Urbplan triplica vendas de lotes e já estuda lançamento de novos projetos de urbanização em 2020

A Urbplan Desenvolvimento S.A., uma das empresas líderes do setor de loteamento e desenvolvimento urbano do país, vem cumprindo com sucesso o plano de reestruturação de suas operações e já trabalha com a perspectiva de retomar lançamento de lotes a partir de 2020. Desde o final do ano passado, a empresa, que entrou com pedido de Recuperação Judicial em outubro de 2018, vem operando com a marca “Tua Terra”, e adotado uma nova política comercial e de relacionamento com os clientes.

Com um total de 7 mil lotes em sua carteira, a “Tua Terra” vem batendo recorde de novas vendas – mais de 100 unidades/mês – volume três vezes superior ao realizado em 2016.
Segundo Nelson Bastos, sócio-diretor da IVIX Value Creation, consultoria responsável pela gestão da Urbplan, a companhia tem conseguido aumentar a taxa de retenção dos clientes. Essa reversão é resultado da concessão de novas condições de pagamentos e taxas de juros mais atraentes: 6% ao ano mais correção monetária. Além disso, tem oferecido descontos nos pagamentos à vista e comercializa unidades em 24 meses sem juros.

Essa estratégia permitiu a diminuição do número de pedidos de distrato em mais de 50%. Enquanto em 2016 um total 751 de contratos foram desfeitos, sendo mantida a mesma tendência no ano seguinte (721), em 2018 as rescisões caíram para 385.

“As nossas projeções são de que esse número deverá diminuir ainda mais este ano, pois os nossos clientes estão mais confiantes. Estamos otimistas e acreditamos que será possível antecipar os lançamentos já para 2020, pois o mercado dá sinais positivos de retomada”, assinala Nelson Bastos. 
Todos os 71 empreendimentos da Urbplan estão com suas obras concluídas e apenas dois ainda não possuem o Termo de Vistoria de Obra (TVO). Na realidade, tratam-se de pendências com terceiros. A conclusão de todas essas obras é consequência de um trabalho intenso da equipe formada por 75 colaboradores da companhia e do investimento de mais de 110 milhões desde que a IVIX assumiu a gestão da urbanizadora.

A empresa tem cumprido todos os requisitos do processo de Recuperação Judicial e está rigorosamente em dia com as obrigações trabalhistas, seja em relação ao quadro atual de funcionários como os que foram demitidos.

Recentemente, a liminar na Justiça que suspendia a autorização para que a Urbplan pudesse apresentar seu plano de recuperação para os credores foi derrubada. A empresa acredita que a aprovação de seu plano pela Assembleia Geral dos Credores (AGC) deverá ocorrer no mês de junho, contando com a aprovação maciça de seus clientes e a provável composição com parte de seus oito credores financeiros. Outro fato relevante foi a decisão do juiz Thiago Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ter indeferido pedido de falência formulado pelo Ministério Público.

“Diante do sucesso das vendas nos últimos meses e, na medida que o plano de recuperação seja aprovado, a marca “Tua Terra” poderá avançar nos estudos com parceiros potenciais para iniciar novos empreendimentos, na gestão de implantação de loteamentos e dos projetos de sucesso já implantados”, afirma Nelson Bastos.

Em parceria com a Housi, Rappi oferece primeiro delivery de apartamentos

Com objetivo de aumentar ainda mais sua oferta de serviços, a Rappi, aplicativo de delivery de tudo em minutos, anuncia uma parceria com a Housi para ser o primeiro delivery de apartamentos. Agora, a plataforma digital que provê moradia on demand poderá ser acessada pelo aplicativo da startup, que já oferece outros serviços, como o aluguel de patinetes elétricos, test drive delivery, manicure, massagens, além de entrega de produtos de restaurante e supermercados, entre outros.

A Housi foi criada com o intuito de reinventar a forma de viver das pessoas, uma plataforma de moradia on demand, sem burocracia, pelo tempo que quiser. Com toda conveniência para conectar pessoas a experiências únicas. O serviço prático (novo conceito de living as a service) vem para somar à hiper conveniência que a Rappi já oferece aos seus usuários.

