ForCasa investe em tecnologia e ganho de produtividade em suas obras

ForCasa é uma das precursoras no mercado a implantar em suas obras o aplicativo Qualitab, um sistema de inteligência e tecnologia que permite o gerenciamento de todas as etapas da construção de modo ágil e seguro, possibilitando processos de aferições qualitativas on line.

“O sistema foi desenvolvido pelos engenheiros da ForCasa em parceria com a TecPlaner, empresa de tecnologia para gerenciamento de projetos. O objetivo principal é criar sintonia entre os setores de qualidade e de produção nos procedimentos diários da obra, aprimorando processos e produtividade e evitando retrabalho e desperdício de materiais nos canteiros.”, explica Luis Carlos Okama, coordenador de Qualidade da ForCasa.

O aplicativo disponibiliza vários recursos como o registro fotográfico, indicadores por serviço, painel das obras, mapa de ocorrências e dados de inspeção. Além da verificação da mão de obra e dos serviços executados, o sistema permite ainda a personalização dos relatórios e o cruzamento das informações de todas as obras em andamento.

Qualitab foi projetado para ser utilizado em Tablets e os dados podem ser coletados e registrados off line. Já para a sincronização das informações com o Portal é necessário acesso à internet.

ForCasa otimizou ainda mais sua atuação com o uso desse novo sistema, refletindo em mais eficiência, agilidade e ganho na produtividade. Outros benefícios podem ser citados como entrega de todos os empreendimentos antes do prazo e 98% de aceitação dos clientes na primeira vistoria.

Apresenta-se ainda como uma ferramenta sustentável, pois elimina o preenchimento das fichas de verificação de serviço (FVS) e de relatórios, reduzindo consideravelmente a utilização de papel.

“O Qualitab é um recurso inovador e, por disponibilizar informações decisivas das obras em tempo real, permite aos gestores uma rápida tomada de decisão, redução de custos e otimização da produção. Atualmente, 100% das obras da ForCasa utilizam esse sistema.”, afirma o diretor de obra da ForCasa, Rodrigo Tadeu.

Empresas selecionam startups e negócios de impacto no segmento de habitação para comunidades

O HousingPact, um movimento de impacto social voltado para novos negócios em habitações de alta vulnerabilidade, iniciou uma seleção para aceleração de 15 startups que terão a missão de desenvolver uma rede colaborativa para facilitar o acesso de famílias do Jardim Ibirapuera, em São Paulo, a novos produtos e serviços. que ofereçam melhorias nas suas habitações, como crédito, reforma, construção, móveis, infraestrutura ou outras soluções .

O HousingPact é uma iniciativa das empresas BASF, Duratex, HM Engenharia, InterCement, Instituto InterCement, Tetra Pak, e da consultoria Fundação Espaço ECO que contará com três fases distintas ao longo de 2019, com investimentos da ordem de cerca de R$ 1 milhão. A interação com as startups será realizada pela ImpactHub, uma organização brasileira conectada a uma rede global de empreendedores com o propósito de desenvolver soluções e negócios de transformação.

Para os negócios que se destacarem nos critérios de Maturidade em gestão e Potencial de impacto poderão receber futuramente uma tração do negócio e consequentemente o aumento do impacto esperado, principalmente no estreitamento da relação com as empresas.


Estas empresas também receberão um módulo de aceleração avançada e customizado, que inclui mentoria e programa de ensino imersivo em formato de workshop, além de atividades práticas, como intercâmbio com as equipes das empresas apoiadoras e desenvolvimento ou aprimoramento dos projetos aplicados na prática com a comunidade.

Serviço


As inscrições vão até o dia 25/08. As empresas interessadas devem preencher o formulário de participação no site –www.housingpact.com, onde estão também estão disponíveis regulamento de participação e demais informações.

Imóvel comprado de maneira irregular pode ter negócio anulado: saiba quais os procedimentos

documentação de um imóvel é uma das partes mais importantes e, ao mesmo tempo, mais confusas para quem vai comprar uma casa ou apartamento.
É muito comum que a pessoa, encantada pelo imóvel renovado, baixo preço ou por sua localização privilegiada, negligencie alguns passos jurídicos importantes e acabe caindo em uma cilada por causa disso.

