Com o mercado imobiliário aquecido, a startup Hent, que automatiza a gestão de recebíveis das vendas de terrenos em loteamentos imobiliários, tem crescido 50% ao mês, desde março deste ano. Hoje, mais de 700 contratos de lotes são gerenciados pela plataforma e a expectativa é que esse número suba para 4 mil até dezembro deste ano.
O que explica esse otimismo, segundo a empresa, é o fato de a pandemia ter acelerado as vendas das loteadoras e despertado a necessidade da digitalização nessas empresas.
“Na pandemia, a grande procura por imóveis com espaços abertos amplos e as baixas taxas de juros do crédito imobiliário impulsionaram a venda de terrenos em loteamentos residenciais. Aliado a isso, as loteadoras e incorporadoras estão investindo em tecnologia para agilizar seus processos internos e de negócio”, diz o CEO da Hent, Leo Pinho.
A tecnologia da Hent, fundada há um ano, auxilia as loteadoras a reduzir custos operacionais, melhorando a eficiência financeira. Segundo Pinho, um loteador leva anos para desenvolver um novo empreendimento porque geralmente seu fluxo de caixa é baixo e o custo operacional é alto.
“Na maioria dos casos, o loteador precisa esperar muitos meses – ou até anos – para ter o recurso financeiro necessário para lançar um novo empreendimento. Nós ajudamos a acelerar essa engrenagem”, comenta o executivo.
Sediada em Recife (PE), a Hent foi fundada em Agosto de 2019, por David Aragão (fundador da Motonow, empresa de delivery vendida em 2015 para a Loggi), Leo Pinho (fundador da Kaplen, fintech comprada pelo Itaú em 2015) e Thiago Diniz (fundador da Eventick, startup de eventos adquirida pela Sympla em 2016).
Todos sabem que a parte burocrática na compra de um imóvel, no Brasil, é uma dor de cabeça. Para a realização de uma verificação completa, são coletados dezenas, quase uma centena de documentos para prosseguir no processo de adesão de uma casa ou apartamento. E muitas pessoas ainda usam o método arcaico de reunir um por um desses documentos, e acabam perdendo muito tempo. Além disso, neste modelo, ainda é preciso um advogado para analisar toda a documentação, garantindo a segurança jurídica dos envolvidos. Todo esse processo pode levar dias, até meses para ser concluído.
Juros baixos, alta rotatividade de moradia na pandemia e a busca por distanciamento social, estoque de unidades… Enfim, o cenário atual é do setor imobiliário em aquecimento. E, em pleno 2020, com um mundo cada vez mais tecnológico, seria impossível acompanhar essa movimentação sem o uso de plataformas e aplicativos que usam inteligência artificial e API’s que funcionam para organizar e otimizar as transações imobiliárias. E é exatamente nestes gargalos que atuam as proptechs e lawtechs, melhorando processos e transformando tudo isso em um jeito mais fácil, seguro e assertivo.
Com essas ferramentas, economiza-se uma coisa muito importante nos dias de hoje: o tempo. Com a inovação promovida por estas startups, o tempo de apuração, organização e disponibilização de informações e documentos pode chegar a 24 horas. O mais bacana é que ainda é possível ter acesso a todos os arquivos para eventuais consultas posteriores. No modo “tradicional”, este fluxo levaria semanas, até meses para ser concretizado, e você obteria os documentos de forma desorganizada, sem acesso simples e direto a cada um deles.
Além da economia de tempo, economizamos outra coisa: dinheiro. Com o auxílio da tecnologia, o custo operacional é 80% menor do que o método tradicional. Essas plataformas são simples, bastando o comprador, vendedor do imóvel ou a imobiliária fornecerem informações básicas para que elas otimizem as etapas de um jeito mais rápido e barato.
Muitas empresas de tecnologia do setor, imobiliárias tradicionais, incorporadoras, construtoras e até plataformas de crédito digital já utilizam desse tipo de tecnologia e das inovações das proptechs e lawtechs para otimizar suas rotinas de trabalho, facilitando a vida deles e de seus clientes na hora de buscar, comprar ou vender um imóvel.
