Construtora paulista possui 32 terrenos que custam entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia – e continua comprando
A Trisul encerrou o ano de 2020 com oito empreendimentos, totalizando um VGV de R﹩ 1 bilhão, em 1.181 unidades. Dessa maneira, a construtora e incorporadora paulista cumpriu o seu guidance de lançamentos proposto para 2020 (de R﹩ 1.0 a 1.3 bilhão). Com empreendimentos de alto e médio padrão, o cenário favorável para o setor mostra que 2021 está começando com o pé direito para a empresa, com um landbank muito bem localizado em regiões aspiracionais da zona sul e oeste de São Paulo, área mais rica da América latina.
A construtora possui um landbank de 32 terrenos, totalizando R﹩ 5 bilhões – o que é suficiente até 2023 e está com preços pré-Covid-19, algo entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia, ainda assim, seguem comprando, com uma média de adquirir entre 10 e 12 terrenos por ano. Para Jorge Cury, presidente da Trisul, o setor imobiliário foi um dos que sentiu com menos intensidade os efeitos da Covid-19: “Apesar de termos sido pegos de surpresa, de fazer adaptações de atuação em tempo recorde, o cenário econômico, como a taxa de juros em baixa histórica, possibilitou que a queda no volume de vendas registrado nos primeiros meses fosse recuperada com rapidez e não trouxesse um grande prejuízo para os resultados de 2020. Muito pelo contrário, ajudou na recuperação”, comenta.
Com 11 projetos para lançar em 2021, entre imóveis de alto e médio padrões, a perspectiva é encerrar o ano com um VGV de mais de R﹩ 2 bilhões. O maior foco da construtora será no alto padrão, com dois terços dos lançamentos, porém o terço restante será destinado à linha Side, com produtos de 45 a 65 metros quadrados, na faixa de R﹩ 250 mil a R﹩ 500 mil e voltados a famílias com renda mensal entre R﹩ 6 mil e R﹩ 12 mil.
Com o mercado em alta, o engenheiro Fabrício Rossi, criador do site “Pedreirão”, traz dicas para otimizar processos e garantir produtividade e maior margem de lucro
As reformas iniciadas e as obras que não foram interrompidas na pandemia aqueceram o mercado de construção civil e a previsão para 2021 é de um crescimento de 4%, o maior nos últimos oito anos, segundo estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Em meio ao cenário positivo, muitas empresas estão se adaptando para entregar projetos de qualidade dentro do prazo previsto. Independentemente do tamanho da construção, um dos principais segredos para o sucesso é o gerenciamento do projeto.
Em conversa com a gerente de produto da Feicon, Lúcia Mourad, o engenheiro civil e arquiteto, arquiteto e urbanista, Fabrício Rossi, do site “Pedreirão”, aponta algumas dicas para ajudar profissionais do setor no aperfeiçoamento de seus processos produtivos. Segundo ele, um gerente bem avaliado deve ter bom conhecimento técnico (essência da engenharia e da arquitetura), saber fazer a gestão dos envolvidos e cuidar da parte financeira.
“A administração de toda obra é feita da mesma maneira. Se você é responsável por uma casa, um prédio, um viaduto, um loteamento, o jeito de gerenciar é o mesmo porque você lida com três grandezas fundamentais. Primeiro, você não faz uma obra sem conhecimento técnico. Segundo, não executa um projeto sem pessoas e, terceiro, você precisa saber lidar com dinheiro e com o fluxo de caixa para garantir que a obra esteja dentro do custo e dê lucro no final”, disse.
Gestão de pessoas
Segundo o engenheiro, com base nas experiências profissionais, em média 80% do tempo em obras está concentrado no gerenciamento das pessoas e 20% na aplicação da engenharia e da arquitetura, por isso, ele defende a importância da habilidade em lidar com os colaboradores, fornecedores, fiscais e vizinhos com clareza, objetividade e respeito. “Em 2021, não cabe mais gerentes de obras estressados e que deixam o ambiente pesado. É preciso saber se comunicar com a equipe, mostrar o caminho para os funcionários e a importância de todos atuarem no cumprimento de cada etapa. É fundamental o profissional prestar atenção em como ele tem feito a gestão de pessoas na construção, no escritório, no ambiente de trabalho”.
