Grupo ZAP lança segunda edição de Batalha de Startups com premiação em dinheiro e mentoria

As inscrições para a segunda edição da Batalha de Startups, realizada pelo Grupo ZAP, estão abertas e podem ser realizadas até dia 19/07. A disputa tem como foco startups relacionadas ao segmento de Proptech, ou seja, que possuem inovações relacionadas ao mercado imobiliário. Essa edição possui as categorias aceleração e ideação, sendo que a premiação para os vencedores são de R$ 100 mil e de R$ 25 mil, respectivamente. As inscrições podem ser realizadas por meio do link de inscrição.

No total, 20 empresas irão participar do pré-Pitch em 7 de agosto. Os jurados irão selecionar as sete startups finalistas para apresentação de Pitch e anúncio de vencedores no Conecta Imobi 2019, maior evento do mercado imobiliário na América Latina que ocorre no dia 24/09. Além dos prêmios em dinheiro, os vencedores irão participar de projetos de mentoria e conexão com investidores dentro do Brasil.

Para o VP de Novos Negócios do Grupo ZAP, Ernani Assis, essa é oportunidade para startups do setor apresentarem suas inovações, gerar provocações e conquistar renome entre os principais players do mercado. “O Grupo ZAP é a principal empresa de tecnologia do mercado imobiliário brasileiro e o Conecta Imobi reúne os maiores nomes do setor, por isso, para as empresas selecionadas, será o palco perfeito para mostrar como eles buscam transformar o cenário de imóveis do Brasil”, detalha.

O corpo de jurados composto é por Brian Requarth (fundador do Viva Real), Bruno Loreto (Construtech Ventures), Edson Marqueto Rigonatti (Astella Investimentos), Marcelo Lima (Monashees) e Santiago Fossatti (Kaszek).

Semana do corretor Minha Casa Minha Vida oferece conteúdo gratuito para o corretor de imóveis

Com participação crescente nos últimos três anos, os imóveis populares foram o motor do setor em meio à crise, chegando a 44% do total de unidades residenciais lançadas em São Paulo em 2018. Foram 14,4 mil moradias de baixa renda.

A participação de mercado vem aumentando desde 2016, quando foram 4,2 mil moradias de baixa renda, representando 21% do total de lançamentos de imóveis no ano. Em 2017, a participação cresceu para 37%, com 11,5 mil habitações.

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Brasil tem um déficit habitacional de 7,7 milhões de moradias.

O segmento que mais cresce no país atrai cada vez mais corretores de imóveis. Pensando nisso três profissionais do mercado se uniram e lançaram a Semana do Corretor Minha Casa Minha Vida. O evento acontece 100% online e é gratuito.

“O objetivo do evento é mostrar para o corretor de imóveis como ele pode ganhar dinheiro vendendo produtos econômicos”, ressaltou Valdomiro Garrah, empresário do ramo imobiliário, atuante na área de lançamentos. A sua imobiliária ficou na 8ª posição no ranking das empresas que mais vendem imóveis na cidade de São Paulo de acordo com o Top Imobiliário.

Na Semana do Corretor MCMV o corretor de imóveis entenderá como pode rentabilizar a sua carteira, captar clientes (offline e online), tratar objeções e entender o processo de aprovação de crédito pela Caixa.

Entender o programa Minha Casa Minha Vida e quem é o público alvo é fundamental no processo de vendas. “O programa conta com subsídio e uma taxa de juros diferenciada”, comentou Sergio Langer, especialista em lançamentos no mercado imobiliário.

Outro conteúdo abordado será a geração de leads. Julio Aguiar, especialista em mídia e que trabalha para as principais incorporadoras do Brasil, será o responsável por apresentar formas com que o corretor possa captar clientes utilizando os canais digitais. “Google, Facebook e Instagram” são hoje os principais canais de geração de leads, disse Julio.

A Semana do Corretor Minha Casa Minha Vida acontece no endereço: www.corretor10x.com.br/semana-mcmv e é totalmente gratuita.

Construtivo lança plataforma de realidade virtual compartilhada 100% em português

A Plataforma VR Collab, que envolve a tecnologia de Realidade Virtual (VR, do inglês Virtual Reality) compartilhada para revisar e coordenar projetos desenvolvidos em BIM (Building Information Modeling), acaba de ganhar uma interface 100% em português. O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA em engenharia, que detém a exclusividade de distribuição da solução no Brasil, decidiu investir na tradução do software para melhorar a experiência dos usuários.