O sonho da casa própria também ajuda a nublar a percepção das pessoas, que não enxergam os riscos graves que estão correndo em uma negociação dessas.
O problema? Sem cuidados específicos, a compra da casa própria deixa de ser um sonho e se torna um pesadelo, podendo inclusive gerar anulação do negócio na Justiça.
O escritório de advocacia Dutra Advogados foi consultado para passar orientações de como se evitar o cancelamento do negócio na Justiça e que dicas seguir para se proteger ao comprar um imóvel.

O que pode acontecer em um caso irregular

Grande parte dos negócios de compra e venda de imóveis no Brasil são feitos sem a consulta de um advogado imobiliário.


Por conta disso, existe um alto índice de golpes ou problemas que surgem depois de fechado o negócio e são um enorme transtorno para os compradores.
Isso acontece também por causa de um conceito do direito imobiliário chamado propter rem (“em razão da coisa”, em tradução livre).


Segundo esse conceito, algumas obrigações são em razão de um objeto e, portanto, são vinculadas ao bem. Por exemplo, o IPTU atrasado, débitos condominiais e outras dívidas que são “do imóvel”.


Quem comprar um apartamento sem verificar se há esse tipo de débito com relação a ele, poderá ter de arcar com essa responsabilidade depois, como explica o advogado consultado.

“O propter rem é o conceito jurídico que liga dívidas e responsabilidades financeiras ao bem em si, e não ao seu proprietário. Assim, um apartamento fica com as dívidas e não o dono dele, por exemplo”, explica o advogado consultado.


Outro risco é ter o negócio anulado na Justiça por uma série de razões. Nesse caso, o comprador receberá seu dinheiro de volta, claro, mas passará por dores de cabeça até resolver a questão, terá que pagar honorários, além de ter que procurar outro imóvel.


Um dos casos que pode anular a compra na Justiça é quando o imóvel está envolvido em algum processo judicial. Nesse caso, a venda não poderia ter sido feita e o juiz tende a anular a transação.

Um exemplo simples disso é quando o imóvel foi penhorado por alguma dívida do proprietário, mas ele vende para outra pessoa antes do fim da tramitação do caso.


“No fundo, o comprador corre dois riscos jurídicos ao fechar negócio: o primeiro é receber uma casa com dívidas acumuladas, o que encarece o processo em longo prazo. O segundo é receber um imóvel envolvido em caso judicial, o que anularia a venda posteriormente”, diz o consultor.

Como evitar cair em situações como essas

O segredo para evitar o envolvimento em situações como essas e comprar um imóvel com segurança, segundo a explicação do advogado, é se atentar à documentação que rege o negócio.

“A documentação é o lastro judicial daquela transação. É com base nela que se dão as disputas jurídicas. Por isso, é essencial ficar de olho nos documentos envolvendo o negócio”, explica o advogado da Dutra Advogados.


O consultor da Dutra Advogados lista 6 documentos para conferir antes de fechar um negócio:

1. Matrícula atualizada


A matrícula da casa é o item mais importante da documentação do imóvel. É ela que diz se o edifício carrega algum ônus, como caução, penhora ou hipoteca.


Além disso, também revela se o vendedor em questão é realmente o dono do imóvel ou alguém que o representa. Assim, evita-se cair no golpe de comprar um imóvel de um falso vendedor.

2. Certidão do IPTU


O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um dos mais importantes e mais caros que pagamos anualmente.


“Antes de fechar negócio e comprar o imóvel, o interessado deve garantir que não há nenhum débito referente a ele junto à prefeitura da cidade. Para confirmar isso, peça pela certidão atualizada do IPTU”, revela o consultor.

3. Certidão negativa dos tributos

Além da certidão atualizada do IPTU, o interessado deve pedir também pela certidão negativa dos tributos imobiliários para garantir que não há nenhuma outra pendência tributária em relação ao imóvel.


“Essas pendências podem ser cobranças, como taxa de iluminação pública, de asfalto, coleta de lixo… enfim, qualquer cobrança da prefeitura que não foi quitada e poderá ficar sob responsabilidade do comprador depois do negócio fechado”, explica o advogado.

