Grupo ZAP contrata Ernani Assis como vice-presidente de novos negócios

O Grupo ZAP, maior empresa de tecnologia do setor imobiliário brasileiro, anuncia a contratação de Ernani Assis como novo vice-presidente de novos negócios. O executivo atuava há mais de seis anos como vice-presidente executivo da RE/MAX Brasil, maior rede de franquias imobiliárias do país.

Ernani Assis nasceu em Teófilo Otoni (MG) e se graduou em Engenharia Civil pela FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura), cursou pós-graduação e mestrado em administração, marketing e mercado imobiliário por instituições como Universidade de Phoenyx, Arizona (EUA); The Wharton School, Pensilvânia (EUA); e Harvard, Massachusetts (EUA). Em 2004, ele começou sua experiência no setor imobiliário e franchising, construiu sua carreira em diversos cargos executivos em tempos de desenvolvimento de negócios, vendas de franquias, planos de expansão com foco em crescimento e rentabilidade.

Para Ernani, a chegada ao Grupo ZAP é uma experiência importante para sua carreira, pois o coloca em conexão com o futuro do mercado, ampliando as possibilidades. “A fusão que originou o Grupo ZAP foi um acontecimento importante dentro do setor, pois uniu os dois maiores players do setor. Agora, eu chego para ajudar os times que já estão mudando o mercado imobiliário, compartilhar minhas experiências e conectar a empresa ainda mais com o setor”, detalha.

Antes da atuação na RE/MAX, foi o último Presidente e CEO da CENTURY 21 Real Estate no Brasil e no Uruguai, além disso, foi co-fundador da REIT SA (uma empresa de investimento imobiliário).

Ademi-PR lança academia voltada à promoção de cursos para o mercado imobiliário

A Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) realizou, nessa semana, a primeira reunião de trabalho com alguns dos diretores (e representantes) das câmaras temáticas da Academia Ademi-PR. O encontro marcou o lançamento oficial do projeto que visa educar e informar para potencializar as pessoas que atuam no mercado imobiliário.

De acordo com o presidente da Academia Ademi-PR, Eduardo Quiza, o projeto também tem como objetivo a oferta de novos insights e o incentivo à inovação, bem como a aproximação e integração da universidade com as empresas. “Além de ter um viés social, proporcionando a participação dos estudantes para todos os cursos e treinamentos, o projeto também prevê a realização de eventos com startups relacionadas ao mercado imobiliário”, destaca Quiza.

“Nossa pretensão é tornar a Ademi-PR um canal de referência, de inteligência sobre o mercado imobiliário. Queremos que as empresas e os profissionais do setor procurem a nossa entidade para obter informações e qualificação. No médio prazo, pretendemos distribuir conteúdo via Ead [Ensino a Distância]”, ressalta o presidente da Ademi-PR, Leonardo Pissetti.

Para isso, a Academia Ademi-PR vai contar com um Conselho Curador, formado por cinco diretores e conselheiros da gestão 2019-2020, e 11 câmaras temáticas, composta por profissionais que são referência em cada tema, nas áreas: Legal; Marketing; Vendas; Inteligência de Mercado; Inovação e Tecnologia; Construção e Projetos; Sustentabilidade; Pessoas; Finanças e Gestão; Governança; e, Ensino e Pesquisa (ver integrantes abaixo).

Segundo Quiza, nesse ano, a perspectiva é de que sejam realizados 27 cursos, chegando a 42 cursos em 2020. Ainda, estão previstos coffee techs mensais (encontros cujo tema central será tecnologia e inovação no mercado imobiliário), eventossemestrais para aproximação da produção científica nas universidades com as empresas do setor, além de um simpósio anual. “Nesse ano, o simpósio deve ocorrer em paralelo à 28ª edição da Feira de Imóveis do Paraná, que será realizada de 14 a 18 de agosto, no Centro de Eventos da Fiep, na Avenida das Torres, em Curitiba”, revela Pissetti. Ainda, estão previstas missões técnicas nacionais e internacionais.

