A ressignificação do morar na pandemia e o crescimento do setor de matcon

Por Patrícia Zanlorenci, CEO da Vellore Ventures

Novos tempos, novas perspectivas: anos de distanciamento social por causa da pandemia de coronavírus trouxeram a revisão de prioridades e a definição daquilo que é essencial. As pessoas, como consequência do isolamento, voltaram a olhar para as suas casas priorizando soluções para o alívio, o bem-estar, o equilíbrio e a harmonia. Diante desse novo cenário, a realização de reformas trouxe também a ressignificação do viver e do morar. Assim, surgiram novas perspectivas para o setor de matcon.

De acordo com um levantamento realizado pela Associação Nacional de Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), o varejo da construção civil cresceu significativamente no ano de 2021, em torno de 16%, chegando a R$ 221,5 bilhões. Em 2019, foram 11% de aumento.

Desde o início da pandemia, os produtos mais vendidos são pisos, louças sanitárias, tintas, telhas, peças elétricas e hidráulicas e, claro, o cimento. Itens básicos que atendem todo tipo de construção e todos os níveis de classes sociais.

Para 2022, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta aumento de 13,5%, estimativa maior que a do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país. Além disso, hoje o segmento emprega 692,2 mil pessoas. O otimismo vem também em decorrência de mais dinheiro em circulação por conta do Auxílio Brasil; do saque aniversário do FGTS; do pagamento do 13º salário (nos âmbitos federal, estadual e municipal), entre outros.

Conforme a sondagem da indústria da construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor, com a contribuição de todos os seus segmentos (construção de edifícios, serviços especializados para construção e obras de infraestrutura) encerrou o primeiro semestre de 2022 com o maior patamar de atividades desde outubro de 2021.

Os índices positivos também partem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A construção civil cresce há sete trimestres consecutivos. O resultado é inédito desde 1996. Os analistas do setor acreditam que todo esse cenário faz parte do ciclo positivo de negócios em andamento iniciado no terceiro trimestre de 2020.

A cadeia produtiva da construção é bastante forte no Brasil. O segmento detém a maior participação em termos de percentual no PIB nacional, com 56,6%. A arrecadação tributária (receita) da cadeia, em 2020, totalizou R$ 189,4 bilhões (impostos sobre produção e importação e renda e propriedade).

Para manter o mercado aquecido e garantir a estabilidade para os empreendedores, é importante buscar sempre informação, focar no processo, planejar e antever tendências. Para isso, os varejistas podem se aproximar das entidades representativas da construção civil como: Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias); Secovi (Sindicato da Habitação); e SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil). São organizações que têm forte atuação no mercado e disponibilizam estudos, pesquisas e outros materiais relevantes para os profissionais e gestores gratuitamente.

Outra dica é acompanhar os levantamentos feitos por fundações e demais entidades nacionais de pesquisa, como a FGV. Os dados serão muito importantes para as projeções do negócio. Participar ainda das feiras e dos eventos do segmento também é importante, pois nesses ambientes, além da possibilidade de networking e parcerias, é possível ter acesso a novidades, catálogos de serviços, cursos, webinars e debates sobre diversos aspectos que influenciam os canteiros de obras brasileiros.

Por fim, acompanhar os hubs de inovação e as construtechs são diferenciais competitivos que podem colocar a sua empresa à frente. Nos hubs de inovação, é possível encontrar startups da construção que foram criadas para desenvolverem soluções voltadas ao planejamento e à execução de obras. Devido ao crescimento acelerado nos últimos anos, buscam sempre novas tecnologias, consagrando-se bons locais para o acompanhamento das novidades do setor e a realização de novos investimentos.

Black Friday da VitaUrbana tem imóveis com até 26% de desconto, nos bairros mais desejados de SP

Nurban Vila Mariana

Incorporadora que vem construindo sua trajetória com empreendimentos de perfil contemporâneo e diferenciado, nos bairros mais desejados de São Paulo (SP), voltados a um público jovem e adulto, a VitaUrbana participará da Black Friday deste ano, com descontos expressivos, em sua promoção Black Nurban, em três projetos recentemente lançados. são o Nurban Vila Madalena, localizado no ponto nobre do bairro mais cult de São Paulo, no alto da Rua Harmonia, cujas obras se iniciarão no final do ano; o Nurban Vila Mariana, localizado na Rua Dona Júlia, já em construção, e o Nurban Santa Cecília, inserido no coração do bairro, próximo ao Largo de Santa Cecília, em fase de lançamento.


