Base de imóveis retomados no país cai 35% em 1 ano

Estudo trimestral, realizado pelo BTG Pactual +Resale, traz situação dos BNDUs no último ano

O monitoramento trimestral realizado pelo Banco BTG Pactual juntamente com a proptech Resale, que desenvolve soluções para gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes de instituições financeiras, grandes empresas ou Governos, reúne dados públicos disponíveis sobre as propriedades retomadas no país, conhecidos como BNDU (Bens de Não de Uso). Em sua segunda edição, referente aos primeiros meses de 2021, o mapeamento mostra uma diminuição de 35,22% destes ativos totais durante o último ano.

Se entre janeiro e março de 2020 este valor estava em 71 mil unidades e correspondia a 12 bilhões de reais, no primeiro trimestre deste ano ele estava em 46 mil, o que equivale a 7,8 bilhões de reais. Já em relação ao outro mapeamento, referente ao último trimestre de 2020, todos estes patrimônios no país, cerca de 55 mil unidades na época, valiam 10,13 bilhões de reais.

Segundo apurações com os dados da Caixa Econômica Federal, responsável por mais da metade desse estoque, o Rio de Janeiro foi o estado com o maior número de retomados, concentrando cerca de 22% dos imóveis totais, ultrapassando o último líder, Goiás. A capital fluminense também passou a cidade antes campeã, Águas Lindas de Goiás, e fechou o primeiro trimestre com 105 retomados. Na contagem total, segundo a Caixa, o Nordeste não foi a região com o maior número de retomados nestes três meses, ao contrário do final de 2020, e o Sudeste assumiu a liderança com 40,9% da base nacional.

“Sabemos que, com todas as dificuldades trazidas pela pandemia, o setor imobiliário segue em um momento positivo. O setor de construção cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontou que os novos empreendimentos aumentaram em 39% no mesmo período. Complementando esses dados, o mapeamento BTG+Resale traz a redução nos estoques dos retomados pelos bancos entre 2021 e 2020, ou seja, além de construções e lançamentos, o setor de aquisições de BNDUs também segue crescente”, analisa o CRO da Resale, Igor Freire.

O valor do ticket médio, por sua vez, aumentou. Foi de R﹩128.871 no final de 2020 para R﹩257.309 no início de 2021. Os dados compilados mostram também que mais da metade dos imóveis disponíveis, aproximadamente 54,2%, eram de casas e 16,3% de apartamentos. A outra parte deste grupo está em loteamentos e salas comerciais. O número de ativos ocupados pelo ex-mutuário ou por terceiros caiu de 88% no final de 2020 para 83% em 2021.

“A redução de imóveis retomados demonstra que as estratégias dos bancos de renegociação de clientes inadimplentes durante a pandemia tem continuado. Os mutuários têm conseguido períodos de carência nos pagamentos de financiamento imobiliário quando comprovam algum tipo de impacto na renda familiar causado pela pandemia. Além disso, o setor imobiliário segue em um ótimo momento (alta de preços de imóveis, crescimento de vendas e juros baixos), o que também inibe a inadimplência dos mutuários”, explica Gustavo Cambauva, analista de equity do BTG Pactual.

Para ele, outro ponto de destaque é que a cautela dos bancos com a retomada dos imóveis, no momento da pandemia, também foi vista em um pronunciamento recente da Caixa Econômica Federal. “O banco anunciou condições extremamente boas para os compradores de imóveis retomados, como juros e tarifas bem mais baixos, financiamento de 100% do valor do imóvel e carência de 6 meses para pagar a primeira prestação. Isso demonstra que o banco está com uma gestão mais ativa da carteira de retomados e tem tomado medidas para manter o volume de ativos em patamar saudável”, analisa Cambauva.

A média de deságio, desconto calculado sobre o valor de avaliação realizado pelo vendedor, não teve alterações desde o último mapeamento e seguiu em 41%. Cerca de 34,8% dos imóveis totais estão nesta faixa de desconto de 40% a 50%, ao contrário dos 58,45% do estudo anterior.

