Vai comprar seu primeiro imóvel? Confira essas dicas!

A compra do primeiro imóvel é um sonho para milhares de pessoas, mas que pode se tornar um pesadelo se não houver planejamento e cuidado na hora da escolha. Pensando nisso a Tarjab, incorporadora com mais de 37 anos de atuação no setor, elaborou uma série de dicas para quem pretende comprar seu primeiro apartamento. Confira abaixo as orientações elaboradas pela equipe de vendas e marketing da Tarjab.

Longo prazo

As vezes batemos o olho em um lançamento e acreditamos que seja ideal para morarmos, mas é preciso ter uma visão mais ampla. Primeiramente, foque no que você procura e precisa como bairro/localização, metragem, valor por m², lazer, serviços próximos, áreas comuns, disposição de plantas por exemplo. Não deixe de visitar o local onde o empreendimento será construído e seu entorno. Lembre-se, um imóvel na planta é um investimento de longo prazo.

Credibilidade

A credibilidade da incorporadora do empreendimento é fundamental para entender se a empresa tem um bom histórico de entregas e se não tem muitas reclamações. Importante ainda olhar, seja nas redes sociais da empresa ou sites como Reclame Aqui, se as reclamações são atendidas e em que velocidade, além de comparar o volume de reclamações com o tamanho da empresa. Uma incorporadora pode parecer ter poucas reclamações, mas se ela tiver poucos projetos essas reclamações podem ser muitas na verdade.

Corretor de confiança

Não deixe de contatar um especialista do setor imobiliário, vale destacar também que a maioria das incorporadoras tem equipes de vendas próprias que podem ser ótimas fontes de consulta e atendimento.

Grande parte das incorporadoras contam com ficha de preenchimento da visita, na qual é possível fazer a avaliação do corretor. Preencher avaliando de forma isenta a qualidade do atendimento do corretor é uma forma de melhorar o processo de formação e capacitação dos profissionais de vendas. O atendimento digital também oferece a escolha de avaliação (de sua nota de 0 a 5). Por isso, escolha o corretor de sua confiança e nunca deixe de aciona-lo para qualquer dúvida que possa surgir.

Burocracia

Geralmente não nos atentamos muito para parte burocrática ao comprar nosso primeiro imóvel, por isso não deixe de conferir toda a documentação a ser assinada (contrato, memorial descritivo, proposta), bem como os documentos de registro do imóvel, se estão em dia com os registros no cartório (registro de incorporação) garantido que o imóvel pode ser comercializado.

Leia com atenção todos os pontos do contrato e se necessário peça assessoria jurídica de um advogado com conhecimentos de mercado imobiliário, eliminar todas as dúvidas ao assinar o contrato garante uma compra segura e prazerosa, já que para muitas pessoas essa aquisição é um sonho se realizando. Lembre-se, o cuidado e atenção nesse momento evitam frustrações geradas pela falta de entendimento ou alinhamento correto na hora da assinatura.

Orçamento

Fique atento se o imóvel cabe, de fato, no seu bolso. Se for fazer financiamento é importante também ter a ressalva de que a data de entrega do empreendimento, pode ser estendida por até seis meses, geralmente os contratos contam com uma clausula que permite prolongar esse prazo. Portanto, nos casos de financiamento, você pode levar de 1 a 6 meses para pegar as chaves, considere esse tempo em seu orçamento e cronograma.

Outra dica valiosa é conhecer as características do produto, ler o memorial descritivo, estudar e entender as vocações do produto, além de visitar os apartamentos decorados. Vale destacar que no momento atual de pandemia há projetos sem apartamento decorado físico e sim virtual. Portanto procure conhecer as características do produto em detalhes, seja em tour virtual de 360 Graus ou decorados físicos.

Importante também ter uma ideia de quanto foi investido pela incorporadora para deixar o apartamento daquele modo, assim você terá um balizador para a sua reforma e investimento final no imóvel.
Valores de IPTU e condomínio, que são custos mensais, também ajudam a planejar melhor os desencaixes.

Financiamento

Existem várias opções para realizar o pagamento do imóvel, entre elas está o financiamento bancário. Com a redução na taxa de juros, com a Selic em 2% ao ano, uma alternativa para quem quer comprar seu primeiro imóvel é justamente esse tipo de financiamento. Recentemente as instituições bancárias criaram novas modalidades, propondo novos indexadores, proporcionando maior acesso e facilidade na aquisição do primeiro imóvel.

Não deixe de realizar uma ampla pesquisa em diversos bancos que oferecem crédito imobiliário, normalmente é possível realizar uma simulação no próprio site da instituição financeira. Assim é possível calcular o prazo, e os valores da entrada e parcelas.

Visite

Outra dica valiosa é conhecer as características do produto, ler o memorial descritivo, estudar e entender as vocações do produto, além de visitar os apartamentos decorados. Portanto, procure conhecer o produto em detalhes, seja em tour virtual de 360 Graus ou decorados físicos.

