Imóveis em leilão da Caixa poderão ser adquiridos com recursos do FGTS e financiamento

A Caixa Econômica Federal realizará, nos dias 13 e 26 de junho, um leilão de 60 imóveis populares e de alto padrão no estado de São Paulo. O grande diferencial deste pregão, organizado em duas fases pela Frazão Leilões, é que os lances poderão ser quitados com recursos do FGTS, além de serem financiados. Casas, apartamentos, terrenos e lojas poderão ser adquiridos por valores a partir de 25% do seu preço de mercado.

É o caso, por exemplo, de um apartamento de dois dormitórios em Taboão da Serra, cujo lance mínimo previsto para o segundo leilão, no dia 26 de junho, é de cerca de R$ 32 mil, valor correspondente a um quarto do preço original de mercado. Há ainda oportunidades de negócios na capital e em municípios como Cotia, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Mogi das Cruzes e Mauá.

“Esse leilão é uma grande oportunidade, já que normalmente os recursos do FGTS só podem ser utilizados para a compra de imóveis novos. Tal facilidade de pagamento abre muitas oportunidades”, destaca Claudia Frazão, Leiloeira à frente da Frazão Leilões. Ela explica que os interessados em utilizar o FGTS para dar um lance, devem visitar uma agência da Caixa antes do pregão para verificar seu saldo do FGTS e condições de parcelamento, se desejar financiar.

Os interessados poderão participar do leilão presencialmente ou pela internet. As informações sobre todos os imóveis estão disponíveis no link www.frazaoleiloes.com.br/leilao/4846.

Caixa reduz taxas do crédito imobiliário

A CAIXA anunciou, nesta quarta-feira (5) a redução das taxas de juros para financiamentos habitacionais. A medida foi anunciada em coletiva de imprensa realizada no Edifício Matriz da Caixa em Brasília, e promete reaquecer o mercado imobiliário.

A taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) será de 8,5% a.a. e a máxima de 9,75% a.a. As novas taxas já começam a valer na próxima segunda-feira, 10 de junho. “A taxa mínima estava a 9,75% pelo SFI e 11% na taxa balcão, e a Caixa vinha perdendo mercado, e nós estamos corrigindo essa defasagem”, observou o presidente Pedro Guimarães.

A grande mensagem é que nós estamos eliminando as distorções, para não ter o tratamento diferenciado em categorias de renda”, destacou o presidente. A partir de 10 de junho, tanto para o SFH, que tem a utilização do FGTS pelo tomador, quanto no financiamento pelo SFI, a taxa mínima será de 8,5 % + TR.

Novas medidas para as próximas semanas

Na coletiva para os jornalistas, o presidente ainda anunciou duas novidades para o crédito imobiliário, previstas para entrar em prática de duas a três semanas: a opção de escolha pelos tomadores entre a indexação pela TR ou IPCA e a opção de financiar pela SAC ou Price.

Até o momento, a CAIXA apenas trabalha com a indexação por TR, que é determinada pelo Ministério da Economia, portanto volúvel quando se trata de um financiamento a longo prazo como é o habitacional, explicou Pedro Guimarães.

Quanto a opção de financiar pela tabela Price, estará disponível conforme avaliação de crédito. A vantagem da tabela Price é começar a pagar prestações menores, que vão subindo gradativamente. Essa medida visa atender a uma expectativa de aumento de renda do cliente no decorrer dos anos. “Isso é uma demanda dos construtores, que nós percebemos ao ouvir vários empresários com as visitas do CAIXA Mais Brasil, é uma demanda importante, do mercado”.

Na ocasião, o presidente reafirmou o compromisso com a continuidade dos programas habitacionais para a classe baixa. “A Caixa Econômica Federal vai continuar com foco na classe baixa. Não existe descontinuidade do Minha Casa Minha Vida”, afirmou.

Fonte: CAIXA


Aluguel diário de imóvel nas praias pode sair por R$ 100,00 no feriado de Corpus Christi

Passar na praia o fim de semana prolongado pelo feriado de Corpus Christi pode custar apenas R$ 100,00 por dia se a opção for alugar uma casa do tipo quitinete em cidades como Peruíbe e Itanhaém, no Litoral Sul de São Paulo. Opções mais confortáveis, como um apartamento de 2 dormitórios nessa mesma região ou em Ubatuba ou São Sebastião, no Litoral Norte, podem ser encontradas pelo preço médio de R$ 350,00 e R$ 315,00, respectivamente.