Finalista pela RICS Awards 2019 no Sudeste Asiático, um reconhecimento de inovação concedido pelo instituto líder mundial na qualificação profissional nas áreas de terras, terrenos, propriedades e construções, a solução permite interagir e explorar as revisões, as aprovações de requisitos e a coordenação da construção de forma on-line a partir de diferentes localizações e dispositivos, como óculos de VR, desktop ou em uma tela de projeção.

“Como há profissionais de diversas áreas envolvidos nestas interações, tais como estrutura, geotécnica, mecânica, tubulações, elétrica e automação, entre outras, a interface em português se torna mais amigável para os termos técnicos”, explica o CEO do Construtivo, Marcus Granadeiro.

As reuniões de revisões de projetos dentro do modelo BIM resultam na otimização do tempo e custo das áreas envolvidas e, com a versão em português, o processo tende a ficar mais colaborativo e ágil, uma vez que melhora o entendimento das conferências de dimensões, da manipulação de parâmetros e da criação de snapshots navegáveis, entre outros procedimentos realizados por meio de uma experiência de VR.

“Nosso objetivo é fornecer ferramentas que promovam a inovação e excelência no setor de engenharia e construção, só assim o segmento conseguirá evoluir na entrega de melhores resultados nos seus empreendimentos, da concepção à entrega”, finaliza Granadeiro.

FGV abre inscrições para curso de desenvolvimento de negócios imobiliários

A Fundação Getulio Vargas está com inscrições abertas o curso de desenvolvimento de negócios imobiliários. A novidade desse semestre é que durante as aulas haverá palestras com líderes do setor como Cyrela, Tecnisa, Setin Incorporadora, Tishman Speyer, Vitacon, SKR Engenharia, Navarro Advogados, Fulwood empreiteira imobiliária, Porte Engenharia, Isec securitizadora, AAA Digital, Toledo Ferrari, Lavvi, entre outros.

São 48h/aula dividida nos seguintes módulos: A Economia e o Mercado Imobiliário; Incorporação Imobiliária; Gestão da Empresa Construtora e Incorporadora; Aspectos Jurídicos e Tributários; Uso e ocupação do solo; Mercado de Capitais; Prospecção de Ativos Fixos; Terrenos, Edificações, Adaptação do Uso (Retrofit); Desenvolvimento Imobiliário; Definição do Produto; Precificação e Comercialização de Produtos Imobiliários; Etapas da Estruturação Imobiliária e Entrega do Empreendimento.

A coordenação do curso é do professor Alberto Ajzental, que possui graduação em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas.

“Apesar da nossa economia não apresentar números favoráveis, o mercado imobiliário está na contramão com sinais claros e consistente de crescimento. Segundo estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o número de contratos para aquisição de imóveis residenciais avançou 9,7% nos três primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, o total de lançamentos no mesmo trimestre registrou alta de 4,2%, com 14,7 mil unidades em todo o país. Diante desse cenário, quem estiver mais preparado e atualizado ganha seu espaço no mercado de trabalho e é isso que o curso daFGV propicia”, explica Ajzental.

Informações e inscrições: educacao-executiva.fgv.br/sp/sao-paulo/cursos/curta-media-duracao/curta-media-duracao-presencial/pec-desenvolvimento-de-negocios-imobiliarios?geo-popup=hide&oferta=72747&unidade=itapeva

Construtoras criam programas de sócios regionais para consolidarem expansão pelo País

er olhar de dono para o negócio, visão sistêmica, ser líder, sonhar grande, demonstrar paixão pelo trabalho e uma boa dose de resiliência. Esses são alguns dos atributos e expectativas do processo seletivo do Programa Sócio Regional Engenharia das empresas Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora. O programa, que começou a ser implementando há cerca de dois anos, ganha agora uma nova envergadura e se consolida para formar a primeira turma de candidatos ao tão sonhado título de sócios da empresa. Desta seletiva inicial, os aprovados poderão concorrer a vagas de sócios engenheiros e poderão atuar em unidades regionais do grupo em funcionamento. No dia 25 de junho, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, um grupo formado por 28 profissionais passou por uma experiência marcante: participar de uma dinâmica seletiva com a presença de uma pessoa escolhida a dedo – que podia ser um familiar, amigo, colega profissional do próprio ambiente de trabalho ou mesmo fora dele. A origem do relacionamento não importou, o que contou mesmo foi o quanto a pessoa convidada conhecia o candidato e podia falar de seus pontos fortes, fraquezas, perfil e potencialidades humanas e profissionais. A experiência foi coordenada pela área de gestão e pessoas das duas companhias e causou emoção entre os participantes.