O maior desconto, de 26%, será oferecido no Nurban Vila Mariana. O empreendimento conta com 62 apartamentos compactos, e diferenciais como áreas compartilhadas inteligentes, e o metro quadrado será oferecido por R$ 11,24 mil, comparativamente ao valor regular de R$ 14 mil. Desta forma, as unidades de 24 metros poderão ser compradas pelo preço à vista de R$ 269,9 mil, com uma redução R$ 97, 1 mil reais em relação aos R$ 367 mil cobrados antes da promoção.


Na Vila Madalena, o metro quadrado dos empreendimentos situa-se por volta de R$ 16 mil, os interessados poderão comprar apartamentos por R$ 12 mil o m². A unidade de 24 m², por exemplo, poderá ser adquirida à vista por R$ 289,9 mil, comparativamente ao valor de R$ 307,9 mil cobrado antes da promoção.


O Nurban Santa Cecília, empreendimento de apartamentos compactos, com tamanho entre 17m² e 25m², também conta com condições especiais de lançamento e unidades a partir de R$ 213 mil e parcelas mensais de R$ 599,00.


“Criamos uma campanha alinhada ao calendário promocional da Black Friday, que é dos eventos mais aguardados do varejo brasileiro”, conta Juan Galan, um dos sócios da incorporadora. “A nossa promoção representa uma oportunidade única de morar nos bairros mais desejados de São Paulo, próximos de estações de metrô e linhas de transporte urbano, em um imóvel que conta com uma estrutura completa de lazer, oferece conveniência e praticidade, em condições realmente acessíveis, abaixo do mercado”, observa.


São imóveis compactos, funcionais, atraentes, localizados próximos aos modais urbanos, voltados ao público que privilegia a mobilidade e o bem-estar; que valorizam as áreas compartilhadas inteligentes com ambientes diversos e muito bem equipados, incluindo área de coworking, lazer completo, piscina no rooftop, academia e espaço para treino funcional, espaço lounge, salão de festa gourmet, churrasqueira e forno de pizza, além de bicicletário, pet place e lavanderia inteligente, entre outras.


Já contando com modelos muito competitivos de vendas, por conta dos preços atraentes, estes empreendimentos tornam-se uma ótima oportunidade de compra na Black Friday. Todos os contam com uma operação bem-sucedida no modelo de crédito associativo, operado pela VitaUrbana, e no qual o cliente recebe a simulação de montante a ser financiado e dos juros a serem pagos no momento da análise de seu crédito, antes mesmo do início das obras, tornando a compra mais segura.


“Este modelo permite que os clientes tenham condições de entrada facilitada e financiamento direto com a Caixa Econômica Federal. Durante a construção do imóvel, o cliente paga apenas os juros referentes ao repasse à incorporadora e as parcelas da entrada do imóvel”, explica André Kovari, um dos sócios da VitaUrbana. A amortização do financiamento será realizada ao término das obras e a entrega das chaves.

Vivapark Porto Belo tem obras avançadas e já entra em fase de pavimentação

Vista aérea do Vivapark Porto Belo (Foto: Brunno Covello)

Em reta final da etapa de urbanização, o Vivapark Porto Belo, em Santa Catarina, tem obras avançadas e cumpre as primeiras metas estabelecidas para conclusão do bairro. A área já está com 100% das contenções executadas; 97% da terraplanagem finalizada; obras de drenagem em 69%; 74% do sistema de água e esgoto instalado e infraestrutura elétrica, lógica e de iluminação em 57%. O bairro conta também com 38% das obras de pavimentação concluídas.

“Todos as etapas estão sendo cumpridas dentro dos prazos estipulados, e vamos entregar o bairro pronto em 2023. É uma alegria enorme ver o Vivapark Porto Belo se tornando real exatamente como imaginávamos lá atrás nas primeiras conversas com Jaime Lerner” comenta Roderjan Volaco, presidente e sócio proprietário da Vokkan.