“Nós queremos facilitar a vida de nossos clientes, seja realizando tarefas para eles, fazendo suas compras de supermercado ou, até mesmo, os ajudando a achar um local para se estabelecer por um tempo. Com toda a agilidade e facilidade de alugar uma moradia, a Housi têm muita sinergia com a nossa missão,” afirma Fernando Vilela, head de Crescimento e Marketing da Rappi no Brasil.

Os apartamentos são entregues mobiliados e decorados, e contam com atendimento e suporte 24h por dia, além de serviços exclusivos. Já com grande presença no mercado, a parceria com a Rappi deve trazer ainda mais visibilidade e demanda para o parceiro, que já fechou mais de quatro mil contratos de locação.

“Vamos mudar completamente a forma como as pessoas consomem imóveis. Acreditamos que comprar um apartamento de forma burocrática vai ser substituído pelo uso simples e digital. As facilidades proporcionadas pela Rappi estão totalmente em linha com o que acreditamos. Oferecer mais tempo e praticidade,” destaca Alexandre Frankel, CEO da Housi.

Para promover a novidade e mostrar sua presença no dia a dia das pessoas, a Rappi divulgou um vídeo divertido com um personagem chegando a São Paulo e se adaptando à cidade com o auxílio do aplicativo. Para conferir, basta acessar as redes sociais da empresa.

Entre as capitais com maior valorização do metro quadrado, Goiânia recebe empreendimento de luxo assinado por grande escritório de arquitetura

O mercado de imóveis de luxo em Goiânia figura atualmente entre os mais atrativos do País, inclusive em relação à Brasília e capitais de Sudeste, devido ao baixo valor do metro quadrado em comparação com outras capitais. Entre os benefícios apresentados pela cidade estão o fato de ter sido planejada, o rico acervo em art déco a céu aberto, além de se tratar da capital brasileira com maior quantidade de metros quadrados de áreas verdes por habitante (94m²), muito acima dos 12m² recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Goiânia conta com cerca de 40 parques urbanos distribuídos pela cidade, uma das mais arborizadas do país.

É nesse cenário que surge um novo empreendimento que, além de se somar a todas esses aspectos providenciais, eleva o cenário a um novo patamar. Com assinatura do conceituado Studio Arthur Casas, o edifício traz uma atmosfera de exclusividade para a última área possível para construção em frente ao Parque Vaca Brava, um dos pontos mais desejados e cartão postal oficial da cidade, no Setor Bueno.

O preço do metro quadrado dos imóveis de Goiânia figura entre os três menores das 50 cidades brasileiras monitoradas pelo índice FipeZap em pesquisa divulgada em janeiro de 2019. A média do m² na capital goiana é de R$ 4.214. O Setor Bueno, por exemplo, é um dos principais vetores de oferta e valorização imobiliária de Goiânia, com valor médio do metro quadrado acima de R$ 7 mil com empreendimentos pontuais superior a R$ 8 mil.

Com terreno aproximado de 3 mil m², o Epic terá apartamentos distribuídos em uma l torre única, além de apresentar as maiores metragens residenciais da cidade, com unidades que vão de 730m² a 880m², além de opções menores, com 330m² e 390m². O grande destaque ainda fica por conta da maior cobertura duplex de todo o estado, com 1.360m². “Não há registro de uma cobertura com essas dimensões em todo o Centro-Oeste”, explica João Gabriel Tomé, diretor executivo da City Soluções Urbanas.  

Foi com essa consciência de exclusividade aliada ao máximo de qualidade de vida que o arquiteto paulistano Arthur Casas, que capitaneia seu escritório em São Paulo e em Nova Iorque, desenvolveu o projeto do Epic City Home. Para ele, um dos grandes diferenciais arquitetônicos é o jogo de volumes resultante da distribuição das unidades intercaladas em andares subsequentes.  “A construção do embasamento e sua relação com o entorno também é forte, um volume que surge da topografia existente e se projeta em direção ao parque, que setoriza e organiza os diferentes usos do empreendimento”, afirma. 

O paisagismo, assinado por Renata Tilli, também é um dos destaques do Epic City Home. Seguindo tendências mundiais de mobilidade das fachadas com o green building e a estética de casas suspensas, o empreendimento terá plantas que envolvem toda sua estrutura, se fundindo com o próprio verde do Parque Vaca Brava. Além disso, a planta dos apartamentos proporciona maximização da luz e da ventilação natural, além de ser bastante flexível quanto a personalização.