O uso de plataformas onlines que geram e facilitam o processo de venda e compra de imóveis só tende a crescer. Este mercado está ainda mais aquecido do que estava na pré-pandemia e, somando-se o grande movimento de startups, tecnologias e ambientes digitais que têm surgido nos últimos anos, o caminho certamente é sem volta. Com inúmeras fintechs, bancos digitais e outros recursos tecnológicos formando e compondo o chamado “novo normal” e atuando em diferentes segmentos, no setor imobiliário não seria diferente.
Vale acompanhar.
Maria Eduarda Herriot, CLO e Head de Comercial da LegAut, proptech voltada para a análise automatizada de documentação imobiliária.
PorRosangela Carmanini de Souza e Tainã Dias da Silva
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entrou em vigor em setembro e trouxe a urgência da adaptação de todas as empresas. Com os direitos das pessoas físicas assegurados pela Lei, as organizações terão de criar toda uma estrutura, que antes não existia, para atender as demandas dos titulares de dados. Nos setores que precisam coletar um alto volume de informações para viabilizar o seu negócio, como é o caso do segmento imobiliário, esta tarefa é ainda mais árdua.
Acostumados a coletar os dados de leads e clientes de forma física ou digital, as incorporadoras tinham o hábito de fazer a distribuição destas informações para os setores internos com o intuito de tirar o máximo de benefício possível. Assim, os dados fornecidos na ocasião de uma visita a um empreendimento ou mesmo por meio de sites e redes sociais seriam insumos para criar uma base de dados de envio de e-mail marketing, conteúdos e informes, ou ainda poderiam ser compartilhados com terceiros para possibilitar vendas de serviços, como decoração e móveis planejados, por exemplo.
Outra ação corriqueira no mercado real estate é a compra para o enriquecimento de base de dados visando identificar potenciais clientes e prospecção de imóveis. No entanto, com a LGPD, todas essas práticas não poderão mais acontecer de forma desenfreada, sem respeitar as disposições da Lei.
Para as bases de dados já adquiridas, uma alternativa de adequação à LGPD é solicitar o consentimento dos leads, uma vez que a empresa não tem como garantir que houve prévia solicitação. Essa ação poderá gerar, inicialmente, uma redução da base por baixa aderência, mas manterá apenas os interessados nos produtos ofertados pelas empresas, permitindo estratégias de marketing mais assertivas.
Para a coleta de novos dados pessoais de leads, cabe à organização solicitar o consentimento contendo informações claras sobre o que será feito com os dados pessoais e quais as possibilidades de compartilhamento. Quanto ao tratamento de dados indevido por terceiros, as empresas terão que implementar medidas de segurança da informação e de controle e restrição de acesso de usuários em seus sistemas, cláusulas contratuais, incluindo responsabilidades acerca das disposições da LGPD.
A empresa tem a obrigação de ser transparente com o titular ao coletar suas informações, deixando claro e explícito quais serão as finalidades, as formas de tratamento e o descarte ou anonimização após o uso. Além disso, é necessária uma atenção especial para o tratamento de dados sensíveis, que deverá contar com o consentimento específico e destacado do titular, bem como as finalidades de uso, que devem ser igualmente específicas, ou seu tratamento estar justificado em uma das outras bases previstas no artigo 11 da LGPD, que são aplicáveis a depender da finalidade da atividade.
Com isso, o que se percebe é a necessidade imperativa de remodelar a forma de uso dos dados coletados pelo setor imobiliário principalmente no que tange as áreas de marketing e comercial, tendo como diretriz as bases legais (Art. 7º e 11º da Lei 13.709/2018), que suportam os tratamentos, bem como adequar seus contratos com parceiros de negócio para garantir a liberdade e privacidade dos titulares de dados.
Portanto, com a LGPD em vigor, o setor imobiliário possui um grande desafio pela frente para adequar suas bases de dados, estratégias de marketing e comerciais, além de demais atividades que envolvem tratamento de dados pessoais. Para tanto, é urgente o início da conscientização dos colaboradores sob o aspecto da proteção dos dados e privacidade dos titulares, prevenindo e corrigindo ações que gerem riscos de tratamento inadequado ou mesmo de vazamento de dados, além de prover aos titulares de dados possibilidades e oportunidades de exercer seus direitos.
