especializadas em finanças, tributos, contabilidade, planejamento financeiro, processos e tecnologia. O trabalho desenvolvido pela empresa permite, de um lado, que investidores consigam estimar adequadamente a relação de risco e retorno de seus projetos imobiliários, por outro lado, faz com que bancos de crédito consigam medir melhor os níveis de risco, garantia e liquidez. A OGFI já geriu respeitáveis R$ 30bi em VGV (Valor Geral de Vendas).