Vista Jardins, o primeiro residencial do bairro parque

Seguindo o cronograma de obras do bairro, o Vista Jardins – primeiro empreendimento de torre residencial dentro do Vivapark Porto Belo- tem previsão de entrega para 2025 e já conta com 12% da estrutura e 71% das fundações concluídas. A obra é executada em parceria com a construtora Torresani, de Blumenau (SC), empresa que ao longo dos seus 32 anos de história e mais de 100 obras entregues se tornou uma das mais bem conceituadas do estado.

O empreendimento tem área de 31.640,20 m², 31 pavimentos, 107 unidades e um total de 24 tipologias de 119 a 668 m². Além disso, dedica três mil m² ao lazer, sendo dois mil deles de área aberta no térreo.

Todas as unidades tem vista para o parque. Os apartamentos possuem janelas que vão do piso ao teto. Os andares suspensos são duplex e com pé direito duplo de seis metros, o que traz mais vida para o ambiente com a entrada de luz natural. Entre os destaques do Vista Jardins estão os seis apartamentos térreos, tipo Garden, que são verdadeiras casas com jardins próprios e garagem exclusiva. O empreendimento conta também com sistema de ventilação cruzada, permitindo maior eficiência energética, entre outras características inovadoras que priorizam o bem-estar dos moradores.

MRV busca corretores autônomos com mais de 60 anos no Paraná

Maior construtora da América Latina, responsável pela manutenção de mais de 20 mil postos de trabalho no país, a MRV anuncia mais um compromisso em favor da diversidade. A companhia está lançando este mês o Programa 60+, que tem a meta de triplicar o número de corretores autônomos com idade superior a 60 anos para parcerias de venda. 

Há oportunidades para corretores autônomos desta faixa etária atuarem no Paraná, onde, no momento, há seis profissionais credenciados nas regionais de Londrina e Maringá. A expectativa da MRV é, até o fim deste ano, ampliar para 20 o número de corretores acima de 60 anos no Estado. 
Projeções indicam que o Brasil será, em 2050, o sexto país com maior número de pessoas acima de 60 anos no mundo, na frente de todos os outros países em desenvolvimento. Nesse contexto, a mão de obra presente nesse segmento e o seu potencial econômico são questões que vêm sendo observadas atentamente pelo mercado – conforme destaca Thiago Ely, diretor executivo comercial da MRV. 

“Ao mesmo tempo em que há um volume grande de pessoas maduras dispostas a continuar no mercado de trabalho,  há também uma demanda de consumo cada vez maior por parte desse público e isso também inclui o setor imobiliário. Dessa forma, ao valorizar esse perfil de mão de obra, mostramos que também estamos atentos aos nossos clientes, apresentando uma equipe plural, capacitada para atender aos mais variados tipos de demanda, gerando empatia e afinidade aos mais variados perfis”, ressalta Ely.

Renda extra ou transição de carreira

Nesta primeira etapa do programa, o foco é o credenciamento de profissionais autônomos que queiram fazer uma renda extra ou uma transição de carreira após os 60 anos. “A MRV oferece suporte às pessoas que querem atuar neste mercado com treinamentos gratuitos on-line e presenciais, além de auxílio no processo de habilitação para o exercício da profissional, caso ainda não tenha. O trabalho de corretor de imóveis tem uma conexão muito grande com o público 60+. Isso porque, permite autonomia e o equilíbrio com outras atividades, além de gerar renda”, enfatiza o executivo.

Atualmente, em todo o Brasil, 5% dos corretores da MRV já têm mais de 60 anos (cerca de 150 pessoas). A meta é ampliar esse contingente para um patamar entre 13% (400 pessoas) e 16% (500 pessoas), até o final deste ano. “A experiência com esse perfil de profissional é bastante positiva, e o projeto é um passo importante para potencializar o engajamento das ações promovidas pela empresa nesse sentido. Estamos começando pelos corretores e vamos abrir para outras áreas. Queremos ampliar a diversidade de pensamentos dentro da MRV, com gerações que se complementem. Ou seja, pessoas diversas para ter um produto cada vez mais aderente”.