Os preços de locação diária desses dois imóveis e de outros 19 tipos de casas e apartamentos disponíveis em 12 cidades do Litoral paulista foram apurados em pesquisa feita com 22 imobiliárias pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). O feriado dia 20 de junho, quinta-feira, é o último que permite esticar o fim de semana antes do feriado do dia 15 de novembro, uma segunda-feira, em que se comemora a Proclamação da República.

O levantamento do Creci mostra que, feitas as contas, e considerando até seis ocupantes nos citados apartamentos de dois dormitórios, cada um vai gastar por dia R$ 55,00, pouco mais que o preço de uma refeição em restaurantes de shoppings da Capital, e com a vantagem de ter à disposição o conforto e as facilidades de um lugar que lhes permite, inclusive, preparar as próprias refeições.

“Economia que se soma à segurança de que não será vítima de golpistas ou de falsas promessas, se alugar com a ajuda de um corretor de imóveis ou de uma imobiliária que seja consultada no site do CRECISP”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho.

Ele aconselha que se tenha extremo cuidado com “preços artificialmente baixos para imóveis anunciados como espetaculares” e recomenda, para evitar fraudes, que se busque a ajuda de um profissional credenciado pelo CreciSP. “Eles cumprem um código de ética e são fiscalizados pelo Conselho, que não compactua com deslizes e práticas enganosas”, ressalta Viana Neto.

Preços diferenciados

A pesquisa do CreciSP constatou que dos 21 tipos de imóveis disponíveis para locação nas 22 imobiliárias consultadas, 13 estão com valores de diárias maiores que as do mesmo período do ano passado. Nas cidades da faixa central do Litoral, como Santos e Guarujá, todos os cinco tipos de casas e apartamentos em oferta têm aluguéis diários mais caros este ano.

O aumento foi de 170,76% para as diárias de casas de 4 dormitórios, que pularam de R$ 812,50 para R$ 2.200,00 – este é, por sinal, o aluguel mais caro dessa temporada. As diárias das casas de 3 dormitórios também tiveram aumento significativo, de 138,59% – a diária saltou de R$ 570,00 para R$ 1.360,00.

Entre os apartamentos, aumentou 143,24% a diária média dos de 1 dormitório (de R$ 185,00 para R$ 450,00) e 68,84% a dos de 2 dormitórios (de R$ 276,00 para R$ 466,00). O menor aumento, de 2%, foi o das diárias dos imóveis de 3 dormitórios, que passaram de R$ 600,00 para R$ 612,00.

No Litoral Norte, a pesquisa CreciSP registrou o segundo maior aumento entre todos os tipos disponíveis para locação – apartamentos de 3 dormitórios estão sendo oferecidos por diária média de R$ 975,00, que é 169,52% mais cara que os R$ 361,75 do ano passado.

Aumentos menores tiveram as casas de 2 dormitórios (+ 16,99%, de R$ 406,00 para R$ 475,00), de 3 dormitórios (+ 52,26%, de R$ 530,00 para R$ 807,00) e as de 4 dormitórios (+ 19,41%, de R$ 917,00 para R$ 1.095,00). Apartamentos de 2 dormitórios ficaram com diária estável (de R$ 312,25 para R$ 315,00, alta de 0,88%) e os de 1 dormitório tiveram queda de 26,66% (de R$ 300,00 para R$ 220,00).

Nas cidades do Litoral Sul, o maior aumento, de 50%, foi o das diárias de apartamentos de 3 dormitórios, que custavam R$ 300,00 no ano passado e agora saem por R$ 450,00. Os de 2 dormitórios subiram 12% (de R$ 312,50 para R$ 350,00) e os de 1 dormitório, 11,11% (de R$ 225,00 para R$ 250,00).

As diárias das casas baixaram. A redução do preço foi de 20% para as de 2 dormitórios (de R$ 375,00 para R$ 300,00), de 4,41% para as de 3 dormitórios (de R$ 487,50 para R$ 466,00) e de 4% para as de 4 dormitórios (de R$ 625,00 para R$ 600,00).

Dias de locação e ocupação

Os donos dos imóveis que estão disponíveis para aluguel diário nas 22 imobiliárias que o CreciSP pesquisou nas 12 cidades estabeleceram limites para o número de dias possíveis de locação e de pessoas que admitem em suas casas e apartamentos.