Rosangela Carmanini e Tainã Dias da Silva , consultoras seniores de Data Privacy da ICTS Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados
A Tarjab apresenta seus espaços de vendas para os mais novos empreendimentos Lauto Vila Mariana, com fachada inspiradora que é um diferencial para o bairro, e Origem Freguesia do Ó, primeiro empreendimento da Tarjab na região. Localizados respectivamente nas zonas Sul e Norte da capital paulista, os residenciais apresentam qualidades e diferenciais característicos da incorporadora, como desempenho técnico, lumínico e de sustentabilidade e privilegiam a experiência do bem estar.
Lauto – O empreendimento será construído na Vila Mariana, um dos bairros mais charmosos e dinâmicos da capital paulista. Ficará a cerca de 600 metros do metrô e shopping Santa Cruz e próximo a escolas, hospitais e demais serviços importantes para o dia a dia, tendo em seu local um dos mais atraentes dentro do bairro.
Inovador desde a concepção o Lauto Vila Mariana, criado pelo renomado escritório de arquitetura FGMF e com paisagismo assinado por Martha Gavião, contempla mais de 10 tipos de plantas, com apartamentos de 1 dormitório (30m² a 42m²), 2 dormitórios (73m² a 78m²) ou 3 dormitórios (98m² a 102m²) em um empreendimento de apenas 73 unidades, gerando exclusividade e poder de escolha aos clientes interessados. Em adicional o projeto possui lazer distribuído em Salão de Jogos, Salão de Festas, espaço de lavanderia e Brinquedoteca, além de do diferencial de possuir a academia e um lounge ao longo da torre proporcionando vistas distintas aos seus moradores e a piscina na cobertura que oferecerá aos seus moradores uma vista de São Paulo exclusiva.
Para o arquiteto Lourenço Gimenes, sócio do FGMF e autor do projeto, a torre foi organizada com uma intenção conceitual forte, estruturada como um feixe vertical interceptado por blocos de áreas comuns que articulam as mudanças de tipologia em cada prumada. “Esse conceito resultou na acomodação dos apartamentos maiores no topo do edifício, plantas confortáveis, em que se buscam as melhores vistas e permitindo trazer ao projeto a definição de tonalidade e materiais“, ressalta o autor do projeto.
Outro ponto destacado por Lourenço Gimenez é em relação aos brises móveis, dispositivo arquitetônico que impede a incidência direta de radiação solar e evitam o calor excessivo dentro dos ambientes. “Esses dispositivos arquitetônicos foram pensados para além de suas funções, de modo a ressaltar os valores da volumetria do edifício“, comenta Gimenes.
No terreno onde será construído o empreendimento, a Tarjab conta com um stand de vendas para atendimento aos clientes, que também poderão conhecer na Casa Tarjab , todo o conceito do projeto, por meio de realidade virtual. “Na experiência vamos apresentar todas as opções de apartamentos do Lauto ressaltando as nuances autorais e de modernidade, que valorizam o morar bem e a qualidade de vida”, explica Giovanni Grossi, diretor comercial da Tarjab.
Situado na Rua Afonso Celso – 1256, o stand de venda está aberto diariamente, das 10h às 18h, seguindo rigorosamente todos os protocolos de saúde exigidos pela Prefeitura de São Paulo. Vale ressaltar que a visitação deve ser agendada antecipadamente.
Serviço: LAUTO Stand de vendas: Rua Afonso Celso, 1256 – Vila Mariana. Horários de Funcionamento: seg a dom 10h às 18h Projetos na Casa Tarjab: R. Paranapanema, 79 – Vila da Saúde. Contato: Telefone – 11 3181-6082 / Whatsapp – 11 94308-601 Conheça mais do Lauto clicando aqui
Origem – A Freguesia do Ó é um dos bairros mais tradicionais da cidade de São Paulo. É referência de boa qualidade de vida, com vizinhança tranquila, vizinho a uma das melhores áreas verdes e de lazer da região e próximo a serviços e todas as facilidades necessárias. O Origem ficará a 5 minutos da futura estação do Metro Itaberaba e será o primeiro empreendimento da Tarjab na Zona Norte de São Paulo.