O projeto conta a coordenação do comitê de diversidade da MRV&CO e com o apoio da Maturi, plataforma pioneira no Brasil, que reúne oportunidades de parcerias, desenvolvimento pessoal, capacitação profissional, empreendedorismo e networking, com o objetivo de conectar pessoas maduras e experientes em busca de atividade e ocupação entre si e com empresas. De acordo com a Maturi, embora as pessoas acima de 50 anos hoje representem 26% da população brasileira, a presença delas nos quadros de colaboradores de empresas varia de 3% a 5%, somente.

Os interessados podem acessar o link: https://mrv.vc/cadastro60mais 

Preço do aluguel em Brasília acumula 11 meses de alta consecutiva, segundo Wimoveis

O relatório de setembro realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que o preço médio do aluguel em Brasília acumula 11 meses de alta consecutiva. Neste mês, o valor médio mensal fechou em R$ 2.916 subindo 0,5%, comparado ao mês anterior. Já os imóveis à venda se mantiveram estáveis nos preços, com um valor de R$11.754 por m², leve baixa de 0,2% no mês.

Balanço dos últimos 12 meses

No período dos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel subiu 7,7%, abaixo da inflação (8,0%) e do ajuste do IGP-M (8,2%). Na análise das propriedades à venda, o relatório aponta que os valores aumentaram 7,9%, em linha com a inflação (8,0%).

Análise das regiões

Para quem busca alugar um imóvel, o Setor Hoteleiro Norte (Brasília) tem o maior preço em setembro, custando, em média, R$ 5.775 por mês. Ceilândia Centro fechou com o valor mais barato, com um aluguel médio mensal de R$ 934.

ALUGUEL – MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Ceilândia Centro934
Ceilândia Sul1.084
Ceilândia Norte1.225
Mais caros (R$)
Noroeste3.695
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.346
Setor Hoteleiro Norte5.775

Com relação aos imóveis à venda, a Superquadra Noroeste é a mais cara do Distrito Federal, com um valor médio de R$ 14.623 por m². Por sua vez, a Área de Desenvolvimento Econômico é a mais barata, com um preço médio de R$ 2.557 por m².

IMOVÉIS À VENDA – MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Área de Desenvolvimento Econômico2.557
Setor Habitacional Contagem2.677
Santa Maria2.682
Mais caros (R$)
Noroeste13.779
Setor De Clubes Esportivos Sul14.523
Superquadra Noroeste14.623

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de setembro apontou um índice de 4,2% bruto anual, o que significa que são necessários 23,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 0,5% a menos que um ano atrás.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Guará4,4%
Ceilândia4,5%
Cruzeiro4,5%
Águas Claras5,0%
Taguatinga5,1%
Núcleo Bandeirante5,1%
Samambaia5,3%
Sobradinho5,8%
Riacho Fundo6,7%
Vicente Pires6,8%

Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Sobre o Wimoveis: 

Fundado em 1998, o Wimoveis é o maior portal imobiliário do Distrito Federal. Em 2014, foi adquirido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Em 2016, o Wimoveis passou por um processo de modernização. Atualmente, conta com mais de 3 milhões de visitas por mês e 12 milhões de pageviews gerados mensalmente.  

Grupo Lopes dá início à exposição do Éden Brooklin, maior complexo imobiliário da zona sul de São Paulo

Com 42 mil m2 de área, incluindo um parque de 8 mil m², e projeto assinado por Dror Benshetrit, empreendimento terá torres residenciais comercializadas pela Lopes

Lopes (LPS Brasil), empresa líder no mercado de soluções integradas de intermediação, consultoria e promoção de financiamentos de imóveis no Brasil, dará início nesta sexta-feira, dia 28 de outubro, à exposição e apresentação de duas torres residenciais do Éden Brooklin. Trata-se de um empreendimento desenvolvido pela Cyrela Brazil Healty em parceira com Lavvi e Hines, que ocupará um terreno de 42 mil m2, no Brooklin, zona sul de São Paulo – um dos últimos com estas dimensões, após a desindustrialização daquela região. O local – antes ocupado pela antiga fábrica da Kibon –, agora dará origem a um complexo cujo propósito é criar um oásis em meio ao concreto paulistano, entrelaçando natureza e arquitetura, e valorizando assim seus potenciais de coexistência.

