Mudança nos hábitos das famílias impõe metragens menores

Se no passado morar em um apartamento grande, e em condomínios com muitos itens na área de lazer era sinal de status e prestígio, a tendência agora é exatamente o contrário: metragens privativas reduzidas, áreas de lazer mais compactas e bem equipadas, além de muitos serviços e tecnologia dão o tom dos investimentos mais assertivos já para a próxima década.

Menos é mais, resume o estatístico Marcus Araujo, presidente-fundador da Datastore, especialista em pesquisa e inteligência de mercado que tem viajado pelo Brasil para compartilhar informações essenciais sobre a reinvenção do imóvel para a nova década que se aproxima. “A demanda por metragem no mercado imobiliário encurtou 15% em todo o país. As pessoas hoje compram aquilo que precisam”, aponta o criador do algoritmo que já avaliou mais de 555 bilhões em empreendimentos imobiliários, ao longo dos últimos 25 anos.

“O imóvel além do imóvel”


O especialista, que é referência no setor, estará em Curitiba no próximo dia 2 de abril para o Roadshow Tendências do Mercado Imobiliário 2019 – que tem patrocínio do Grupo Haganá e BeeMob – com a palestra O imóvel além do imóvel. O evento, exclusivo para empreendedores e profissionais do mercado, é promovido pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) e destaca, ainda, a presença de Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon – empresa inovadora do setor imobiliário no desenvolvimento e construção de empreendimentos residenciais e comerciais em São Paulo, que obteve desempenho marcante no ano de 2018, período em que o setor imobiliário ainda amargava maus resultados de vendas.

A tendência dos apartamentos menores, é bom que se diga, não vale apenas para os imóveis voltados às faixas de renda mais baixas. “O alto padrão não está mais relacionado ao tamanho. Isso passou”, chancela Araujo. Mesmo em relação aos terrenos, a metragem menor também é o que se vislumbra. “Terrenos de loteamentos fechados, a partir de 2020, devem ficar abaixo dos 250m²”, declara.

Entre os fatores que levam a essa tendência forte do mercado para os próximos anos, quatro se destacam: a presença crescente das mulheres no mercado de trabalho; as famílias menores, já que os casais têm menos filhos; a vida digital, que diminui a circulação das pessoas dentro dos ambientes da casa e a redução da presença dos trabalhadores domésticos, devido, entre outras coisas, ao aumento dos custos com esses empregados.

Segundo Araujo, o mercado precisa se adequar a estas mudanças das organizações familiares que impactam diretamente na expectativa dos consumidores, ávidos por novos empreendimentos. Para se ter uma ideia, pesquisa realizada em Curitiba, no primeiro trimestre de 2019, com 387 famílias com renda acima de R$ 8 mil, apontou que o tamanho da família está majoritariamente em 3,3 pessoas. “O resultado é que os casais estão optando, cada vez mais, por terem apenas um filho ou ainda, estão abrindo mão deste papel para investir em viagens, experiências gourmet, além do convívio com um pet”, afirma o presidente da Datastore.

Esse mesmo levantamento apontou que, entre essas famílias, 25% têm interesse de comprar um imóvel nos próximos 24 meses – o mesmo percentual se estende em todo o país. Já o interesse em comprar para os próximos 12 meses chega a 32%, dentre os que querem comprar no período de dois anos. Segundo o especialista em demandas, esses números apontam para a retomada do mercado comprador, que já deseja novos produtos.

Tecnologia


O estudo da Datastore aponta, ainda, um dado que mostra a dimensão desta relação das famílias com a tecnologia. Em média, os entrevistados curitibanos declararam ficar cerca de 8 horas conectados diariamente. Ou seja, é mais tempo dentro do quarto, no smartphone ou no computador, e menos tempo circulando pela casa ou por áreas de lazer. “O tempo de conexão alto está fazendo com que as pessoas precisem de menos espaço”, avisa. “Até o salão de festas pode ser menor. Afinal, são uns 10 amigos próximos para cantar os parabéns pessoalmente e, os demais, mandam as mensagens pelo WhatsApp e pelo Facebook”, defende. 
Para o futuro, a tecnologia deve ganhar ainda mais espaço e afetar o dia a dia nos novos modelos de empreendimentos, com mais áreas compartilhadas. “As pessoas começaram compartilhando fotos nas redes sociais. Depois vieram os compartilhamentos através da economia colaborativa e, na sequência, os aplicativos de transporte dominaram. Agora, isso está chegando dentro de casa. No futuro do imóvel, as áreas de convívio, inclusive as áreas de alimentação, serão para fora de casa”, afirma o especialista. “A pessoa mora sozinha no apartamento, pede uma comida pelo aplicativo e vai fazer a refeição junto com outros moradores, compartilhando o espaço. Na economia digital, compartilhar significa, acima de tudo, racionar recursos para preservar o planeta”, completa.