Gestão de prazo
Muitos profissionais se atentam à data de conclusão da obra desde o início do projeto, isso porque tempo e dinheiro estão muito atrelados na construção civil. O atraso significa diminuição do lucro e, logo, prejuízo. “O prazo é como subir uma escada, tem que seguir degrau por degrau. Não adianta apenas fixar a data final de entrega. O ideal é considerar todas as etapas para atingir o objetivo final sem atraso. Se atrasar um mês, o gasto é maior. Quanto custa um mês a mais da equipe? Esse custo vai sair da margem de lucro”, alerta Rossi.
Gestão financeira
Não cabe ao gestor apenas saber administrar o valor destinado à obra e ter em mente a necessidade de evitar atrasos (o que compromete o orçamento). É importante fazer um levantamento dos materiais e produtos que fazem parte da construção, levando em consideração evitar desperdícios e compras desnecessárias. “Se você tem um bom projeto, consegue fazer um bom levantamento de quantitativos. É preciso ter cuidado no cálculo a mais. Isso não pode ser feito de uma forma deliberada. É preciso estar atento ao sobreconsumo”.
O engenheiro chama a atenção, ainda, para a administração em projetos de pequeno porte como, por exemplo, residências. Nessas construções ou reformas, a margem para orçamento é menor, o que não dá espaço para compras de materiais além do estimado. Por isso a necessidade de um planejamento de qualidade. “Toda decisão em obra, seja durante a viabilidade ou execução, é técnica e financeira”, finaliza Rossi.
A live sobre Gestão de obras mais eficientes com o “Pedreirão”, está disponível de forma gratuita, no canal Feiconoficial do Instagram. O episódio tem aproximadamente 42 minutos.
Com iniciativas que integram os pilares de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) já há alguns anos, a Setin, incorporadora especializada em empreendimentos residenciais, comerciais de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, está reforçando o compromisso com ações de impacto social, ambiental e de governança. Para isso, a empresa criou, em outubro de 2020, o Comitê de ESG com o objetivo de avaliar a exposição a riscos, gerenciá-los e implementar políticas de mitigação, assim como de desenhar práticas sustentáveis a serem implementadas a partir de 2021.
A diretora de Operações, Bianca Setin, lidera a iniciativa na companhia, e conta, no comitê, com o apoio de colaboradores de diversas áreas, como Gestão de Pessoas, Jurídico, Marketing, Obras, Projetos e Produto. São realizadas reuniões periódicas para acompanhar os resultados dos trabalhos, avaliar novas perspectivas, diante dos cenários em constante mudança e a implementação de novos programas, além de campanhas de endomarketing para conscientizar toda a empresa sobre a importância das iniciativas adotadas e o andamento de cada uma das ações.
“Nossa primeira iniciativa de ESG na esfera Social foi o programa social ‘Heróis do Cotidiano’, realizado em parceria com a ONG Mestres da Obra para transformar os canteiros de obras da Setin em um espaço de conhecimento, com aulas e trocas sobre sustentabilidade e arte voltadas aos profissionais da construção civil”, descreve Bianca.
Outra ação social é o Programa Acolher, lançado em fevereiro de 2021, que traz uma consultoria especializada em saúde emocional, para proporcionar aos colaboradores rodas de conversas temáticas sobre estresse, ansiedade e adaptabilidade à mudança, além de suporte individual e personalizado. Busca-se, assim, com o Programa Acolher, melhorar as condições de trabalho, cuidando da saúde mental dos colaboradores.
Outras ações de impacto ambiental
A executiva destaca outras ações de impacto ambiental nos empreendimentos da incorporadora, com a finalidade de proteger recursos naturais, tais como água de reuso para rega de plantas e lavagem de calçadas, bem como instalação de painéis solares e sistema flexível de distribuição de água. “Também vamos doar equipamentos eletrônicos utilizados nas obras para escolas ou instituições públicas próximas”, explica. “Os tapumes iluminados são outras iniciativas de impacto social, uma vez que contribuem para a iluminação pública.”
