Como lidar com a alta no reajuste dos aluguéis?

A crise impactou quase todos os setores da economia, aumentou o preço dos alimentos, do custo de vida e o valor do aluguel não ficou de fora. Reajustados pelo IGP-M, conhecido como a inflação dos aluguéis, os contratos vencidos em junho chegaram a ter aumento de cerca de 37%, em virtude da alta do indexador, que é atrelado à movimentação das commodities. A saída para o locatário não pagar um valor abusivo é renegociar, renegociar e renegociar, ensina o especialista em gestão de risco e planejamento financeiro Hilton Vieira. “Os aluguéis tiveram um aumento considerável, tanto comerciais quanto residenciais, o que exige uma renegociação de contratos. Essa é a melhor saída tanto para o locatário como para o locador para manter um imóvel alugado a preços aceitáveis e justos”, diz.

O especialista avalia que além da renegociação do IGP-M, as únicas saídas para não sair no prejuízo são buscar outros espaços para a locação ou compra ou ir à Justiça para conseguir baixar os valores. No entanto, ele aconselha que o embate judicial deve ser sempre a última opção. “A dica principal é para que as pessoas renegociem seus contratos, mesmo baseados no IGP-M, propondo valores flexíveis e também escalonáveis para a renegociação. Por exemplo propor pagar 50% do índice por seis meses e depois voltar a renegociar. Vale toda proposta para que seja feito um bom negócio para as duas partes”, diz.

Negociar é a chave

Vieira acrescenta que os locadores estão mais abertos à negociação, uma vez que imóveis vazios representam custos altos de manutenção. “Vivemos uma situação excepcional e tudo pode ser ajustado para que ambas as partes não tenham prejuízos”, reforça.

O gestor explica que a explosão do IGP-M deriva do aumento do valor das commodities, impulsionado pela alta do dólar e desvalorização do real, que favoreceram a exportação de carne, grãos, café e soja, por exemplo, e trouxeram como consequência a queda na oferta interna e elevação dos preços desses produtos. Esse cenário impactou também os custos nas transações de compra de terreno e imóveis, que tiveram alta absurda, assim como os reajustes abusivos dos contratos de locação.

O reajuste por IGP-M é histórico e usual, observa Vieira. “Mas diante da pandemia e com a variação cambial, se transformou em um índice que favorece muito um lado e desfavorece completamente o outro”, afirma, se referindo ao locatário ou comprador de imóvel de um lado e do dono dos imóveis de outro.

Diante da expressiva alta do IGP-M, muitas imobiliárias, como a QuintoAndar, por exemplo, mudaram a forma de reajuste de seus contratos. Em comunicado em seu site, a empresa informa que o IGP-M foi usado no reajuste dos contratos com propostas feitas até o dia 25 de novembro de 2020, mas nos firmados a partir dessa data, passou a adotar o IPCA como referência no reajuste de aluguel.

A imobiliária ressalta ainda que por causa do contexto econômico atual e da forte alta do IGP-M, tem atuado para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis.

A reivindicação de muitos locatários tem sido a substituição do indexador, que teve alta de 37% em um ano até maio de 2021, pelo IPCA, cujo aumento acumulado no mesmo período foi de 6,1%.

No entanto, mesmo com essa variação e desvantagem atual do IGP-M, Vieira não aconselha que seja mudado o indexador do contrato. “Muitos optam por mudar o indexador para o IPCA, mas não é aconselhável, pois quando se abre uma exceção, se tem um precedente muito grande que no futuro os contratos vão ser de IPCA, e isso implica retorno menores para os locadores. O importante é manter o IGP-M e renegociá-lo de forma provisória, devido a esse motivo de força maior pelo qual estamos vivendo”, diz.

O executivo comercial Fernando Batista comprou em 2019 um terreno cujas parcelas tinham reajuste mensal pelo IGP-M. Durante o ano ele pagou as parcelas, no entanto, no final do ano, quando foi consultar o saldo devedor, tomou um susto: estava maior que o valor do contrato inicial por causa do reajuste. “Paguei durante um ano, com reajuste mensal pelo IGP-M e quando fui consultar, além da parcela, o saldo devedor também havia sido reajustado. Sem renegociação com a incorporadora, recorri à Justiça para que pudesse rever o contrato”, contou Fernando.