Fração: a economia cresce com compartilhamento


Até onde pode ir esta tendência dos imóveis com metragens cada vez menores? Marcus Araujo sentencia pautado por suas pesquisas e experiência: “Em 2050, vamos chegar aos apartamentos de 3m², produto que, inclusive, já existe no Japão. Essa segmentação não significa que todas as pessoas terão interesse por este tipo de proposta, mas as pessoas que quiserem viver sozinhas ou, ainda, viajantes – pessoas que pretendem ocupar apenas algumas horas do imóvel – poderão adquirir frações de empreendimentos. Tudo caminha para esse modelo compartilhado. Do contrário a economia mundial desacelera”, provoca.

“Com apartamentos pequenos, e até com uso compartilhado, as pessoas gastam menos condomínio e menos IPTU, apenas para citar as maiores despesas. Isso tudo para gastar o dinheiro com outras experiências que hoje elas consideram mais valiosas, como conhecer o mundo, por exemplo”, conclui Araujo.

Roadshow Tendências do Mercado Imobiliário 2019
Palestra: “O imóvel além do imóvel”, com Marcus Araujo, presidente da Datastore e Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon;
Data e horário: 2 de abril, terça-feira; 
Horário: das 08h às 11h30;
Local: Sinduscon Corporate (Rua da Glória, 175), Curitiba-PR;
Para mais informações: www.datastore.com.br 

Iugu participa da Construtech 2019

Na sexta-feira, dia 29 de março, a partir das 9h, acontece a Construtech no Expo Center Norte, em São Paulo, um dos grandes eventos do setor imobiliário para arquitetos, engenheiros, investidores e empresários. A iugu, primeira plataforma online para automação financeira do Brasil, estará presente na feira com um stand para apresentar suas soluções de mercado, voltada especificamente para o setor.

“Iremos mostrar as soluções e funcionalidades da iugu e, nosso objetivo, é que todos entendam de forma clara os benefícios da automação e gestão financeira para o setor”, conta Patrick Negri, CEO da startup que estará com um stand n° SV22. A equipe de marketing e vendas ficará disponível no local para atender ao público, com as tecnologias e ferramentas que deixarão a cadeia de produção e meios de pagamento mais eficientes.

A startup lembra que o segmento de meios de pagamento promete alavancar o mercado brasileiro em 2019 e ainda há muito o que ser explorado em tecnologia. A proposta da iugu é trazer ao cenário as suas soluções e planos de negócios que ocorrem em três planos diferentes: Tradicional, Recorrente e Marketplace, atuando em diversas áreas, desde escolas e academias, até e-commerces e clube de assinaturas, se tornando assim uma das principais plataformas de meio de pagamentos do Brasil.

Serviço:

Evento: Construtech

Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme

Data e horário: 29 de março, das 9h às 18h.

Stand iugu: SV22

Cyrela é destaque em evento sobre inovações no mercado de construção civil

No dia 29 de março acontece a Construtech Conference 2019, segunda edição do evento destinado a conectar companhias do mercado de construção civil e profissionais do setor. A iniciativa, promovida pela StartSe, tem como tema central o futuro da construção no Brasil, com painéis envolvendo novas tecnologias empregadas no segmento, inovações e ferramentas disponíveis, além de oferecer oportunidades de mercado para construtechs – startups do setor.

O evento reunirá executivos de grandes empresas do segmento de construção civil em palestras. Dentre eles, Juliano Bello, Diretor Financeiro da Cyrela, comandará um painel sobre a CashMe, primeira fintech criada internamente na companhia, atuando na concessão de empréstimos com imóvel em garantia.