As duas primeiras torres residenciais terão aproximadamente 268 unidades por torre. Uma delas contará com apartamentos de 95 e 135 m2, e a outra, de 77 e 125m2, ambas com duas vagas de garagem por apartamento. O destaque será o parque com 8 mil mde área verde, projetado pelo arquiteto e designer israelense Dror Benshetrit. Questionador das práticas de mercado em relação à sustentabilidade, sua máxima é a criatividade como aliada na alteração dos espaços urbanos de forma consciente. Dos objetos icônicos aos projetos urbanos e portuários, Benshetrit dialoga com as tendências de viver, morar e consumir, com o intuito de alterar o design de acordo com as necessidades futuras.

“Essa é a proposta do Éden Brooklin”, diz o diretor adjunto do Grupo Lopes, João Henrique.  “O empreendimento terá excelente comodidade, está num bairro com infraestrutura de lazer, cultura, além deslocamento estratégico ao trabalho, pois fica próximo do eixo Faria Lima, Berrini, Chucri Zaidan e Marginal Pinheiros”, acrescenta.

Segundo Mirella Raquel Parpinelle, Diretora Executiva Comercial da Lopes, a concepção do projeto desconfigura a matriz de projetos da grande metrópole cinza. “Uma boa planta é comum, mas um projeto pensado onde a natureza tem seu papel é mais difícil. Por isso o Éden Brooklin é tão importante para a Lopes. Assim, como conceitua Dror, tudo pode conviver em harmonia, um prédio corporativo, o mall onde as pessoas vão à sorveteria ou cafeteria, tudo circundado por área verde e com a máxima qualidade de vida. Ou seja, não é necessário carro para se deslocar até ele”, ressalta a executiva.  

O Éden Brooklin terá ao todo sete torres, sendo cinco residenciais e duas corporativa. Haverá também espaço para comércio, além do grande parque verde. O projeto arquitetônico será assinado pelo escritório LE Arquitetos, com design de Chris Silveira e paisagismo de Benedito Abbud.

Decisão do STJ determina que o Código de Defesa do Consumidor não pode ser aplicado em compras de imóveis com alienação fiduciária em garantia

Com votação unânime, a 2º Seção do STJ determinou que deverá ser aplicada a Lei nº 9.514/17, que trata sobre a alienação fiduciária em garantia de bem imóvel.

A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (26), que as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC) não podem ser aplicadas em contratos de compra e venda de imóvel, com garantia de alienação fiduciária, desde que devidamente registrado perante o competente Cartório de Registro de Imóveis. No caso de inadimplência, o Tribunal decidiu que deverá ser observada a sistemática da Lei nº 9.514/17, que dispõe sobre o sistema financeiro imobiliário e instituiu a alienação fiduciária em garantia de bem imóvel, por se tratar de legislação específica e posterior sobre o tema. A decisão foi tomada por unanimidade.

Para o sócio do Cescon Barrieu Advogados, na área imobiliária, Marcos Lopes Prado, a decisão é acertada e beneficia o mercado imobiliário. “O julgado e a tese fixada pelo STJ prestigiam a sistemática da Lei nº 9.514/97, afastando a incidência do Código de Defesa do Consumidor, fortalecendo a plena validade e eficácia do instituto da alienação fiduciária em garantia de imóveis, o que, comprovadamente, continua sendo condição fundamental para a viabilidade do financiamento imobiliário e da expansão da oferta de crédito no mercado, com taxas de juros mais acessíveis”, explica.

A questão sobre envolver ou não o Código de Defesa do Consumidor, nesse caso, é importante porque isso poderia permitir ao devedor recuperar ou não parter do preço de aquisição do imóvel ja que foi pago antes de haver a inadimplência. Segundo o artigo 53 do CDC, são consideradas nulas “as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado”.