Interesse dos brasileiros por aluguel e compra de imóveis cresce 20% no terceiro trimestre do ano, revela OLX

A OLX, uma das maiores plataformas de compra e venda online do país, registrou aumento de 20% na demanda por imóveis no terceiro trimestre do ano se comparado ao mesmo período do ano passado. O Interesse na compra teve alta de 27% e, em aluguel, de 11%. 

OperaçãoVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
Aluguel11%41%
Compra27%59%
Imóveis (Aluguel e Venda)20%100%

A procura por casas teve crescimento de 22% para compra e de 12% para aluguel. Em relação a apartamento, a alta foi de 29% para compra e 9% para aluguel. 

Variação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)
Tipo de imóvelCompraAluguel
Casa22%12%
Apartamento29%9%

Marcelo Dadian, diretor de Imóveis da OLX Brasil, explica que a tendência está relacionada ao momento da pandemia e da economia. “O isolamento social fez com que os brasileiros passassem mais tempo dentro de seus lares, o que provocou uma transformação na relação com o morar e impulsionou o interesse por novos imóveis. Além disso, o cenário econômico favorece aquisição de casas ou apartamentos, com as baixas taxas de juros e a maior disponibilidade de crédito pelos bancos”, afirma o executivo.

No terceiro trimestre deste ano, a maioria dos usuários da plataforma que procurava imóveis tinha interesse no de 2 dormitórios (44%), seguido pelo de 3 dormitórios (26%) e pelo de 1 dormitório (17%). Mas o período de isolamento pode ter sido um fator importante no aumento da procura por moradias com mais cômodos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 28% na procura por imóveis com 5 quartos, de 29% com 4 quartos, de 26% com 3 quartos, de 15% com 2 quartos e de 14% com 1 quarto, como mostra a tabela abaixo. 

Nº quartosVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
114%17%
215%44%
326%27%
429%6%
528%2%

Em relação à faixa de preço, no terceiro trimestre, a maior base de usuários da plataforma (62%) que buscava casas e apartamentos para comprar tinha interesse em pagar até R$ 250 mil. Porém, nota-se que a demanda por residências com preços mais elevados também cresceu em relação ao mesmo período do ano passado.

A procura teve aumento de 50% por imóveis com valor acima de R$ 1 milhão, de 49% entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão, de 39% de R$ 250 mil a R$ 500 mil e de 19% com preço até R$ 250 mil, conforme a tabela abaixo.

Faixa de preço de compraVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
Até R$ 250 mil19%62%
R$ 250 mil a R$ 500 mil39%21%
R$ 500 mil a R$ 1 milhão49%11%
Mais de R$ 1 milhão50%6%

Ao analisar a demanda por aluguel no terceiro trimestre, a maioria dos interessados (48%) procurava casas e apartamentos com valores entre R$ 500 e R$ 1.000. No entanto, os dados mostram que houve crescimento também na busca por faixas de preços mais elevadas ao comparar com o mesmo período do ano passado.

A procura por aluguel teve crescimento de 34% por imóveis com valor acima de R$ 2.000, de 21% entre R$ 1.000 e R$ 2.000 e de 8% de R$ 500 a R$ 1.000. Somente aluguéis de até R$500 não tiveram aumento nas buscas, registrando pequena queda de 2%. 

Faixa de preço de aluguelVariação na procura(3ºtri 2020 X 3ºtri 2019)Share(3ºtri 2020)
Até R$ 500-2%18%
R$ 500 até R$ 1.0008%48%
R$ 1.000 a R$ 2.00021%25%
Mais de R$ 2.00034%9%

“O aquecimento do setor imobiliário pode ser percebido em todas as regiões do país. E, com a possível melhora da economia após a pandemia, a expectativa é que o mercado fique cada vez mais fortalecido”, explica Dadian. A demanda  por imóveis residenciais subiu 24% na região Nordeste, seguida pela alta de 21% no Centro-Oeste, de 18% no Sudeste, de 15% no Sul e de 12% no Norte. O levantamento foi realizado no terceiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado.    

Mais de 12 milhões de famílias pretendem adquirir um imóvel nos próximos 24 meses, aponta estudo realizado pela Datastore

O Datastore Series de setembro mostra que, mês após mês, o mercado imobiliário dá sinais de recuperação, mesmo em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o estudo, realizado pela Datastore, em setembro, 12.080.575 famílias declararam interesse em adquirir imóveis nos próximos 24 meses. Isso equivale a 23,9% do grupo que participou do estudo, índice próximo ao da pré-pandemia que apontava, no primeiro trimestre do ano, intenção de compra de imóvel por 25% das famílias brasileiras.