O presidente da Academia Ademi-PR diz ainda que, num primeiro momento, a ideia é mobilizar os colaboradores das mais de 40 construtoras, incorporadoras, imobiliárias, empresas de consórcio e fornecedores do mercado imobiliário associados à Ademi-PR, além dos estudantes. “Também vamos firmar e fortalecer parcerias institucionais com organizações e entidades da construção civil, comércio, serviços e unidades de ensino”, explica.

A agenda de cursos da Academia Ademi-PR está em formatação e os primeiros cursos devem acontecer ainda no primeiro semestre. “Vamos oferecer condições especiais para associados e estudantes”, adianta o presidente da Ademi-PR, Leonardo Pissetti.

Confira os diretores das 11 câmaras temáticas da Ademi-PR:

  1. Legal:Ricardo Campelo (Brotto Campelo Advogados)
  2. Marketing: Cristiane Kilter (Ademilar Consórcios)
  3. Vendas: Cristiano Viana (Sym Imóveis)
  4. Inteligência de Mercado: Fábio Tadeu Araújo (BRAIN Inteligência Corporativa)
  5. Inovação e Tecnologia: Tiago Campestrini (Tecza)
  6. Construção e Projetos: João Auada Júnior (MCDI Construção)
  7. Sustentabilidade: Guido Petinelli (Petinelli Inc.)
  8. Pessoas: André Caldeira (Proposito/Transearch)
  9. Finanças e Gestão: Gustavo Berto (Citá Properties)
  10. Governança: Fernando Mitri (Meca Consult)
  11. Ensino e Pesquisa: Sérgio Scheer (Universidade Federal do Paraná)

Fonte: Ademi-PR

Tendência de Living: saiba o que cada geração espera em termos de moradia

Sabemos que cada geração tem um comportamento diferente da que antecede ou posterga a sua, mas nem todos sabemos como essa diversidade impacta na forma de consumir – e de viver. Sob este aspecto, a WGSN, autoridade global em previsões de tendências, traz os principais destaques dessas gerações quando o assunto é moradia.

Confira abaixo, as novidades que impulsionam essa geração:

Geração X

1965 – 1978 (41 – 54 anos)

Para essa geração, a casa se transformou em um local para expressar sua individualidade e gosto, desde o status das cozinhas até o quarto das crianças.

  • Novas start-ups estão democratizando o design de interiores, tornando-o mais acessível e acessível para todos;
  • O bem-estar é importante para a Geração X e isso está intimamente ligado ao ambiente doméstico. Neste sentido, estão se mudando para locais menos urbanos, muitas vezes em busca de um estilo de vida mais focado no bem-estar;
  • Casas multi-geracionais estão crescendo, especialmente na Ásia, e trazendo soluções inovadoras em design e arquitetura;

Geração Y

1979 – 1993 (26 – 40 anos)

Millennials estão abraçando uma nova geração disruptiva de living, que atendem ao seu estilo de vida.

  • Marcas projetam soluções que atendem especificamente para uma geração que vive em espaços menores;
  • Como os Millennials passam mais tempo em casa, eles precisam de espaços adaptáveis para trabalhar, cozinhar, relaxar e se divertir;
  • Pets são uma consideração importante para esse consumidor, além das plantas;

Geração Z

1994 – 2009 (10 – 25 anos)

Essa geração anseia:

  • Espaços menores, mais conectados e com áreas verdes;
  • Otimização de recursos: proximidade ao trabalho ou faculdade;
  • Lares que funcionem com um sistema unificado serão prioridades. Neste sentido, casas que oferecem soluções inteligentes – sistema de automação relacionado a iluminação, entretenimento, câmeras conectadas a um único dispositivo – estão em alta;

Geração Alpha

2010 – 2018 (1 – 9 anos)