Mercado imobiliário

O mercado imobiliário de alto padrão se manteve aquecido e sem perda de lucros diante da oscilação no cenário econômico brasileiro nos últimos anos. De acordo com dados levantados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), no balanço parcial de 2018, os lançamentos e vendas de imóveis novos totalizaram, respectivamente, 78.789 e 94.243 unidades no país.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, tais resultados representam um aumento de 33%, no número de lançamentos, e de 4,7%, no volume de vendas de imóveis novos. Entre os destaques do ano (até outubro), é possível indicar o avanço dos lançamentos residenciais de médio e alto padrão (MAP), com aumento expressivo de 73,9% (em volume) na comparação com o mesmo período de 2017.

Inclusão de construtora em cadastro de inadimplentes da União é suspensa até julgamento de recurso

A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou agravo da União, por meio da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), contra decisão monocrática em que o ministro Cláudio Brandão suspendeu a determinação de inclusão da Via Engenharia S.A. no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). A empresa foi multada em R$70 mil por irregularidades trabalhistas, mas efetuou o depósito prévio referente ao valor total da multa aplicada, o que permite a suspensão do registro no Cadin.

Irregularidades

A empresa foi autuada em junho de 2013 por auditor fiscal do trabalho por manter 79 empregados sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrônico competente. Multada em R$ 60 mil, a construtora vinha alegando que não pôde produzir provas no processo administrativo e que o auditor fiscal não tinha competência para a declaração da existência de relação de emprego.

Risco

Na ação anulatória, a Via Engenharia pediu a declaração da invalidade do auto de infração e, assim, da inscrição do seu nome nos cadastros de inadimplentes da União. A empresa lembrou que atua no ramo da construção civil e que, ao ser inscrita no Cadin, corria o risco de perder contratos e de não poder participar de certames públicos.

Todavia, o juízo da 43ª Vara de Trabalho de Belo Horizonte julgou improcedente a ação, e o entendimento foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG).

Tutela antecipada

Ao interpor o recurso de revista, a empresa apresentou também pedido de tutela cautelar antecedente, a fim de obter efeito suspensivo da inscrição no Cadin até o trânsito em julgado da ação anulatória. O pedido foi acolhido pelo relator, ministro Cláudio Brandão. Segundo o ministro, a construtora efetuou o depósito referente ao valor total da multa aplicada pelo auditor do trabalho e, de acordo com o artigo 7º, inciso I, da Lei 10.522/2002, que dispõe sobre o Cadin, o depósito prévio possibilita a suspensão do registro.

Outro débito

Em agravo interposto contra a decisão monocrática, a União sustentou que, na decisão, o relator havia deixado de especificar que a suspensão se restringia à dívida referente à multa que resultou na inclusão do nome da empresa no Cadin. Segundo a PGFN, a empresa tem outro débito no Sistema de Dívida.

O ministro Cláudio Brandão observou que não há qualquer demonstração pela União de que a decisão monocrática teria alcançado outra dívida da empresa. “A suspensão da inscrição refere-se àquela reconhecida no processo em questão, e não a todas as dívidas da empresa”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Processo: TutCautAnt-1000054-31.2017.5.00.0000

Grupo ZAP irá comprar, reformar e revender imóveis em parceria com imobiliárias

O Grupo ZAP inicia a compra, reforma e revenda de imóveis no mercado brasileiro, numa iniciativa que envolverá corretores e imobiliárias. A empresa, responsável pelos portais imobiliários ZAP(http://www.zapimoveis.com.br) e Viva Real (http://www.vivareal.com.br/), deseja maximizar o número de transações e gerar maior liquidez no mercado imobiliário. Os testes terão início na cidade de São Paulo.

Os dados de quase 50 milhões de acessos e 14 milhões de usuários únicos (aluguel ou compra) por mês nos portais imobiliários do Grupo ZAP e quase 20 anos de experiência são a base para trazer eficiência e negócios ao setor imobiliário. Nesse novo modelo de atuação, a empresa testará uma alternativa para complementar as formas de negociação existentes na hora de comprar ou vender um imóvel.

“Iniciamos como um marketplace de imóveis novos e usados e inovamos ao oferecer dados sobre oferta e demanda de propriedades, ao criar sistemas de gestão para incorporadoras e outras soluções. Agora, avançamos mais um passo por meio do iBuyer para transformar uma das maiores e menos eficientes indústrias do Brasil”, explica Lucas Vargas, CEO do Grupo ZAP. O iBuyer (instant buyer) é uma tendência cada vez mais forte entre as proptechs (startups relacionadas ao mercado imobiliário), que caracteriza uma compra rápida.