Para diminuir o volume de resíduos produzidos, a incorporadora ainda decidiu pela não utilização de copos plásticos no escritório – iniciativa que evitará o descarte de cerca de 71.500 copos plásticos no período de dois anos. A empresa ainda busca diminuir e tratar o próprio lixo.
A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 15, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo, anexo ao final do release, indica que em fevereiro de 2021, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais em comparação com o mesmo mês de 2020, foi 8,6% maior no período. O resultado quando comparado ao mês anterior, representa queda de 1,4%.
A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de janeiro de 2021. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 11,5% maior que o observado em janeiro de 2020. Analisando o desempenho do setor no acumulado do ano, o primeiro bimestre apresentou crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para 2021 a previsão da ABRAMAT é de crescimento de 4% no faturamento total deflacionado dos materiais de construção em relação a 2020. “Esta estimativa positiva se baseia no alto nível atual de atividade na construção civil, com produção em nível superior ao observado no início do ano passado. Contudo as externalidades terão papel crucial para o futuro do setor. É necessário acelerar a vacinação em todo país, bem como evoluir nas pautas de reformas que tramitam no Congresso Nacional para que possamos vislumbrar o crescimento projetado. Há ainda muitas incertezas no cenário doméstico e internacional”,comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.
Mirando arquitetos e designers Vobi chega ao mercado para digitalizar o segmento e foca em soluções de gestão para profissionais
A Home Hero, marketplace para reformas que atuava desde a criação do projeto de arquitetura até a gestão da obra, anuncia sua mudança para Vobi. A plataforma SAAS tem como objetivo empoderar pequenos profissionais do setor, como arquitetos e designers, sanando problemas que afetam produtividade e faturamento, enquanto os prepara para o “novo normal”. Diante dessa transformação, em 2021 a startup pretende atingir R$ 300 milhões em projetos geridos através da plataforma.
“Percebemos que os mais de dois mil parceiros da Home Hero estavam sobrecarregados em tarefas manuais e repetitivas, utilizando papel e no máximo o excel como principal ferramenta de trabalho. Então eles não conseguiam ter tempo para focar nas suas atividades core e crescer os seus negócios. Foi aí que enxergamos a oportunidade de ajudar esses pequenos empreendedores e também ampliar o nosso impacto no setor, aproveitando o nosso know-how e estrutura tecnológica”, explica Ythalo Silva, CEO da Vobi.
Em fase beta desde outubro de 2020, a Vobi foi lançada publicamente no fim de janeiro e já possui cerca de mil usuários, muitos deles antigos parceiros de negócio na Home Hero. Desde outubro, a plataforma vem crescendo 50% a cada mês, e ainda, existem mais de 5 mil profissionais de todo o Brasil aguardando na fila de espera. “Apenas quem tem um convite pode se tornar um usuário e, somente de janeiro até metade de fevereiro houve um aumento de 200% nas solicitações de convites”, comenta Ythalo.
Quando o profissional recebe a liberação para utilizar a plataforma, ele paga um valor de até R$49 por mês e consegue gerenciar e centralizar todas as etapas de um projeto de forma online e intuitiva. É possível, por exemplo, criar orçamentos de forma mais automatizada acessando um catálogo com mais de 50 mil produtos, listas de compras online, gerenciar pagamentos e, inclusive, dar acesso aos seus clientes finais para que eles possam acompanhar tudo de suas casas ou escritórios.
“Agora, além deles terem mais tempo disponível, eles também conseguem oferecer uma experiência melhor e mais completa para seus clientes, visto que diferente do processo tradicional, que dá maior margem ao erro, a ferramenta traz mais controle e transparência para todos os envolvidos no processo. Em uma indústria atrasada em tecnologia, competitiva e com uma reputação de atendimento ao cliente historicamente ruim, quem utiliza a Vobi acaba saindo na frente”, conclui o CEO.
É possível solicitar o convite por meio do próprio site www.vobi.com.br ou via indicação de um amigo que já utilize a Vobi – nessa última você consegue “pular” a fila de espera.