4. Declaração de inexistência de débitos condominiais

Caso o interessado esteja comprando um apartamento ou uma casa que fique em um condomínio, deve pedir ao administrador do condomínio uma declaração de inexistência de débitos condominiais.


“Se o preço do imóvel estiver baixo demais, poderá ser esse o motivo do baixo valor cobrado por ele”, diz o consultor da Dutra Advogados.

5. Classificação como utilidade pública

O interessado em comprar deve fazer uma consulta simples nos arquivos de prefeituras, estados, União ou outros entes públicos próximos para garantir que o imóvel em questão não tenha sido declarado como sendo de utilidade pública.


Se for o caso, é possível que ele seja desapropriado (com devida indenização, claro) e o comprador fique sem o imóvel que adquiriu.
6. Certidões de Distribuição

Quem vai comprar um imóvel de um particular, deve pedir também pelas certidões de distribuições de ações cíveis e federais. 


Esse documento informa a existência de qualquer processo em nome do requisitante (no caso, de quem vai vender o imóvel) na justiça estadual e federais. As certidões devem ser requisitadas do vendedor, que terá de emití-las na seção judiciária do seu estado.

“Esse documento é fundamental para auferir se não há fraude contra credores que possa gerar a nulidade do contrato de compra e venda”, explica o advogado. “Com esses 6 documentos, já dá para se prevenir dos principais golpes do mercado e se proteger enquanto consumidor”, completa.

Políticas públicas para cidades inteligentes

Por Luiz Augusto Pereira de Almeida

É preocupante constatar que o recente estudo Cities in Motion Index (Cimi) – 2019, da Escola de Negócios da Universidade de Navarra, na Espanha, tenha apontado que os municípios brasileiros estejam muito distantes do conceito de cidades inteligentes. De acordo com o levantamento, Rio de Janeiro, a mais bem colocada de nosso país, está em 128º lugar, atrás das vizinhas Santiago, no Chile (66º), Buenos Aires, na Argentina (77º), e Montevidéu, no Uruguai (92º). Londres é a líder mundial.

Cabe refletir por que o Brasil encontra dificuldades de se enquadrar nesse parâmetro contemporâneo de urbanismo. Fica claro que precisamos rever numerosas questões internas e políticas públicas, pois o marco de cidade inteligente não é mera grife e tampouco se caracteriza por meras iniciativas tecnológicas isoladas. Trata-se de uma referência de qualidade da vida, bem-estar e desenvolvimento. Para evoluirmos nesse conceito, precisamos contemplar o planejamento urbano e a gestão dos municípios, de modo que atendam, de modo integrado, a requisitos básicos de saúde, educação, transporte, meio ambiente, habitação e segurança. Pouco ajuda estarmos, de um lado, entre as nações com o maior número de startups e, de outro, batermos recordes de homicídios.

Além das dificuldades de gestão e zeladoria municipais, para que haja cidades inteligentes no Brasil é necessário solucionar aspectos fundamentais para seu advento. Como podemos, por exemplo, criar polos tecnológicos, se demoramos quase uma década para aprovar e licenciar novos projetos de desenvolvimento urbano? Como melhorar a mobilidade urbana, se, depois de 20 anos em obras, o rodoanel em São Paulo ainda não foi finalizado. Inteligência e burocracia são palavras antônimas.

Cidades são espaços de problemas, desafios e oportunidades e abrigam a maioria da população mundial. Além disso, são altamente poluidoras e geradoras de conflitos de desigualdade e exclusão social. As previsões indicam que as 600 maiores do mundo gerarão 60% do PIB global em 2025 (Mackinsey/2011). Assim, imperativos demográficos, econômicos, sociais e ambientais tornam premente a aposta em novos modelos de desenvolvimento urbano.

Infelizmente, nos últimos 20 anos, as políticas públicas brasileiras com foco no desenvolvimento urbano não têm contribuído para a criação de modelos de cidades inteligentes, nas quais as liberdades econômica, criativa e empreendedora devem ser priorizadas e incentivadas. Na contramão dessas tendências, criou-se no País um intrincado arcabouço legal, com milhares de normas (só na área ambiental, são mais de 22 mil). Tal emaranhado burocrático-normativo, um pesadelo para quem quer investir, conspira contra o nascimento e a favor da morte de empresas.