“Continuamos subindo, estamos com 12,1 milhões de famílias, praticamente o mesmo patamar de 15 de março. Todavia são grupos diferentes, a maioria destes compradores são novos, ou seja, chegaram durante a pandemia”, explica Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.

Ainda mais animadores são os índices que mostram as intenções de compras de imóveis para os próximos 12 meses, um sub extrato dos compradores dos próximos 24 meses, que demonstra que não há “boom” imobiliário, uma vez que quem está comprando são as pessoas que já estavam no funil de compras de 24 meses, apenas decidindo comprar mais rápido e de forma mais consciente. “O percentual de compradores ávidos (12 meses) subiu para 53% e a última vez que isso ocorreu foi em 2011. O último trimestre de 2020 pode ser imbatível para o setor imobiliário”, completa Araujo.

Esse cenário é bastante promissor e essa ascendência deve continuar nos próximos meses, já que o mercado imobiliário brasileiro vem mostrando o seu vigor, por meio da redução da taxa Selic, e com novos compradores e investidores chegaram ao mercado, impulsionando a retomada, corroborada por incorporadores e imobiliárias. “A série histórica mostra, claramente, que o pior já passou, mas também aponta que somente a redução da taxa Selic não será decisiva e, sim, a retomada da economia e a geração de novos empregos com a pandemia sob controle, algo que já ocorre na maioria dos estados brasileiros, com a queda dos números de casos e óbitos na média móvel”, finaliza o CEO da Datastore.

Datastore Series

A Datastore Series é uma análise completa e gratuita sobre os dados do mercado imobiliário com projeções e análises mensais feitas pela Datastore e Marcus Araujo sobre a movimentação do setor. A análise pode ser feita por abrangência nacional, regional, mensal trimestral, quadrimestral e pode, inclusive, indicar os próximos passos do mercado imobiliário em geral. A Series é consistente e traz dados coletados com abrangência nacional desde 2007.

OLX: com aquecimento do mercado, especialista dá dicas para vender e alugar imóveis

O período de pandemia da Covid-19 no Brasil acelerou processos de digitalização em diversos setores, inclusive o imobiliário. Com a realidade do distanciamento social e do trabalho remoto (home office), muitos brasileiros mudaram suas rotinas e identificaram novas necessidades em seu dia a dia, o que também tem refletido em tendências de moradia.

Um levantamento da OLX Brasil, uma das maiores plataformas de compra e venda online do país, mostrou que as buscas por casas e apartamentos cresceram 15% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2019. A demanda pela compra na plataforma teve alta de 21%, enquanto as buscas por aluguel cresceram 7%. No cenário de aquecimento do setor, a tecnologia se tornou aliada de corretores e vendedores na continuidade dos negócios durante o período desafiador de pandemia.

“As soluções digitais facilitaram muito o processo de negociação e criaram uma nova experiência ao consumidor. Hoje, é possível conferir vídeos que funcionam como verdadeiros tours pelo imóvel antes mesmo da visita presencial. O uso destes recursos será cada vez mais frequente e cabe aos corretores estarem atentos às oportunidades nessa nova fase do mercado”, explica Marcelo Dadian, diretor de Imóveis da OLX Brasil.

A OLX Brasil é líder de audiência em número de visitas entre os portais de imóveis. São mais de 1.2 milhão de usuários usando a plataforma para busca de casas, apartamentos e espaços comerciais ou corporativos todos os dias.

Marcelo Dadian lista outras cinco dicas para corretores apostarem na transformação digital em seus negócios:

1. Informação faz a diferença – A qualidade dos anúncios é fundamental para atrair o interesse do público. Com o distanciamento social, muitos clientes preferem levantar o máximo de informações antes de decidir realizar a visita presencial. Por isso, a descrição do anúncio faz toda a diferença. Use os materiais de apoio disponibilizados pelas imobiliárias e incorporadoras com as quais você trabalha para melhorar os anúncios e esteja atento ao perfil e às necessidades de seu público-alvo para destacar pontos fortes do imóvel, como piscina, varanda, fácil acesso ao transporte público, portaria 24 horas, sempre de forma estratégica. É interessante também pontuar os pontos positivos sobre o bairro para valorizar a localização.

2. Aposte nos Vídeos – Gravar vídeos do imóvel pode ser uma boa tática para melhorar a experiência do cliente. Com base nas imagens, o consumidor consegue ter uma prévia precisa dos espaços e, quando fizer a visita presencial, poderá focar nas dúvidas pontuais que tiver, pois já teve uma boa ideia do ambiente. Os corretores não precisam investir em equipamentos profissionais para gravação, um bom vídeo pelo celular é suficiente, de preferência posicionando-o na horizontal. Prefira gravar em dias de tempo aberto, que oferecem boa iluminação natural. Evite fazer movimentos bruscos durante a filmagem e aposte em estabilizadores para que as imagens tenham o mínimo de oscilação. A OLX conta com o recurso gratuito de inserção de vídeo nos anúncios, chamado Video Experience, disponível para os usuários que possuem o plano profissional ativo na plataforma.