Metro quadrado sobe acima da inflação no Distrito Federal, mostra Wimoveis

O relatório de maio produzido pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, aponta que o preço médio do m² no Distrito Federal custa R$ 10.519,configurando um incremento de 1,2% em relação ao mês anterior e de 4,9% nos cinco primeiros meses de 2021. O valor registra altas consecutivas e acumula uma valorização de 10,3% entre maio de 2020 e maio de 2021, percentual acima da inflação (IPCA-15), que no mesmo período está 7,3%.

Em alguns locais do Distrito Federal, o preço dos imóveis aumentou 18%. São os casos de Zona Industrial de Guará (R$ 11.537/m²), Centro de Taguatinga (R$ 4.075/m²) e Taguatinga Norte (R$ 4.105/m²). Por outro lado, houve queda de 19% no m² no Setor Hoteleiro Norte de Brasília (R$ 9.243/m²), de 8% em Riacho Fundo I (R$ 3.578/m²) e de 7% em Riacho Fundo (R$ 3.698/m²).

Confira as regiões que, segundo o relatório do Wimoveis, possuem o m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais barato  (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.3262,0%3,6%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.619-1,5%S/D
Grande Colorado (Sobradinho)2.772-0,3%13,3%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Superquadra Sudoeste (Brasília)13.382-5,4%S/D
Lago Sul (Brasília)13.6040,0%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)14.0686,6%5,1%

Aluguel sobe 3,6% no ano

O Wimoveis mostra que o preço médio do aluguel no Distrito Federal é R$ 2.737/mês, o que representa um pequeno aumento, de 0,3%, em relação a abril. No ano, o valor médio de locação acumula alta de 3,6% e nos últimos 12 meses o crescimento foi de 1,8%.

Ao analisar os últimos 12 meses, as regiões que mais registraram aumento nos preços foram Taguatinga Centro (R$ 1.472/mês, +17%), Setor Hoteleiro de Norte Brasília (R$ 5.027/mês, +19%) e Samambaia Norte (R$ 1.237/mês, +20%). Já os que mais se desvalorizaram foram Zona Industrial de Guará (R$ 3.035/mês, -9%), Cruzeiro Velho (R$ 1.919/mês, -6%) e Centro de Guará (R$ 1.529/mês, -5%).

Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais barato  (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Ceilândia Norte (Ceilândia)1.016-7,6%-1,7%
Centro (Taguatinga)1.0762,3%9,8%
Ceilândia Sul (Ceilândia)1.084-0,1%-2,0%
Mais barato  (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Noroeste (Brasília)3.484-0,4%9,0%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.175-7,4%-4,0%
Setor Hoteleiro Norte (Brasília)5.027-2,6%18,9%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice se manteve em 4,3%. Dessa forma, são necessários 23,4 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 10% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor Hoteleiro Norte10,0%
Vicente Pires7,5%
Jardins Mangueiral7,2%
Menos rentáveis%
Guara II4,7%
Ceilândia Norte4,6%
Sudoeste4,3%

Construtora Tenda abre mais de 200 vagas em dez cidades

Companhia tem oportunidades do nível operacional à gestão em todas as frentes de atuação

A Tenda, uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, está com 207 vagas abertas em todo o País. Há oportunidades que vão de estágio à coordenação de equipes para as áreas corporativo, negócios, administrativo e financeiro, suprimentos, jurídico, CRM, TI, Marketing, gente e gestão, suprimentos, vendas, prospecção e obras. 

Nas operações em São Paulo, que inclui os dois escritórios corporativos na capital, filial e projeto off-site em Campinas e Jaguariúna, a companhia busca 143 profissionais, sendo 34 na área de operações (engenharia e obras), 07 em marketing e recursos humanos e outras seis para vendas. Além destes, destacam-se os cargos em áreas como atendimento de pré-venda, P&D, inovação, TI, web analytics, Business Intelligence e desenvolvedores. 

Já no Rio Grande do Sul, a Tenda busca profissionais com foco em vendas, suprimentos e obras (21 vagas). Assim como na Bahia, onde oportunidades nestas mesmas áreas (13 vagas). A companhia também está reforçando o seu time no Rio de Janeiro, (8 vagas), Ceará (8 vagas), Pernambuco (8 vagas), Goiás (3 vagas), Paraná (2 vagas) e Minas Gerais, onde busca um Assistente Jurídico Contencioso. 