O tempo médio de venda de um imóvel é de 468 dias, segundo o Grupo ZAP. Ao fazer ofertas em dinheiro e à vista pelas propriedades, a empresa pretende simplificar e otimizar esse processo, diminuindo drasticamente sua duração.”O Grupo ZAP possui o maior banco de dados de oferta e demanda do mercado imobiliário, equipes de data scientists, e especialistas em machine learning. Conectando os dados ao time com capacidade analítica robusta, podemos entender os valores de mercado dos imóveis. Dessa forma, podemos tomar decisões racionais para fazer ofertas rapidamente, ou seja, sermos ‘iBuyers'”, explica o CEO.

Corretores e imobiliárias deverão indicar imóveis com bom potencial ao Grupo ZAP, que analisará a propriedade com base em dados para fazer ou não uma proposta ao vendedor. A compra dos imóveis considerará dados sobre oferta e demanda da região, características da propriedade e complexidade da reforma. A empresa realizará todos os trâmites processuais para a aquisição e o pagamento do valor integral à vista para o proprietário, que poderá pagar a comissão de forma mais rápida aos profissionais do setor.

˜Neste primeiro momento de testes, compraremos apenas imóveis residenciais usados e em parceria com algumas imobiliárias. No futuro, passaremos a avaliar a expansão para captação com todo o mercado”, complementa Vargas. Para as imobiliárias interessadas, o Grupo ZAP disponibiliza o http://www.grupozap.com/ibuyer.

Depois de adquiridos e reformados pelo Grupo ZAP, os imóveis serão revendidos por imobiliárias e corretores terceiros. “Não somos uma imobiliária. Vamos trazer liquidez para o mercado imobiliário, maximizando o giro de imóveis. Para o consumidor, ele encontrará um imóvel reformado e com garantias de uma empresa reconhecida”, finaliza Vargas.

Construtora Trisul lança dois empreendimentos com VGV de R$ 272 milhões

A Construtora Trisul acaba de anunciar dois lançamentos de empreendimentos em São Paulo com um VGV de R$ 272 milhões. Localizados no bairro da Vila Mariana e no Ipiranga. De acordo com Lucas Araujo, superintendente de marketing da Construtora Trisul a expectativa com os lançamentos é positiva. “Nossa proposta é oferecer conforto e valorizar a convivência entre as pessoas, em um projeto prático e com personalidade, que atendam desde jovens casais até pequenas famílias que desejam morar próximo aos principais pontos de São Paulo.”, revela.

Confira abaixo os diferenciais dos empreendimentos:

O Axis Vila Mariana é formado por uma torre, num total de 167 unidades com metragens que variam entre 23m², 31m², 48m² e 72m², como diferencial o empreendimento traz espaço de Festas Gourmet com estrutura e decoração completa para festas, uma área de central delivery beneficiando o conceito de conveniência num prédio, em um espaço próximo a recepção , com geladeira e armários, construído especialmente para armazenar e guardar compras e entregas enquanto o morador não esta em casa se está em casa, inclusive com geladeira.

Outro diferencial do empreendimento é a escadaria do condomínio que possui contador de calorias e incentiva os moradores a realizarem atividades físicas. “Indo de encontro com o conceito de modernidade e aproveitando um espaço normalmente ocioso, incluímos na escadaria do condomínio um contador de calorias que incentiva os moradores a incluírem atividades físicas e hábitos saudáveis sem abrir mão do conforto de casa”, aponta Araujo

O Altez Ipiranga se destaca na área renovada do bairro conhecida como “Novo Ipiranga”, próximo ao metro, o empreendimento possui infraestrutura completa e amplo terraço integrado ao living. O bairro que teve poucos lançamentos nos últimos cinco anos, recebe o empreendimento com expectativa positiva. “Acreditamos que esse empreendimento é uma nova oportunidade para quem procura mesclar modernidade com um dos bairros mais tradicionais de São Paulo”, conta Lucas Araujo.