Assim, o Brasil vai se distanciando de várias nações onde a liberdade econômica é estimulada. De acordo com o relatório Doing Business 2019, do Banco Mundial, ocupamos a 109ª posição em ambiente de negócios, dentre 190 países. No âmbito dos Brics, somos lanternas. É triste constatar que, na realidade, estamos ficando no final da fila em praticamente tudo.

Pensamos como primeiro mundo. Somos produtores incansáveis de legislação de país desenvolvido, mas, na verdade, somos uma nação subdesenvolvida, com tudo por fazer. Precisamos de investimentos bilionários para subir um pouco nos rankings globais de competitividade. Só para exemplificar, para universalizar os serviços de saneamento básico, são necessários mais de 300 bilhões de reais.

Se não temos recursos para investir, devido à crise fiscal e ao baixo desempenho econômico, é premente uma postura em favor do desenvolvimento, com mais agilidade nas aprovações de empreendimentos, menos obstáculos ao ingresso de capital e soma de forças entre os setores público e privado. Será muito difícil agregar inteligência às cidades, como vem ocorrendo em numerosas nações, quando questões relacionadas ao populismo e/ou à ideologia interferem no planejamento e nas aprovações de projetos urbanísticos adequados, ao mesmo tempo em que respaldam a tolerância com práticas de uso e ocupação do solo conflitantes com a sustentabilidade.

Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da Fiabci-Brasil — Federação Internacional Imobiliária e diretor de Marketing da Sobloco Construtora.


Atendimento à imprensa – Ricardo V

RuaDois oferece opção para imobiliárias que buscam transformação digital sem perder segurança de unidade física

Existem mais de 12 milhões de residências alugadas no Brasil e, provavelmente, a maioria delas demandaram muito tempo e visitas longas até chegarem à decisão final e serem alugadas. Em um mundo onde a tecnologia está presente em diferentes setores, por que não trazer a transformação digital para dentro do setor imobiliário? Foi o que pensou Paulo Fernandes, CEO e fundador da RuaDois, startup que está revolucionando o mercado imobiliário por meio da transformação digital, oferecendo tecnologia gratuita para imobiliárias de todos os portes.

A startup foi fundada em novembro de 2018 e fez sua primeira visita em janeiro de 2019 no Distrito Federal. A tecnologia desenvolvida pela RuaDois permite à imobiliária entregar uma experiência 100% digital, desde a hora de trazer os imóveis para sua carteira até o momento de ajudar os locatários a acharem uma casa nova.

“Participo do setor imobiliário desde que nasci e comecei ver uma transformação muito grande, diversas notícias falavam sobre players que poderiam acabar com as imobiliárias. Entre resistir cegamente a este movimento e estudar o necessário para construir a mudança, preferi a segunda opção”, conta Fernandes.

Com um processo mais digital, a startup promete reduzir para 24 horas a disponibilidade de agenda para visitas e de 6 para 1 dia o tempo entre a proposta e a assinatura do contrato. “Existe uma burocracia enorme no preenchimento de documentos, com regras que variam de acordo com cada imobiliária, nossa intenção é otimizar esses processos e oferecer uma tecnologia de forma simples e rápida”, explica o CEO da empresa.

Os serviços da RuaDois funcionam assim: a pessoa acessa o site de uma das imobiliárias parceiras, agenda a visita e encontra um host no imóvel, no horário agendado. Toda a negociação pode acontecer online. O proprietário aceita a proposta diretamente do seu celular e o contrato é assinado digitalmente. Não precisa daquela lista enorme de documentos que as imobiliárias exigem, basta apresentar o RG, CPF e a última fatura paga do cartão de crédito. No dia seguinte já pode se mudar para o imóvel.

Em menos de um ano de operação, a startup já passou por um processo de expansão e está atendendo também no Rio Grande do Sul. “Nosso objetivo é atuar em todo Brasil. Até o segundo semestre queremos atender mais 5 estados” finaliza Paulo.