As oportunidades abertas para atuação nos escritórios da companhia já trabalham com o modelo híbrido de trabalho, ou seja, com divisão da jornada de trabalho entre escritório e home office. Durante a pandemia, a Tenda segue as recomendações dos órgãos de segurança e mantém a operação 100% à distância para os cargos administrativos. No time de obras, por ser considerado atividade essencial, o trabalho segue presencial.  

Para se inscrever o candidato deve acessar o link https://jobs.kenoby.com/construtoratenda 

Como é trabalhar na Tenda? 

Desafiar o impossível para todos conquistarem o seu lugar no mundo. Esse é o propósito que nos inspira e impulsiona todos os dias, há mais de 50 anos. Atuamos em 9 estados do país, contamos com mais de 80 pontos de venda e já realizamos o sonho de mais 120 mil famílias, provando que a conquista do primeiro imóvel é possível. Nossos clientes estão no centro das nossas decisões e as conquistas deles são o nosso maior orgulho.

Somos um time de alta performance e nos desafiamos a fazer diferente para alcançar o que parece impossível. Por isso, acreditamos que todos devem e podem inovar. Temos obsessão por eficiência e buscamos o alto desempenho através da abordagem industrial da construção civil, aliada à cultura de melhoria contínua e lifelong learning. É o baixo custo que torna nossas moradias acessíveis para os nossos clientes.

Valorizamos o jeito simples de ser e agir. Gostamos de trabalhar de um jeito descomplicado. O nosso jeito é leve, parceiro e amigo. Aqui nós celebramos nossas conquistas, reconhecemos e valorizamos os talentos que partilham da nossa cultura, entregam resultados consistentes e nos provocam a evoluir. Afinal, são as nossas pessoas que fazem tudo acontecer!

Pandemia acelera a digitalização do mercado imobiliário brasileiro

A pandemia impulsionou a digitalização de diferentes setores da economia, estimulando o crescimento do home office e ampliando a adoção de recursos tecnológicos no setor imobiliário. De acordo com a 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro” realizada pela DataZAP+, área de inteligência de dados imobiliário do ZAP+, as medidas preferidas dos futuros compradores e locatários são a visualização de fotos profissionais, busca do endereço completo (rua, número e bairro) e uso de filtros específicos para encontrar o imóvel ideal.

Por outro lado, a vistoria online, a visita virtual ao imóvel mobiliado e a assinatura digital de contrato foram usadas somente por 10% ou menos dos entrevistados. “O mercado imobiliário se adaptou rapidamente ao novo cenário pandêmico, buscando atender as necessidades e desejos dos clientes durante o isolamento social. Isso mostra o quão resiliente e dinâmico é o setor”, comenta Danilo Igliori, economista da DataZAP+.

Mesmo com as ferramentas digitais conquistando espaço no processo da procura, o estudo também avaliou quais ferramentas ainda precisavam ser aprimoradas segundo o ponto de vista dos consumidores. A principal melhoria a ser feita, segundo 63% dos entrevistados, é o fornecimento do endereço completo, seguido por fotos profissionais do imóvel e mais opções nos portais e/ou sites de imobiliárias (34% cada um).

“O endereço completo é fundamental para que o consumidor possa verificar as características da redondeza do local onde ele pretende alugar ou comprar o imóvel, por exemplo, se existe comércio, escolas, transporte etc. As fotos profissionais, por outro lado, também são relevantes, pois comunicam a real condição do imóvel anunciado nas plataformas digitais. Desta forma, a pesquisa aponta algumas das medidas que podem ser úteis para o desenvolvimento do ecossistema do mercado imobiliário”, completa o economista.

Sobre a pesquisa

A 4ª onda da pesquisa da DataZAP+ foi realizada entre os dias 15 e 22 de março de 2021, e contou com respostas de 2.224 usuários dos portais ZAP+ residentes das regiões metropolitanas do Brasil. A margem de erro é de 2 p.p. considerando nível de confiança de 95%. O mesmo levantamento tinha sido realizado anteriormente em três momentos, permitindo a comparação dos resultados: entre 24 a 29 de março de 2020 (1ª onda), de 27 de abril a 05 de maio de 2020 (2ª onda), e de 29 de maio a 7 de junho de 2020 (3ª onda).