O Origem contará com apartamentos de 2 (57m²) e 3 dormitórios (66m²), com terraço e 1 vaga livre de garagem demarcada, características diferenciais para a região. O projeto contará com lazer completo, piscinas adulto e infantil, quadra poliesportiva, playground, salão de festas, churrasqueiras, sala de jogos e brinquedoteca, além de academia de ginástica e espaço para coworking e mantem os cuidados tradicionais da empresa com desempenho acústico, térmico, lumínico e sustentabilidade.
“Como estratégia de lançamento definimos trabalhar com o plantão de vendas em uma das vias mais movimentadas da região (Avenida Elísio Teixeira) e apresentar o decorado, com previsão de abertura na primeira quinzena de novembro, no local do terreno onde será erguido o empreendimento“, explica Giovanni Grossi.
O stand de venda, localizado na Avenida Elísio Teixeira – 1160, está aberto diariamente, das 10h às 19h, seguindo rigorosamente todos os protocolos de saúde exigidos pela Prefeitura de São Paulo. Visitação somente mediante agendamento prévio.
Serviço: ORIGEM Stand de vendas: Avenida Elísio Teixeira, Leite 1160 Horários de Funcionamento: todos os dias das 10 às 19 horas Projetos na Casa Tarjab: R. Paranapanema, 79 – Vila da Saúde Contato: Telefone – 11 3181-6082 / Whatsapp – 11 94308-6011 Conheça mais do Origem clicando aqui
Os lançamentos vão de encontro ao bom momento do mercado imobiliário neste segundo semestre. Segundo Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP, apenas em setembro deste ano foram comercializadas 5.147 unidades residenciais novas. O número representa crescimento de 19,2% em relação a setembro de 2019. No acumulado de 12 meses o aumento foi de 12,7%, com 49.715 unidades comercializadas.
Vale ressaltar que a Tarjab segue rigidamente todos os protocolos exigidos para abertura de stands de vendas, como aferição de temperatura do cliente na entrada, disponibilização de álcool em gel para higienização tanto na entrada quando nas mesas de atendimento e exige o uso de máscara. “Todo o nosso material de atendimento é individual, embalado em sacos lacrados com material do produto, bloco e caneta de uso exclusivo do cliente. Além disso, nossas mesas de atendimento já respeitam a metragem de segurança para distanciamento. Este modelo é replicado tanto na Casa Tarjab como em nossos stands“, finaliza Giovanni Grossi.
O preço médio do aluguel e do metro quadrado em São Paulo segue crescente. A conclusão é do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. De acordo com o levantamento, em outubro de 2020 houve um aumento de 0,9% no preço da locação em relação a setembro. Dessa forma, para alugar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em São Paulo é preciso, em média, R$ 2.019 por mês. Por outro lado, o preço médio do metro quadrado na capital paulista cresceu 0,3%, chegando a R$ 6.328.
Nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel na região Central de São Paulo subiu 13,5%, chegando a R$ 2.828/mês. A região foi a que mais se valorizou em São Paulo, tanto no valor da locação quanto no preço médio do metro quadrado, onde houve um incremento de 3,8% durante o período. Confira a tabela com os dados por região em São Paulo:
Locação
Venda
Variação Anual
Variação Mensal
Valor do Aluguel
Variação Anual
Variação Mensal
Valor do M²
Centro
13.5%
0,4%
R$ 2.828/mês
3,8%
1,4%
R$ 8.252
Leste
12,6%
1,6%
R$ 1.775/mês
0,5%
0,3%
R$ 4.646
Nordeste
6,4%
1,0%
R$ 1.671/mês
0,6%
0,2%
R$ 6.188
Sudeste
5,9%
0,8%
R$ 1.963/mês
1,2%
0,1%
R$ 6.606
Centro-Sul
5,6%
0,5%
R$ 2.976/mês
2,2%
0,3%
R$ 9.341
Oeste
5,2%
0,3%
R$ 2.718/mês
2,1%
0,3%
R$ 8.714
Noroeste
4,3%
0,6%
R$ 1.620/mês
-0,4%
0,1%
R$ 5.502
Sul
1,6%
1,3%
R$ 1.845/mês
3,8%
0,3%
R$ 5.562