Venda de imóveis usados e locação residencial têm queda em São Paulo

Depois de aumento expressivo em abril, de 18,83% sobre março, as vendas de imóveis usados e a locação de casas e apartamentos no Estado de São Paulo registraram queda que praticamente repetiu esse percentual. O recuo de vendas de 18% sobre abril fez com que o saldo acumulado desde janeiro recuasse de 31,94% para 13,94%.

A locação de casas e apartamentos também ficou negativa em maio, uma queda de 13,51% sobre abril que provocou, como no mercado de venda, uma redução de 18,36% para 4,85% no saldo acumulado de locações de janeiro a maio.

A pesquisa que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP) fez com 924 imobiliárias de 37 cidades constatou que os preços dos imóveis usados residenciais tiveram queda de 1,19% em maio comparado a abril, segundo o Índice Crecisp. Nos cinco primeiros meses deste ano os preços acumulam pequena variação positiva, de 0,15%, muito abaixo da inflação de 2,22% medida pelo IPCA do IBGE.

O índice Crecisp, que mede o comportamento dos preços dos aluguéis novos e dos imóveis usados negociados pelas imobiliárias pesquisadas mensalmente pelo Creci no Estado de São Paulo, registra em 12 meses até maio uma alta de 1,53%, também abaixo da inflação de 4,66% registrada no mesmo período pelo IPCA.

“Com a Economia praticamente estagnada e o desemprego elevado, não há pressão de demanda, uma corrida para comprar imóveis, e isso se reflete nos preços, que tendem a ficar estáveis ou com baixa oscilação positiva”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP. “Proprietário que não ajusta preço desejado ao preço de mercado não vende, como mostra o festival de placas espalhadas pelas cidades”, ressalta.

“O saldo positivo acumulado de vendas não é indicativo de demanda crescente ou de tendência de expansão que possam pressionar os preços porque o índice deste ano se mantém em faixa inferior ao do período pré-recessão de 2014/2016”, acrescenta Viana Neto. Em maio, o índice estadual de vendas de imóveis usados foi de 0,3149. Nesse mesmo mês, em 2013, o índice estava em 0,6556. “As vendas se mantêm positivas, mas dentro de um patamar muito inferior ao do período pré-recessivo”, resume.

Vendas à vista lideram

As 924 imobiliárias que o CreciSP consultou em 37 cidades do Estado de São Paulo venderam em maio 56,7% em apartamentos e 43,3% em casas. Esse número foi 18% menor que o de abril e a queda foi generalizada nas quatro regiões que compõem a pesquisa CreciSP: Capital (- 17,87%), Interior (- 3,84%); Litoral (- 14,34%); e Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (- 38,26%).

A maioria dos imóveis foi vendida à vista – 51,55% do total. Os bancos financiaram 39,17% e o restante foi comprado por meio de pagamento parcelado pelos proprietários (7,22%) ou por carta de consórcio (2,06%).

Os descontos concedidos sobre os preços fixados inicialmente foram de 9,58% para casas e apartamentos situados em bairros de áreas nobres, de 9,03% para os de áreas centrais e de 13,63% para os de bairros de periferia.

Imóveis de preço final até R$ 300 mil representaram 51,55% das vendas efetivadas em maio. Na distribuição das vendas por faixas de preços, 53,42% das unidades situaram-se naquelas de até R$ 4 mil o metro quadrado, apurou a pesquisa CreciSP.

Casas dominam locação

As 924 imobiliárias consultadas pelo CreciSP alugaram em maio no Estado de São Paulo 13,51% a menos que em abril. A queda no número de novos contratos foi maior no Interior (-20,89%), seguida pelo Litoral (- 18,19%); as cidades do A, B, C, D mais Guarulhos e Osasco (-16,78%); e a Capital (- 6%).

Simultaneamente, as imobiliárias receberam casas e apartamentos de inquilinos que desistiram de continuar alugando-os por motivos diversos (54,92%) ou financeiros (45,08%). Esse número equivale a 93,64% do total de 2.343 novas locações.

Foram alugadas 60,39% em casas e 39,61% em apartamentos, todos beneficiados por descontos que foram em média de 8,95% para os localizados em bairros de áreas nobres, de 11,37% para os de bairros de áreas centrais e de 10,74% para os de bairros de periferia.