Juliana da Silva Soares, coordenadora do NAP (Núcleo de Apoio de Produção) da Vitta Residencial, unidade de Bauru, é uma das engenheiras concorrentes. Ela trabalha há dois anos na construtora e ficou motivada a participar logo que conheceu o programa. A profissional trouxe uma amiga de longe: Sueli Ferraz Lima, que viajou de Belo Horizonte a Ribeirão Preto só para participar da dinâmica. As duas se conheceram em 2012, trabalharam juntas em outra construtora e são inseparáveis nas principais tomadas de decisões pessoais. Para a amiga de Juliana, foi sensacional participar da atividade de seleção. “Fiquei muito orgulhosa por ela me convidar e a incentivei muito a participar”. Por outro lado, Juliana demonstra-se confiante e diz que só de participar da ação já é um aprendizado.

Outra engenheira que visa ser dona do negócio é Vivian Fernandes, que atua no NAP da Vitta Residencial, em Ribeirão Preto. Ela trouxe quem, para ela, mais a conhece: sua mãe. “Está sendo uma experiência incrível trazer um familiar para estar com a gente neste desafio. É uma ideia perfeita e tem tudo para dar certo”, comenta. Sua mãe, a aposentada Cleide Fernandes, ficou encantada com a inovação que as construtoras criaram para encontrar colaboradores com perfis de sócios. “Foi maravilhoso e surreal. Não é qualquer empresa que faz isso. Dou graças a Deus por estar viva e poder participar desta experiência que nunca vi no mercado, mesmo depois de ter trabalhado tantos anos”.

O gerente técnico da Bild, Henrique Goulart, levou seu pai, José Roberto Gomes dos Santos para representá-lo. O engenheiro, que está na empresa há sete anos, classificou a oportunidade como um privilégio. “Independente do resultado é uma vivência muito válida. Estar aqui e conhecer o potencial de mais pessoas, é isso que fica”, diz Henrique. Já seu pai viu com bons olhos a proposta. “Fiquei muito surpreso com esta iniciativa. Mesmo com toda minha experiência profissional [já passei por grandes empresas], nunca tinha visto nada semelhante antes”, destaca.

A coordenadora de projetos da área de pessoas e gestão e responsável pelo programa, Francine Almeida de Mendonça, conta que antes de atuar nas duas companhias, teve várias experiências profissionais, inclusive em outros países, como Itália e Inglaterra e, também não encontrou nenhuma ideia parecida. Ela classifica o programa como inovador e com alto potencial de alavancar os negócios das construtoras. “Trata-se de um processo que estimula o empreendedorismo entre os colaboradores”, conta. Francine explica que, além deste programa, também está sendo estruturado o Programa Sócio Regional. Os dois se complementam. A profissional destaca que este é um trabalho feito a muitas mãos. “O que mais me atraiu nos programas é que dão importância às pessoas”, ressalta.

Visão dos donos
Rodrigo Villas Boas, um dos sócios fundadores da Bild e da Vitta Residencial diz que o programa é um sonho realizado. Ele conta que a mentalidade dos sócios estruturais da empresa sempre foi focada no conceito de que o segmento em que atuam não é industrial e, sim, artesanal. “Por conta deste modelo, com o tempo chegamos à conclusão de que a diferença no final do dia são as pessoas com espírito de donos”. O executivo lembra que, após ter implantado uma estrutura de sócios regionais com observação prática e real, o grupo resolveu sistematizar um processo mais democrático de promoção de gestores a proprietários. Hoje, o grupo, com quase 2 mil colaboradores, configurou uma genética com vários DNAs empreendedores e tem musculatura para crescer consolidado. “Resolvemos montar um programa para dar asas para quem quer voar. Começamos a implantá-lo e estou otimista que será muito promissor”, diz. Villas.

Outro sócio, Rodrigo Saccarelli, avalia o programa como um marco para o grupo. “É o primeiro de muitos, com certeza, o que vai fazer que a gente consiga estruturar todo o nosso objetivo baseado em crescimento de novas cidades”, expressa. Saccarelli traduz o programa como uma formação de pessoas. “O dia de hoje é para indicar um norte para essas pessoas que estão aqui dentro”.