Aluguel cresce acima da inflação Em 2020, o preço dos aluguéis imobiliários na capital paulista acumula um aumento de 5,2%. Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, o crescimento foi de 6,7%. O valor está acima da inflação (IPCA 15), que registra um aumento de 3,5% nos últimos 12 meses, mas está abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 20,8% durante o período. Em outubro, o valor do aluguel cresceu 0,9% em relação ao mês anterior. Os bairros que registraram os maiores aumentos no preço médio do aluguel nos últimos 12 meses foram Belém (24,7%), Jardim Fonte do Morumbi (23,9%)e Vila Cunha Bueno (23,9%). Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Vila Santo Estéfano (-23,5%), Cidade Jardim (-20,7%) e Jardim Paraíso (-20,5%). Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:
Mais baratos (mensal)
Variação mensal
Variação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)
R$ 1.033
1,2%
-14,5%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)
R$ 1.145
-1,1%
-17,2%
Guaianazes (Guaianazes)
R$ 1.174
-2,2%
-2,8%
Mais caros (mensal)
Variação mensal
Variação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)
R$ 4.772
0,8%
4,4%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)
R$ 4.775
-0,4%
2,6%
Ibirapuera (Itaim Bibi)
R$ 4.894
8,4%
S/D
Parque Ibirapuera segue com o maior valor de metro quadrado em São Paulo
De acordo com o relatório produzido pelo Imovelweb, para comprar um imóvel padrão em São Paulo é preciso, em média, R$ 405.600. Já um imóvel de 95 m², três quartos e uma vaga na garagem custa, em média, R$ 592.800. Em 2020, o preço do metro quadrado subiu 1,7% em São Paulo, sendo que esse também é o percentual de crescimento durante o período de outubro de 2019 e outubro 2020.
Os locais onde o metro quadrado mais se valorizaram entre outubro de 2019 e outubro de 2020 foram Jardim Centenário (R$ 5.337/m², alta de 19,9%), Vila Azevedo (R$ 8.155/m², crescimento de 19,7%) e Vila Sabrina (R$ 4.883/m², aumento de 18,6%).
Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.709/m²), Conjunto Habitacional Barro Branco II (R$ 2.561/m²) e Jardim Penha (R$ 4.356/m²), com queda de 18,8%, 17% e 16,4%, respectivamente. Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:
Mais baratos (m²)
Variação mensal
Variação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)
R$ 2.046
1%
S/D
Jardim Olinda (Campo Limpo)
R$ 2.258
0,5%
-4%
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)
R$ 2.263
0,9%
6,8%
Mais caros (m²)
Variação mensal
Variação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)
R$ 21.899
-2,6%
-6,6%
Ibirapuera (Moema)
R$ 22.454
0,9
4,7%
Parque Ibirapuera (Moema)
R$ 23.106
-4,8%
10,4%
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice subiu para 5,6%. Dessa forma, são necessários 18 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,9% a menos que há um ano.
Mesmo em meio a pandemia causada pelo COVID-19, o mercado imobiliário começa a retomar e respirar com mais tranquilidade. Após anos de gargalo, enfrentados principalmente na recessão de 2014 a 2016, o setor começa a aquecer devido a medidas do governo, ampliação do crédito e taxas mais baixas de juros, como a Selic que está em 2% ao ano, menor patamar desde 1999. Para se ter uma ideia, as vendas no primeiro semestre de 2020 foram as maiores para o período desde 2014. Foram mais de 61.600 imóveis vendidos entre janeiro e junho, o que representa um crescimento de 10,6% em relação aos primeiros seis meses de 2019. O mês de maio foi o melhor desde março de 2015, com 12.707 imóveis vendidos, segundo a Abrainc e a Fipe.
É necessário verificar se esses imóveis se enquadram em todas as medidas de segurança e legislação. Para garantir a manutenção das operações e eliminação de multas, além de prejuízos financeiros e de reputação da marca, é necessário que imóveis de uso comercial e industrial estejam legalizados nos Órgãos Públicos. É preciso ter uma clara visualização das necessidades de cada imóvel, realizando o estudo de viabilidade do empreendimento, é possível analisar detalhadamente a legislação afim de obter todo o histórico do imóvel perante aos Órgãos Públicos e os próximos passos na legalização da atividade do cliente.