A Vobi foi fundada em 2020 por Ythalo Silva (CEO), Fabio Witt (CPO), Murilo Freitas (CTO) e Guilherme Guerra (COO), ex-sócios da MAR ventures, fundo que tem no portfólio empresas como Remessa Online, Modiax e Finpass.
Startup, que tem como intuito conectar pessoas de todo Brasil, mostrou nova forma de fazer negócio
A pandemia de Covid-19 afetou diretamente a economia, a saúde pública, o mercado de trabalho e a rotina das famílias brasileiras. Mais do que isso, ela provocou mudanças profundas na sociedade, como o aceleramento da digitalização, novos hábitos de consumo, implantação do home office, entre outras. E foi por conta destas transformações que a INTEC Brasil, plataforma de informações e contatos para a construção civil, viu seu faturamento e número de clientes dispararem. Na contramão da economia brasileira, a empresa registrou crescimento de 14% e 52%, respectivamente.
Em meio a um mercado exclusivamente presencial, a INTEC Brasil oferece a oportunidade de vendedores continuarem em contato com os responsáveis das 14.000 obras em andamento por todo o Brasil, principalmente neste momento de isolamento social. Além de fornecer dados técnicos e comerciais, a plataforma ainda oferece um serviço de CRM para gerência dos clientes e maior efetividade de vendas.
Com tecnologias como geolocalização e agenda de follow up, a startup paulistana, que surgiu em 2017, ganhou força no mercado e provocou uma mudança profunda na rotina dos vendedores e das construtoras, como explica o fundador da empresa, Bruno Silva. “Antes, a equipe comercial batia de porta em porta para falar com os líderes das obras e oferecer seu produto ou serviço. Hoje em dia, isso não é mais necessário. É possível fazer todo esse contato digitalmente, gerando economia de custos e otimização de trabalho”, diz.
A digitalização foi bem aceita no mercado já que, além de promover a continuidade e efetividade do trabalho em um momento onde todo o comércio está fechado, as empresas puderam expandir suas fronteiras e fechar negócios com clientes de outras cidades e estados. Oportunidade até então exclusiva para as líderes de mercado e que possuem grande verba. “Nossa missão é oferecer e facilitar negócios, tanto para grandes quanto para médias e pequenas empresas. Tem mercado para todo mundo. É muito bacana ver como as pessoas aderiram à digitalização e ficamos muito felizes de fomentar esse processo”, complementa o jovem empreendedor que aliou seus conhecimentos na área de obras, administração e publicidade ao criar a INTEC Brasil.
Em operação há mais de quatro anos, a Uotel anuncia o rebranding da marca, com mudança de nome para NOMAH e recebe um aporte de R$50 milhões da Loft. O montante será utilizado nos próximos três anos para aperfeiçoar a área de tecnologia e potencializar a expansão de unidades. Nesta nova etapa, a startup quer oferecer apartamentos para quem precisa de flexibilidade no tempo, praticidade na vida e conforto na experiência em estadias e moradias flexíveis. Além disso, NOMAH deseja reforçar a missão de revolucionar a gestão de ativos imobiliários através da tecnologia, transformando espaços e potencializando investimentos. NOMAH representa liberdade e flexibilidade, como expressão de um dos maiores desejos do momento: ser dono do seu tempo, com liberdade para viver como faz sentido agora.
A empresa tem como proposta oferecer soluções de ponta a ponta a investidores imobiliários, potencializando a rentabilidade dos ativos residenciais. NOMAH trabalha com investidores institucionais que desejam investir em ativos residenciais de renda, (alavancados pela baixa nas taxas de juros) e incorporadoras, através de parcerias para gestão dos ativos de seus clientes. A NOMAH cuida desde a pagadoria de contas e manutenção dos apartamentos até a gestão de todas as locações flexíveis, trazendo tecnologia e eficiência para todas as unidades.