Já a lei que trata sobre a alienação fiduciária em garantia de imóvel prevê que, após o vencimento da dívida, em todo ou em parte, a propriedade fica consolidada em nome do credor fiduciário, sendo averbada no registro de imóveis após a expiração do prazo da purgação de mora. Nesse caso, são realizados 2 (dois) leilões públicos, primeiro pelo valor de avaliação do imóvel e depois pelo valor da dívida, com o objetivo de quitação do débito inadimplido. Apenas se sobrar algum valor adicional com o produto da arrematação do imóvel em um dos dois leilões, o excedente deve ser entregue pelo credor ao devedor.

Tecnisa lança empreendimento Bosque Pitangueiras com VGV de R$ 218 milhões

Tecnisa, uma das maiores incorporadoras de empreendimentos residenciais do Brasil, que trabalha de forma integrada com construção e vendas, completa 45 anos em 2022 e anuncia a retomada do projeto Jardim das Perdizes, que é o bairro planejado mais moderno e seguro da cidade de São Paulo. A empresa lança o Bosque Pitangueiras, que conta com apartamentos de alto padrão de 2, 3 e 4 dormitórios, e tem Valor Geral de Venda (VGV) na ordem de R$ 218 milhões. O empreendimento já chega ao mercado com 50% das unidades vendidas.

O Jardim das Perdizes, que fica entre os bairros Perdizes e Pompeia, se destaca por promover um refúgio verde em plena capital paulista, contando com uma área de parque central no bairro de 45 mil metros quadrados e 46 espécimes de plantas nativas. O entorno garante o bem-estar e segurança dos condôminos, dispondo de ciclovia, pista de cooper e piso emborrachado, pontos de descanso, playground, áreas exclusivas para pessoas idosas e segurança 24 horas. O projeto ainda dispõe de fiação subterrânea, melhorando a estética urbana e valorizando o entorno, iluminação em LED, sistema de drenagem e pavimento permeável, já que o bairro foi pensado para ser um projeto sustentável.

O produto oferece opções de apartamentos de até 4 dormitórios e opção 1, 2 ou 3 suítes com lavabo. Possuem 79 m², 97 m² e 136 m² de área privativa. O empreendimento fica entre as ruas Arnaldo José Pacífico e Joseph Nigri.

“A Tecnisa completa 45 anos de história em 2022 e busca sempre oferecer as melhores opções do mercado a todos os tipos de pessoas, que buscam por conforto e tecnologia, em apartamentos com localizações privilegiadas e que ofereçam bem-estar. Por isso, seguimos com esse novo lançamento no Jardim das Perdizes, que é referência em bairros planejados na capital paulista, para que mais pessoas possam morar com infraestrutura completa de lazer, segurança e contato direto com a natureza”, afirma Fernando Perez, CEO da Tecnisa.

Inovação

A Tecnisa está novamente inovando no mercado imobiliário e buscou fornecedores que executam eventos como o Rock in Rio e para a Pixar/Disney, no Eldorado, e criou um stand de vendas inovador, pensando na melhor experiência imersiva de seus clientes.

Portanto, para o pré-lançamento do Bosque Pitangueiras foi aberto o stand de vendas interativo e instagramável, com vários tipos de interações. Entre as atrações estão um bar/café, túnel de imersão instragramável, sala de cinema e um restaurante do grupo Desfrutti na cobertura, que ficará aberto ao público em geral.

Construção civil cresce acima da economia brasileira

Por Luiz Carneiro de Almeida, Coordenador da Câmara Especializada em Engenharia Civil do Crea-RJ

Os números do setor são animadores. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a Construção Civil foi o segundo setor com maior crescimento no segmento Industrial. A comparação do segundo trimestre deste ano, com igual período de 2021, mostra crescimento de 9,9% na Construção Civil, enquanto a economia nacional cresceu 3,2%. Nos primeiros seis meses de 2022, comparados a igual período do ano anterior, a Construção cresceu 9,5% e o país 2,5%. No acumulado dos últimos quatro trimestres, no comparativo com os quatro trimestres imediatamente anteriores, a Construção cresceu 10,5%, enquanto a economia nacional cresceu 2,6%.