Mais da metade das novas locações (51,86%) vai custar aos inquilinos aluguéis mensais de até R$ 1.000,00. A maioria está localizada em bairros centrais (68,76%), e as restantes distribuem-se entre os bairros de periferia (22,54%) e os de áreas nobres (8,71%).

As formas de garantia utilizadas nos novos contratos foram o fiador pessoa física (presente em 48,36% dos contratos), o depósito de três meses do valor do aluguel (23,13%), o seguro de fiança (13,36%), a caução de imóveis (11,52%), a cessão fiduciária (2,52%) e a locação sem garantia (1.11%).

A inadimplência registrada nas imobiliárias consultadas em maio foi de 5,21% do total de contratos em vigor, 2,25% menos que os 5,33% de abril.

A pesquisa Creci-SP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo. São elas: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilha bela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

Como evitar golpes no mercado imobiliário

A compra de um imóvel costuma ser uma transação bastante complexa por envolver uma série de documentos e ser feita poucas vezes na vida. Por isso mesmo, é importante estar sempre atento aos detalhes e se prevenir de intenções maliciosas. A CEO do Homer , Livia Rigueiral, reuniu abaixo cinco dicas para evitar golpes no mercado imobiliário. O aplicativo reúne corretores de todo o Brasil por meio de Inteligência Artificial a fim de se tornar um ambiente seguro e confiável para negociações deste mercado.

Consulte um corretor profissional

Com o avanço da tecnologia, de certa forma se tornou comum que as pessoas optassem por fazer negócios sem a intermediação de um corretor de imóveis experiente. No entanto, é sempre importante contar com a ajuda de um profissional qualificado, que conheça o mercado e consiga fazer uma avaliação honesta tanto do imóvel quanto da proposta que está sendo oferecida. Um bom corretor também é essencial para avaliar a documentação apresentada da propriedade que está sendo negociada, além de tirar dúvidas sobre questões específicas de compra, venda ou aluguel.

Confira o cadastro do seu corretor no CRECI

Todos os corretores devem estar devidamente com o cadastro ativo no CRECI, que é a entidade que fiscaliza e apoia o trabalho destes profissionais. Antes de fechar o negócio, vale a pena checar se o corretor de fato está ligado ao órgão. A consulta pode ser feita facilmente pelo site ou até mesmo por telefone. A medida serve de filtro para que as negociações sejam feitas por profissionais qualificados.

Desconfie de preços muito baixos

Não há nada de errado em procurar pelas melhores ofertas do mercado. No entanto, o consumidor deve ligar o sinal de alerta quando se deparar com preços muito abaixo da média praticada. É importante ressaltar que os preços são tabelados no mercado imobiliário, o que significa que os casos de ofertas muito baixas podem ser um grande indício de irregularidade na documentação e status do imóvel ou até mesmo na estrutura da propriedade. Também vale a pena buscar o Registro de Incorporação, documento que indica que o imóvel não tem problemas jurídicos e atesta a idoneidade do incorporador.

Feche um negócio apenas com contrato

Dedique o tempo necessário para uma leitura cuidadosa do contrato, e nunca abra mão de um documento que formalize a transação de um bem tão precioso quanto um imóvel. Revise o acordo para que ele contenha todos os pontos da negociação e tire todas as dúvidas antes da assinatura. Além disso, certifique-se de assinar antes do contrato final uma Promessa de Compra e Venda com um sinal previsto. O documento serve como garantia para que as partes se responsabilizem em casos de desistência da negociação. Não faça pagamentos em contas diferentes daquela descrita no contrato.

O aplicativo Homer conecta corretores de todo o Brasil por meio de Inteligência Artificial para que eles fechem parcerias de forma segura e confiável. Todos os profissionais cadastrados têm seu registro junto ao CRECI regularmente conferido. Além disso, os corretores são avaliados dentro do app e ainda contam com uma rede de apoio de advogados especializados no mercado imobiliário a fim de tirar dúvidas e fechar negócios de forma justa e assertiva.