Todos os tipos, de quitinetes a imóveis de 4 dormitórios, podem ser alugados por até 4 dias, segundo informaram as imobiliárias. O número de ocupantes nas casas é de até 6 nas de 1 dormitório, até 8 nas de 2 dormitórios, até 12 nas de 3 dormitórios e até 15 nas de 4 dormitórios.

Para os apartamentos, os limites são de até 4 para os de 1 dormitório, até 6 para os de 2 dormitórios, até 10 para os de 3 dormitórios e até 14 para os de 4 dormitórios.

A pesquisa do CreciSP foi feita em 22 imobiliárias das cidades de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Bertioga, São Vicente, Santos, Guarujá, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Feriado Corpus Christi 2019/2018

Litoral Norte

Kit1 Dorm2 Dorm3 Dorm4 Dorm
Casas 2018R$ 145,00R$ 406,00R$ 530,00R$ 917,00
Casas 2019R$ 475,00R$ 807,00R$ 1.095,00
Variação16,99%52,26%19,41%
Aptos 2018R$ 300,00R$ 312,25R$ 361,75R$ 766,00
Aptos 2019R$ 220,00R$ 315,00R$ 975,00
Variação-26,66%0,88%169,52%
Litoral Centro
Kit1 Dorm2 Dorm3 Dorm4 Dorm
Casas 2018R$ 310,00R$ 570,00R$ 812,50
Casas 2019R$ 800,00R$ 1.360,00R$ 2.200,00
Variação138,59%170,76%
Aptos 2018R$ 185,00R$ 276,00R$ 600,00R$ 1.400,00
Aptos 2019R$ 250,00R$ 450,00R$ 466,00R$ 612,00
Variação143,24%68,84%2%
Litoral Sul
Kit1 Dorm2 Dorm3 Dorm4 Dorm
Casas 2018R$ 375,00R$ 487,50R$ 625,00
Casas 2019R$ 100,00R$ 300,00R$ 466,00R$ 600,00
Variação-20%-4,41%-4%
Aptos 2018R$ 225,00R$ 312,50R$ 300,00
Aptos 2019R$ 250,00R$ 250,00R$ 350,00R$ 450,00
Variação11,11%12%50%

Concrete Show: inovações em produtos e serviços agitam o mercado da construção civil

Tradicional polo de inovações da construção civil, a Concrete Show South America, única feira da América Latina dedicada às cadeias construtivas do cimento e do concreto, prepara para 2019 mais uma edição repleta de novas tecnologias para o setor. Em seu 12º ano, o evento – que será realizado no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), de 14 a 16 de agosto – reserva aos profissionais do segmento as novidades de mais de 350 marcas expositoras, nacionais e internacionais, que apresentam ao mercado os mais recentes lançamentos.

Entre elas está a Fameth, empresa metalúrgica especializada no desenvolvimento de sistemas metálicos para a indústria do concreto, que leva ao evento dois de seus mais recentes produtos: o espaçador treliçado ABTC e o espaçador tipo W, também chamado de DL. É o que conta a arquiteta e urbanista da marca, Laís Soriani. “Tanto o espaçador treliçado ABTC quanto o tipo W são inovações que substituem as treliças e os caranguejos (estruturas utilizadas para a sustentação de lajes pré-moldadas) no apoio de ferragens negativas, de barras de transferências e de telas soldadas”, diz.

“Em algumas obras, por exemplo, são compradas as treliças tradicionais, que têm alturas a partir de seis centímetros. Muitas vezes, elas precisam ser pisadas ou amassadas para se chegar à dimensão especificada no projeto. Além disso, normalmente são peças que possuem seis metros de comprimento, ou seja, o manuseio não é fácil. Já o caranguejo é um pedaço de ferro que é dobrado em obra, gerando diversidade de formatos e tamanhos, fazendo com que os operários tenham que perder tempo neste processo. O espaçador ABTC, por outro lado, é fabricado com 3 a 16 cm e apresenta apenas dois metros de comprimento, enquanto o tipo W possui um metro. Ambos contam com a possibilidade de serem desenvolvidos também em alturas especiais, de acordo com o projeto. Dessa forma, não existe a necessidade de remanejo e nem de retrabalho, diminuindo os riscos de instabilidade na construção e gerando economia”, explica Soriani.

Outro destaque da Concrete Show será o portfólio de produtos da Maken Serviços, como as novas tags de identificação de matérias primas da marca, desenvolvidas em parceria com a Gomagraf, empresa especializada em etiquetas e rótulos adesivos. Uma delas é a etiqueta de reconhecimento de amostras de concreto, utilizada no processo de pós-produção do insumo.