Villas acredita que o programa vai potencializar ainda mais as duas empresas e estimulará muitos empreendedores a se revelarem. “Com o tempo, pessoas de fora também vão querer trabalhar conosco para poderem ter o seu próprio negócio”. Hoje, ele sinaliza que o grupo “tem que mudar” e garante: “os líderes da primeira estrutura de sócios terão que assumir uma postura muito mais inspiradora, com a missão de instigar o todo”.

Quem vai decidir muito mais daqui para frente, na ótica do empresário, é quem está ali tocando o negócio. “Com esse programa, vamos ter muitos sócios, muitas cabeças de dono, com as particularidades de cada cidade. A expectativa é que isso se multiplique. A tendência é a gente se espalhar pelo Brasil inteiro, numa velocidade muito mais rápida na próxima década do que na primeira que trilhamos”, finaliza Villas.

Mobly abre primeira loja física no Brasil

Seguindo os passos de gigantes da internet, a Mobly, startup de tecnologia que atua no varejo de móveis e itens de decoração, decidiu investir no offline para ganhar ainda mais mercado e oferecer uma experiência de compra completa para os seus clientes. A inauguração da primeira loja física no Brasil custou cerca de R$ 6,5 milhões e a abertura para o público acontece no dia 12 de julho. “Esperamos movimentar um fluxo de 10 a 15 mil clientes por mês na loja e levantar um ticket médio de mil reais”, afirma Victor Noda, sócio fundador da Mobly.

Localizada na Marginal Pinheiros (Av. das Nações Unidas, 16.737), a loja ocupa uma área de 4,5 mil metros quadrados e foram necessários aproximadamente nove meses até que a estrutura estivesse pronta para acomodar os mais de dois mil itens que estarão disponíveis a pronta entrega. A estratégia, segundo a empresa, é que no futuro as compras do e-commerce e loja física estejam totalmente integradas, o que permitirá comprar pela internet e retirar na loja. Outras facilidades já estarão disponíveis desde a inauguração do espaço para proporcionar uma nova experiência de compra aos consumidores.

A loja, que tem seu projeto assinado pelo arquiteto Julio Takano, nasceu com o conceito omnichannel, de integração dos canais de atendimento, e irá oferecer recursos tecnológicos como wi-fi gratuito, totens e tablets, para interação dos clientes, auditório com projeção para eventos, além de um self checkout – equipamento de autoatendimento onde o cliente sozinho passa e paga pelas suas compras com rapidez e comodidade.

“Investimos na quantidade de sortimentos e na exposição dos produtos para aproximarmos os clientes ainda mais da marca e das novas tecnologias que podem ajudar na hora de escolher o móvel ideal para cada ambiente”, explica Noda. O objetivo, de acordo com o executivo, é que a Mobly esteja presente em cada micro-momento dos clientes, seja na compra da primeira casa, no casamento ou na mudança para um apartamento maior, como é o caso das famílias quando crescem e precisam de mais quartos para acomodar os filhos.

A Mobly também separou uma novidade para os amantes de filmes e séries: a loja física contará com ambientes decorados com móveis e objetos inspirados em produções famosas. Os primeiros três ambientes irão recriar os cenários de Friends, Simpsons e Toy Story e estarão disponíveis para visitação durante três meses a partir da inauguração oficial.

O funcionamento da loja será de segunda a sábado das 10h às 22h e domingos e feriados das 10h às 20h.

Construção em drywall privilegia bem-estar dos usuários

Projetos construtivos que colaboram com o bem-estar dos usuários estão em franca ascensão. A qualidade do tempo passada no local de trabalho, por exemplo, é um elemento cada vez mais valorizado. Sob esse pano de fundo, o drywall se destaca por possibilitar a construção de ambientes espaçosos, que facilitam a interação entre as pessoas e são mais confortáveis sob os aspectos acústico e térmico.

“O drywall é um sistema bastante preciso, milimétrico, que evita a ocorrência de construções mal aprumadas. Ao utilizá-lo, você também consegue paredes mais finas, de 7 cm, contra 12-15 cm da alvenaria, e isso permite aproveitar melhor os espaços. Em paralelo, por ser mais leve, reduz a estrutura da edificação”, afirma Ana Elisa Garcia, arquiteta urbanista, consultora em saudabilidade e sustentabilidade e parceira da Trevo Drywall.

Quando o assunto é isolamento termoacústico, fica ainda mais difícil encontrar oponentes à altura do drywall. As tipologias convencionais de paredes já garantem um nível de isolação, no mínimo, igual ao da alvenaria. Contudo, o drywall é muito mais versátil e possibilita a combinação de um maior número de chapas ou a inclusão de materiais isolantes, o que aumenta sensivelmente a proteção acústica e térmica.