O levantamento é o maior do setor imobiliário e tem como objetivo detalhar o comportamento e expectativas dos diversos agentes do mercado por meio de entrevistas realizadas com cerca de três mil pessoas, incluindo consumidores e profissionais de imobiliárias, incorporadoras e também corretores.

Brasil bate recorde na intenção de compra de imóveis pelo sexto mês consecutivo

A demanda imobiliária mantém o movimento de crescimento desde junho de 2020. Pelo sexto mês consecutivo, o país quebra o recorde na intenção de compra de imóveis para os próximos 24 meses, chegando a 14,306 milhões de famílias.
Desenvolvido a partir da análise de dados, do conhecimento e expertise da Datastore, o estudo aponta que um empreendimento precisa se adequar às exigências dos seus moradores para ter sucesso. “Os estoques antigos já venderam nos últimos meses e, com novos hábitos em razão da pandemia, mais do que nunca, é hora de ouvir e observar as necessidades reais dos clientes e entregar o que eles querem e esperam”, ressalta Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore, especialista em inteligência de mercado.
Historicamente, desde a virada do século 21, nunca houve um contingente tão grande de famílias interessadas em adquirir imóveis. Isso se deve ao fato de as novas construções estarem adaptadas a tamanhos menores, o que permite preços finais mais acessíveis para a classe média, além das constituições familiares estarem menores, ocupando menos cômodos nos imóveis.

Uma família consumidora de imóveis tinha 3,8 pessoas 10 anos atrás no Brasil. Atualmente, o tamanho médio é de 3,4, um encolhimento de 10,5%. “Devido aos juros mais baixos no financiamento dos imóveis para todas as categorias, mesmo levando em conta o aumento da Selic para 4,25% a.a. anunciado este mês, ainda é uma das taxas mais baixas do século 21, e continua potencializando a compra de imóveis”, diz o especialista.

De acordo com Marcus Araujo, o substrato dos interessados em comprar imóveis em até 12 meses – considerando o ano de 2021 – chega a 59% – situação semelhante aconteceu, pela última vez, lá em 2009. “Agora, são 8,441 milhões de famílias que pretendem efetuar o consumo imediatamente, projetando um segundo semestre excelente para o mercado imobiliário, estimulados também pela nova temporada de lançamentos de empreendimentos altamente demandados”, finaliza.

Índice FipeZAP registra alta de 0,11% no preço do aluguel residencial

Variação mensal do preço médio de locação foi novamente inferior à inflação apurada pelo IPCA (+0,83%) e pelo IGP-M (+4,10%)


■ Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio de imóveis residenciais, encerrou o mês de maio com ligeira alta de 0,11%, após avançar 0,19% em abril. A despeito da elevação, a variação mensal do índice no último mês foi superada pelo comportamento do IPCA/IBGE (+0,83%) e do IGP-M/FGV (+4,10%), colaborando para a queda real do preço médio do aluguel residencial. Individualmente, a variação do Índice FipeZap de Locação Residencial em maio refletiu o contraste entre as altas registradas na seguintes capitais : Curitiba (+1,06%), Brasília (+1,01%), Goiânia (+0,82%), Fortaleza (+0,69%), Belo Horizonte (+0,62%) e Rio de Janeiro (+0,10%); e os recuos em: São Paulo (-0,30%) Florianópolis (-0,30%), Porto Alegre (-0,14%) e Salvador (-0,10%).

■ Balanço parcial de 2021: nesse recorte temporal o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 0,77%, resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação medida tanto pelo IPCA/IBGE (+3,22%) quanto pelo IGP-M/FGV (+14,39%). O avanço do índice no ano é impulsionado, neste horizonte, pela variação do aluguel em capitais como Curitiba (+6,32%), Florianópolis (+3,46%), Recife (+3,20%), Salvador (+2,77%), entre outras.

■ Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial registra estabilidade no horizonte dos últimos 12 meses (-0,02%). resultado que mantém a variação do preço médio do aluguel de imóveis do segmento, abaixo da variação dos preços apurada pelo IPCA/IBGE (+8,06%) e pelo IGP-M/FGV (+37,04%) no mesmo horizonte temporal. Individualmente, à exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde foram registrados recuos de 4,55% e 3,09%, respectivamente, as demais capitais monitoradas apresentam variações positivas em 12 meses, ordenadas da maior à menor da seguinte forma: Recife (+5,20%), Goiânia (+5,04%), Salvador (+3,46%), Belo Horizonte (+2,80%), Brasília (+2,73%), Curitiba (+1,79%), Fortaleza (+1,57%), Rio de Janeiro (+1,04%) e Florianópolis (+0,19%).