  • Primeira geração digital está tornando-se mais influente dentro de casa;
  • Globalmente influenciam 65% na decisão dos seus pais; Nos EUA isso sobe para 81%
  • A casa da família, uma vez considerada a ambiente físico estável que permanece um constante como uma criança cresce, não existirá para esta geração. Inteligência artificial, impressoras 3D e realidade aumentada tornaram-se mais sofisticadas e essas tecnologias fornecerão soluções domésticas que serão adotadas pela Geração Alfa;
  • “Robôs sociais” representam a próxima fase da IA em casa. No caso, esses robôs podem fornecer soluções para problemas que são exclusivos da Gen Alpha;
  • A casa focada em bem-estar: vizinhanças conectadas à natureza;
  • Ao usar realidade aumentada, essa geração pode desenvolver uma arquitetura digital e em qualquer superfície, ao adicionar pets, plantas, alienígenas, zumbis ou qualquer outra coisa. AR pode ser usado para criar uma conexão mais emocional para casa da Gen Alpha, mesmo que a casa não seja permanente.

Despesas acessórias na compra de imóvel devem constar do planejamento financeiro das famílias

Com os preços dos imóveis ainda impactados pelos anos de crise e com taxas de juros do crédito imobiliário na casa de um dígito, o momento para a compra de imóvel é favorável a quem deseja realizar o sonho da casa própria.

Adquirentes, entretanto, precisam estar cientes de que, além do valor da unidade em si, é preciso arcar com uma série de despesas acessórias. Elas dizem respeito a custos de cartório de registro de imóveis, ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) e escritura. “O ideal é que as pessoas reservem pelo menos 5% do valor total da transação para suportar esses custos”, aconselha Nelson Parisi Júnior, presidente da Rede Imobiliária Secovi.

Tomando como referência um imóvel de R$ 300 mil, os custos acessórios serão de mais ou menos R$ 15 mil.

Os valores variam de acordo com a cidade e com o Estado. Na capital paulista, por exemplo, o ITBI é de 3% do valor do imóvel. “Quem deve arcar com essas despesas não é o vendedor, mas sim o comprador. A não ser que a operação envolva permuta. Nesse caso, as despesas existirão para ambos permutantes”, diz Parisi.

As despesas com cartório de registro de imóveis visam a garantir a troca da titularidade do bem, é a única garantia da propriedade. Nesse caso, os valores podem variar de acordo com a tabela de emolumentos de cada Estado e se alterar de acordo com o valor do imóvel.

Caso o imóvel seja financiado, não é necessária a escritura, pois o contrato de financiamento faz as vezes desse documento. “Nesses casos, as taxas também variam, dependendo do sistema de financiamento adotado”, complementa o presidente da Rede Imobiliária Secovi.

Há, entretanto, a possibilidade de esses elevados custos não pesarem no bolso do comprador: alguns bancos aceitam incluir essas despesas no financiamento. Também existem cidades que, a depender do tipo e da localização do imóvel, podem acabar dando isenção total ou parcial do ITBI.

Quem compra a primeira moradia financiada também pode ter desconto de 50% nas taxas cartorárias.

“Esses incentivos são positivos, pois reduzem sensivelmente a quantidade de dinheiro que o adquirente precisa desembolsar logo de cara”, avalia Parisi. “Infelizmente, a burocracia pesa muito em todo esse processo, e tudo isso vira custo para o comprador.”

Nelson Parisi recomenda que compradores utilizem serviços de consultorias imobiliárias para saber exatamente os valores a serem desembolsados na aquisição do imóvel e se é passível ou não de algum incentivo. “As imobiliárias têm informação técnica suficiente para subsidiar o cliente na tomada de decisão”, finaliza.

Imóveis no Rio de Janeiro e São Paulo já podem ser usados para permuta na compra de casas em Lisboa e no Porto

Continua crescente o número de brasileiros interessados em Portugal, seja para turismo, migração ou até mesmo para investimento. O Banco de Portugal constatou que, no ano passado, a chegada de brasileiros teve um aumento de 8,6% em relação a 2017 – quando já tinha crescido 3,9% sobre 2016. Nos consulados do Brasil em Portugal, estima-se que diariamente 760 pessoas tentam se regularizar na condição de imigrantes. Esses dados não consideram os brasileiros com dupla cidadania – tanto portuguesa como de qualquer outro país da União Europeia – que se estabeleceram por lá nos últimos meses.