“Todo concreto que é produzido tem alguns moldes retirados, chamados de corpos de provas, para que se possa avaliar a qualidade do material e se não há defeitos em seu desenvolvimento. Com essa nova tag de identificação, elaborada com material sintético resistente a danos, o rótulo não se desprende da amostra, auxiliando no controle do produto e levando mais segurança aos processos do setor, impedindo, por exemplo, que ocorra perda ou troca de materiais”, afirma o diretor comercial da companhia, Márcio Kenji.

Com os mesmos objetivos, a Maken apresenta ao mercado também a tag de identificação para ferragem armada, que visa contribuir para o devido registro da armação metálica em todo o período de construção, desde o recebimento do insumo na obra até o manuseio e a concretagem. “A nova tecnologia, inclusive, automatiza o processo, já que vem acompanhada com um código de barras exclusivo, que garante a inserção de todos os dados e informações dos produtos em um sistema online, que pode ser acessado a qualquer hora e lugar. Além disso, melhora a produtividade do segmento, garantindo mais confiabilidade e o perfeito andamento das obras”, conclui o executivo da empresa.

12ª Concrete Show

Data: De 14 a 16 de agosto de 2019.

Horário: Dia 14 – Das 13 às 20 horas / Dias 15 e 16 – Das 10 às 20 horas.

Local: São Paulo Expo.

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, Vila Água Funda – São Paulo-SP

Loft indica Emil Michael para seu conselho

A Loft, plataforma digital que utiliza a tecnologia para simplificar a compra e venda de apartamentos, anuncia que Emil Michael passa a fazer parte de seu conselho. Antigo Vice-Presidente da Uber e com passagem por outras companhias como Goldman Sachs, Gemini Consulting e Klout, o executivo passa a ocupar uma cadeira no conselho da Loft, primeira empresa da América Latina a contar com a sua expertise.

Michael fez parte da equipe liderada por Travis Kalanick, responsável por viabilizar o crescimento exponencial e a rápida expansão geográfica da Uber. O executivo é natural do Egito, mas se mudou para os Estados Unidos na década de 1970, onde cursou a graduação na universidade de Harvard e, posteriormente, Direito na universidade de Stanford.

Com a chegada do executivo ao conselho da Loft, a empresa soma ainda mais credibilidade à sua estrutura, construindo uma fundação sólida para seu crescimento e consolidação no mercado brasileiro. O conselho também é formado pelos fundadores Mate Pencz e Florian Hagenbuch, e pelos investidores Alex Rampell, do fundo Andreessen Harowitz, e Brandon Wallace, do fundo Fifth Wall. No portfólio da Andreesen Harowitz estão empresas como AirbnB, Lyft e Rappi. Já o fundo Fifth Wall investiu na Loggi, OpenDoor e Lime.

A Loft chegou ao mercado com o apoio financeiro de renomadas firmas globais de venture capital. A empresa já soma a captação de R$ 340 milhões em aportes financeiros de fundos da Canary, Andreessen Horowitz, Thrive Capital, Monashees, QED Investors, Fifth Wall, além de vários investidores anjos globais.

Construção civil deve receber investimentos de R$ 759,6 bilhões no Brasil até 2024

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics, Inteligência Artificial, Machine Learning e tecnologia aplicada a negócios da América Latina, anuncia o Brasil Visto Pela Neoway – Infraestrutura, relatório anual que monitora, coleta e organiza informações estratégicas sobre o mercado nacional de construção civil. O levantamento traz um panorama geral das obras que estão previstas para acontecer, de 2019 a 2024, em todas as regiões do Brasil, nos segmentos imobiliário, industrial e de infraestrutura.

Por meio de modelagem estatísticas específicas e cruzamento de diversas variáveis, pesquisadores especializados qualificam e analisam os dados levantados em diversas fontes parceiras e públicas, como Diário Oficial da União, Portal da Transparência, Caixa Econômica Federal e PAC. O relatório contempla seis setores principais (energia, saneamento, óleo & gás, transporte, indústria, infraestrutura esportiva) e suas subdivisões.

“O Brasil Visto Pela Neoway acompanha a evolução dos empreendimentos considerando, inclusive, projetos e licitações de cada estado do país. No relatório, os investimentos e suas etapas são apresentados de forma consolidada por setor e região, proporcionando uma visão completa da distribuição e comportamento do mercado nacional”, explica Jaime de Paula, CEO da Neoway.