3. Aposte nas Fotos – Explore as possibilidades de ângulos e cenários e escolha para o anúncio as fotos em melhor resolução. Quanto maior for a visibilidade dos diferentes espaços, melhor será a percepção do consumidor sobre o imóvel. Aproveite a boa iluminação natural para melhorar a qualidade das fotos e, sempre que possível, inclua imagens de todos os ambientes anunciados.

4 – Seja transparente – Para conquistar a confiança do cliente e passar segurança durante toda a jornada de compra ou aluguel, seja detalhista e claro em seus perfis profissionais e nas comunicações com o cliente. Na hora de escolher uma foto sua, aposte naquelas que tenham relação com contexto profissional e boa resolução. Sempre que possível, responda às dúvidas do consumidor de forma honesta e ágil. Essa troca de informações transmite confiança durante toda a negociação.

5. Cuide da sua segurança – Caso precise encontrar um cliente pessoalmente, tome todos os cuidados necessários: mantenha o distanciamento mínimo, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel, use máscara e, se puder, evite utilizar o transporte público para realizar o encontro.

A OLX Brasil também disponibiliza em seu em seu portal Negócios Online um tutorial com dicas para a produção de vídeo. Outras dicas para corretores podem ser vistas no webinar por meio deste link.

Cresce uso de mensagens no processo de compra e venda de imóvel

Um estudo feito pela XAZA, plataforma de intermediação de processos de compra e venda de imóveis, em parceria com a Toluna, empresa de pesquisas e insights para diversos negócios, revela como a pandemia afetou as relações entre comprador, vendedor e corretores. Embora o contato via celular seja a forma preferida de ligação entre as partes, cresceu a comunicação por meio de mensagens e e-mail durante a jornada de compra ou venda e a grande maioria dos interessados pede para fazer um tour virtual no imóvel. Os resultados, porém, também apontam que a maior parte pretende fazer a negociação por intermédio de corretores.

A pesquisa teve a participação de 500 pessoas das classes A e B moradoras de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com renda mensal acima de R$ 3.231 e que pretendem comprar um imóvel nos próximos três a seis meses. Os dados mostram que, antes da covid-19, a comunicação com corretor ou vendedor por meio de mensagens via aplicativos era utilizada por 56% dos compradores, agora o porcentual subiu para 71%. Além disso, 67% também utilizam e-mail para iniciar o contato com vendedor ou corretor. Antes eram 56%.

Os dados mostram que a pandemia impactou principalmente o contato direto entre os dois lados da negociação. Entre compradores, 80% disseram querer evitar esse tipo de aproximação, contra 29% registrados anteriormente. Pelo lado dos vendedores, o porcentual subiu de 28% para 84%. Ao mesmo tempo, 74% pedem para fazer um tour virtual pelo imóvel. Ainda assim, 64% dos compradores disseram que não fechariam um negócio sem antes visitar o imóvel desejado.

Oportunidade para o corretor

“Percebe-se uma grande oportunidade para corretores que dispõem de ferramentas que facilitem o tour virtual, uma vez que os interessados solicitam a modalidade nesse período de distanciamento e querem evitar o contato com o vendedor”, comenta Fernando Nekrycz, CEO da XAZA e especialista em segurança jurídica.

Negociar com a intermediação de corretores é a intenção de 60%, enquanto 47% procuram negociar por meio de sites de imobiliárias e 41% admitem fazer a transação por meio de plataformas ou aplicativos voltados ao mercado imobiliário. “Sites e plataformas imobiliárias são citados por quase metade, especialmente por homens”, ressalta Nekrycz.

A pesquisa também apurou qual deve ser o papel dos corretores na venda de um imóvel. Por exemplo, 74% dos proprietários querem acompanhar todas ou quase todas as ocorrências envolvendo o seu imóvel. As informações mais desejadas são propostas recebidas, consultas feitas e número de visualizações do imóvel.

Valores e características dos imóveis são os dados mais compartilhados e solicitados: metragem do imóvel, valor do IPTU, disposição dos cômodos, acesso e áreas comuns, o andar e o bloco do apartamento, acabamento, facilidades e serviços oferecidos no condomínio e dados sobre a vizinhança. O estudo também apurou a importância de informações jurídicas e fiscais sobre o imóvel e seu proprietário: 70% dizem que devem ser fornecidas no início do processo, até antes do envio da proposta.

Os respondentes demandam que corretores e imobiliárias tenham mais transparência (10%), clareza nas informações (7%) e explicações (6%). Segundo o estudo, 36% dos compradores e 33% dos vendedores acham mais justo pagar a comissão do corretor proporcionalmente junto com as parcelas do imóvel. Outros consideram que ela deve ser paga no final da venda. Neste caso, estão 27% dos compradores e 32% dos vendedores.