No entanto, abrir mão de tudo que foi conquistado em solo brasileiro para se mudar para a Terrinha requer planejamento. Por isso, pensando em todos os desafios que envolvem essa mudança, muitas vezes com toda a família, a Global Trust(www.globaltrust.com.br), consultoria especializada em investimento imobiliário internacional, oferece uma negociação inovadora e exclusiva: a permuta de imóveis entre Brasil e Portugal, uma proposta inédita no mercado imobiliário entre os dois países.

Nesse novo formato, um imóvel no Rio de Janeiro ou em São Paulo pode servir como entrada de até 50% na compra de um apartamento no Chiado ou em Alfama, em Lisboa, no empreendimento Pátio das Oliveiras, no Porto, ou ainda em uma casa em um dos poucos condomínios fechados do país, localizado no Porto, em Vila Nova de Gaia. Este último é um novo empreendimento exclusivo, Moradias Madalena, que oferece 21 casas de três quartos (T3), a partir de 275 m² e três pavimentos – cave (subsolo), rente ao chão (térreo) e terraço –, com preços a partir de 435 mil euros. O condomínio está localizado a cinco minutos de carro da praia da Madalena, a 10 minutos do centro de Porto e a 15 minutos do aeroporto.

“A Global Trust, que se especializou em auxiliar brasileiros que querem ter um imóvel em Portugal, é uma empresa feita por brasileiros e para brasileiros. Ao longo dos anos, os clientes questionavam se existia a possibilidade da permuta e agora isso pode se concretizar e da melhor forma possível. O Moradias Madalena é um empreendimento exclusivo e 100% recém-construído, ou seja, totalmente novo. Além de oferecer todas as vantagens de um condomínio fechado, com uma infraestrutura de ponta, acabamentos de luxo, área verde e piscina exterior”, explica César Damião, sócio-fundador da Global Trust.

As negociações para a permuta serão realizadas diretamente com o incorporador, um dos mais tradicionais de Portugal, e intermediadas pela Global Trust, que tem um profundo conhecimento das necessidades dos clientes paulistas e cariocas ao se mudarem para Portugal.

Ao usar a consultoria 360° da Global Trust, o brasileiro que deseja embarcar para a Terrinha pode ter a tranquilidade de estar cumprindo todas exigências das legislações de ambos os países, sem pular nenhuma etapa, e ainda garantir os melhores resultados financeiros.

Mercado imobiliário de São Paulo mantém ritmo positivo no início de 2019

A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apurou em janeiro de 2019 a comercialização de 1.622 unidades residenciais novas. O resultado foi 68,8% inferior às 5.204 unidades comercializadas em dezembro de 2018 e 4,1% inferior às vendas de janeiro de 2018 (1.692 unidades).

No acumulado de 12 meses (fevereiro de 2018 a janeiro de 2019), foram vendidas 29.859 unidades, um aumento de 20,9% em comparação ao mesmo período de 2018, quando as vendas totalizaram 24.699 unidades.

“Geralmente, o começo do ano costuma apresentar números mais modestos em relação aos outros meses do ano, principalmente na comparação com o último trimestre. Basta lembrar, que os meses de outubro, novembro e dezembro corresponderam a 40% do total comercializado durante todo o ano de 2018”, explica Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Apesar da redução nas vendas do mês, a pesquisa mostra coerência no comportamento de comercialização, porque as unidades mais vendidas continuaram sendo as de 2 dormitórios com até 45 m², situadas na faixa de preço econômico.

“Decerto que o mês de janeiro não serve como indicativo de comportamento do mercado para o ano todo, o que está atrelado a diversos fatores, como a necessidade de aprovação da Nova Previdência e a calibragem da Lei de Zoneamento na cidade de São Paulo, entre outros assuntos relevantes ao setor e ao País que deverão ser solucionados durante 2019”, diz Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.