O mercado imobiliário e as empresas do setor também devem adotar medidas para se enquadrar na cultura e tendências de um “novo normal”. Tudo se torna cada dia mais digital, o home office passou a ser visto com bons olhos, assim como medidas mais flexíveis de trabalho. As pessoas buscam ainda mais relações humanizadas, de qualidade e com o auxílio da tecnologia, por isso tanto as construtoras, consultorias e incorporações devem adotar processos de qualidade interna e com os clientes.
Abaixo, listo três tendências e pontos que o mercado deve se atentar e adotar para o “novo normal”. Confira:
1 – Análise da Regularidade Documental do Imóvel: quem aluga imóveis para instalação de suas atividades deve verificar se o local está com as suas licenças em dia e atendendo todas as exigências legais. É preciso verificar se o projeto está aprovado na prefeitura e possui toda documentação atualizada, como o Habite-se, por exemplo. Além disso, fique atento, com documentos como o Auto de Vistoria do corpo de bombeiros, Projeto aprovado em Prefeitura e se a atividade pretendida é permitida na zona do imóvel.
2 – Utilização da tecnologia: com a revolução tecnológica, torna-se necessário adoção de ferramentas em diversos setores – no setor imobiliário isso não foi diferente. Pensando nisso foi desenvolvido um software pela empresa levando em consideração todas as necessidades do cliente para o gerenciamento dos seus ativos imobiliários próprios e locados, sendo eles Bens de Uso – BDU ou Bens Não de Uso – BNDU. O PropertyDocs permite acesso em tempo real aos imóveis da carteira, além da centralização e facilidade no controle da situação patrimonial de cada imóvel com relatórios e análises gráficas, também permite o controle das pendências e obrigações, assegurando a mitigação de multas e associadas às irregularidades dos imóveis.
3 – Mais humanização e qualidade nos processos internos: com o crescimento do setor e a migração para o digital é necessário garantir a otimização de processos e a agilidade no desenvolvimento de produtos para levar satisfação aos clientes, colaboradores e empresas. A tendência de crescimento do setor é uma realidade, por isso é importante adotar a ISO 9001, um sistema de gestão da qualidade, focado em garantir que o negócio forneça um nível consistente de qualidade aos seus clientes, oferecendo processos e procedimentos bem definidos e regularmente revistos. Esse sistema também se integra aos procedimentos de negócios já presentes e ainda se torna parte da cultura dentro da organização.
Também é preciso olhar para oito princípios essenciais de negócios, entre eles: foco no cliente, liderança, envolvimento de pessoas, processos de abordagem, abordagem do sistema à gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de decisões e relações mutuamente benéficas com fornecedores. Além disso, é preciso focar na gestão do negócio assim como na gestão das demandas dos clientes.
Projetado por Königsberger Vannucchi Arquitetos, com paisagismo do escritório Burle Marx e pelo estúdio Zize Zink, o MN15 Ibirapuera é sinônimo de obra de arte, sofisticação e exclusividade. Não à toa, o empreendimento foi premiado com o A’Design Award, um dos reconhecimentos mundiais mais importantes no segmento de arquitetura e design. O resultado deste verdadeiro ícone está em fase final de obras e tem previsão de entrega no mês dezembro de 2020.
O empreendimento, localizado na Avenida Manoel da Nóbrega, surpreende logo pela fachada marcante, onde o traço arquitetônico encanta com seus terraços cheios de design e “descasados” em cada andar. Cada terraço principal possui uma árvore e oferece vista livre para o verde do Parque Ibirapuera, patrimônio histórico da cidade. Como complemento, o empreendimento estará a poucos minutos de uma ampla rede de serviços, que inclui alta gastronomia, museus, shopping, hospitais e instituições de ensino, assim como fácil acesso à Avenida Paulista.
Outro ponto em destaque é a garantia de privacidade aos futuros moradores, uma vez que serão apenas 15 apartamentos, em torre única, sendo um por andar, todos com propriedade acústica nos cômodos. O projeto tem apartamentos com metragem de 339 m2 e de 341 m2, com três ou quatro suítes, além da cobertura com de 573m2. privativos. Enquanto as duas primeiras plantas terão cinco vagas de garagem, sendo uma box e outra para moto, a cobertura terá sete vagas, também com acesso ao formato box e ao espaço para moto. Todos os apartamentos terão um depósito privativo.