Problemas com o imóvel (documentação, dívidas, fotos falsas) e falta de transparência do corretor são as situações que mais frustram os compradores. Entre os que pretendem vender, insegurança jurídica e física e falta de transparência no relacionamento com o corretor são os pontos que geram mais desencanto nos vendedores.

No grupo dos compradores, 60% consideraram a experiência com imobiliárias ou corretores parcialmente boa e ótima, enquanto, entre os vendedores, o porcentual foi de 54%.

Para 60%, é o melhor momento para comprar um imóvel no país

Em um contexto de crise econômica, isolamento social e queda de consumo, o mercado imobiliário tem sentido menos os impactos quando comparado aos de outros setores. Isso porque, um estudo exclusivo realizado pela DataZAP, braço de inteligência imobiliária do Grupo ZAP, mostra que para 60% dos entrevistados é melhor momento para comprar um imóvel. Os três principais motivos são: preços bons (19%), taxas de juros baixas (13%) e mais oferta no mercado (10%). A pesquisa foi realizada com 700 entrevistados de todo o país.


Já 37% acreditam que não é o momento ideal para adquirir um imóvel. As justificativas são: incerteza política ou econômica (27%), crise do COVID-19 (25%) e instabilidade financeira pessoal (8%).

“Com incentivos como taxas de juros mais baixas e iniciativas tecnológicas do setor mantiveram o setor aquecido. O mercado imobiliário reagiu bem ao momento de pandemia, mais estímulos do governo, fez com que hoje diversas pessoas possam comprar sua casa ou adquirir um imóvel para investimento”, explica Deborah Seabra, economista do Grupo ZAP.

O estudo mostra que dos que desejam comprar, 92% é para moradia e 8% para investimento. “Interessante ver que os dados também mostram, depois de 24 meses da aquisição, 82% pretende transacionar o imóvel novamente e 18% deixará para herança”, ressalta.

O tipo de imóvel aparece apartamento em primeiro, com 49%, seguido de Casa de rua ou vila (28%), Casa em condomínio (15%), Studio e Kitnet (2%) e outras tipologias com 5%.

Transações imobiliárias em Curitiba registram aumento de 34% em meio à pandemia

O mercado imobiliário na capital paranaense registrou um aumento de 34% no volume de operações na comparação entre os meses de maio, quando se iniciou a flexibilização do isolamento social causado pela COVID-19, e julho deste ano. Em números absolutos, Curitiba registrou, de janeiro a julho de 2020, um total de 22.157 registros imobiliários, dos quais 14.518 foram por meio de escrituras de compra e venda.

Os índices de crescimento na capital podem ser observados a partir do mês de abril, no ápice da pandemia. Foram realizadas 2.452 operações imobiliárias em abril, 2.540 em maio, 3.209 em junho e, em julho, um salto de 3.415 transações, representando um aumento de 6,4%, se comparado com o mês de junho.

Os dados são do estudo de Indicadores do Registro Imobiliário, iniciativa que publica mensalmente dados do setor no Paraná a entes públicos e privados, e que é coordenado pela Associação dos Registradores de Imóveis do Paraná (Aripar), com suporte técnico da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e apoio oficial do Ministério da Economia. No Paraná, integram a iniciativa, a capital Curitiba e o município de Maringá.

Os Indicadores do Registro Imobiliário também reuniram os números gerais de registros em Maringá, onde foram registradas de janeiro a julho de 2020, 6.542 operações. O município, que integra o projeto desde o ano passado, pontuou um crescimento de 17%, se somados os meses de junho e julho de 2020 e comparados com o mesmo período do ano passado. No total, foram registradas 2.112 operações em 2020 contra 1.797 em 2019. Na mesma comparação de meses, somente nos atos de compra e venda de imóveis, foram contabilizadas 1.764 operações em 2020 e 1.351 em 2019, demonstrando um salto de 30% nessa categoria.

Os resultados apresentados pelo estudo demonstram que juros baixos, facilitação dos procedimentos de registros e valorização de novos ambientes em razão da quarentena imposta pela pandemia da COVID-19 tem contribuído para que o mercado imobiliário reaqueça no Estado.

Disponível pelo portal www.registrodeimoveis.org.br, a Central de Serviços Imobiliários possibilita a realização de qualquer trâmite para registro de propriedades de forma online. Por meio desta plataforma é possível enviar documentos para registro de um imóvel, além de acessar uma série de serviços prestados pelos 200 Cartórios de Registro de Imóveis do Paraná, entre eles a visualização de matrículas (registros), pedidos de certidões, pesquisa de bens, e outras funcionalidades exclusivas.

A plataforma de serviços online também disponibiliza o serviço do Guichê de Certidões, ferramenta unificada que permite a solicitação de diversos documentos necessários para garantir uma compra e venda segura, sem a necessidade do cidadão se deslocar a diferentes órgãos para a obtenção de certidões.