■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas as 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel do segmento encerrou o mês de maio em R$ 30,71/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço mais elevado (R$ 39,55/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 33,16/m²), Recife (R$ 32,68/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,46/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, vale mencionar: Fortaleza (R$ 17,33/m²), Goiânia (R$ 18,44/m²), Curitiba (R$ 22,08/m²) e Belo Horizonte (R$ 24,21/m²).

■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções disponíveis aos investidores a cada momento do tempo. Ao longo dos últimos meses de 2021 , o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) permaneceu praticamente estável, encerrando maio em 4,66% ao ano – taxa que supera a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência no mesmo período.

Nota (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Exportações do setor cerâmico têm melhor abril de série história

Abril de 2021 registrou o melhor resultado de exportações para o mês em toda a série histórica para a indústria cerâmica brasileira, colocando o país como quarto maior exportador do planeta no período. É o que aponta um levantamento de Inteligência de Mercado da Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), que representa as empresas do setor.

No mês, as vendas para o exterior cresceram 90% em receita (US$) e 104% no volume (m²) em relação ao mesmo período de 2020. Já no acumulado de janeiro a abril de 2021, o crescimento foi de 45% na receita e de 48% no volume em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação com março de 2021, os dados também vieram positivos, com crescimentos de 24% tanto em receita quanto em volume.

“Abril de 2020 foi o auge da pandemia no Brasil, quando a atividade do setor praticamente parou”, informa Alais Coluchi, Consultora de Relações Internacionais da Anfacer. A executiva explica que, passado esse momento mais crítico, paulatinamente, tanto a produção quanto as vendas se recuperaram. Em junho do ano passado, ambos indicadores alcançaram patamares semelhantes aos observados antes do início da crise sanitária.

No entanto, quando se olha para as exportações, a trajetória da curva tem se sido ascendente, com uma possível aceleração a partir de março deste ano. Segundo a executiva, o que explica o avanço nas vendas para o exterior é a adoção de uma agenda inovadora, sustentável e que coloca as exportações como uma das prioridades do setor, mesmo com o mercado interno aquecido em pela pandemia.

“O Brasil já é hoje um dos principais protagonistas mundiais no mercado de revestimentos cerâmicos, sendo o terceiro maior produtor mundial, o segundo maior mercado consumidor e o sexto no ranking das exportações, com vendas para mais de 110 países”, resume a executiva.

Os números registrados em abril, que já colocaram o país como quarto maior exportador de revestimentos cerâmicos no mês, marcam um movimento que começou antes da pandemia. “As indústrias do setor tem investido em qualidade, design e inteligência de mercado e têm competência, tecnologia e expertise para saltar algumas posições e se consolidar como terceiro maior exportador mundial”, diz Alais.

Em grande parte, o que se observa é o crescimento em mercados em que a indústria cerâmica brasileira atuava pouco, como no caso do Chile e da Colômbia, países para os quais as exportações brasileiras melhoraram bastante, assim como a consolidação no mercado americano, para onde o Brasil já é o sexto maior exportador. “Crescemos e continuaremos crescendo nestes e em outros mercados, seja na América do Sul, Caribe, mas também na África e nos países Árabes, onde trabalhamos pela abertura de novos mercados”, completa.

Tecnologia e inovação no Setor Imobiliário são temas da Smart.Con

Ciente do cenário positivo e da importância do setor para economia e negócios no Brasil a Smart.Con, que acontece de forma digital entre os dias 06 e 07 de julho, traz uma série de palestras sobre como as novas tecnologias contribuem para o desenvolvimento do Real Estate, que tem se mostrado positivo em 2021. Segundo dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o número de lançamentos de imóveis no país aumentou 39% no primeiro trimestre, ante o mesmo período do ano passado.

A primeira edição da Smart.Con, que conta com conta com o Grupo AIZ como Patrocinador Diamante, Docusign como Patrocinador Prata, e Komatsu como Patrocinador Bronze, será uma plataforma pioneira de disseminação de conhecimento, na qual os profissionais terão a oportunidade de vivenciar uma nova forma de olhar a construção com perfil imobiliário, focada em novas demandas e possibilidade que têm sido criadas por meio da transformação digital.

