Lar.app anuncia mudança em seu modelo de negócio

No início de dezembro, a LAR.app, até então uma administradora digital de condomínios, resolveu pivotar o seu campo de atuação, como dizem as startups ao mudarem seu modelo de negócio. A partir do ano que vem, a empresa vai adaptar o produto que construiu e levará ao mercado como SaaS (Software como serviço) e os clientes serão migrados para outras administradoras.

“Não encerramos as operações da LAR.app. estamos mais ativos do que nunca e com muita vontade de resolver novas questões. Viemos da tecnologia e para ela retornaremos”, conta Leonardo Boz, fundador da LAR.app ao lado de Rafael Lauand.

Nos primeiros meses de atuação, a LAR.app revolucionou o mercado ao proporcionar aos clientes um novo formato de administração de condomínios. A empresa surgiu com o objetivo de trazer mais transparência, usar mais tecnologia e realizar uma prestação de contas mais simplificadas, feita em até três dias após a virada do mês.

Para a nova fase da empresa, os fundadores explicam que vão adaptar o produto que construíram e levarão ao mercado como SaaS (Software como serviço). “Desde quando iniciamos nossas operações, em meados de 2018, tínhamos bem claro que nosso objetivo final era, através da tecnologia, trazer eficiência e transparência para condomínios residenciais. Num primeiro momento, a maneira que encontramos de realizar isso foi prestando serviço e integrando múltiplas tecnologias de mercado. Assim, poderíamos levar uma proposta de transformação digital aos clientes sem desenvolver tecnologia no dia zero”, explica Leonardo Boz, co-fundador da LAR.app.

O empresário ainda complementa que a experiência adquirida nestes quase três anos fez com que startup ensinasse tudo o que ele e seu sócio sabiam de condomínio até hoje. “Vamos lembrar que todos nós tivemos experiências bem sucedidas em outras empresas de tecnologia, como no iFood e Easy Táxi, mas até o final de 2017 nossa única relação com condomínios era como moradores.”

Boz acrescenta que estar na ponta o fez entender as dores e a carência de soluções no mercado e a solidão dos síndicos na tomada de decisões. “Trouxemos para o mercado condominial pessoas que estavam até então acostumadas a trabalhar nas melhores startups de tecnologia, e que viram um mercado cheio de problemas para serem resolvidos. E, só pra deixar claro, nós adoramos um problema pra resolver. Isso nos mantém vivos e pensando em soluções melhores todos os dias”, encerra.