BR Properties registra FFO de R$46,2 milhões no trimestre

A BR Properties S.A., uma das maiores companhias de investimento em imóveis comerciais do Brasil, anunciou nesta quarta-feira, dia 6, os resultados do balanço financeiro no primeiro trimestre de 2020, com destaque para a margem FFO de 61%, o maior nível já registrado desde o início da Companhia. 

A crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, traz incertezas em todo o mundo quanto à profundidade de seus efeitos sobre a economia, inclusive no Brasil. A Companhia reforça a relevância da estratégia desenhada nos últimos anos para enfrentar momentos de turbulência, como o atual. “Acompanhamos de perto todos os desdobramentos relacionados à covid-19, especialmente no mercado imobiliário, observando com a devida atenção todas as orientações das autoridades brasileiras. Estabelecemos uma estratégia consolidada nos últimos anos, que nos trouxe forte solidez financeira, alta liquidez, e portfólio resiliente para atravessarmos esse período desafiador”, comenta o CEO da BR Properties, Martin Jaco. 

No primeiro trimestre, a Companhia registrou 10.903 m² de área bruta locável (ABL) em novas locações, maior volume para o primeiro trimestre nos últimos seis anos. O fechamento das taxas de vacância financeira e física foram de 19,3% e 20,1%, respectivamente. 

O balanço também revela que o período foi encerrado com uma receita líquida de R$ 76,0 milhões. No comparativo com o ano anterior, na mesma base de propriedades, a receita líquida aumentou 18%, refletindo o forte recuo das taxas de vacância no período. 

O resultado do primeiro trimestre apresenta EBITDA ajustado de R$53,6 milhões, aumento de 24% ante o 1T19 na mesma base de propriedades. A Margem EBITDA no trimestre foi de 71%. Na linha de despesas, excluindo os efeitos não recorrentes, a despesa financeira líquida ajustada no 1T20 foi de R$6,3 milhões, redução de 90% em relação ao 1T19. Quando comparado ao 4T19, a redução foi de 80%. 

“Esses resultados refletem o sucesso na gestão ativa de nossos passivos, por meio de renegociações e reperfilamento de dívidas, como do pré-pagamento das mais caras e de novas captações com custo médio significativamente inferior, de forma a garantir os benefícios atuais das taxas de juros”, analisa Jaco. 

Confirmando o bom desempenho dos negócios, a Companhia apresentou Lucro Líquido Ajustado (FFO) de R$46,2 milhões, correspondendo a um aumento nominal de R$37,2 milhões quando comparado ao primeiro trimestre de 2019. A margem FFO atingiu 61%, o maior nível já registrado desde o início da Companhia. 

Especialistas de mercado também apontam as ações da BRPR entre os investimentos mais seguros no contexto atual, e embora os dados apurados no primeiro trimestre ainda não reflitam de forma integral os impactos potenciais da crise atual em razão, a Companhia monitora os seus desdobramentos e reflexos. 

“Apesar do cenário de incertezas, é importante ressaltar que os próximos anos serão marcados pelo baixíssimo volume de novo estoque de imóveis de escritórios entregues, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Dessa forma, mantemos nossa estratégia de longo prazo focada na concentração em ativos ‘Triple A’ nas principais regiões dessas duas cidades”, destaca o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, André Bergstein. 

Além da gestão ativa de seu portfólio, como frentes de ação para o contexto atual, a Companhia também adotou uma série de medidas e orientações em seus condomínios, e junto aos seus colaboradores, locatários e investidores. Entre elas esteve o preparo de todos os condomínios para as novas rotinas e atividades a fim de contribuir com a diminuição da disseminação do novo coronavírus, bem como para entender necessidades extraordinárias operacionais de seus locatários, além dos possíveis impactos financeiros decorrentes da crise em cada um de seus clientes, a fim de encontrar a melhor solução para este momento desafiador. 

Growth Tech realiza webinar sobre tokenização imobiliária

Na próxima terça-feira, dia 12 de maio, a Growth Tech, startup que desenvolve soluções para negócios ancoradas na tecnologia Blockchain, realizará o webinar Tokenização imobiliária: desafios e oportunidades, em parceria com a MB Digital Assets – maior plataforma de tokenização de ativos alternativos do Brasil. 

O evento contará com a presença de Patricia Franca (CTO Growth Tech), Reinaldo Rabelo (Head da MB Digital Assets), Carlos Rischiotto (IBM Client Technical Leader & Blockchain SME – CTO Office) e Lucas Pinsdorf (Desenvolvimento de Negócios da MB Digital Assets). Apresentado pelo ator Marcio Louzada, o debate colocará em pauta de que forma a tecnologia pode contribuir para agregar valor às operações do mercado imobiliário e beneficiar investidores. 