Fundada em 2016, por Thomaz Guz e Fabio Bertini, a empresa surgiu da percepção dos sócios sobre as possibilidades de hospedagens. De um lado havia opções de hotelaria, em sua maior parte, caras, com serviços que muitas vezes não eram utilizados e com ambientes que transpareciam a frieza de um hotel. Por outro lado, havia opções de aluguéis de casas direto com o proprietário, mas que não ofereciam um serviço padrão e o usuário nunca sabia o que iria encontrar. Com isso, veio a motivação de oferecer ao cliente uma nova alternativa, disponibilizando a locação de apartamentos residenciais de maneira flexível, com padrão, qualidade e permitindo que o cliente possa escolher apenas os serviços que de fato quer usar.
“O conceito de locação flexível ainda é pouco explorado e queremos que todo mundo conheça e tenha acesso a este tipo de serviço, esta é nossa grande paixão e desafio. Acreditamos que nosso forte diferencial é permitir que nossos clientes tenham acesso à um apartamento confortável em poucos cliques, em um processo com pouco atrito, de maneira flexível, utilizando as unidades NOMAH da forma que faz mais sentido para ele, seja em termos de uso, localização, tempo de estadia (1 dia ou meses) ou serviços a serem utilizados, sempre com o apoio da tecnologia, desde a reserva até a saída, oferecendo a melhor experiência possível ao usuário. Isso é praticidade”, explica Thomaz Guz, CEO da startup.
Como funciona
A empresa trabalha tanto com estadias short stay, como longstay. Antes da pandemia, a média de diárias dos usuários no modelo short stay era de 2 dias, hoje são 4 a 5 dias. Por outro lado, este ano já mostrou que 15 a 20% do portfólio da startup está alugado no modelo long stay, um aumento de 300% de janeiro para fevereiro na locação desta modalidade mais longa e registrando uma tendência de crescimento, já que hoje algumas pessoas podem ficar mais tempo longe de casa, por conta do home office.
As unidades NOMAH variam de tamanho e também precificação. Os apartamentos vão de 20 a 75m² e estão em diversos bairros de São Paulo, desde a zona sul, como a Vila Nova Conceição, até o centro da cidade. “Quando falamos em short stay temos um ticket médio de R$200,00. Já no long stay, o aluguel mensal fica em torno de R$4.000,00 com todas as contas pagas, como condomínio, IPTU, água, luz, atendimento 24h e internet. Além disso, as duas modalidades têm acesso aos serviços adicionais de fornecedores parceiros dentro da nossa plataforma, como limpeza e café da manhã, sob demanda”, explica. O CEO também conta que a startup investe em inteligência de preço, que analisa os valores de acordo com demanda e concorrência para precificar as unidades e oferecer ao cliente o valor mais justo.
O setor e as perspectivas da startup
Com a redução da taxa de juros do Brasil em patamares históricos, o investimento para renda residencial ganhou muita atratividade frente aos investidores, com cada vez mais espaço. Nos Estados Unidos é um mercado enorme e no nosso país temos um potencial imenso de crescimento. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), estima-se que o mercado imobiliário terá um crescimento entre 5% e 10% em 2021, em relação ao ano passado. “O novo posicionamento da NOMAH acompanha o movimento do mercado, trazendo como propósito a melhoria do setor imobiliário, com um mindset ambicioso de expansão, usando como principal aliado a tecnologia para sustentar o negócio e beneficiar os clientes, que também recebem uma nova forma de se hospedar e morar na cidade”, explica.
No início de 2020, a empresa possuía 200 unidades sob gestão. Atualmente, são 400 apartamentos sob administração em São Paulo e mais 200 que estão para entrar em operação. A startup visa chegar a 1.200 unidades, inclusive em outras capitais, até o fim de 2021. A NOMAH quer transformar as moradias flexíveis em experiências práticas, confortáveis e tecnológicas, tudo isso dentro de ambientes inspiradores e modernos.