O empreendimento conta com um moderno sistema de tecnologia, por meio do qual implantará biometria e chamada simultânea nos elevadores, fechaduras biométricas nas unidades, videofone nas cozinhas e previsão de automação. A acessibilidade é outro elemento valorizado pelo imóvel. Os ambientes nas áreas comuns terão rampas conforme a NBR 9050 2015, comunicação em braile e piso tátil e haverá vaga de garagem e banheiro adaptado para PNE – Portadores de Necessidades Especiais – no térreo, além da possibilidade de planta adaptada.
O imóvel apresenta recursos sustentáveis, por meio da implantação de portas produzidas com madeira reflorestada, da eficiência e economia de água a partir de irrigação automatizada para a jardineira dos terraços dos apartamentos, do sistema de aquecimento solar da água para parte do prédio, do reúso da água pluvial, de pontos de tomada para recarga de carro e bicicletas elétricas, de vaga para Dry Wash e de espaço para coleta seletiva no subsolo.
O espaço possui uma ampla área de lazer, que garantirá ainda mais bem-estar e conforto para os moradores, os quais terão acesso à piscina coberta e climatizada, piscina infantil, espaço fitness, bicicletário, praça central, sala de descanso, churrasqueira, salão de festas, playground, brinquedoteca, sala de squash, sauna seca e úmida e solarium.
“Para criar o MN15, a inspiração foi além e abriu espaço para o incomum, onde o exclusivo se descobre único, a experiência transforma-se em privilégio e o admirável torna-se inconfundível”, destaca o diretor de Incorporação da Gafisa, Luis Fernando Ortiz.
A pandemia acabou impulsionando e acelerando mudanças no comportamento das pessoas, e o distanciamento social, que colocou muita gente em home office e tele-estudo, apresentou uma nova realidade ao mercado imobiliário. É perceptível que algumas necessidades mudaram, e que o imóvel, por exemplo, deixou de ser só um local de descanso e convivência com a família, para abrigar essas novas atividades profissionais e pessoais. No Homer, aplicativo gratuito que oferece soluções tecnológicas aos corretores de todo o Brasil, notamos um aumento significativo na busca por casas longe dos grandes centros – ou até mesmo no interior -, e com mais espaço.
E falando em espaço, cômodos melhor divididos, com uma área de lazer interessante, quintal, e um cantinho confortável/funcional para o home office, se tornaram fatores determinantes quando o assunto é qualidade de vida. 67% das pessoas que buscam um novo imóvel já perceberam isso, foi o que revelou uma pesquisa feita pelo Grupo Zap para mostrar como o coronavírus influencia o mercado imobiliário brasileiro, pois é essa a porcentagem de pessoas que acham importante ou muito importante que os cômodos sejam bem definidos – algo que ajuda, e muito, na sensação de organização e amplitude do ambiente.
Mas, e no pós-pandemia, será que essa procura vai continuar?
A meu ver, o custo benefício de se morar em um lugar maior, em bairros e cidades mais afastados, é excelente. E quando aliado à percepção das pessoas de que o home office é um modelo de trabalho interessante, acaba se tornando quase irresistível – mesmo com o fim do distanciamento social. Quem não quer poder atuar de qualquer lugar? E se esse lugar for confortável então?
Talvez o trabalho à distância não permaneça 100%, mas acredito que pelo menos ele se dê no formato híbrido – com alguns dias no escritório, e outros dias trabalhando de casa. Isso deve manter em alta essa tendência. E se a necessidade dos consumidores se consolidar mesmo em imóveis maiores, e não mais os menores mas “bem localizados”, o setor terá que se adaptar, afinal, o objetivo do mercado imobiliário é – de forma muito cuidadosa, por lidar com investimentos de alto custo – ajudar as pessoas a encontrarem imóveis com o perfil que elas procuram, e que elas possam chamar de lar. Se o novo modelo de lar dos sonhos precisa ter mais espaço para o convívio em família, ou ser bem planejado com áreas bem aproveitadas e o indispensável escritório em casa, então é a isso que o mercado deverá voltar suas atenções daqui pra frente.