Por meio das tecnologias da Resale, seus parceiros e outras empresas têm um canal de vendas online direto para o público final adquirir as casas, apartamentos e fazendas de suas bases, com o alto valor de deságio da categoria, ou ainda, pontas de estoques de empreendimentos disponibilizados na plataforma.

“Nosso time fez um trabalho minucioso com os dados disponíveis nos balanços dos grandes bancos. Aqui na Resale atuamos para democratizar o acesso a essas oportunidades disponíveis no mercado, fazendo com que estoques de instituições como Banco do Brasil, Emgea (Empresa Gestora de Ativos do Governo) e o próprio BTG-Pactual cheguem para quem quer novas formas de investimentos, mudar de casa ou apartamento e até mesmo reformar e revender, uma prática no exterior chamada de house flipping“, finaliza o CRO da Resale.

Acesse o mapeamento completo em: https://datastudio.google.com/u/0/reporting/959dcd11-0a0b-4992-afdc-319a62f6bdc7/page/6Tp8B

Alphaville Urbanismo anuncia mais um empreendimento em Guarajuba (BA)

A Alphaville Urbanismo, líder em loteamentos residenciais no Brasil, anuncia que lançará mais um empreendimento em Camaçari, na praia de Guarajuba (BA), em breve. O lançamento acontece depois de dois anos da chegada da urbanizadora na cidade – na época, com o Alphaville Guarajuba -, e 19 anos da entrada da companhia no estado. O novo residencial marca o interesse da empresa em continuar investindo na Bahia, que tem vivido uma ascensão no setor imobiliário.

A Alphaville Urbanismo implementará um de seus produtos que segue todos os padrões contemporâneos de modernidade e bem viver. Além disso, o empreendimento, que já está com as obras da 1ª fase em andamento, oferecerá elementos que passaram a ser ainda mais procurados em função da pandemia, como amplos espaços ao ar livre e contato permanente com a natureza. O novo projeto será à beira-mar, podendo ser 1ª ou 2ª residência, tanto para moradia fixa, como para casa de veraneio, portanto.

“Estamos felizes por trazer mais um residencial à Bahia. Temos uma demanda reprimida de clientes que aguardavam pelo nosso retorno à região, e por isso acreditamos que este empreendimento seguirá o histórico de sucesso no estado. Quando lançamos o Alphaville Guarajuba, por exemplo, as 161 unidades residenciais foram vendidas rapidamente, o que mostra que conseguimos entregar exatamente aquilo que o consumidor busca quando o assunto é moradia”, comenta Ricardo Castello Branco, diretor comercial da Alphaville Urbanismo.

O conceito da Alphaville Urbanismo vai além da entrega de um condomínio fechado. A urbanizadora desenvolve empreendimentos planejados com relevância urbanística e integração com o entorno, oferecendo soluções diversificadas de acordo com a necessidade de cada município, com respeito ao meio ambiente e à sociedade. Dessa forma, o histórico de quase 50 anos de sucesso da companhia já soma mais de 130 empreendimentos.

Para mais informações sobre o lançamento, acesse: alphavilleurbanismo.com.br/guarajuba2

Junho registra queda nos preços dos imóveis no Rio de Janeiro, segundo Imovelweb

De acordo com o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, os valores médios para comprar ou alugar um imóvel no Rio de Janeiro em junho foram menores se comparados ao mês anterior. O preço médio do m² foi R$ 8.684, o que representa uma queda de 0,1% em relação a maio. De acordo com a série histórica do Imovelweb, os preços da cidade diminuíram entre 2017 e metade de 2019, acumulando uma queda de 8% no período. Desde estão, apesar da volatilidade dos preços, a tendência é de estabilidade.

O gráfico abaixo mostra a evolução dos preços dos imóveis no Rio de Janeiro desde 2017:

Em 12 meses, houve um aumento de 1,4% no valor do m² no Rio de Janeiro. No mesmo período, os três bairros com alta mais expressiva foram Vila Kosmos (R$ 4.058/m², +15,4%), Anchieta (R$ 2.657/m², +18,5%) e Camorim (R$ 7.388/m², +19,2%). Já as maiores quedas ocorreram em Cidade Nova (R$ 6.813/m², -15,3%), Honório Gurgel (R$ 2.664/m², -13,8%) e Sampaio (R$ 3.425/m², -12,7%).