“O blockchain é uma rede de dados compartilhado e público que se destaca pela segurança que oferece. A tecnologia permite que uma informação seja compartilhada sem o risco de ser copiada ou adulterada. Por conta dessa eficiência, está sendo cada vez maisusada por empreendedores para inovar negócios”, afirma Hugo Pierre, fundador da Growth Tech. 

Inscrições: http://www.growthtech.com.br
Data: 12 de maio de 2020 – terça-feira 
Horário: das 17h às 19h 

Por força da Covid, negociações atingem contratos de locação de imóveis em São Paulo, diz AABIC

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) colocou proprietários de imóveis e inquilinos sentados à mesa de negociação em abril para discutir acordos durante o período de isolamento social no Estado de São Paulo. Levantamento realizado pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), maior entidade representativa do segmento no Estado, mostra que 58% dos imóveis comerciais da carteira de locação encerraram o mês passado com novos acordos, em fase de tratativas ou com entrega de pleitos para negociação. 

As negociações envolvem principalmente prorrogação e parcelamento dos valores dos contratos. Segundo a AABIC, na maioria dos acordos já celebrados, proprietários e inquilinos concordaram em protelar o pagamento do aluguel para depois da pandemia, com possibilidade de quitação em parcelas. Em geral, esses acordos consideram o impacto da crise da covid-19 na receita do locatário, sua capacidade de pagamento, assim como a atividade comercial e o tipo de imóvel. “As negociações devem ser feitas mês a mês, entre proprietários e inquilinos observando as medidas do governo para a retomada gradual da economia e o avanço do contágio da doença”, avalia José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC. 

No caso dos contratos dos aluguéis residenciais, a AABIC registrou uma taxa de renegociação de 19% da carteira de imóveis pesquisados entre administradoras associadas à entidade. O levantamento da AABIC para estimar os percentuais de negociação nas locações nos segmentos comercial e residencial considerou uma amostra de 19.286 imóveis localizados em São Paulo. 

O segmento comercial lidera as taxas de negociação em razão da queda abrupta na receita dos locatários durante o isolamento social imposto pelas autoridades, sobretudo de negócios de pequeno e médio portes como aqueles proibidos de abrir as portas como forma de conter a escalada da pandemia. 

No final do mês de março, a AABIC registrava percentuais de negociação mais modestos, no patamar de 15% na carteira de imóveis comerciais e de 3,7% na locação residencial. Na avaliação de Graiche Júnior, a rápida evolução dos acordos demonstra que em um mercado autorregulado é desnecessária qualquer iniciativa de intervenção do poder público para reger preços de contratos de locação. 

A AABIC ainda relata que proprietários e inquilinos chegaram a negociar descontos provisórios em abril, que variaram entre 10% a 50% no valor do aluguel. Nesses acordos, a maioria expressiva concordou que a soma correspondente ao abatimento no mês deverá ser paga posteriormente. A entidade estima que em cada 10 contratos, somente em 01 deles o proprietário concordou em abrir mão de receber a parcela do desconto no futuro. “As tratativas não têm um padrão estabelecido e dependem do perfil do negócio, do tipo e localização dos imóveis, bem como da capacidade contributiva do inquilino. Através da intermediação das empresas administradoras especializadas em atravessar crises e mitigar conflitos, as partes estão negociando para chegar ao consenso, que é o que se espera em um mercado autorregulado e profissional”, avalia. 

De acordo com o executivo, essas medidas de negociação são uma tentativa dos proprietários para frear o avanço dos índices de inadimplência e, também, evitar a desocupação dos imóveis. Em abril, o índice da mora na taxa de aluguel, que considera os boletos emitidos e não pagos dentro do próprio mês de vencimento, ficou em 8,2%, contra 7,2% em março de 2020. O executivo Graiche Junior avalia que a alta não é considerada significativa porque, em muitos casos, as administradoras de imóveis ainda estão concluindo o processo de assinatura dos acordos e termos aditivos dos contratos, prorrogando o pagamento da parcela de aluguel que venceu em abril de 2020. 

InstaCasa registra crescimento de 20% em um mês

A crise causada pela COVID-19 abalou o mercado em inúmeros aspectos, mas muitas empresas tiveram a oportunidade de provar o quão efetivo são seus modelos de negócio e crescer. A InstaCasa, construtech que permite que potenciais compradores visualizem uma grande variedade de projetos de arquitetura para implantação em cada lote no lançamento do empreendimento, saltou de 15 mil para mais de 18 mil lotes em empreendimentos contratados, totalizando um crescimento de 20%. 