Dentre os temas a serem abordados está a palestra Realidade virtual e experiência imersivas voltadas ao desenvolvimento imobiliário no País, que acontece no dia 06 de julho a partir das 15h. Nela o executivo Daniel Bergoce, CEO da Original 3D, irá abordar questões como expansão da carteira de clientes no cenário digital, receptividade e aproximação do cliente final utilizando a tecnologia, além de iniciativas estratégicas para fidelização do cliente.

Ainda no primeiro dia de Smart.Con, os profissionais poderão acompanhar a palestra Industrialização da construção e oportunidades criadas no setor imobiliário, que acontece as 16h, que trará novidades em sistemas construtivos, como drywall e pré-moldados, além dos avanços nos softwares de modelagem computacional, ganho de produtividade e os impactos da industrialização da construção nos custos e prazos. Participam da palestra Laura Marcellini, diretora técnica da ABRAMAT, e Danilo Lorenceto, diretor geral da Lorenceto Engenharia.

Já no último dia de evento, o destaque fica por conta do painel Start Up Round: Soluções disruptivas e de maior sucesso à disposição do setor de Real Estate, que acontece às 17h na Sala Smart.RealEstate. Com presença de Paula Lunardelli, CEO e fundadora da Prevision, Adalberto Bem Haja, investor advisor da Bossa Nova Investimentos, Adolfo Ribeiro, sócio da Obrafit, e Vinícius Eidelman, co-fundador e diretor da Test House, o encontro irá abordar temáticas como envolvimento das startups no setor Real Estate, novas ideias transformadas em soluções que revolucionam o mercado imobiliário, além de como a tecnologia contribui para o desenvolvimento do setor.

A programação de palestras para os pilares Infraestrutura, Engenharia, Real Estate e Rental será transmitida ao vivo dos estúdios, que receberão os convidados e palestrantes seguindo os mais rígidos protocolos de saúde e segurança.

As inscrições para assistir, de forma exclusivamente online, o vasto programa de conteúdo da Smart.Con podem ser feitas no site oficial do evento.

Saiba mais sobre a Smart.Con em https://www.exposmartcon.com.br

1M2 triplica número de vendas de terrenos em relação a 2020

Crescimento é resultado da maior procura por loteamentos por conta da pandemia e pela expansão dos negócios da empresa

A 1M2, maior plataforma de venda de terrenos em loteamentos do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2021 com um aumento de vendas de 200% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado é consequência de diferentes fatores, entre eles a escalada operacional da empresa e a maior procura por parte dos brasileiros por este tipo de empreendimento desde o começo da pandemia de covid-19.

Durante o ano de 2020 e o começo de 2021, a 1M2 passou por um forte processo de expansão em seus negócios e fechou parcerias com algumas das principais urbanizadoras do mercado. No fim de março, a empresa já possuía 19 mil lotes à venda em seu sistema, quantidade muito superior aos 4325 de um ano antes. Durante este período, a empresa também aumentou o número de estados com empreendimentos de 13 para 18.

Para o CEO da 1M2, Rodrigo Gordinho, a plataforma aproveitou o momento perfeito para crescer. “Nós investimos em tecnologia e em novas parcerias no mesmo momento em que milhares de famílias se sentiram motivadas a procurar lotes em regiões mais afastadas dos centros urbanos, em busca de uma maior sensação de liberdade em meio as ações de isolamento social”, diz. Ele destaca que o público que mais predomina entre os compradores de lote é o de jovens casais com filhos, que pagam até R﹩ 200 mil por lotes com tamanho médio de 400 m2.

“Ao que tudo indica, este é um movimento que deve se manter mesmo após a pandemia, já que estamos presenciando uma mudança de prioridades do comprador. Agora, ele valoriza muito mais atributos como o contato com a natureza, o lazer ao ar livre e, principalmente, a sua saúde e de sua família”, completa Gordinho.

GT Building lança empreendimento com VGV de R$ 200 milhões

Lançado em junho de 2021, o Casa Milano, mais novo empreendimento superluxo da incorporadora GT Building, abriu as vendas com um VGV de R$ 200 milhões. Esse valor comprova o aquecimento do mercado imobiliário curitibano e a expectativa positiva para as vendas em 2021.