Segundo Fabio Bertini, co-fundador e responsável pela área de Arquitetura e Engenharia da NOMAH, desde o primeiro apartamento sob administração da empresa a experiência do cliente sempre foi prioridade. “Para isso, temos um olhar especial tanto na operação quanto nos projetos, que trazem nos detalhes da arquitetura dos apartamentos, itens de alta qualidade e sensação de aconchego. Desde uma ótima cama para descansar, ducha incrível, layout inteligente, até uma iluminação agradável. Tudo é planejado para que o cliente tenha uma experiência diferenciada e padronizada nos apartamentos NOMAH para que não tenha surpresas ao chegar no imóvel”, conta Bertini.
“O propósito da NOMAH é oferecer conforto inteligente para os clientes e mais rentabilidade e conveniência aos investidores. Trabalhando sempre com canais diversificados, com precificação inteligente e atendendo os dois públicos de inquilinos B2C e B2B”, complementa o CEO. Segundo Guz, a NOMAH quer ser uma referência nesse tipo de experiência, do cliente poder alugar espaços de maneira flexível, trazendo ao mesmo tempo uma solução aos investidores imobiliários.
NOMAH como um ativo residencial
Para expandir, a NOMAH aposta em dois parceiros: o primeiro deles são os investidores institucionais, fundos de investimentos e investidores imobiliários que já possuem apartamentos como ativos, mas que não tem a melhor gestão possível. Portanto, a ideia é que a startup potencialize a rentabilidade desses ativos oferecendo ao cliente final padronização e conforto, aumentando a atratividade do imóvel. E por outro lado, na parceria com as incorporadoras a startup faz contratos de exclusividade, permitindo que a incorporadora ofereça aos seus clientes a solução completa de gestão NOMAH, sem dor de cabeça.
A startup oferece aos investidores uma solução completa. “Ao fechar a parceria com a NOMAH, desenvolvemos o projeto do apartamento, fazemos o levantamento dos valores da obra junto às empreiteiras parceiras e o investidor precisará apenas aprovar e pagar o valor da reforma pela padronização. Em seguida, administramos tanto a obra quanto as estadias nos apartamentos já com tudo que o imóvel precisa para receber os clientes”, pontua Guz.
Outra classe de ativos que a NOMAH tem visto que também faz sentido é o retrofit (processo de modernização de um empreendimento) em hotéis, flats e até prédios comerciais, os transformando em residenciais e potencializando sua rentabilidade.
“O jeito NOMAH traz em seus valores o acolhimento, pois é assim que nascem experiências memoráveis, trazendo agilidade em oferecer soluções e facilitar os caminhos para a melhor experiência, que vai desde a cama gostosa à liberdade de ser você mesmo e ter uma vida que vale a pena ser vivida. Além disso, acreditamos que cada trajetória é única, portanto a flexibilidade está fincada em nossos ideais para que nossos clientes possam escolher quanto tempo querem ficar, como e quando usar os nossos apartamentos e serviços”, finaliza o CEO.
Com lançamentos previstos para esse ano, a Seed quer movimentar R$550 milhões em VGV, o dobro que o ano anterior
Muitas pessoas já se perguntaram se é melhor viver na capital com as suas facilidades e em uma boa localização ou viver em lugar mais espaçoso e tranquilo, mesmo sendo mais afastado dos grandes centros. E se pudéssemos juntar os dois? Foi desse pensamento que surgiu a Seed, incorporadora especializada em condomínios horizontais de alto padrão.
A pandemia e o isolamento social também nos fizeram repensar o nosso estilo de vida. Ao passarmos mais tempo em casa, foi ressaltada a necessidade de se ter um ambiente com uma área externa maior, melhor equipado e que permitisse mais qualidade de vida. Essa tendência foi vista no aumento de 35% nas vendas de casas até setembro de 2020 em relação ao ano anterior.
Para Fernando Montenegro, CEO da Seed, a procura por casas deve se manter após a pandemia. “Morar em uma casa com espaços a céu aberto, onde exista um mínimo contato com a natureza mesmo na zona urbana faz toda a diferença nos dias atuais, com ou sem isolamento social. As opções de lazer para a família dentro do próprio imóvel são inúmeras. Essa percepção sobre esse “novo morar” veio para ficar.” analisa o empresário.