Segundo o CEO da startup, Mauricio Carrer, durante o período de pandemia 9 novos empreendimentos passaram a agregar o portfólio, alguns já lançados, e outros com lançamento programado para os próximos meses. “O setor de loteamentos é bastante tradicional e pulverizado, não existem muitas iniciativas de inovação voltadas a este mercado. Por isso, queremos levar mais tecnologia e dinamizar os processos de venda e ocupação dos empreendimentos”, comenta o empreendedor.” Mais do que nunca, o momento atual demanda soluções digitais para encantar o cliente a distância, e estamos bem posicionados para oferecer esta experiência”, complementa. 

Levar inovação no mercado de loteamento sempre foi o objetivo principal da Construtech, tornando-se parceira de loteadoras de todo o Brasil. Principalmente agora, em meio à pandemia, a InstaCasa se apresenta como solução que permite às pessoas continuarem planejando seus futuros lares, sem sair de sua atual casa. Mesmo durante a crise, a construtech criou novas iniciativas para expandir o potencial de visualização de casas no lote e de parcerias com as loteadoras, como a criação de tour virtual pelos loteamentos e a criação de estandes virtuais.

Grupo ZAP cria plataforma de apoio para profissionais do mercado imobiliário

 Neste momento de colaboração e ajuda, o Grupo ZAP criou o #TodosPorTodos, plataforma para profissionais do mercado que tem como objetivo ajudar com soluções úteis e benefícios que ofereçam descontos ou serviços gratuitos temporários para o momento. 

A Rede de Benefícios da plataforma conta com vários parceiros do Grupo ZAP, como CredPago, Tokio Marine Seguradora, DocuSign, MRV, Cupola Agência, Banib, ZAP Fin, entre outras empresas. Ao todo, são mais de 59 empresas que participam. 

“Queremos oferecer, neste momento, uma gama de conteúdos, serviços e produtos com condições especiais para apoiar os clientes do Grupo ZAP neste período e facilitar uma operação online mais inteligente. Temos uma obrigação de colaborar para um mercado melhor para todos”, afirma Mariana Ferronato, Diretora de Marketing do Grupo ZAP. 

Além disso, o #TodosPorTodos oferece conteúdos gratuitos, como o Conecta Imobi Academy, plataforma de vídeos online para o mercado imobiliário, que está disponível por 60 dias. A iniciativa reúne conteúdos sobre marketing, vendas, gestão, tendências e cases reais do mercado imobiliário. O Conecta Imobi Academy já disponibiliza dezenas de vídeos com os profissionais do setor, além de entrevistas e palestras realizadas durante o Conecta Imobi, maior evento do mercado imobiliário da América Latina. 

Por fim, a iniciativa #TodosPorTodos também traz conteúdos para ajudar o mercado a conhecer e entender melhor o cenário atual. São disponibilizados boletins informativos, podcasts e pesquisas exclusivas sobre o mercado imobiliário. Todas as informações podem ser consultadas no site oficial neste link 

Amanco Wavin conta com o apoio da tecnologia na gestão de seus processos

A Amanco Wavin (amancowavin.com.br ), marca comercial da Wavin (wavin.com ), uma das maiores empresas mundiais em tubos e conexões, conta com o apoio de soluções digitais na gestão de seus processos. 

“Há alguns anos temos investido em tecnologias para a digitalização de nossos processos nas fábricas e na nossa área administrativa bem como em soluções para aprimorar nosso relacionamento com parceiros e clientes”, diz Adriano Andrade, diretor comercial da Wavin no Brasil. Segundo o executivo, de uma forma macro,a transformação digital da construção civil já era uma tendência para o setor e está sendo acelerada com a Covid-19. 

A área comercial da marca, por exemplo, está seguindo o isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde, mas mantém o contato periódico com os clientes para prestar todo o suporte necessário e oferecer as devidas recomendações e auxílio aos parceiros. 

Em paralelo, a liderança da Amanco Wavin tem organizado treinamentos on-line para manter a equipe estimulada e promover o engajamento à distância dos colaboradores. Entre os temas oferecidos estão: cursostécnicos sobre seus produtos, gestão de tempo e produtividade, aprimoramento no uso de ferramentas como o Power Point e o Excel com viés para a área comercial, entendimento mais aprofundado de impostos e tributos,entre outros. 