De acordo com a presidente da Aripar, Mariana Carvalho Pozenato Martins, os dados apresentados pela Fipe demonstram que os registros das transações imobiliárias não pararam durante a pandemia de Covid-19. “Os serviços ofertados de maneira eletrônica também contribuem para que as operações sigam sendo realizadas no Paraná. Exemplo disso, está na ampla utilização da Central Registradores de Imóveis, que oferece um hall de serviços virtuais para todos os usuários”.

Intenções de compra de imóveis para os próximos 24 meses saltaram de 8,75% para 23,10%, segundo Datastore

O Datastore Series de agosto mostra índices positivos nas intenções de compra de imóveis pelas famílias brasileiras para os próximos 24 meses. Se comparado a julho, o aumento foi mais discreto: de 21,80% para 23,10%, mas no comparativo entre junho e agosto, os números passaram de 8,75% para 23,10%. As intenções de compra para 12 meses dentro deste grupo foram de 50% para 51%. A quantidade de famílias também teve alta, passando de 11 milhões para 11,6 milhões, quase atingindo o patamar do início da pandemia, em março, que era de 12,5 milhões de famílias.

Segundo Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore, a redução da taxa Selic contribuiu para o forte crescimento em julho, e apesar do índice mais baixo em agosto (2%), a Selic já não é suficiente para impulsionar o mercado, na mesma proporção que em julho. “A queda da taxa de juros não vai criar uma explosão de vendas. Para continuar crescendo precisamos de geração de empregos. Temos claramente uma retomada em V das intenções de compra e venda, mas não podemos descansar. Em julho, tivemos a melhor taxa de empregos formais registrados na pandemia. Significa que estamos no caminho certo para continuar crescendo. Se houver recuperação no comércio, serviços e indústria, podemos atingir o maior patamar da história” analisa.

Araujo também analisa a série história do relatório de agosto, com destaque para a retomada acelerada nos últimos três meses. “Em 2007, a intenção de compra era de 39%. Durante os governos Temer e o primeiro ano de Bolsonaro ficamos em 25%. Na pandemia, caímos para 10,5%, a maior queda desde 2007. Em agosto, chegamos a 23,10%. Nunca houve uma queda e uma recuperação tão rápida. O estoque inteiro do país foi praticamente vendido. Economicamente falando, o mercado imobiliário é o mais saudável da economia brasileira”.

De acordo com o CEO da Datastore, os empreendedores já estão colocando novos produtos no mercado. “Os compradores imediatos, ou seja, os que querem adquirir imóveis nos próximos 12 meses, estão aí. É o momento para lançamentos que entrem em obras entre quatro e seis meses, gerando empregos formais e contribuindo para a recuperação rápida da economia”.

O aumento na intenção de compra também ocorreu em todas as regiões do país: a região Sul registrou 24,89%, a Sudeste 23,52%, Centro-Oeste 23,14%, Nordeste 21,65% e Norte (17,97%). Em relação à região Sul, Araujo explica os motivos da boa recuperação. “Ela se deve, principalmente, à influência do Paraná e de Santa Catarina, especialmente Balneário Camboriú, que teve compradores brasileiros residentes em inúmeros países e de estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, finaliza.

Datastore Series

A Datastore Series é uma análise completa e gratuita sobre os dados do mercado imobiliário com projeções e análises mensais feitas pela Datastore e Marcus Araújo sobre a movimentação do setor. A análise pode ser feita por abrangência nacional, regional, mensal trimestral, quadrimestral e pode, inclusive, indicar os próximos passos do mercado imobiliário em geral. A Series é consistente e traz dados coletados com abrangência nacional desde 2007.

Comprar ou alugar? Pagar à vista ou financiar? Confira dicas de como escolher o próximo imóvel

Após nove quedas consecutivas da Selic, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil manteve neste mês a meta em seu piso histórico de 2%. Com a taxa baixa, a rentabilidade de investimentos de renda fixa diminui, porém favorece o consumidor que busca comprar um imóvel e financiá-lo. Nesse cenário econômico, comprar uma casa ou apartamento ficou mais atraente para milhares de pessoas. Mas vale a pena comprar um imóvel? É melhor financiar ou pagar à vista? O aluguel também pode ser uma boa opção?

O efeito da pandemia fez as pessoas refletirem sobre mudança, pois neste período houve uma ressignificação da relação com o morar. Com mais tempo em casa e podendo trabalhar remotamente de forma mais rotineira o aspiracional por conforto e segurança aumentou bastante.

Segundo dados da OLX Brasil, a busca por imóveis cresceu 15% no segundo trimestre de 2020 no país, se comparado ao mesmo período do ano anterior. A procura por compra teve aumento de 21% e por aluguel de 7%, na mesma comparação.