Segundo dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Curitiba registrou um aumento de 63% no VGV vendido para apartamentos superluxo em Curitiba. Em 2019 o VGV de apartamentos vendidos foi de R$ 505 milhões, com 146 unidades vendidas, e em 2020 o valor foi para R$ 827 milhões, com 194 unidades vendidas.

O VGV médio para empreendimentos superluxo em 2020 foi de R$ 121 milhões, para 5 empreendimentos lançados no último ano. O Casa Milano já representa quase o dobro da média anual de todos os empreendimentos superluxo lançados em 2020.

VGV e o mercado imobiliário

O VGV é um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado. Ou seja, a expectativa é que as unidades vendidas do Casa Milano somem um valor de R$ 200 milhões.

Segundo o Portal VGV, além de ajudar a indicar se o empreendimento é ou não viável do ponto de vista comercial, o indicador auxilia na definição do orçamento da obra, das verbas administrativas da incorporadora, no desempenho da empresa no mercado, dentre outros.

“A expectativa de um VGV de R$ 200 milhões é uma comprovação da solidez da GT Building, uma incorporadora que faz parte de uma holding empresarial, a GT Company, composta por negócios diferenciados como universidade, indústria de próteses ortopédicas, entre outros”, afirma Alysson Sanches, diretor de operações da GT Company e GT Building.

Imóveis Superluxo

O aquecimento no mercado para imóveis superluxo e a expectativa positiva para crescimento de vendas do segmento em 2021 garante que estes imóveis são uma aposta certeira para investidores que buscam valorizar seu dinheiro.

O aumento de vendas comprova crescimento na demanda e essa alta afeta diretamente o valor oferecido para unidades superluxo. Além disso, para se enquadrar nessa categoria os empreendimentos devem oferecer outras facilidades para os moradores e investidores.

Sustentabilidade, Áreas de Lazer, Tecnologia, Exclusividade e Localização são itens fundamentais para um empreendimento superluxo. Por isso, o Casa Milano é um exemplo perfeito da categoria.

Para se enquadrar como um edifício sustentável e receber o selo da Green Building Council (GBC Brasil), que classifica empreendimentos com práticas de sustentabilidade, a GT Building irá adotar medidas desde a fundação do prédio. Alguns exemplos são a redução de resíduos enviados para aterros sanitários, a conservação de energia e de água e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Para incentivar práticas sustentáveis e por estar atenta à tendência de carros elétricos, no Casa Milano, cada apartamento possui um ponto de energia para recarga desse modelo de automóvel.

No térreo, entre outras áreas comuns, o edifício terá área de recreação que conta com piscina descoberta, brinquedoteca, espaço fitness, salão de festas, quadra desportiva e piscina coberta com correnteza. Esse modelo, criado pela Pooltec, simula correntes naturais, permitindo nadar a favor e contra, e criando possibilidades para treinamentos e exercícios, além da natural diversão.

O rooftop é responsável por oportunizar uma vista incomparável tanto da cidade quanto do Parque Barigui, um dos principais atrativos de Curitiba. Nesse espaço também haverá terraços panorâmicos, pub, sala de pocker e espaço gourmet.

Internamente, o empreendimento também terá diversos diferenciais inteligentes, automatizados e modernos, como: comando por voz nos apartamentos; elevador privativo; espaços acessados com biometria; automação de iluminação e persianas; ambientes controlados por aplicativo e comando de voz; sensores de detecção de gases; atenuação acústica entre pisos, vidros duplos, entre outros. Além disso, o Casa Milano conta com revestimentos Versace Ceramics que trazem ainda mais sofisticação ao empreendimento com seus elementos únicos e design exclusivo.

O Casa Milano ficará na Rua Martim Afonso, nº2.888, próximo a muitas facilidades, como supermercados, shoppings, academias, escolas, parque, restaurantes, hospitais, farmácias, etc. A previsão de entrega do empreendimento é para o 1º semestre de 2025.

Mais informações

Decorado Casa Milano: Sede da GT Buiding (Av. Nossa Senhora Aparecida, 48 – Seminário).

Para saber mais, acesse: www.casamilano.com.br ou entre em contato com a GT Building pelo telefone (41 3411-1262), WhatsApp ou e-mail disponíveis no site da incorporadora.