Gestora de locações short stay Conviva idealiza prédios criados para receber hóspedes de AirBnB e outras plataformas
Um prédio com localização estratégica, idealizado para receber locatários de curta temporada (como AirBnB, Booking.com e Expedia), com apartamentos especialmente planejados para essa finalidade, e áreas comuns e de lazer voltadas especificamente para as necessidades desse público. Essa é uma das apostas da Conviva, gestora profissional de locações short e long stay que tem no comando o empresário Rafael Rossi.
O conceito alia um segmento em alta no mundo (o aluguel de curta temporada) a uma prática consolidada nos Estados Unidos (os empreendimentos multifamiliares, surgidos há mais de um século e, hoje, responsáveis por 80% dos aluguéis e pela movimentação de US$ 200 bilhões por ano naquele país).
“No Brasil, estamos começando a implementar a cultura do multifamily. As propriedades ficam nas mãos de um fundo ou de um investidor, servindo como ativo de renda. Quando o empreendimento é projetado assim, desde sua execução, traz grandes vantagens de governança, já que é todo pensado para reduzir o custo operacional. Agora, queremos trazer esse conceito para o short stay”, explica Rossi.
Para dar vazão ao projeto, o empresário conta com uma incorporadora por trás, a Huma, empresa do mesmo grupo da Conviva. Rossi afirma que já está negociando a compra do primeiro terreno para o projeto de “multifamily short stay”. “Para nós, é estratégico buscar a concentração da gestão do portfólio em menos endereços. A operação fica mais fácil e mais barata. Com isso, a qualidade do serviço aumenta para o hóspede”, afirma Rossi.
Oportunidade brasileira
Segundo dados do AirBnB, por exemplo, o interesse do brasileiro no aluguel de curta temporada cresceu 31% entre 2021 e 2022, chegando ao faturamento de US$ 5,2 bilhões (cerca de R$ 26,4 bilhões) em transporte, compras, atividades de entretenimento e restaurantes.
“É um ganha-ganha entre investidor, locatário e Conviva. Os primeiros conseguirão terceirizar a gestão de aluguel de curta temporada desde a aquisição ‘na planta’, sem burocracia e com ganhos maximizados. Os segundos terão uma estadia especialmente idealizada para suas necessidades, a preços mais baixos. E a Conviva reduz seus custos operacionais ao administrar imóveis em um só lugar”, resume o empresário.
Fundada em 2016, a Conviva estima alcançar uma receita bruta de R$ 30 milhões em 2024. Com uma receita média de R$ 8.350 ao mês por imóvel, a empresa consegue, através de uma taxa média de ocupação de 80%, aumentar a rentabilidade dos proprietários e oferecer estadias mais baratas e confortáveis aos hóspedes.
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