A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, lança, neste mês, a “Block Friday”, campanha para a Black Friday com descontos de 30% a 50% em mais de 500 imóveis cadastrados na plataforma, durante todo o mês de novembro. Além disso, os moradores ganharão gifts de boas-vindas da Cacau show, Cerveja Beckse Coca-Cola.
A startup estreia, ainda, uma parceria com a AME, carteira digital que realiza transações de pagamento e transferências e que disponibiliza parte do valor de volta para a conta do usuário, de acordo com o valor da transação. Na assinatura de uma unidade Housi, os usuários têm direito a até R﹩ 500 de cashback em compras feitas apenas pelo site .
Para participar da promoção, basta acessar os canais da Housi (site e app), selecionar o imóvel, o período de estadia e realizar o pagamento via cartão de crédito. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários desde que foi criada, em 2019. Hoje, são cerca de 5 mil acomodações em sua disponíveis para serem locadas, incluindo as unidades de sua flagship na Bela Cintra, em São Paulo, onde o prédio inteiro é da Housi.
Além do desconto, os clientes terão acesso ao Housi Hub, serviço da Housi disponível em todos os pacotes, com acesso gratuito à uma série de aplicativos pagos como Netflix, Rappi Prime, Spotify, Youtube Premium, HBO GO, Amazon, Tinder, entre outros, podendo selecionar até cinco opções. Os moradores da Housi ainda contam com um ecossistema de parceiros que proporcionam experiências e serviços que otimizam o tempo, trazem mais agilidade e proporcionam economia por meio dos descontos acordados. São mais de 20 empresas parceiras, entre elas: Apptité, BTFit, Docway, ifood, Grow, Lev, Singu e Turbi.
“O conceito da Block Friday da Housi propõe um questionamento sobre o que realmente merece consumir o dinheiro das pessoas. Disponibilizamos uma plataforma de soluções de moradia sem burocracia e a preços acessíveis. É um serviço essencial”, explica Roberta Faria, Head de Branding da Housi.
No terceiro trimestre do ano, a Housi cresceu 167% na média mensal de contratos assinados e 294% na média de novos usuários cadastrados na plataforma em relação ao trimestre anterior. Com a ação, a expectativa com a campanha promocional é de dobrar o faturamento mensal.
O QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, fechou a aquisição do SíndicoNet, companhia especializada em conteúdo e marketplace de serviços para condomínios. A empresa vai continuar atuando de forma independente, sem mudanças em sua estrutura operacional. O fundador do SíndicoNet, Julio Paim, e os co-fundadores Marjorie Albuquerque e André Agostinho continuarão à frente do negócio, que receberá investimentos para acelerar expansão e ampliar oferta de serviços para condomínios.
O investimento vai fortalecer a atuação do SíndicoNet pelo acesso à tecnologia e know-how do QuintoAndar. A união permite alavancar a experiência de 20 anos e a rede de relacionamento e parceiros do SíndicoNet com a ajuda da cultura de inovação e alcance da nova controladora.
O QuintoAndar vê na aquisição uma forma de fortalecer estrategicamente o negócio, ampliando sua presença em segmentos com impacto direto na experiência das pessoas com moradia.
“O QuintoAndar tem muito a oferecer, em termos de tecnologia e conhecimento, para que o SíndicoNet possa consolidar ainda mais sua história de 20 anos no mercado”, diz Gabriel Braga, CEO e co-fundador do QuintoAndar. “A experiência deles é a sua principal força e estamos confiantes que, com nosso apoio, o SíndicoNet vai poder oferecer um serviço ainda melhor a seus clientes.”
“Essa é uma oportunidade única para o SíndicoNet. Vamos absorver e trocar muito conhecimento e experiências com o QuintoAndar, que é referência em inovação e visão de mercado. A ideia é canalizar isso na evolução do nosso produto e no que a gente oferece aos nossos clientes”, diz Júlio Paim, CEO e co-fundador do SíndicoNet. “Estamos muito animados em nos unir ao Gabriel, ao André e a toda equipe no QuintoAndar”