“O gesso é um material higroscópico, ou seja, tem a capacidade de absorver a umidade do ar. Essa característica ajuda na regulação da temperatura do ambiente, tornando-o mais quente no inverno e frio no verão. O drywall também aceita a inclusão de materiais de isolamento, como lãs minerais ou sintéticas. Dessa forma, você pode calcular exatamente o nível de isolamento que deseja para cada ambiente. Isso é muito comum em prédios corporativos, onde salas de reuniões costumam ter índices superiores de isolação, no caso, acústico”, resume Ana Elisa.

Estes são os efeitos práticos: mais espaço e maior conforto termoacústico. No entanto, salienta a especialista, há pontos conceituais que também devem ser levados em consideração, como a sustentabilidade e saudabilidade na construção em drywall.

“Em ambas categorias o sistema é bem avaliado. Em relação à sustentabilidade, contam pontos o menor desperdício durante a obra, pois a geração de entulhos na construção com drywall é muito mais baixa se comparada com qualquer outro tipo de material. Já sobre a saudabilidade, os componentes do sistema não apresentam elementos contaminantes à saúde humana”, conclui.

Financiamento escasso derruba vendas de imóveis usados em maio em São Paulo

Os bancos financiaram pouco mais de um terço dos imóveis usados vendidos na cidade de São Paulo em maio (34,21% do total), desempenho que se refletiu na queda de 17,87% nas vendas em relação a abril. A maioria das vendas (61,84%) foi feita com pagamento à vista. Os consórcios imobiliários e as vendas a prazo financiadas pelos próprios donos dos imóveis tiveram participação residual, de 2,63% e 1,32%, respectivamente.

Os números foram levantados em pesquisa realizada com 288 imobiliárias da Capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). Das unidades vendidas em maio, 65,79% eram apartamentos e 34,21% eram casas. O resultado das vendas em maio fez com que o saldo acumulado desde janeiro ficasse negativo em 5,21%.

Todos os imóveis foram vendidos com desconto sobre o preço original de venda, com destaque para os localizados em bairros agrupados na Zona C, como Mooca e Tucuruvi. O desconto médio ali deu um salto de 189% ao passar da média de 3% em abril para 8,67% em maio. “Foi como dar um anabolizante para o atleta que vinha se arrastando na pista e perdendo posições para competidores com mais recursos”, compara José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.

As vendas na Zona C somaram 44,77% do total de unidades vendidas em maio, superando de longe as Zonas A (9,19%), B (25%), D (7,87%) e E (13,16%). Em abril, a Zona C ficara com 23,6% das vendas e, em março, com 22,34%. Esse aumento de 189% foi o maior registrado pelas pesquisas do CreciSP este ano nos percentuais de descontos aplicados aos preços fixados originalmente pelos proprietários.

Por efeito desse e dos demais descontos – de 9,33% na Zona A, de 8,14% na Zona B, de 10% na Zona D e de 12,33% na Zona E – os preços médios dos imóveis usados caíram 1,44% em maio em relação a abril. Nos últimos 12 meses, de junho de 2018 a maio último, os preços acumulam redução de 6,59%.

“Apenas descontos maiores não bastam para que se venda mais imóvel usado em qualquer região, pois pesam nessa equação outros fatores como preço médio e localização, mas são um estímulo importante para a negociação dar certo, o que aconteceu com os imóveis da Zona C nesse mês”, afirma o presidente do CreciSP.

Mais barato, mais vendido

Também contribuiu para o bom resultado das vendas na Zona C a manifesta preferência dos compradores por imóveis de menor valor, tendência que se mantém constante nas pesquisas. Em maio, quase a metade das casas e apartamentos vendidos – 47,37% do total – tinha preço final de até R$ 500 mil. Esse tipo de imóvel não se encontra em bairros como os Jardins, na Zona A, nem no Brooklin e Pinheiros, na Zona B.

Na média geral dos preços coletados pela pesquisa CreciSP, 46,48% dos imóveis usados vendidos em maio na Capital custaram aos compradores até R$ 5.000,00 o metro quadrado. Outro dado apurado pela pesquisa com as 288 imobiliárias consultadas foi que 63% dos imóveis vendidos eram de padrão médio, 22% de padrão standard e 15% de padrão luxo.