O Altez Ipiranga é formado por duas torres, com plantas de 72m², 108m² e 160m² e possui um total de 188 unidades. “O Altez Ipiranga foi pensado para família, fica próximo a Avenida Nazaré e a 350 metros da estação Alto do Ipiranga, com uma área de lazer que inclui piscina com bar, academia, salão de jogos, salão de festas gourmet, brinquedoteca, playground, bicicletário, churrasqueira com forno de pizza, quadra, pet place e solário”, conta Araujo.

Sustentabilidade e tecnologia à segurança impulsionam vendas de edifícios de alto padrão em Brasília

Tecnologia, segurança e sustentabilidade ditam atualmente as tendências do mercado imobiliário de luxo em Brasília, sobretudo em edifícios recém entregues ou em fase de lançamento por construtoras com foco em imóveis de alto padrão. O crescimento de construções guiadas pelo uso de tecnologia voltada para a segurança dos moradores e uso de práticas sustentáveis é maior no Noroeste, novo bairro da capital federal, cidade que observa há duas décadas a elevação anual das taxas de criminalidade e o crescimento positivo do interesse de seus moradores por questões relativas ao meio ambiente.

As classes A e B apresentam maior nível de consciência ambiental e desejo de serem mais sustentável, conforme a última pesquisa do Instituto Ikatu sobre consumo consciente no Brasil. Segundo a gerente técnica do Sindicato da Construção Civil do Distrito Federal –  Sinduscon-DF, engenheira Gezeli Bandeira de Mello, “adotar estas boas práticas em sustentabilidade tem também a ver com a visão de mundo do construtor, e não apenas de negócio”.

De acordo com o Sinduscon-DF, tem crescido o número de construtoras que estão contemplando seus empreendimentos com automação e ponto para abastecimento de carro elétrico, provisão de energia fotovoltaica e aproveitamento da água de chuva (entregando tudo pronto ou deixando preparado, para que o condomínio o faça futuramente). A preservação ambiental resulta também economia financeira para os moradores ao proporcionar redução das taxas de condomínio e de consumo de água e energia elétrica.

O mais novo exemplo dessa mudança de comportamento no mercado imobiliário brasiliense é o edifício Allure Résidence, que acaba de ser entregue pela construtora Villela e Carvalho. O projeto com 42 apartamentos conta com eficiência energética, gerenciamento de resíduo de óleo de cozinha, piscina na área de lazer aquecida por sistema solar, torneiras para lavatórios e duchas nas áreas comuns com controle de vazão e lareira ecológica. O empreendimento também elenca itens como botão antipânico, acesso biométrico nos halls sociais e guarita blindada e com sistema antiarrastão.

Para o diretor-técnico da Villela e Carvalho, Lander Cabral, o uso de tecnologia voltada para a segurança dos moradores e a utilização de itens sustentáveis na construção de alto padrão são vistos com muita atenção pelo comprador e se tornam muitas vezes decisivos à aquisição do imóvel. “O comprador quer agora agregar ao seu novo patrimônio o uso de práticas sustentáveis e se sentir seguro nele.”, observa o executivo. Ele adiantou que os próximos lançamentos da construtora estão ainda mais em consonância com este novo consumidor ao apresentarem tratamento de água cinza para reuso no jardim e a lavagem de áreas comuns, e a inclusão na garagem de tomada para abastecimento de carro elétrico.

Grupo ZAP contrata novo VP de Incorporadoras e apresenta nova diretoria para área

 O Grupo ZAP, maior empresa de tecnologia do setor imobiliário brasileiro, anuncia a contratação Newman Brito como vice-presidente de Incorporadoras, além de Bruno Carvalho e Caio Bento para os cargos de diretoria. A chegada dos executivos busca ampliar e fortalecer a relação e resultados com as incorporadoras do mercado imobiliário brasileiro.

O novo vice-presidente possui MBA em administração de empresas pelo Ibmec e outras formações por grandes instituições como Harvard, London Business School, Wharton e Stanford. Durante sua carreira no mercado imobiliário, Brito atuou em empresas como Tecnisa, Fit Residencial e Keyplan. Para Newman, a chegada ao Grupo ZAP representa estar em contato com o futuro do setor. “Diversos mercados estão conectados ao digital e o imobiliário caminha de forma forte para isso, estou vindo para criar maiores laços entre a empresa e as incorporadoras, reforçando nossa liderança”, declara.