Construtora Barbosa Mello é a primeira empresa de construção pesada a receber recomendação para a ISO 45001

A Construtora Barbosa Mello (CBM), após passar por auditoria externa nos últimos meses, foi certificada na nova ISO 45001:2018, norma relacionada à Saúde e Segurança Ocupacional, em substituição à OHSAS 18001.

De acordo com a auditoria, a empresa teve nota de excelência para a documentação apresentada, o que reforça o compromisso com os mais altos padrões de saúde e segurança do trabalho.

“Somos a primeira empresa de construção pesada no Brasil a receber a certificação na ISO 45001, o que nos coloca em posição de vanguarda no mercado e evidencia a maturidade dos nossos processos”, destaca o gerente de QSMS da companhia, Geraldo Tanure.

A CBM manteve, também, as certificações ISO 9001:2015 e PBQP-H, ambas de Qualidade, além da ISO 14001:2015, relacionada à Gestão Ambiental.

As auditorias aconteceram entre fevereiro e março de 2019. Foram auditadas a Sede da Construtora Barbosa Mello e as obras em Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais.

Acesse aqui para conferir as certificações.

Vitacon e Housi realizam conferência com startups para lançar conceito de empreendimento que pluga prédio a aplicativos de celular

A Vitacon, referência no desenvolvimento de tecnologias para moradia inteligente, realiza, no dia 18 de julho, um encontro com as maiores startups do país para lançar um novo conceito de moradia com serviços – o APP Space. O modelo foi desenvolvido em conjunto com a Housi, startup de moradia on demand da Vitacon, que faz locação online e gestão patrimonial, além de contribuir nas experiências dos moradores.

O conceito consiste em projetar prédios como plataformas para serem plugáveis a aplicativos de celular que queiram operar seus produtos e serviços dentro do condomínio. O APPSpace surgiu devido ao ecossistema de parceiros da Housi. Toda gestão do ecossistema de startups parceiras se dará via Housi, startup da Vitacon.

Na prática, o prédio funcionará como um dispositivo (celular) com uma série de serviços (aplicativos) que estarão integrados à estrutura física do complexo residencial, disponíveis 24 horas por dia para os moradores e, em alguns casos, até para o público externo. Todo o sistema operacional do App Space será gerido pela Housi, que já conta com toda a infraestrutura digital do site e aplicativo para locação de moradias da Vitacon.

O novo conceito foi desenvolvido dentro do empreendimento Housi Bela Cintra, que funciona como um prédio conceito de moradia on demand daVitacon, além de um hub de inovação e desenvolvimento de novos modelos de negócios. O evento, marca, ainda, o lançamento do VN Uueno, na Consolação, primeiro empreendimento projetado sob o conceito App Space da Vitacon. Neste ano, a incorporadora lançará, ainda, outros 10 prédios projetados dentro do novo conceito.

Durante o encontro, os empresários Tallis Gomes, CEO da Singu, Diego Lira, CEO da Turbi, Fabio Tiepolo, CEO do Docway, Guilherme Freire, CEO da Grow, Bruno Franco, CEO da BodyTech, Rodrigo Affonso, CEO da Lev, e Guilherme Parente, CEO do Appite, serão recebidos por Alexandre Frankel, CEO da Vitacon, para um talk sobre o novo conceito de moradia da incorporadora, contextualizando com as novas formas de consumo de produtos e serviços proporcionadas pela tecnologia. A conversa será mediada por Santiago Andreuzza, co-fundador da Aerolito, laboratório de experimentação em tecnologias exponenciais com foco em futurismo.

“No mundo conectado que vivemos hoje não faz mais sentido morarmos em prédios estáticos no formato padrão do mercado imobiliário. Esses espaços precisam ter vida própria, serem flexíveis e dinâmicos para acompanharem as novas necessidades das pessoas, que mudam diariamente bastando um toque na tela do celular”, explica Alexandre Frankel, CEO da Vitacon.

Além do talk, o evento contará com um circuito de experiências e simulações dos serviços que serão oferecidos pelos condomínios dentro do novo conceito. O Singu, aplicativo de serviços de beleza on demand, por exemplo, terá uma área exclusia com TV e acesso à Netflix e uma manicure para receber os clientes como se estivessem em casa.