Locação tem queda de 6%, mas

acumula alta de 26,75% no ano

A locação de imóveis residenciais na Capital paulista caiu 6% em maio comparado a abril, mas mantém um saldo positivo de 26,75% desde janeiro graças aos bons resultados de abril (+ 2,88%), março (+ 36,11%) e janeiro (+ 19,89%).

As 288 imobiliárias pesquisadas pelo CreciSP alugaram em maio 57,33% do total em casas e 42,67% em apartamentos. O valor do aluguel subiu 2,1% em média na comparação com abril, mas nos 12 meses contados de junho de 2018 a maio último acumula queda de 6,59%. Nesse mesmo período, a inflação medida pelo IPCA do IBGE chegou a 4,66% e 7,64% pelo IGP-M da FGV.

As imobiliárias receberam as chaves de imóveis no equivalente a 94,16% do total de novas locações, de inquilinos que desistiram de continuar alugando-os por motivos como mudança de bairro ou cidade (61,94% do total) ou razões financeiras (38,06%).

Os imóveis mais alugados em maio na Capital – 49,61% do total – foram os de aluguel mensal até R$ 1.200,00. No segmento de casas, a pesquisa CreciSP registrou como o menor aluguel de Maio o de casas de 1 dormitório na Zona E, de R$ 545,87 mensais, e o maior o de residências de 3 dormitórios na Zona A, de R$ 5.066,67 mensais.

Entre os apartamentos, o aluguel mais barato – R$ 700,00 mensais – foi o de quitinetes na Zona C, e os mais caros os de 4 dormitórios nas Zona A e B, alugados em média por R$ 5.800,00 mensais.

Descontos e garantias

Os descontos concedidos pelos proprietários sobre os valores anunciados foram em média de 8,91% na Zona A, de 8,94% na Zona B, de 10,21% na Zona C, de 10,19% na Zona D e 12,86% na Zona E.

As garantias mais utilizadas nos contratos de locação em maio foram o depósito de três meses do valor do aluguel (38,26%), o fiador pessoa física (34,51%), o seguro de fiança (16,32%), a caução de imóveis (7,83%), a cessão fiduciária (2,32%) e a locação sem garantia (0,77%).

A pesquisa CreciSP também apurou que a inadimplência em maio, de 4,42% do total de contratos em vigor, foi 12,82% menor que a de abril, que havia batido em 5,07%.

Levantamento feito pelo CreciSP nos Fóruns da Capital constatou um aumento de 1,15% no número de ações judiciais propostas em maio (2.378) em relação a abril (2.351). Cresceu o número de ações de rito ordinário (+ 48,44%, de 64 para 95); as consignatórias (+ 80%, de 5 para 9); as renovatórias (+ 14,47%, de 76 para 87): e as propostas por falta de pagamento (+ 1,55%, de 1.288 para 1.308). As ações de rito sumário tiveram queda de 4,25%, de 918 em abril para 879 em maio.

CBRE aponta para a retomada de preço e investimento em galpões e condomínios logísticos

A CBRE, empresa líder mundial em Real Estate, anuncia que o mercado de condomínios logísticos no Brasil apresentou crescimento de 30% no último ano, por conta da recuperação da demanda, oferta bem controlada, vacância em queda e perspectiva de retomada de preços e investimentos. Para os próximos meses, a consultoria prevê cenário positivo de parques industriais e logísticos no Brasil e, do ponto de vista de demanda, mostra que o mercado apresenta índices bem interessantes de absorção, seguindo a tendência iniciada a partir de 2017 e ainda mais evidente desde o primeiro trimestre de 2019.

Fernando Terra, Diretor de Industrial & Logística da CBRE para América Latina, traça um retrato favorável do mercado de galpões particularmente em São Paulo, extensível em certa medida a outras regiões do País. “Medimos absorção líquida, o quanto cresce a ocupação no mercado em uma análise de trimestre a trimestre, e isso tem sido bastante positivo – quase com a mesma atividade vista antes de 2013, no auge do mercado. No outro lado, há a questão da oferta, que está bem controlada. Vivemos de um ciclo de bastante desenvolvimento a partir de 2011/ 2012 e que se manteve forte até 2016, com mais de 1 milhão de metros quadrados entregues por ano”, diz.

Ainda segundo Terra, o mercado de São Paulo é um exemplo destes números, mas essa fotografia serve para outros mercados no Brasil também. “Nos últimos dois anos, desde 2017 principalmente, a oferta se enxugou muito. Estamos com médias abaixo de 300 mil metros quadrados por ano, ou seja, menos de um terço do que era entregue anteriormente”, afirma.