Observando essa tendência do mercado, a Seed desenvolveu o conceito Casa Jardim, com ambientes integrados que favorecem o convívio familiar, jardim, piscina privativa e tecnologia para dar mais conforto. Tudo isso com a segurança de um condomínio fechado e uma localização privilegiada. Dentro desse conceito, a Incorporadora de alto padrão quer lançar esse ano 5 condomínios, que totalizam VGV de mais de R$ 500 milhões.
Os condomínios possuem casas exclusivas com metragens a partir de 390 m² e com projetos pautados pela sustentabilidade com uso de energia solar e reuso de água. A personalização também se destaca nos empreendimentos. Os compradores podem escolher entre mais de 30 kits: instalação de piscinas, adegas climatizadas, spas, lareira, elevador, sistemas de automação entre outros.
No setor da construção civil, prazos são fatores determinantes para garantir o bom desempenho de uma obra. Para tanto é fundamental que a empresa invista em planejamento, bons fornecedores, qualificação da mão-de-obra e também recursos tecnológicos com o objetivo de evitar atrasos, além de se tornar um diferencial na hora de conquistar a confiança de potenciais clientes.
Levando esses fatores em consideração, uma dupla de brasileiros criou um aplicativo para intermediar a compra e venda de concreto no país. A plataforma facilita o acesso das fornecedoras aos consumidores e construtoras que estão mais próximas de sua localidade. Batizado de “Concrete Já”, a plataforma permite a realização de orçamentos em diversas concreteiras disponíveis num raio de 35Km. O app é o 1º do tipo no Brasil e foi fundado em 2019.
“A tecnologia para construção civil é uma grande aliada no desenvolvimento da gestão de obra. Com isso, os usuários e as construtoras também podem agendar a concretagem e efetuar o pagamento pelo aplicativo de forma rápida e prática, além de acompanhar o andamento do pedido. Esse processo tecnológico facilita as concreteiras na comercialização do seu produto de forma ágil e transparente ”, explica Donizeti da Silva, sócio diretor da startup.
Alta demanda para as concreteiras
Para as empresas que atuam no ramo da construção civil escolher uma concreteira que atrele atendimento de qualidade com compreensão técnica, ouvindo as necessidades do empreendimento, faz toda a diferença. Para tal, é fundamental seguir alguns pontos como, por exemplo, conhecer o histórico da concreteira e também os projetos já executados por ela; além de realizar testes com laboratórios terceiros a fim de validar a qualidade do concreto que está sendo oferecido.
Em geral, as empresas de serviços de concretagem possuem procedimentos rígidos de produção e, dificilmente, se empresas sem uma estrutura mínima de trabalho, também em função dos investimentos necessários para seu funcionamento. Por outro lado, a produção do concreto possui grande variabilidade, o que impacta diretamente na qualidade do produto oferecido.
Para Rosangela Santos, co-fundadora da “Concrete Já”, o novo modelo de negócios fortalecerá o relacionamento com as construtoras, possibilitando a atuação direta na “dor” dos clientes, com velocidade de execução e transparência na descrição e entendimento do produto aos consumidores e construtoras, com redução de custos e desperdícios nas obras.
“Com o Aplicativo Concrete já, as construtoras, incorporadoras e consumidores têm acesso às concreteiras cadastradas no aplicativo. Ou seja, as concreteiras devem se cadastrar no aplicativo na Play Store. Em seguida, o “Concrete Já” apresenta uma estimativa de preço, de acordo com a concreteira mais próxima do usuário e das construtoras. Hoje temos uma alta procura por concreteiras no aplicativo e as empresas cadastradas estão monetizando mesmo na pandemia nesse novo canal de vendas, finaliza Rosangela.
Quem tem outras fontes de renda além do salário ou do pró-labore da sua empresa, precisa ficar de olho na hora de declarar o aluguel.