Veja o m² mais barato e mais caro do Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Pavuna (Zona Norte)2.3347,14%6,43%
Coelho Neto (Zona Norte)2.3932,96%6,34%
Cavalcanti (Zona Norte)2.434S/DS/D
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Lagoa (Zona Sul)16.2640,02%1,61%
Ipanema (Zona Sul)19.586-0,02%0,58%
Leblon (Zona Sul)22.106-0,43%2,61%

A tabela abaixo mostra o preço médio do m² por região:

RegiãoPreço Médio (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Grande Bangu3.468-1,7%2,9%
Zona Oeste3.497-0,3%0,8%
Zona Norte4.004-0,4%-1,5%
Grande Méier4.6450,1%-0,7%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.006-1,7%-4,9%
Grande Tijuca6.5031,1%3,0%
Centro6.638-2,1%-1,5%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.2640,2%3,2%
Zona Sul13.262-0,3%0,8%

Queda de 0,9% no aluguel

O relatório do Imovelweb também apontou que o aluguel médio de um imóvel padrão em junho foi R$ 1.894/mês, 0,9% a menos que no mês anterior. No primeiro semestre de 2021, o valor de locação caiu 0,8% e em 12 meses a redução foi de 4,4%.

Entre junho de 2020 e junho de 2021, os bairros que mais registraram queda no valor de locação foram Del Castilho (R$ 1.318/mês, -16,8%), Glória (R$ 2.225/mês, -16,4%) e Penha Circular (R$ 1.002/mês, -16,0%). As maiores altas ocorreram em Padre Miguel (R$ 1.302/mês, +13,3%), São Conrado (R$ 2.617/mês, +15,3%) e Vargem Grande (R$ 1.459/mês, +16,0%).

A tabela mostra os bairros mais baratos e mais caros para alugar um imóvel no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Inhoaíba (Zona Oeste)9401,39%-8,08%
Bangu (Grande Bangu)951-1,59%-4,15%
Bonsucesso (Ilha do Governador e Zona da Leopoldina)9522,89%-13,91%
Mais caros (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Jardim Botânico (Zona Sul)2.8341,13%7,62%
Leblon (Zona Sul)3.709-0,57%-9,92%
Ipanema (Zona Sul)3.753-1,75%-2,32%

Abaixo estão os preços médios de locação por região:

RegiãoPreço Médio
(R$/mês)
Variação MensalVariação Anual
Zona Oeste1.045-1,2%4,1%
Zona Norte1.117-1,1%-2,7%
Grande Méier1.119-1,8%-2,6%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.218-0,5%-7,6%
Grande Tijuca1.465Estabilidade1,2%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.627-0,8%-2,5%
Centro1.696Estabilidade-2,4%
Zona Sul2.678-1,2%-6,7%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de junho, o índice foi 4,06% bruto anual, o que significa que são necessários 24,6 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, 12% a mais que há um ano.

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,5%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina3,7%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,2%
Grande Tijuca4,3%
Zona Norte4,4%
Centro4,5%
Grande Méier4,7%
Zona Oeste5,1%

LelloLab, o laboratório de inovação da vida em comum, lança aceleradora de projetos

O LelloLab, o laboratório de inovação da vida em comum criado pela Lello, lançou uma aceleradora de projetos e ideias inovadoras. A iniciativa pretende ajudar empreendedores, pesquisadores e empresas em todos os estágios de maturidade, além de startups e até projetos de garagem (iniciativas que ainda estão no papel) por meio de mentorias, aproximação com investidores e a oportunidade dos projetos crescerem por meio do ecossistema de mais de 3 mil condomínios e 8 mil imóveis do Grupo Lello.

Poderão se inscrever no programa de aceleração, projetos que tenham seu negócio voltado para sustentabilidade, responsabilidade, práticas urbanas regenerativas e vida em comum nas cidades, ou seja, iniciativas focadas em soluções de energia limpa, agricultura sustentável e plantio urbano, mobilidade e logística urbana, saneamento, convívio comunitário, entre outras vertentes. Os processos de aceleração terão duração de 3 a 6 meses e as inscrições ficarão abertas até dia 30 de julho.