Segundo o levantamento, as obras previstas para o período de 2019 a 2024 somam R$ 759,6 bilhões em investimentos, um crescimento de 5,6% em relação ao período de 2018 a 2023. Os empreendimentos em andamento e paralisados totalizam R$ 55 bi no período considerado pelo estudo, uma queda de 40% em relação aos R$ 91,6 bi registrados no intervalo anterior. Esse movimento de retração em relação às obras em andamento e paralisadas vem sendo observado anualmente desde o período entre 2013 e 2018.

Por outro lado, a perspectiva é de que haja um crescimento nos investimentos nas fases de projeto e intenção, que somam R$ 704,6 bilhões, 12,3% a mais do que o valor apurado no relatório anterior. O aumento foi constatado tanto em projetos e intenções com previsão de início quanto naqueles sem qualquer estimativa divulgada. Os setores de energia, indústria e transporte & vias urbanas receberão cerca de 94% dos novos aportes.

“As obras do setor industrial, por exemplo, caracterizam-se por cronogramas curtos de execução. As ferramentas tecnológicas utilizadas pela Neoway permitem que seja feita uma gestão inteligente das informações mercadológicas. Isso dá uma vantagem competitiva bem interessante às organizações, pois permite identificar oportunidades de negócios em tempo real”, comenta Jaime de Paula. A projeção é que os maiores investimentos sejam feitos, respectivamente, nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, tanto em obras em andamento, quanto em projetos e intenção. Os destaques são os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.

Como os dados ajudam a entender o novo estilo de morar

O consumo de produtos vive um grande momento de transformação atualmente, impulsionada principalmente pela geração Z – pessoas nascidas entre 1994 e 2009 – que praticam novos valores em sua relação com produtos e serviços. De acordo com oestudo True Gen: Generation Z and its implications for companies, produzido pela McKinsey, eles valorizam princípios como a singularidade, ética, liberdade e a verdade, além da prática da economia compartilhada. A influência desses aspectos, segundo o levantamento, estão se expandindo e impactando o estilo de vida das pessoas, incluindo o de morar.

Com a ajuda da tecnologia – aplicação de algoritmos – hoje é possível desvendar uma série de pontos que ajudam as empresas do setor imobiliário a atender às necessidades dessa nova demanda, fornecendo informações sobre os melhores locais para se construir empreendimentos, metragens adequadas das unidades, equipamentos presentes na área comum e até mesmo a aplicação do melhor preço. A velocidade das mudanças trouxe algumas incertezas sobre os melhores caminhos para ofertar os melhores produtos e soluções para esse público. “Esse conhecimento é fundamental para ajudar as empresas do setor a obter um alto VGV, velocidade de venda e rentabilidade de seu negócio”, explica Marcus Araujo, presidente fundador da Datastore, empresa especializada em pesquisas para o setor imobiliário.

Para obter assertividade com os dados imobiliários, Araujo conta que é preciso trabalhar o processo estatístico de forma ampla. “Quando eu realizo uma nova pesquisa, coloco os dados dentro da minha nuvem de série histórica e, a partir dessa análise comparativa, consigo ter uma margem de acerto maior. A estatística é sempre preditiva”, explica.

Essa mudança de consumo trazida pelos Millenials e continuada pela geração Z ocasionou uma grande mudança no estilo de morar. Os bairros mais bem localizados estão abrindo espaço para empreendimentos – que antes eram caracterizados por alto luxo e grandes metragens – com unidades de tamanhos reduzidos, chegando a menos de 20 m². “Alguém imaginaria que a expectativa por m² cairia pela metade nos últimos dez anos?”, indaga Araujo. “São apartamentos menores, porém bem resolvidos e práticos em termos de espaço, onde o morador coloca a sua identidade”, complementa.

Os dados também ajudam inclusive a entender o perfil desses moradores. “É um público que não pretende ter carro, quer trabalhar perto de casa e para isso utiliza o transporte público, bicicleta ou o Uber. Se trabalha em casa, utiliza o coworking do condomínio. Pede comida pelo aplicativo, utiliza a lavanderia coletiva do prédio, faz ginástica na academia. Faz a sua vida girar em torno da sua casa”, diz o presidente da Datastore”

As gerações mais antigas também estão sendo influenciadas pelos hábitos de consumo da geração Z, o que pedeum conhecimento ainda maior sobre os públicos a serem atingidos no empreendimento. “As pessoas perderam poder aquisitivo por conta da diminuição da renda. A mulher foi para o mercado de trabalho, as famílias optaram por ter somente um filho, as pessoas vivem conectadas na internet por até nove horas por dia. Não contam mais com a ajuda de uma empregada doméstica para os afazeres da casa. Ou seja, tudo isso pede um apartamento menor e com projeto mais bem resolvido”, salienta.