A declaração do Imposto de Renda sobre aluguel é obrigatória apenas para quem tem arrecadação acima do valor determinado para tributação. No ano de 2020, por exemplo, o envio foi obrigatório para quem obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, valor que permaneceu o mesmo em 2021. Por isso, quem recebe aluguel, mas obteve uma soma de rendimentos abaixo do teto, não precisa declarar o IRPF. Quem obteve uma renda acima (apenas de aluguel ou da soma de aluguel e outros recebimentos) deve prestar contas ao leão. “Além de manter seu CPF em conformidade, deixar de informar os valores pode acarretar punições, conforme previsto na Lei 4.729”, explica João Esposito, CEO da Express CTB, startup que presta serviços contábeis, financeiros e jurídicos.
Como declarar o Imposto de Renda sobre aluguel?
Para informar os valores recebidos de pessoa física, é preciso preencher o Carnê-Leão. O preenchimento pode ser feito online, por meio do portal e-CAC. “As declarações de períodos anteriores a essa data devem ser feitas pelo programa disponibilizado no site da Receita Federal. O aplicativo deve ser baixado no próprio computador do contribuinte por meio de um programa que também está no site da Receita”, ressalta Esposito.
Pelo Carnê-Leão, ocorre o recolhimento da DARF, que deve ser paga mensalmente. Caso não tenha feito o acerto desse imposto, é possível quitá-lo antes do fim do prazo da declaração do Imposto de Renda, porém com incidência de juros e multa sobre o valor.
Depois disso, é preciso voltar ao programa de IRPF e acessar a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”. Selecionar a aba “Importar Dados do Carnê-Leão” para que as informações sejam carregadas no sistema. “É importante não confundir os valores de recebimento de aluguel com a declaração de posse do imóvel. A informação sobre propriedade deve ser colocada na ficha de “Bens e Direitos””, explica o especialista.
Caso o bem esteja no nome de um casal, a declaração pode ser feita na ficha de apenas um dos proprietários. Também há a possibilidade de informar os valores recebidos por cada um, separadamente, em suas respectivas declarações.
Sem preenchimento do carnê-leão
Alguns contribuintes fazem o pagamento da DARF, sem necessariamente preencher o carnê-leão. Para estes casos, a declaração dos valores é feita diretamente na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”, na guia “Outras Informações” > “Aluguéis”. Os valores de DARFs pagos devem ser indicados na coluna “DARF Pago”.
Administração por imobiliária
Se o imóvel foi alugado por intermédio de uma imobiliária, o proprietário também deve informar os custos à Receita Federal. Para isso, os valores pagos pela administração são indicados na ficha “Pagamentos Efetuados”, sob o código 71 – Administrador de Imóveis.
“Vale lembrar que mesmo com a participação da imobiliária no recebimento dos aluguéis, o proprietário nunca deve indicá-la como fonte pagadora. Esse campo deve ser sempre preenchido com os dados do inquilino”, reforça Esposito.
Demais taxas
Os valores de IPTU ou de condomínio, quando pagos por quem cede o imóvel para a locação, também podem ser declarados no Imposto de Renda sobre aluguel. Neste caso, os valores podem ser deduzidos do imposto.
Como declarar o aluguel pago?
Se o contribuinte paga pela locação de um imóvel para morar ou para sediar sua empresa, também deve declarar esses valores no Imposto de Renda sobre aluguel. Embora não haja tributação, essa informação é importante para o cruzamento de dados feito pela Receita. Para isso, informe os valores na Ficha “Pagamentos Efetuados”, sob o código “70 – Aluguéis de Imóveis”, com o CPF ou CNPJ do locador/proprietário. Se o contrato está sob intermédio de uma imobiliária, informe sempre os dados do locador, e não da imobiliária.
Imposto de renda: Qual o prazo final para a declaração?
Tradicionalmente, o prazo para a declaração do Imposto de Renda vai de 1º de março a 30 de abril. O governo federal pode até ampliar esse período, porém recomendamos que todas as informações e documentos sejam reunidos o quanto antes. Assim, o contribuinte tem tempo hábil para fazer a declaração. “As pessoas que não conseguem cumprir essa obrigação no prazo acabam pagando multa sobre o imposto, sem falar do transtorno envolvido no processo. Outro detalhe importante é que, geralmente, quem declara o IRPF antes do prazo acaba recebendo a restituição já nos primeiros lotes. Por isso, vale a pena ficar atento”, finaliza Esposito.