“Nosso objetivo com a aceleradora do LelloLab é impulsionar pessoas criativas, inovadoras, que desejam melhorar a vida em comunidade, e ainda estão iniciando seu projeto, ou nem mesmo começaram. O fomento a essas iniciativas está alinhado com um dos pilares e valores fundamentais do LelloLab: a sustentabilidade. Queremos que esses projetos possam transformar a vida das pessoas nas cidades, por meio de práticas urbanas sustentáveis e regenerativas”, comenta Filipe Cassapo, diretor do LelloLab.

As inscrições podem ser realizadas por meio do site do LelloLab e as etapas consistem em primeiro, o preenchimento do formulário detalhando a iniciativa e seu propósito, seguido pelo envio de um vídeo-pitch e, por último, uma entrevista com o time da Lello, do LelloLab e da Comunidade ligada as cidades sustentáveis inteligentes. Todo o processo de aceleração fornecido não terá custo algum para os projetos selecionados. Caso as iniciativas venham a ter lucro depois de aceleradas, com o objetivo de manter e ampliar o alcance do laboratório a novas pessoas, o LelloLab ficará com 1,5% das receitas geradas por um período de 03 a 06 meses, considerando um teto de até R﹩ 200 mil.

Com VGV de R$ 2,78 bi, RE/MAX Brasil mais que dobra sua receita e registra o melhor semestre de sua história

A RE/MAX Brasil, a empresa que mais vende imóveis no País, acaba de registrar o melhor semestre de sua história. Seu Valor Geral de Vendas (VGV) alcançou R$ 2,78 bilhões, cifra duas vezes e meia maior na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. No período, o número de unidades em operação, de 384 para 481 (25%), e de corretores empreendedores, de 5.008 para 7.393 (47%), também cresceu bem acima das expectativas.

Há pelo menos quatro anos a companhia vem batendo sucessivos recordes de faturamento e de expansão de sua rede. No primeiro trimestre de 2021, por exemplo, seu VGV foi de R$ 1,2 bilhão enquanto que, no segundo, chegou a R$ 1,55 bilhão – altas de 129% e 173%, respectivamente, em relação a 2020.

“Não são pontos fora da curva. O que nos deixa mais confiantes é que os números, além de expressivos, são consistentes”, afirma Peixoto Accyoli, presidente e CEO da RE/MAX Brasil. “Nosso modelo de negócio, calcado no reconhecimento de marca, investimento em tecnologia, empreendedorismo dos corretores e cultura empresarial focada nas pessoas, nos permitiu crescer durante a pandemia. E, agora, com o avanço da vacinação e a reabertura gradativa da economia, acreditamos que poderemos acelerar ainda mais”.

Segundo Accyoli, as restrições impostas pelo novo coronavírus fizeram com que mudanças esperadas para o setor fossem antecipadas em cinco ou dez anos. Por um lado, a nova onda do varejo, o omnichannel – isso é, o uso simultâneo e interligado de diferentes canais de comunicação, tanto offline e online – atingiu o mercado imobiliário em cheio. Por outro, foi observado um processo de consolidação, a partir do qual concorrentes menores tiveram de se adaptar ou sucumbir.

“Até março do ano passado, quando olhávamos para as unidades RE/MAX que abríamos, havia uma divisão uniforme: metade delas eram realmente novas (startups), metade eram formadas por imobiliárias que se converteram à nossa bandeira”, exemplifica Accyoli. “Com a pandemia, isso mudou. Agora, 76% das novas unidades são de imobiliárias que adotaram a nossa marca e nosso modelo de negócio. Esses empresários fizeram as contas e perceberam que, diante de um cenário tão competitivo e desafiador, era mais estratégico e vantajoso internacionalizar suas empresas e acessar as melhores práticas do mercado imobiliário mundial”.