Com isso, o mercado de trabalho na Construção Civil também vem apresentando resultados positivos. O setor já gerou mais de 430 mil novas vagas com carteira assinada no período pós-pandemia (entre março de 2020 a maio de 2022). A construção de edifícios representou mais 175.640 novas vagas, obras de infraestrutura, 93.961 vagas e serviços especializados para a construção, 166.368 vagas.

Mas nem tudo são flores. O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou inflação de 0,44% em setembro. No ano, o Sinapi tem inflação acumulada de 10,22%: e em 12 meses, o indicador acumula alta de preços de 13,11%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou a ser de R$ 1.669,19, em setembro. A parcela dos materiais subiu 0,53% e passou a custar R$ 999,96 por metro quadrado.

Levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aponta que pelo oitavo trimestre consecutivo, o principal problema da Construção Civil continua sendo a falta ou o alto custo dos insumos. Segundo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os três insumos que mais sofreram aumentos nos custos entre julho de 2020 a junho de 2022 foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (99,60%); tubos e conexões de ferro e aço (89,43%) e tubos e conexões de PVC (80,62%).

O crescimento do setor deve ser comemorado, mas as empresas e profissionais da Construção Civil precisam ficar atentos ao mercado e aos desdobramentos políticos do país. O aumento da taxa básica de juros, a Selic, por exemplo, ameaça adiar o sonho da casa própria de muitos brasileiros. Isso porque, com juros mais altos, o financiamento imobiliário ficará mais caro. É importante entender que o mercado sempre se adapta. Mas se os bancos e o Governo não incentivarem mais as taxas de financiamento, é provável que haja uma redução no mercado imobiliário em si, porque haverá menos oferta de crédito, menos construção e dinheiro no mercado para as pessoas financiarem imóveis residenciais.

O momento ainda é de expectativas para o setor. Muitas pessoas seguraram os investimentos durante os dois anos de pandemia e estão com a demanda represada.

As pessoas estão começando a pensar em investir novamente. Esse é o aspecto positivo para o futuro do mercado, mas também gera insegurança, porque a cadeia de produtos, insumos e equipamentos para a construção civil sofreu e ainda sofre muito com a falta de materiais. Se a demanda represada for solta de uma vez, a escassez de material pode ser uma das consequências.

A preocupação com o futuro é pertinente. Precisamos formar engenheiros com ótima qualificação e capacitar muito bem todos os níveis de profissionais da construção. Construção com qualidade tem durabilidade.

Movimento Construção Saudável anuncia nova diretoria

Jorge Luiz Cardoso, da Sika, e Marcos Bicudo, da Vedacit, assumem a presidência e a vice-presidência, respectivamente

O Movimento Construção Saudável apresenta a nova diretoria: Jorge Luiz Cardoso, membro do Comitê Executivo da Sika, assume como presidente e Marcos Bicudo, presidente da Vedacit, como vice. Fabíola Vasconcellos Cecon, diretora da Mactra, e Ariovaldo Torelli, diretor geral da Viapol, permanecem como membros curadores do Movimento. A mudança está prevista no estatuto para ser realizada a cada dois anos.

Engenheiro formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Jorge está há quase 35 anos na Sika e tem uma sólida carreira no mercado de construção civil. Como um dos fundadores do Movimento, conta que é uma grande responsabilidade assumir a nova posição. “A Fabíola fez um excelente trabalho na presidência e iremos dar continuidade as ações desenvolvidas para que o Movimento ganhe cada vez mais representatividade. Nesses primeiros dois anos demos passos importantes para a conscientização sobre a relação entre a saúde das edificações e das pessoas”, ressalta.

Há cinco anos na presidência da Vedacit, Marcos Bicudo é formado em Administração de Empresas pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e possui mais de 30 anos de experiência na indústria, com mais de 14 anos atuando como CEO em empresas como Amanco, Philips e Masisa. “Conquistamos espaços importantes nesses primeiros anos e a expectativa é ampliar o Movimento cada vez mais, convidando as empresas para assumirem conosco esse compromisso público com a saúde das pessoas. Juntos somos mais fortes”, afirma Marcos.