Para ajudar aqueles que procuram casas e apartamentos nesse momento, o diretor de Imóveis da OLX Brasil, Marcelo Dadian, dá algumas dicas para fazer a escolha ideal.

Vale mais a pena comprar ou alugar?

O especialista afirma que a resposta não é tão simples quanto pode parecer: “Olhando somente pelo aspecto financeiro, atualmente temos baixas taxas de juros para financiamentos imobiliários, o que deve facilitar a compra. A cada 1% de baixa nas taxas de juros, mais de um milhão de pessoas passam a ter renda para comprar seu imóvel, o que gera aumento nas vendas de imóveis. Outro ponto relevante é que com a baixa taxa de juros e as novas modalidades de financiamento, muitas vezes o valor da prestação se aproxima muito do valor do aluguel. Além disso, para quem quer investir em imóveis para alugar, a receita de aluguel passa a ter mais importância, pois, percentualmente, pode ser maior que o das aplicações mais conservadoras e ainda pode contemplar a valorização do imóvel.

A decisão depende muito do perfil de cada um e do grau de confiança para se comprometer com uma dívida de longo prazo no caso da compra de um imóvel.

O aluguel é vantajoso quando a intenção é manter uma reserva financeira para eventuais emergências. Para isso, é necessário escolher um imóvel em que o valor da locação, do IPTU e do condomínio caiba no bolso e que não exceda 20% da renda familiar. Além disso, o aluguel permite que o inquilino tenha mais mobilidade e flexibilidade para mudar de bairro, cidade ou país a qualquer momento. As pessoas podem optar também por uma locação como um teste de uma mudança de maior impacto como ir para regiões mais afastadas dos grandes centros, por exemplo.

Segundo Dadian, seja qual for a opção, ela deve ser decidida somente após uma boa pesquisa. “Optar por um imóvel é uma escolha importante e, por isso, é natural que leve algum tempo. Aproveite para olhar diferentes alternativas e definir qual a melhor localização, configuração de planta, equipamentos nas áreas comuns e serviços incluídos no condomínio e despesas do imóvel, por exemplo”.

É melhor comprar um imóvel na planta ou já pronto?

Comprar um imóvel ainda na planta pode ser mais vantajoso para quem não tem pressa e para quem espera valorização do imóvel depois de comprado. Tende a ser mais moderno e a contar com espaços de áreas comuns mais atualizados. Mas é importante lembrar que as parcelas mensais e anuais sofrerão reajustes e a obtenção do financiamento sempre tem relação com a renda familiar. “O comprador deve ficar atento no caso de contratação de financiamento, já que o custo final do imóvel será corrigido de acordo com a inflação e com os juros do contrato”, comenta o diretor da OLX Brasil.

Outro fator a levar em consideração é a reputação da construtora e se ela costuma cumprir os prazos prometidos em outras obras. Já no imóvel pronto, não há risco de atraso na obra, ele já está disponível para entrar e morar.

Deve-se juntar dinheiro para comprar à vista ou financiar?

Se o consumidor tem o dinheiro para comprar à vista, é o mais recomendado e, inclusive, nesta modalidade pode gerar algum desconto relevante. Por outro lado, para quem precisa financiar, este é um bom momento para fechar negócio, pois as taxas de juros estão favoráveis para o comprador. No caso de financiamento é importante notar o valor final do imóvel na tabela de simulação, onde aparecem calculadas todas as parcelas relacionando os juros incidentes e o valor final do imóvel.

“Se a pessoa não tem o valor total para comprar, a solução mais recomendada é tentar dar a maior entrada possível e financiar o restante. Assim, ela não perde a oportunidade naquele momento, e minimiza os custos futuros”, sugere o especialista.

Como escolher um imóvel anunciado em plataformas online?

É possível encontrar excelentes oportunidades de apartamentos e casas pela internet, mas é sempre bom tomar alguns cuidados. Primeiro, precisa ficar atento na busca pelos menores preços e desconfiar se o valor estiver muito abaixo do solicitado naquela região para imóveis semelhantes.

Muitas vezes os anúncios estão associados a um corretor de imóveis ou a uma imobiliária, e um bom profissional sempre pode ajudar na tomada de decisão.

Depois, é indicado pesquisar o endereço e verificar no mapa se as informações estão de acordo com o explicado pelo vendedor. O ideal é visitar o imóvel antes de efetuar a compra ou o aluguel durante horários e dias diferentes para entender, por exemplo, a variação da incidência de luz no apartamento e o trânsito na microrregião.

Dadian traz outras dicas importantes: “Antes de fechar negócio, é importante pedir todas as certidões do proprietário e do imóvel, tais como a matrícula e o IPTU para garantir que não exista nenhuma pendência que impeça a venda. No caso da intenção de contratar um financiamento junto ao banco de sua preferência, obter o valor do crédito antecipadamente pode agilizar todo o processo”.