Ou seja, por um lado, tem-se a oferta controlada, mas por outro, há uma retomada da demanda – e isso está trazendo os índices de vacância para baixo. O mercado saiu do pico da vacância no final de 2016, com índices de até 28%, e agora apresenta 21% de desocupação, considerando o mercado em geral. “Quando analisamos mercados mais específicos, por exemplo, a área mais próxima de São Paulo, que vai a até 30 quilômetros de distância da capital, já falamos de uma vacância de 15%. Se avançamos um pouco mais com relação à qualidade, com foco na classe A, também a até 30 quilômetros da capital, estamos em 12%, um índice praticamente de equilíbrio do mercado”, explica.

Este cenário traz a equalização de oferta e demanda e uma expectativa de preços já para o segundo semestre, com previsão para 2020. Com níveis de vacância equilibrado, uma relação positiva entre oferta e demanda, quando se tem um patamar de preços descontados, que é o que vemos hoje – o preço caiu 20%, 30%, e até 40%, dependendo na região -, cria-se um ambiente para a retomada. A expectativa é que esse cenário se inicie nos próximos trimestres, ainda neste ano, provavelmente a partir do mercado a até 30 quilômetros de distância de São Paulo – por exemplo, Cajamar, Embu e Guarulhos. Entretanto, isso influencia o mercado como um todo. Então, mesmo o segundo mercado, caso de Jundiaí, também vai se beneficiar dessa retomada.

“Por conta disso, uma recuperação de investimentos acontece. Anteriormente, o que realmente freou o desenvolvimento foi a viabilidade econômica dos empreendimentos. Na conta do investidor, para se atingir uma mínima taxa de retorno esperada, os aluguéis precisam subir. É nisso que alguns players já estão apostando. Alguns deles não pararam de comprar terrenos nos últimos dois ou três anos, mas estavam esperando para iniciar as construções, e é o que já estamos vendo para as principais regiões”, acrescenta Terra.

Depende um pouco do perfil do grupo investidor. Há as grandes plataformas nas quais existe esse foco em desenvolvimento. Tem-se [ainda] o mercado dos fundos imobiliários, que estão muito mais focados em aquisições, e de fato em imóveis performados. O que é interessante também é que, como a legislação brasileira é para contratos típicos – que são os não-built to suit ou sale-leaseback -, temos visto uma procura igualmente por esse tipo de ativo mesmo para os fundos imobiliários. Isso porque há uma equalização a mercado a cada três anos. Então, por mais que exista a possibilidade de esse inquilino [de contrato típico] sair, pagando uma multa que é significativamente inferior à do built to suit, desde que a entrada via aquisição do ativo seja em patamares de mercado, a tendência é que aquele fluxo de caixa permaneça ao longo do tempo. O mercado é soberano. Se se compra a valor de mercado, o ativo, desde que com boa gestão, deve permanecer competitivo perante o mercado no longo prazo.

Quando olhamos o estoque do mercado de condomínios industriais e logísticos, de fato, 60% estão dentro do estado de São Paulo. O segundo maior mercado é o Rio, mas não tem nem 20% de estoque de São Paulo hoje. Então, percebemos muito espaço para crescimento, além do grande interesse de investidores nacionais pelo setor. Os grandes varejistas, os operadores de e-commerce têm feito expansões nacionais e é sempre um desafio encontrar a área de que precisam – falamos de operações de 10 mil a 30 mil metros quadrados – e com a qualidade necessária. Inclusive, há operações já concretizadas via fundos imobiliários, via private equity no Nordeste, no Sul, no Centro-Oeste, no Norte. Temos a expectativa de que essa discrepância entre o tamanho do mercado de São Paulo e o das outras cidades tenda a diminuir ao longo do tempo. Apesar de grande atividade econômica e um potencial de crescimento natural pelo tamanho da população, apenas 15% dos imóveis industriais e logísticos (cerca de 22.2 milhões de metros quadrados) estão dentro de condomínios.” Já verificamos uma melhora significativa nos índices de demanda por condomínios logísticos. O principal motivo está na redução da taxa de desocupação (vacância) dos galpões e armazéns.

De acordo com o executivo, o número acima reforça o fato de que o mercado está em expansão há alguns anos. “Tanto que, atualmente, a CBRE comercializa 35 condomínios com exclusividade em seis estados diferentes no Brasil, o que representa quase 700.000 metros quadrados disponíveis”, diz. Somente em 2018, a CBRE foi responsável por intermediar a locação de mais de 490.000 metros quadrados de galpões pelo Brasil, em mais de 80 transações.