Um dos pontos centrais desse modelo é justamente a sinergia entre o mundo online e offline. Por isso, ao mesmo tempo em que investe em novas tecnologias, como softwares de gestão e marketing, a RE/MAX se concentra no treinamento de seus corretores empreendedores. Até por conta de sua presença global – são mais de 8 mil agências espalhadas pelos seis continentes -, a empresa consegue verificar que, mesmo em países com forte cultura digital, o cliente ainda exige o auxílio de um profissional de qualidade na hora de adquirir um imóvel.

“Quando o consumidor está diante de uma das decisões de compra mais importantes de sua vida, como a de uma casa própria, ele quer tantos detalhes quanto possível, e não abre mão de um excelente corretor”, diz Accyoli. “O imóvel não é uma aquisição trivial. É como um vestido de noiva: você pode até pesquisar preços e modelos online, mas é incomum e até inusitado fechar a compra sem auxílio, sem vê-lo ou tocá-lo”.

Banco Bari e Ademicon fecham parceria para distribuição de Crédito com Garantia de Imóvel

Especialista em home equity, o Banco Bari anuncia parceria com a Ademicon, a maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos. A parceria, na modalidade credit as a service, permite que os cerca de 70 mil clientes da Ademicon tenham acesso a uma linha de crédito equivalente a até 50% do valor de avaliação do imóvel da garantia.

Todo o processo que envolve a compra e operação do novo produto pode ser realizado digitalmente, incluindo a avaliação do imóvel, por meio de um aplicativo específico. A interação entre as duas empresas é feita através de APIs, com a interface comercial 100% feita pela Ademicon e esteira do produto operacionalizada pelo Banco Bari.

“Buscamos criar uma experiência única para os clientes. Ao receber as informações, desde a análise de crédito até ao desenho do produto, tudo pode ser automatizado. Esta é uma experiência inédita no país para empréstimos desta modalidade, proporcionando agilidade e segurança a todo o processo”, explica Rodrigo Pinheiro, cofundador e CEO do Banco Bari.

O Crédito com Garantia de Imóvel (CGI) é uma das modalidades que mais cresce no Brasil, e o Banco Bari se destaca como um dos líderes de mercado. De junho de 2020 a junho de 2021, houve crescimento de 64,7% nas solicitações à esta modalidade na carteira do banco. De acordo com estimativa do Banco Central, o estoque de home equity no Sistema Financeiro Nacional é de R$ 11,3 bilhões, mas o mercado tem potencial para liberar R$ 500 bilhões na economia brasileira.

Pelo fato de um imóvel ficar vinculado ao crédito como garantia, o risco da operação é baixo, o que permite que a taxa de juros seja a menor entre todas as modalidades de crédito disponíveis. Na parceria Banco Bari e Ademicon, a taxa começa em 0,99% a.m. + IPCA, podendo variar conforme o perfil do imóvel e do cliente, sendo que este pode pagar em até 180 meses.

“Queremos que todo brasileiro tenha acesso a produtos de crédito com taxas de juros saudáveis. Vamos democratizar o home equity. Já somos referência no mercado para esta linha de crédito, emprestamos mais de R$ 1 bilhão até hoje e, por meio do uso da tecnologia, estamos ampliando a oferta com grandes parcerias”, explica Pinheiro.

De acordo com Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon, a parceria permitirá o acesso dos clientes da administradora de consórcio a uma das modalidades de crédito mais saudáveis disponíveis no mercado. “O objetivo é fidelizar nossos clientes, oferecendo um produto financeiro inteligente, ágil e exclusivo. Nossos sistemas estão integrados, promovendo uma experiência fluida”, destaca.

Inter lança CRI lastreado em carteira de financiamento imobiliário

O Inter anuncia a emissão de R﹩ 65 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) lastreados à carteira de crédito imobiliário do banco, que totaliza mais de R﹩ 4 bilhões em financiamentos e empréstimos com garantia de imóvel. A série sênior do papel possui vencimento em 2029 e remuneração equivalente a IPCA +5% ao ano.

“Os contratos que compõem o lastro do CRI passaram por uma seleção criteriosa, com baixo loan to value, sendo possível chegar a uma taxa de inadimplência menor do que a média histórica da carteira de crédito imobiliário do Inter”, afirma Maria Clara Gusmão, diretora da Inter DTVM.