Com a economia em marcha lenta, Marcus acredita que essa tendência deve perdurar nos próximos anos. “Acredito que esse mercado deve continuar se consolidando. Porém, as empresas devem continuar alertas e se amparando nos dados para tomar suas decisões, pois não está sobrando dinheiro para sair perdendo em empreendimentos com baixa velocidade de vendas”, conclui.

Casafy anuncia novo CTO

A Casafy, portal global de venda e aluguel de imóveis, antiga Properati Brasil, anuncia a contratação de Jonas Palmeira como o novo CTO da empresa. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, o executivo conta com experiência de mais de 18 anos atuando em organizações do segmento de tecnologia e inovação, além de passagens por empresas do setor imobiliário.

Ex-Imovelweb e Sua House, o novo Chief Technology Officer da Casafy será responsável por coordenar toda a operação técnica e manutenção de TI do portal, além de criar e contratar novas tecnologias e ferramentas para melhorar a eficiência do sistema da Casafy.

Renato Orfaly, CEO da Casafy, explica que a chegada do novo executivo irá contribuir para que a rápida expansão prevista para a empresa, no Brasil, seja ancorada por uma sólida base tecnológica.

Capital paulista tem queda no número de ações locatícias

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em abril, foram protocoladas 1.433 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, uma redução de 3,2% em relação ao mês de março (1.481 ações). Em comparação com abril de 2018, quando foram contabilizados 1.650 processos, a queda foi de 13,2%.

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam sendo responsáveis pela maioria das ações judiciais: 89,9% (1.288 ações). As ações renovatórias apareceram na segunda posição, com 76 registros e participação de 5,3%. As ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 64 ações (4,5%) e 5 processos (0,3%).

No acumulado deste ano, foram contabilizadas 5.251 ações, aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, que totalizou 5.029 ocorrências. No acumulado dos últimos 12 meses – de maio de 2018 a abril de 2019, houve 16.272 ações, um recuo de 2,5% diante do acumulado de maio de 2017 a abril de 2018, com 16.696 ações.

São Paulo: aluguel residencial custa em média R$ 3,5 mil no Itaim e R$ 1,9 mil em Santana

Um levantamento da administradora e imobiliária Lello com base nos novos contratos de locação de imóveis residenciais firmados no primeiro quadrimestre de 2019, em diferentes bairros da capital paulista, mostrou que os bairros de Pinheiros e do Itaim possuem valores mais altos de aluguéis, com média de R$ 3,5 mil mensais.

Já em Santana o valor da locação fica em torno de R$ 1,9 mil, em média. Nos Jardins o aluguel médio, conforme os contratos firmados nos quatro meses iniciais deste ano, é de R$ 3,2 mil mensais, enquanto na Vila Nova Conceição o valor gira em torno de R$ 3,8 mil.

Os valores médios dos novos aluguéis firmados na região de Perdizes são de 2,5 mil e também de R$ 2,5 mil na Vila Mariana. No Tatuapé e na Mooca o custo da locação é de R$ 2,1 mil, em média. O levantamento também incluiu a região do ABC, onde a imobiliária também atua. Lá o valor médio dos alugueis firmados entre janeiro e abril deste ano foram de R$ 1,7 mil por mês.

Do total de novos contratos firmados nos quatro primeiros meses de 2019, 84% foram de apartamentos e 16%, de casas residenciais. O valor médio total das novas locações na cidade de São Paulo ficou em R$ 2,2 mil, o mesmo verificado no mesmo período de 2018.

“Os valores das novas locações variam conforme três fatores principais: a relação entre a oferta e a procura, a localização e a conservação dos imóveis”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.

Segundo ela, no primeiro quadrimestre de 2019 os tipos de imóveis mais procurados foram apartamentos de dois dormitórios situados em prédios com ao menos uma vaga na garagem e áreas de lazer, preferencialmente próximos de estações de metrô.

O levantamento apontou ainda que o fiador foi usado como garantia em 52% dos novos contratos de locação. Já a caução (depósito de três aluguéis) respondeu por 24%, e o seguro-fiança, 16%. Títulos de capitalização foram usados como garantia em 6% dos novos contratos.