Brasileiros aliam diversão e investimento ar comprar imóveis na Flórida

Em meio à crise econômica brasileira, na qual muitas pessoas tem dificuldade em identificar boas oportunidades de investimentos, uma das opções tem sido o mercado imobiliário dos Estados Unidos, uma vez que a moeda americana se mostra estável e se fortalece a cada dia.

A economia americana se mostra aquecida e com os menores percentuais de desemprego de todos os tempos, impulsionando diversos mercados, entre eles, o mercado imobiliário na parte Central da Flórida.

De acordo com o corretor e especialista no assunto, Pablo Farias, que atua há 14 anos neste segmento, o mercado imobiliário da Central Flórida apresenta boa perspectiva de valorização, liquidez e uma infraestrutura que estimula investidores vindos de muitos lugares do mundo. “Enquanto no Brasil e outros lugares do mundo, vivemos incertezas econômicas, sociais e políticas, os Estados Unidos entram para a história de forma positiva, batendo recorde de empregos e crescimento”, conta. O Produto Interno Bruto (PIB) americano tende a crescer de forma significativa este ano, mantendo expectativa de crescimento para o ano seguinte, onde o Estado da Flórida bateu 1 trilhão de dólares.

Em relação aos investidores de outros países que compram imóveis na Flórida, temos os canadenses no topo da lista, juntamente com os brasileiros. “Além da qualidade de vida e o clima, o preço das casas e dos apartamentos tem papel fundamental neste cenário. Por exemplo, na maior metrópole do Brasil, uma imóvel usado de dois dormitórios gira em torno de R$ 550 mil a R$ 600 mil. Já na Flórida, é possível encontrar apartamentos de 3 quartos, bem localizados como oportunidades de investimentos que atendem bem uma família, a partir de US$ 160 mil”, destaca o especialista.

A comprovação de renda trata-se de algo essencial para financiamentos. “O financiamento para estrangeiros não é garantido apenas pelo capital que possui, mas principalmente por sua capacidade de comprovação de renda. É bom lembrar que não se pode comprometer muito mais do que 30% da renda com a prestação. Alguns bancos solicitam imposto de renda e outros não, em alguns casos uma carta do contador é suficiente para essa comprovação”, explica Pablo. Já na compra à vista, basta comprovar origem e disponibilidade do dinheiro, seja por um saldo, extrato ou mesmo carta de seu gerente bancário. Os valores devem ser convertidos na data de apresentação da comprovação e de acordo com a cotação do dólar.

Um exemplo de investidor que soube aproveitar as oportunidades e tem vivenciado uma plena valorização do seu investimento, foi o empresário paulista Daniel Cenatti, de 39 anos. Ele é casado há 11 anos, tem três filhos e toda a família é apaixonada pelos parques de Orlando. Ele conta que comprou o imóvel de quatro dormitórios, cozinha, sala ampla e garagem ainda na planta. “Acredito que seja um pouco mais de uns 230m de área construída. Um imóvel similar a esse no Brasil custaria cerca de R$ 2 milhões. Agora, as nossas férias já possuem destino certo”, destaca.

Antes de realizar a aquisição do imóvel, Daniel pesquisou para saber quais regiões são valorizadas. “Windermere apareceu em nossas pesquisas, assim como Winter Garden que foi o local onde realmente decidimos comprar a nossa casa”, aponta o empresário.

O contato com um corretor especializado e conhecedor do mercado imobiliário local fez toda a diferença para que o processo pudesse acontecer da melhor forma possível. “Não falo inglês fluentemente e, claro, pelo profissional ser brasileiro, acabamos tendo mais afinidade e confiança”, desabafa.

O empresário destaca que a experiência foi tão positiva, que a sua mãe decidiu também comprar uma casa na rua de trás e no mesmo condomínio. “A equipe do Pablo oferece uma atenção que é bem diferenciada. Ele vende apenas o que realmente a pessoa precisa. A facilidade e a clareza no processo de compra foram ótimas. Afinal, compramos uma casa fora do Brasil e não tínhamos noção de como se dá todo esse processo complexo. Ele ajudou em todas etapas, antes, durante e mesmo depois da compra. Ele te auxilia, como se a compra fosse para ele. Foi uma alegria muito grande, e logo mais, durante as férias, eu chegarei lá para curtir nosso investimento”, finaliza Daniel.