A oferta foi destinada aos clientes do segmento de wealth management do Inter, o Win, voltada aos investidores com patrimônio a partir de R﹩ 1 milhão em aplicações. A operação cumpre os requisitos da instrução 476 da CVM, que limita esse tipo de captação a até 50 investidores profissionais.

ABRAINC e Entidades Do Mesmo Lado realizam a segunda edição do Prêmio Produtividade

Inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até 11/10. Iniciativa premia os melhores cases voltados às boas práticas, soluções e ferramentas que tenham impacto na melhoria da produtividade e que contribuem para o desenvolvimento da cadeia da construção

A ABRAINC (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) e Entidades do Mesmo Lado (grupo de associações da construção civil e indústria imobiliária), apresentam a segunda edição do Prêmio Produtividade Do Mesmo Lado.

A iniciativa foi criada para estimular a troca de experiências e o reconhecimento das boas práticas, soluções e ferramentas que tenham impacto na melhoria da produtividade e que contribuem para o desenvolvimento da cadeia da construção, além de dar visibilidade às empresas que promovem mudanças no setor.

Para participar, as empresas devem inscrever seus cases para avaliação do júri técnico, que irá escolher os melhores nas categorias: Material, Componente ou Sistema Construtivo; Equipamento; Planejamento; e Projeto. Podem participar de premiação as empresas de edificação (residencial, comercial, industrial ou institucional) e de infraestrutura (mobilidade urbana, transportes, energia e saneamento).

Haverá, também, a Premiação de Destaque à Solução para Habitação Econômica, que será entregue para a proposta que melhor proporcionar o equilíbrio entre ganho de escala, redução de custo e facilidade de implementação em obras de habitação para o segmento econômico.

O presidente da ABRAINC, Luiz França, destaca a importância do Prêmio Produtividade para o setor. “A segunda edição dessa iniciativa representa o retorno positivo e a boa receptividade por parte das empresas que reconhecem a relevância de se valorizar as boas práticas. O estímulo e o reconhecimento às ações adotadas para o crescimento da cadeia da construção são essenciais, e contribuem para fortalecimento da produtividade e da inovação em todos os setores relacionados”, destaca.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 11/10 no site do Prêmio Produtividade (https://www.produtividadedomesmolado.com.br/). Os vencedores das quatro categorias serão anunciados durante o Fórum Internacional de Liderança e Inovação, FILI, no dia 11 de novembro de 2021.

Pretende reformar a casa? Antecipar a compra de materiais pode ser mais rentável que investir

Inflação da construção civil supera a rentabilidade média da renda fixa e cria a cultura da “despensa” dos insumos para as obras

Marcada pela forte alta dos preços, a década de 80 popularizou as despensas, locais onde os brasileiros armazenavam alimentos e outros produtos essenciais para se protegerem, ao menos em parte, da hiperinflação. Esta é a mesma visão que deve começar a ser adotada pelas famílias que estão ou pretendem reformar suas casas. O desafio tem se tornado muito maior nos últimos meses, pois faltam insumos e os preços crescem exponencialmente.

Para se ter uma ideia, o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 2,30% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o indicador tinha variado 1,80%, praticamente o dobro de abril (0,95%). Com este resultado, o INCC-M acumula alta de 9,38% no ano e de 16,88% em 12 meses. O índice supera algumas das tradicionais referências de investimentos. O CDI, no acumulado do ano até junho, tem rentabilidade de 1,28% e, em 12 meses, de 2,27%. Já o Ibovespa registra alta de 6,54% no ano até o mês passado, e de 33,40% em 12 meses.

“Para quem estava no meio de uma reforma ou se planejava para isso nos últimos meses, valia mais a pena aplicar a reserva guardada na compra antecipada de materiais, pois a alta dos preços foi bem acima da rentabilidade dos principais investimentos livres de risco”, afirma o diretor da Comdinheiro, Filipe Ferreira.