Todos os treinamentos são realizados por pessoas da própria empresa, que se destacam e dominamdeterminados assuntos e foram convidados para compartilhar esse conhecimento com o restante da equipe. Ao todo, cerca de 200 colaboradores acompanham on-line simultaneamente as apresentações. 

Biblioteca BIM e relacionamento com start ups 

Para complementar a busca pela digitalização em suas frentes de atuação, a marca lançou, recentemente, sua biblioteca BIM para os produtos da própria Amanco Wavin, com o intuito de apoiar arquitetos, construtores e designers no desenvolvimento de projetos diversos. 

“O BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção em português) é umametodologia de digitalização e padronização de plantas com a capacidade de tornar projetos mais enxutos, lucrativos e eficientes”, explica Andrade. 

Para usá-lo, o profissional deve acessar o site http://bim.amanco.com.br/pt/Paginas/default.aspx e fazer o download das bibliotecas gratuitamente. O usuário deve ter o programa REVIT instalado para acessar as cinco bibliotecas disponíveis da marca. 

Além disso, a Amanco Wavin apoia os varejistas de materiais de construção intermediando o relacionamento com start ups parceiras para contribuir para a aceleração e o desenvolvimento de negócios digitais do pequeno e médio varejo da construção civil. 

Dentre cinco grandes capitais brasileiras, Brasília registra o preço do m² mais elevado

No mês de março de 2020, o estudo do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, identificou que a capital com o preço do m² mais elevado foi Brasília, apontando média de R$ 9.533,00/m². E, no último ano, foi registrada uma alta de 2,5% neste valor. Na sequência, encontramos o Rio de Janeiro, com a segunda média do m² mais cara, no patamar de R$ 7.655,00/m², e queda de 3,9%, no mesmo período. 

Analisando a valorização desses preços, nos últimos 12 meses, a cidade que se destaca com maior índice de crescimento é Curitiba, com alta de 3,9%. Seu preço médio ficou em torno de R$ 4.764,00/m², sendo o mais econômico das cinco capitais comparadas (Brasília, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo). 

São Paulo aparece no meio do ranking, com valor médio do m² em R$ 6.158,00/m² e valorização de 1,2% nos últimos 12 meses, enquanto Fortaleza possui média de R$ 4.803,00/m², sendo uma das mais econômicas, e a que registrou maior desvalorização no mesmo período (-4%). 

Preço do m² nas cinco capitais

Valorização nos últimos 12 meses

Após investimento, startup Houseasy estima estar presente em 100 mil lares até o final de 2020

Criada em março de 2019, a Houseasy é uma startup voltada para o segmento de IoT Residencial, que pretende democratizar o acesso a automação no Brasil. Lançado ao público no último mês de novembro, o aplicativo de smart home já conta com mais de 1000 usuários e oferece o controle de iluminação, ar-condicionado, som, televisores e persianas, tudo pelo celular, apenas com uma conexão Wi-Fi. O projeto mal chegou ao mercado e encantou dois investidores, que juntos fizeram um aporte de R$550.000,00 na empresa, capital que irá possibilitar a consolidação do negócio, bem como seu lançamento a nível nacional. 

Um mar de possibilidades, ou melhor, um oceano azul para o mercado de IoT residencial foi o que o empresário Willian Power Homem identificou quando levantou os dados de automação residencial no Brasil. Com apenas 1% dos lares utilizando algum tipo de tecnologia neste sentido, o mercado oferece uma grande oportunidade para quem quer empreender e oferecer uma solução diferenciada. E foi assim que Willian deixou a área odontológica e resolveu investir no segmento. Com um investimento particular de 100 mil reais, o empresário iniciou a implementação do projeto, o qual consiste em um cadastro do usuário no site para receber em sua casa o kit de automação e baixar o app para realizar o controle dos equipamentos, tudo isso de forma gratuita. “Minha ideia sempre foi adiar o break-even para construir uma base de usuários sólida e fiel ao serviço e, então poder monetizar o negócio de diversas maneiras”, revela Willian. 

Logo a solução chamou atenção de dois investidores, que depois de meses de negociação, fizeram o primeiro aporte da Houseasy, no valor de 550 mil reais. “A presença dos investidores trouxe notoriedade à empresa, que já está em contato com fundos de investimentos para alavancar suas operações e atingir seu objetivo para 2020, que é estar em 100 mil lares”, conta Willian. 

Os planos para a empresa, que completou um ano em março, são ambiciosos. A meta, em médio prazo, é estar presente em 1,5 milhões de residências até 2025. “Começamos a implementação em Curitiba, que é a cidade sede da empresa, mas em breve queremos estar em todo o Brasil e, também, em outros países, como Portugal e Alemanha. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência única aos usuários do app, fazendo com que nossos clientes possam usar seu tempo com o que realmente importa na vida”, finaliza. Para a próxima rodada de investimentos, a empresa estima receber 10 milhões de reais. 