Sinduscon-MG: vendas de apartamentos crescem, mas custo de construção aumenta

Em julho foram vendidos, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, 370 apartamentos novos, o que representou uma alta de 16,7% em relação a igual mês do ano anterior (317). As vendas continuaram se destacando e superando o volume de lançamentos, o que têm levado o estoque disponível para comercialização aos menores patamares históricos. É o que aponta o Censo do Mercado Imobiliário, realizado pela Brain Consultoria para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Foram lançados dois empreendimentos nas referidas cidades, totalizando 63 unidades, o que representou um recuo de 14,86% em relação a julho do ano passado. Para o vice-presidente da Área Imobiliária, Renato Michel, os lançamentos represados em função da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus deverão acontecer nos próximos meses: “Após a queda histórica de 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano, indicadores relativos ao segundo semestre demonstram resultados mais satisfatórios, evidenciando que o pior ficou para trás. A produção da indústria, o desempenho do comércio varejista e até mesmo o setor de serviços vêm apresentando resultados positivos. Esses fatores, aliados ao baixo patamar da taxa de juros e ao incremento do financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança fortalecem as expectativas mais promissoras para o desempenho do mercado de imóveis novos”.

Entretanto, Renato Michel destaca: “Um desafio que está preocupando os construtores e pode estar contribuindo para o adiamento de novos investimentos é o aumento acentuado nos custos dos materiais de construção. Produtos básicos como o aço e o cimento têm apresentado altas elevadas, prejudicando o andamento das obras e das atividades do segmento. Os indicadores de custo da construção já demonstram isso”.

Em agosto, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²), calculado e divulgado pelo Sinduscon-MG, aumentou 1,69%, a maior elevação desde dezembro de 2018. Este resultado é justificado pela alta de 4,13% no custo com materiais de construção, a maior desde novembro de 2002 (4,93%), ou seja, dos últimos 18 anos. Aço, concreto e cimento, que juntos representam 30% do custo com materiais de construção, apresentaram os seguintes aumentos em agosto: 12,24%, 4,75% e 21,23%, respectivamente. Para o vice-presidente do Sinduscon-MG, esse processo de expressiva alta dos insumos pode interromper o fortalecimento das atividades do setor, num momento tão delicado como o que o País vivencia.

Em função do baixo patamar de unidades novas disponíveis para comercialização, que está inferior a 3.000 mil unidades, o preço dos imóveis novos já tem sofrido pressão. Em relação a julho do ano passado a alta observada no preço de apartamentos novos foi de 5,27%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/IBGE, indicador oficial da inflação do País, foi de 2,31%. “Com o aumento acentuado no preço dos insumos, essa situação pode se agravar e prejudicar a recuperação da oferta das cidades, levando a uma falta de imóveis novos. E o resultado dessa situação poderá ser a menor geração de emprego e renda no setor”, destaca Michel.

Em julho foram vendidos, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, 370 apartamentos novos, ou seja, elas mantiveram-se em patamar elevado, registrando o terceiro melhor resultado do ano, atrás somente de junho (382 unidades) e janeiro (402 unidades). Desagregando as vendas por região observa-se que que a Centro Sul foi destaque, com 106 unidades, seguida pela Pampulha (77 unidades) e pela Região Oeste (59 unidades).

As vendas de apartamentos novos em Belo Horizonte e Nova Lima, nos primeiros sete mese deste ano, em relação a igual período de 2019, registraram incremento de 11,56% . O aumento observado nos lançamentos foi ainda mais expressivo: 23,46%. As vendas, neste período, também foram superiores aos lançamentos, contribuindo, portanto, para a continuidade da queda da oferta de imóveis novos nas referidas cidades. Há quatro meses consecutivos a oferta está registrando retração. Também há quatro meses seguidos as vendas são superiores aos lançamentos. Apenas 17,9% dos imóveis residenciais que entraram no mercado estão disponíveis para venda.

A Sondagem da Indústria da Construção realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), com o apoio do Sinduscon-MG demonstrou que os empresários da construção estão com expectativas mais positivas para os próximos seis meses para o lançamento de novos empreendimentos, para a compra de insumos, para a geração de novas vagas de emprego e para o aumento do seu nível de atividades, o que certamente poderá contribuir para o País voltar a encontrar o caminho do crescimento econômico.

“Os aumentos de custos em função de elevação de preços de insumos, e em alguns casos até com desabastecimento de produtos, pode interromper esse processo, gerando mais desemprego e recuo ainda maior do que já é aguardado para a economia nacional”, comenta Renato Michel. Assim, o otimismo para os próximos meses esbarra neste momento na preocupação com a expressiva elevação dos custos do setor. É necessário aguardar os desdobramentos dessa situação para ver o comportamento do mercado imobiliário.