Pandemia impulsiona demanda
A carestia dos materiais está relacionada tanto à falta de insumos na indústria, como à forte procura. Com o isolamento social, o número de reformas de residências subiu.

Dados da Archademy, maior Market Network de Arquitetura e Design de Interiores do Brasil, mais de 85% dos escritórios de arquitetura brasileiros geraram propostas no período de isolamento social. “As demandas se concentraram em pedidos para adaptar os ambientes à nova realidade em consequência dos reflexos da pandemia, seja para a criação de um espaço para home office, de convivência para família ou para crianças”, explica o CEO da Archademy, Raphael Tristão.

Ele observa que a relação do brasileiro com a casa mudou. Ao serem isoladas, as pessoas passaram a buscar o maior conforto e ver problemas ou necessidades antes não identificados. “A casa deixou de ser um ambiente de passagem para voltar a ser um ambiente de permanência. Inclusive, deixou de ter “uma coisa em cada lugar”, para ser o “lugar de todas as coisas” e isso aumentou muito o consumo e renovação de mobiliário e produtos no geral”, analisa.

Preço alto não é a única dificuldade
Os brasileiros que decidem reformar também se deparam com outro desafio: a falta de produtos. Este foi o problema enfrentado pelo arquiteto Glauco Vitor Dias, que precisou de mais piso para uma de suas obras. Sem encontrar o mesmo padrão já comprado, ele chegou a contatar o fabricante sem sucesso. “Ninguém tinha o piso necessário para o aumento que o cliente solicitou na obra. Acabei encontrando o piso em Santa Catarina e paguei o frete”, lembra.

Diante deste cenário, Tristão recomenda que quem tem planos de reformar a casa, conte com a assessoria de um profissional para que ele faça um orçamento antecipado sobre quais serão os materiais necessários. “Com a oscilação de preços, o ideal é ter uma programação sobre o quanto se vai gastar para evitar surpresas futuras que inviabilizem a obra. A ajuda de um especialista é importante para isso”, diz.

A Archademy acaba de lançar uma plataforma de investimento em reforma de alto padrão. A aposta da construtech é na digitalização da contratação de arquitetos, democratizando o acesso a profissionais especializados. “Criamos um processo de qualificação do cliente e cruzamos com nosso banco de dados de profissionais. Entregamos 3 propostas comerciais para análise comparativa ainda. Você gasta exatamente o que precisa e o arquiteto entrega mais do que você imagina. É a otimização dessa contratação”, destaca Tristão.

Rede HomeHub obteve R$ 208 milhões de VGV no primeiro semestre

A Rede HomeHub, que engloba as unidades da Judice & Araujo e as franquias conectadas à sua plataforma de tecnologia imobiliária HomeHub, chegou a R$ 208 milhões em VGV – Volume Geral de Vendas nos primeiros seis meses do ano. Além de ter duas lojas próprias no Leblon e Itaipava, a rede está em expansão e já conta com 19 franquias espalhadas pela Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Copacabana, Angra dos Reis e Petrópolis, entre outras regiões no Rio de Janeiro. Um total de sete franquias foram inauguradas apenas no primeiro semestre.

De acordo com Rodolfo Judice Araujo, CEO da HomeHub, o resultado das vendas de imóveis residenciais na cidade do Rio de Janeiro no primeiro semestre do ano foi o melhor desde o boom imobiliário de 2013, com um aumento de 74% em comparação ao mesmo período do ano passado.

“Acompanhando o mercado, estamos com um balanço bastante positivo e projetamos chegar a R$ 450 milhões em volume de vendas até o final de 2021. O nosso diferencial tem sido trabalhar no modelo figital (físico+digital), que junta a consultoria personalizada, que o corretor oferece utilizando toda a sua expertise, com as ferramentas tecnológicas que facilitam e agilizam o processo de negociação”, afirma.

Ainda segundo o executivo, a prioridade de 2021 é a expansão com o Rio de Janeiro como o principal foco, mas a empresa já está olhando para outros mercados e pretende, cada vez mais, validar o modelo de negócio e avançar com a plataforma tecnológica. Para 2022, a meta da Rede HomeHub é chegar aos R$ 800 milhões em vendas.