Lançamentos – De acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo registrou, em janeiro deste ano, o total de 286 unidades residenciais lançadas, 96,3% inferior ao mês de dezembro (7.720 unidades) e 61,8% abaixo do resultado de janeiro de 2018 (748 unidades).

No acumulado referente a fevereiro de 2018 a janeiro de 2019 (12 meses), foram lançadas 32.300 unidades residenciais na capital paulista, 2,8% acima do volume registrado no mesmo período anterior, com 31.409 unidades.

A cidade de São Paulo encerrou o mês de janeiro com a oferta de 20.989 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (fevereiro de 2016 a janeiro de 2019). A quantidade de imóveis ofertados foi 6,0% menor que a registrada em dezembro (22.327 unidades) e 0,1% abaixo de janeiro de 2018 (21.000 unidades).

Conclusão – Apesar do bom desempenho do mercado imobiliário dos últimos meses, grande parte dos empreendimentos lançados e comercializados é de projetos aprovados de acordo com os parâmetros urbanísticos do Plano Diretor anterior a 2014. “Isso reforça a dificuldade de os empreendedores viabilizarem novos projetos com base na legislação atual. Ainda é grande a expectativa do setor em ver esse assunto equacionado. Caso os ajustes necessários na Lei de Zoneamento sejam adiados por muito mais tempo, a tendência é de termos a rápida escalada dos preços dos imóveis, com queda do estoque disponível”, avalia Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato da Habitação.

“A projeção para o ano é de crescimento moderado no mercado imobiliário, tendo em vista que as vendas e os lançamentos de 2018 superaram a média histórica. A previsão é de estabilidade no volume de unidades lançadas e vendidas, mas com crescimento de até 10% do VGV”, conclui Jafet.

RE/MAX conquista do Selo de Excelência em Franchising pela sexta vez

Pela sexta vez consecutiva a RE/MAX, integrante da rede que mais vende imóveis no mundo, conquista o Selo de Excelência em Franchising. A distinção é concedida após pesquisa feita pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) junto aos franqueados da rede, e atesta que as marcas contempladas alcançaram o mais elevado nível de eficiência em suas operações e na relação com seus franqueados. “Temos quase 3 mil redes de franquia no Brasil e pouco mais de 200 recebem o Selo de Excelência em Franchising. Neste ano, tivemos uma pontuação acima da média das demais eleitas. Ou seja, estamos na elite da elite do setor”, afirma Peixoto Accyoli, Presidente e CEO da empresa.

Para receber o Selo, os associados da ABF são avaliados pelos próprios franqueados, segundo critérios estabelecidos pela entidade de classe e auditados por uma empresa independente. É verificada a satisfação dos franqueados em relação a diversos aspectos da parceria, como rentabilidade, relacionamento, suporte operacional e práticas de sustentabilidade.

A sexta conquista do Selo de Excelência em Franchising vem coroar um momento especial para a RE/MAX. Oitenta novas franquias foram abertas em 2018, e mais de 40 encontram-se atualmente em instalação – a empresa já está presente em mais de 20 estados e 101 municípios do Brasil. A abertura de agências cresceu 40,94% entre 2017 e 2018. Hoje, a rede nacional conta com 210 unidades. A previsão é de que 300 unidades estejam em operação ao final de 2019. “Também vale ressaltar que, em dois anos, o número de agentes imobiliários associados à RE/MAX evoluiu 120,61%. Em 2018, isoladamente, o crescimento foi de 46,6%. Hoje, registramos mais de 2.200 profissionais em todo o país”, enumera Accyoli.

Em 2018, o valor geral de comissões entre os franqueados RE/MAX cresceu 72,35%. Entre 2016 e 2018 esse indicador teve um salto de 115,85%. No mesmo período, o valor de comissões das franquias em geral no Brasil aumentou 8%, de acordo com a ABF.

