Com redução dos financiamentos imobiliários pelos bancos, fintechs são alternativa para captação rápida de crédito

Menor disponibilidade de recursos da Caixa Econômica pode impactar o setor

Com a taxa de juros no patamar de 12,75% ao ano, redução do volume de concessão de financiamentos imobiliários e a menor disponibilidade de recursos para novas operações, os brasileiros se preocupam se o sonho da casa própria vai ficar mais longe. A Caixa Econômica, por exemplo, tem sido afetada pela perda de recursos destinados ao crédito imobiliário que tem a expectativa de atingir R$ 96 bilhões em  crédito imobiliário. 

Para dar vazão à compra de imóveis e evitar impactos significativos para o setor, as fintechs têm realizado ações para mostrarem ao público final que são alternativas para captação de crédito. Com processos mais flexíveis e rápidos e com condições mais inclusivas do que as oferecidas pelos bancos, a Creditú, fintech de empréstimos imobiliários, com presença no Brasil, Chile, Peru e México, é uma das empresas que prometem desburocratizar o acesso ao crédito e facilitar o processo de aquisição.

Nesse momento, o fator da desburocracia tem sido essencial para auxiliar os consumidores que precisam de rapidez no acesso ao crédito.  “A situação da falta de recursos é crítica ao consumidor, muitas pessoas estão a meses tentando a liberação de R$ 460 mil pela Caixa Econômica para concluir a compra de um imóvel. Queremos oferecer um crédito completo e mais simples, especialmente frente aos meios burocráticos que os bancos tradicionais oferecem. Assim, apoiamos e incentivamos o crescimento do setor”, explica Armando Botelho, Diretor Comercial da Creditú.

Com um processo mais flexível e rápido e com condições mais inclusivas do que aquelas oferecidas atualmente pelos bancos, a empresa planeja fechar o ano de 2023 com aproximadamente R$ 40 milhões em originação de crédito no Brasil. O mercado imobiliário registrou um aumento na procura e nas vendas de imóveis no segundo trimestre de 2023, de acordo com Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Deloitte. A estimativa é alta para os novos lançamentos de empreendimentos e a aquisição de terrenos são altas nos próximos três a 12 meses.