Dentro da vice-presidência de Incorporadoras, o Grupo ZAP anunciou a chegada de dois novos diretores. Bruno Carvalho é novo Diretor de Planejamento e Operações e ocupou cargo de liderança no Mercado Livre, Groupon, Henkel e American Express. Caio Bento passa a ocupar o cargo de Diretor Comercial. O executivo liderou equipes na Johnson&Johnson, Cyrela, Tegra, Ecocil.

Indústria de materiais de construção busca celeridade nas ações com novo Governo

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 29, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. O estudo destaca a diminuição das expectativas positivas acerca das ações governamentais para a sequência do ano. A análise sobre o faturamento da indústria de materiais de construção, em março e a projeção do setor de resultado “bom” em abril.
No início de 2019 a indústria de materiais de construção demonstrava alta expectativa sobre o novo governo, cenário que vai sofrendo mudanças, segundo o estudo. A sequência de resultados com pouca variação positiva somada à dificuldade na aprovação das reformas estruturais, e ao potencial bloqueio dos repasses ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) pela Caixa Econômica em junho, fizeram surgir o pessimismo no setor em relação às ações governamentais, algo não observado desde outubro de 2018. 
Pesquisa conduzida entre os membros da associção, o Termômetro aponta que 25% das empresas respondentes manifestaram expectativa negativa sobre as ações governamentais, somadas a 63% que vêem tais ações com indiferença. Somente 12% das empresas ainda demonstraram otimismo com as ações governamentais para os próximos meses.

Quando analisado o faturamento das empresas, o termômetro apontou que para 33% das associadas o resultado em março foi “bom” ou “muito bom”. A expectativa sobre o mês de abril, cujo resultado será repercutido na próxima edição do Índice da ABRAMAT, se mantém ligeiramente otimista. 54% das associadas esperam resultado “bom”, enquanto apenas 4% responderam projetar faturamento “ruim”, com as demais empresas prevendo desempenho “regular”. 
O termômetro da ABRAMAT também aponta que 83% de suas associadas pretendem investir em sua linha de produção (modernização ou expansão) nos próximos 12 meses, a primeira vez que tal resposta atinge o patamar dos 80% desde setembro de 2012.

“A ABRAMAT reconhece as iniciativas do novo governo em buscar identificar as diferentes demandas para a recuperação econômica do país, mas o resultado dessa edição do termômetro traz um indicador importante. A celeridade na resolução de questões que acabam sendo gargalos produtivos para a indústria é fundamental; isso não ocorrendo, é natural uma mudança gradual na expectativa. Esse movimento, aliás, está ocorrendo não só em nossa indústria, mas em vários outros setores. De qualquer forma, estamos dando continuidade às discussões, por meio – por exemplo – das Mesas Executivas, importante instrumento criado pelo Governo para tratar desses temas. É também importante destacar que mesmo com uma queda nas expectativas nesse momento, o setor atua com uma visão de longo prazo e tem programado investimentos compatíveis com uma retomada de crescimento”, afirma Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Secovi-SP aponta aumento do número de ações locatícias na capital paulista

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em março, foram protocoladas 1.481 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, um aumento de 4,4% em relação ao mês de fevereiro (1.419 ações). Em comparação com março de 2018, quando foram contabilizados 1.289 processos, a alta foi de 14,9%.

Evolução mensal das ações locatícias:

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam liderando o número de processos judiciais: 88,8% (1.315 ações). As renovatórias ocuparam a segunda posição, com 98 registros e participação de 6,6%. As ações ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 57 (3,8%) e 11 (0,7%) processos.

No primeiro trimestre deste ano, foram contabilizadas 3.818 ações, aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 3.379 ocorrências. O acumulado dos últimos 12 meses (de abril de 2018 a março de 2019) totalizou 16.489 ações, um incremento de apenas 0,1% diante do acumulado de abril de 2017 a março de 2018, com 16.480 ações.

Evolução no acumulado do ano

Entenda o significado de cada ação:

Consignatória – movida quando há discordância de valores de aluguéis ou encargos, com opção do inquilino pelo depósito em juízo.

Falta de pagamento: motivada por inadimplência do inquilino.

Ordinária (Despejo): relativa à retomada de imóvel para uso próprio, de seu ascendente ou descendente, reforma ou denúncia vazia.

Renovatória: para renovação compulsória de contratos comerciais com prazo de cinco anos.