Abordagem profissional

O desempenho da RE/MAX também salta aos olhos ante os números acanhados do mercado imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o preço nominal médio dos imóveis residenciais em dez capitais brasileiras subiu 0,64% em 2018. Em São Paulo, a alta no preço dos imóveis foi de 1,31%, mas outras cidades pesquisadas, como Belo Horizonte e Brasília, registraram crescimento menor: 0,27% e 0,29%, respectivamente. Já o Rio de Janeiro apresentou queda de 1,49%.

Um dos motivos para o crescimento da RE/MAX em meio ao cenário adverso é a aposta em profissionalização. O modelo de negócios da empresa contempla o treinamento e a capacitação permanente dos franqueados (brokers) e agentes (corretores). Isso é feito por meio de recursos de ensino presencial ou à distância, reunidos na Universidade RE/MAX. Em fevereiro de 2019, a companhia lançou uma nova plataforma on-line de treinamento e comunicação batizada de RE/MAX FLIX. Ela oferece vídeos sob demanda, além de transmissões ao vivo de conteúdo.

Além do Selo de Excelência em Franchising, da ABF, a RE/MAX já recebeu outras distinções do universo do franchising, como as cinco estrelas no Guia de Franquias de Pequenas Empresas & Grandes Negócios, além de homenagens relativas ao setor imobiliário. “Os reconhecimentos nos deixam extremamente felizes, mas ao mesmo tempo nos impõem o desafio de melhorar ainda mais”, pondera Accyoli. “Temos a nosso favor a solidez e a experiência de uma empresa que opera globalmente há quase 50 anos em mais de 110 países e que acumula um grande know how em aten dimento e gestão, sempre utilizando tecnologias de ponta e ferramentas inovadoras para os franqueados e corretores. Tudo isso nos dá a certeza de que sempre nos destacaremos no mercado”, comenta o Presidente e CEO da RE/MAX Brasil.

Tendências no mercado de consumo agregam novas exigências para galpões logísticos

As mudanças nos hábitos de consumo impactam diretamente o mercado imobiliário. Assim como a localização continua sendo o ponto determinante para a escolha de um imóvel. A grande questão é que a dinâmica dos negócios mudou, alerta a diretora comercial da DCL Real Estate, Paola Noguchi.

A implantação de uma empresa na área de varejo precisa levar em conta outras variáveis, que influenciarão diretamente o sucesso do negócio e sua capacidade para atender novas demandas. Um imóvel que esteja em uma área de zoneamento flexível, por exemplo, que permite a atuação nos setores de comércio e serviço, possibilita que a empresa abra espaço para a realização do last mile. Esta tendência cada vez mais forte no setor logístico, diz respeito à última etapa da entrega de uma mercadoria do comércio ao consumidor. “Em Curitiba, poucas regiões permitem essa possibilidade se tratando de galpões logísticos que estejam em um local de fácil e rápido acesso pelo consumidor final. Galpões bem localizados, por exemplo, podem até servir como pick-up para consumidores finais”, revela Paola.

Segundo ela, o local tem que permitir o armazenamento com infraestrutura eficiente, com carga e descarga de produtos e mercadorias, assim como uma área que permita a grande circulação de pessoas em região de fácil acesso para busca de sua encomenda. “Ser um pick-up point – ponto de retirada – reduz os custos com transporte e problemas como extravios e atrasos. Os empresários estão de olho nesse quesito”, afirma a especialista em real estate.

A DCL Real Estate possui em seu portfólio de negócios alguns imóveis que atendem essa especificação, quase todos locados ou em fase avançada de negociação. A demanda é tão crescente que um imóvel que ficará livre em março, depois de mais de 10 anos locado para o mesmo grupo, já tem fila de interessados. Ele fica próximo a Linha Verde, possui fácil acesso ao centro de Curitiba e às vias que ligam a cidade a outros estados. Quando o imóvel entrou para a carteira da DCL, seu potencial foi bem classificado, mas a dinâmica do consumo potencializou ainda mais seu valor. “Alguns podem classificar isso como sorte, mas nós acreditamos que o mercado de real estate pode revelar boas surpresas, desde que se tenha estratégia, profissionalismo e visão de mercado”, completa a executiva.