A Docway, serviço de médico delivery, terá uma sala privativa simulando atendimentos médicos e consultas simples que não envolvam medicações. A Grow terá uma plataforma de patinetes no espaço, e a Lev, marca brasileira de bikes elétricas, também disponibilizará unidades desenvolvidas exclusivamente para os moradores de prédios geridos pela Housi.

O Apptité, aplicativo de delivery de comidas caseiras e que também possibilita a contratação de chefs de cozinha, será responsável pelo coquetel do evento. Na operação real do VN Ueno, a plataforma terá uma área exclusiva dentro do prédio, com uma cozinha gourmet compartilhada, além de bancadas para os moradores cozinharem e freezer com produtos on demand para os moradores.

Ainda como parte do circuito de experiências do evento, a BT FIT terá um espaço onde serão transmitidos os Treinos online da BodyTech que poderão ser replicados pelos espectadores da conferência. Todas as ativações contarão com um especialista da marca para explicar sobre o funcionamento do serviço e serão abertas para os espectadores do evento.

Serviço:Conferência Vitacon e startups para lançar novo conceito de empreendimento

Local: Housi Bela Cintra

Data: 18.07.2019

Horário: 18h

Endereço: Rua Bela Cintra, 1425

Cyrela e Growth Tech realizam primeira transação imobiliária via blockchain do país

Visando melhorar o ambiente de negócios do segmento no país, a Cyrela e Growth Tech – startup proprietária do projeto Notary Ledgers, que permite solicitar e acompanhar serviços de cartório em ambiente virtual – realizaram no dia 28 de maio, a primeira transação imobiliária por meio desta tecnologia no país.

A primeira escritura de compra e venda de imóvel lavrada e registrada via Blockchain no Brasil só foi possível graças ao desenvolvimento da plataforma Notary Ledgers, da Growth Tech, criadora do serviço, que faz uso da tecnologia da IBM Brasil, o IBM Blockchain. Por meio do Notary Ledgers, todas as transações serão validadas e registradas em uma blockchain permissionada, que é formada por diversos cartórios brasileiros, no qual será possível emitir procurações, além de registros de nascimento ou óbito e união estável.

Este projeto demonstra o interesse da Cyrela em inovar em todos os sentidos, inclusive, a vontade de impulsionar a transformação digital no setor“, comenta Rafaella Carvalho, Diretora Jurídica da Cyrela. “Já faz tempo que estamos em busca de aplicações de Blockchain para o mercado jurídico. A efetivação desta transação reforça como estamos abertos para usar a tecnologia para melhorar o ambiente de negócios imobiliários no país”, completa a executiva.

Segundo Hugo Pierre, CEO e fundador da Growth Tech, o modelo de atuação praticado por cartórios brasileiros necessita migrar para um serviço digital baseado em blockchain: “Um documento assinado digitalmente em nossa plataforma terá a mesma validade de um assinado manualmente em um cartório físico, pois as validações das transações também são feitas por cartórios na rede Notary Ledgers. Essas transações, inclusive, contam com alto nível de segurança e transparência, o que contribuirá para evitar fraudes, além de melhorar o tempo de entrega dos serviços cartorários.”

Pessoas físicas e jurídicas podem usar a plataforma. Basta acessar o site da Notary Ledgers, escolher o tipo de serviço que precisam, preencher as informações e assinar o documento digitalmente. Quando todos os requisitos para a transação forem validados, o pagamento pode ser realizado – tudo, claro, registrado na blockchain, que compõe um livro-razão único com os registros de todas as transações que ocorrerem na rede.

O IBM Blockchain, tecnologia utilizada para plataforma, foi escolhido por ser uma solução abrangente, visto que que confere transparência e segurança necessária aos serviços cartorários no país, e por otimizar um processo que antes era algo altamente burocratizado. Para Carlos Rischioto, líder técnico de Blockchain da IBM Brasil: “A tecnologia pode ser aplicada nos mais diversos setores da economia, transformando processos de negócios, principalmente nos ambientes com vários participantes, seja empresas ou outras entidades. É uma solução blockchain para o sistema cartorário brasileiro, que vai ajudar os cidadãos a executarem serviços como, expedições de certidões de nascimento, óbito ou casamento mais rapidamente, de maneira fácil e rápida.”