Danpris mantém normalidade durante a crise

A Danpris, construtora da Grande São Paulo focada em Minha Casa Minha Vida e Médio padrão, segue com muito trabalho e, apesar de ter adiado os lançamentos devido à pandemia, se mantém firme e estima que a operação voltará mais forte no segundo semestre – “não demitimos ninguém e as obras voltaram ao ritmo anterior à pandemia há três semanas”, conta Dante Seferian, CEO da construtora. 

“Todo o nosso administrativo está em home office e nas obras adotamos novas medidas sanitárias, além de aumentar os cuidados em relação à higienização de ambientes, aferição de temperatura dos colaboradores, uso de máscaras e distância nos canteiros”, explica Dante. 

“Os fornecedores e fabricantes também estão trabalhando normalmente, o que com certeza ajuda nossa indústria a se manter de pé e mesmo com muitos cuidados, estamos conseguindo respeitar os prazos que assumimos nos lançamentos”, complementa o CEO. 

Outro fator muito importante e que ajuda as construtoras a manter o fluxo das obras e garantir os postos de trabalho são observadas nas medidas adotadas pela Caixa que conforme Dante explicou, “a instituição financeira definiu que o mutuário com financiamento imobiliário terá uma carência de seis meses para pagar as próximas prestações, o que é muito bom para quem tem financiamento e trabalha com Minha Casa Minha Vida como nós”. 

Em relação às vendas, Seferian ressaltou que – “o ritmo diminui, mas já era imaginado que isso iria acontecer por conta da instabilidade provocada pela situação. Hoje, temos dois tipos de compradores: o que tem medo de arriscar na Bolsa e percebe que o imóvel pode ser um investimento mais seguro e o que tem o dinheiro no banco e resolve buscar investimentos imobiliários para garantir patrimônio. Por conta do fechamento dos stands, as vendas caíram para cerca de 40% se comparado ao período anterior. O serviço está sendo feito de maneira online. Temos toda a infraestrutura para realizar uma venda remota e nosso cliente pode inclusive percorrer o decorado no site” – afirma. 

Para o pós-pandemia, o CEO da Danpris estima que o Governo precisará se debruçar para ajudar todos os setores e criar programas de auxilio para impulsionar vendas e consumo, buscar uma reação mais enérgica e uma recuperação gradual da economia brasileira. “Muita coisa está sendo feita durante esse período de isolamento e estamos conseguindo provocar uma quebra de paradigmas na economia e a burocracia depois doCovid-19 vai diminuir” – finaliza Dante. 

HM Engenharia cria Sala Digital para capacitar corretores de imóveis

A HM Engenharia, construtora do portfólio da MOVER com atuação na baixa renda, criou um programa para capacitar corretores de imóveis a atuar no ambiente digital. A Sala Digital HM, com cursos que vão de técnicas de vendas a etiqueta e oratória, foi idealizada para oferecer novas habilidades para que a força de vendas esteja preparada para lidar com as restrições de mobilidade e isolamento social geradas pela Covid-19.

“Idealizamos essa plataforma para que nossos corretores possam trabalhar digitalmente de maneira diferenciada. Vivemos um momento de rápida transformação, de forma que essa é uma contribuição para que os profissionais possam se comunicar de maneira assertiva mesmo sem o olho no olho com os clientes”, afirma Elaine Belém, diretora de Operações Comerciais da HM Engenharia.

Em uma primeira etapa, a Sala Digital HM disponibilizará gratuitamente oito cursos, com uma carga horária que varia de uma hora até seis horas cada. Segundo Elaine, a empresa irá oferecer também incentivos financeiros para os participantes que completarem todos os módulos e ao longo do programa também serão aplicados quizzes que poderão gerar benefícios aos corretores.

Para seus funcionários, a HM também já desenvolve programas de capacitação, dentro do projeto Trilhas de Conhecimento, coordenado pela superintendência de Gente e Gestão. A ideia é incentivar os profissionais buscarem o auto-aperfeiçoamento. “Internamente os resultados têm sido muito positivos e com os corretores acreditamos que essa iniciativa será um divisor de águas para nosso modelo de trabalho.” A expectativa é de que o projeto tenha a adesão de aproximadamente 400 corretores. A apresentação do programa aos profissionais foi realizada nesta terça-feira por webconference, com a participação dos diretores executivos Sylvia Bianco e Mauro Bastazin.