Investimento em melhorias e internacionalização também fazem parte dos planos da proptech
Em 2023, a Housi, proptech do setor imobiliário, pioneira em trazer o conceito smart living, que promove a moradia por assinatura para milhares de brasileiros, triplicou a receita em comparação ao ano anterior, e em 2024, deve consolidar novas cidades e alcançar um crescimento semelhante.
Projetada para transformar a experiência de moradia, a empresa fundada em 2019, presente em mais de 125 cidades brasileiras, com mais de 200 mil apartamentos, registrou um faturamento de R$ 300 milhões.
Neste ano, a proptech pretende investir cerca de R$ 120 milhões, para expansão dos serviços oferecidos nos espaços, além da expectativa de mais de 140 lançamentos em todo o Brasil em parceria com construtoras e incorporadoras regionais e um VGV estimado na casa dos R$ 8 bilhões.
Ao longo de sua jornada, a Housi já firmou parcerias com incorporadoras de todo o Brasil, levando o conceito de moradia inteligente desde as grandes capitais às cidades fora do eixo tradicional. “Hoje a presença geográfica nacional se associa com diversos incorporadores, e é um modelo que pode crescer muito e ser facilmente implementado em outros países”, afirma o CEO da proptech, Ale Lafer.
Expansão internacional
Após o crescimento expressivo no ano passado, 2024 será marcado como o ano da internacionalização da Housi. “Muitos clientes que temos no Brasil, já operam em outros países da América Latina, América do Norte, Europa e nos convidam com muita frequência para atuar em outros países e eu sempre segurei as rédeas por uma questão de foco”, diz o CEO.
México e Estado Unidos estão entre os países que devem receber a Housi. Entretanto, por causa do idioma em comum, Portugal será a porta de entrada para a expansão internacional. “É muito legal pegar uma empresa com modelo brasileiro, uma estrutura brasileira, nascida em território nacional, indo para uma jornada dessa. O modelo vai ser vencedor fora do Brasil”, finalizou Lafer.
Ele acredita no pioneirismo do modelo de negócio como estratégia para conquistar o público além das fronteiras. “Trazer a moradia do futuro ao mercado internacional por si só, é a vantagem competitiva que a gente precisa”, completa.