“Fazer parte de um evento deste porte no setor, que conversa com tantas interfaces do nosso mercado, é o reconhecimento de que a companhia está contribuindo para um novo momento da inovação na construção”, afirma Juliano. “No painel falarei um pouco sobre a CashMe, uma fintech própria de home equity, que foi criada dentro da Cyrela. O projeto atua com empréstimos para pessoas físicas e jurídicas, nos quais o imóvel do tomador é dado em garantia e, com isso, as taxas de juros cobradas ficam mais baixas que as de outros produtos financeiros”, completa o executivo, abordando o tema central de sua palestra no evento.

“O objetivo dessa startup é ganhar rápido espaço no mercado de home equity justamente por oferecer um serviço rápido e com o mínimo de burocracia possível”, enfatiza Juliano.

Além de contar mais detalhes sobre o case da CashMe, o executivo abordará o investimento da Cyrela na criação de um espaço de coworking, com a finalidade de gerar negócios para startups do setor. A área dedicada está localizada no escritório da Cyrela, no bairro da Vila Olímpia. Um andar de 450 m², que oferece estrutura para comportar até 80 posições para empresas que desenvolvem soluções para grandes corporações.

As startups do setor imobiliário, inclusive, estão em franca ascensão no Brasil. Segundo dados da StartSe, em 2018, as construtechs tiveram investimento recorde, superando 1,05 bilhão de dólares.

Com programação de palestras e painéis durante todo o dia, além de estandes de empresas e startups disponíveis para os visitantes, o evento acontece nesta sexta-feira, das 9h às 18h, no Expo Center Norte. Para inscrições e mais informações acesse o site: http://eventos.startse.com.br/construtech/


Construtech Conference 2019
Data: 29/03 (sexta-feira), das 9h às 18h
Local: Expo Center Norte | Rua José Bernardo Pinto, 333 – São Paulo
Inscrições pelo site: http://eventos.startse.com.br/construtech/

Bild e SuperGeeks Ribeirão Preto lançam jogo de construção

A Bild Desenvolvimento Imobiliário, empresa com 12 anos de atuação em Ribeirão Preto, Franca, Bauru e Araraquara, no interior de São Paulo, em parceria com a Escola de Programação e Robótica SuperGeeks, também de Ribeirão Preto, lançam uma novidade para jovens e adultos. Desta vez, as empresas investiram na criação de um jogo gratuito chamado ‘Bilding’. Trata-se um game árcade em que o jogador deve empilhar a maior quantidade de andares possíveis para montar um prédio e fazer uma pontuação alta. O game Bilding pode ser baixado gratuitamente nos dois dispositivos de smartphones – Android e iPhone: basta acessar a loja de aplicativos do celular e pesquisar pelo nome do programa ou então através do site (https://www.bild.com.br/bilding).

O novo game, que leva a marca Bild e SuperGeeks, foi desenvolvido nas plataformas Construct3 em PixelArt Retro que proporciona um visual retrô, mas com a modernidade aplicada nos comandos. A inovação aparece também na trilha sonora do jogo online, através dos efeitos sonoros e visuais para as interações, com cenários diferentes e mudança de música conforme alteram-se os visuais do jogo. Segundo Maíra Lopes Sirio, gerente de marketing da Bild, o objetivo principal do game é divertir e entreter os jogadores em um curto período de tempo, tornando-o um passatempo off-line e lúdico, atingindo o maior número de dispositivos móveis. “Pensamos no desenvolvimento de um jogo interativo e que esteja alinhado ao setor da construção civil e do universo online”, acrescenta.

A criação do Bilding foi inspirada nos jogos de sucesso como Flappy Bird, Fruit Ninja, Helix Jump e City Bloxx – a principal referência. Juliana Villas Boas, diretora da SuperGeeks em Ribeirão Preto, explica que a plataforma desenvolvida para o game é rápida e apresenta jogabilidade simples, sem tutoriais, dicas e instruções. “As próprias regras do jogo o tornam básico e simples de executar. O jogador deve empilhar a maior quantidade de blocos possíveis para montar um prédio que deve ser o mais reto possível. Com isso, a pontuação aumenta conforme o prédio cresce”, destaca. Segundo ela, a interatividade entre os jogadores pode ocorrer através do recurso de ‘Share Score’ nas redes sociais, além de estar disponível no fliperama dentro da escola SuperGeeks. “Bem à moda antiga”, complementa Juliana Villas Boas.