Enel e Planet Smart City se unem pelo crescimento das cidades inteligentes no Brasil

A líder global de moradias acessíveis, Planet Smart City, assinou um acordo internacional com a Enel X, setor do Grupo Enel, dedicado a serviços de inovação em energia.

Apoiando os projetos da Planet no Brasil, a Enel X fornecerá uma gama de produtos e serviços de IoT, incluindo iluminação pública inteligente e dispositivos domésticos inteligentes. A parceria com a Enel X é um acordo estratégico importante para a Planet, ajudando a conquistar o plano ambicioso de construir 44,500 moradias até 2025.

Os dispositivos fornecidos pela Enel X irão possibilitar uma grande variedade de serviços, impulsionados pela Planet, para reforçar o engajamento entre moradores e melhorar a qualidade de vida dos residentes. Além disso, por fornecer acesso a esses produtos em escala, a parceria com a Enel X vai permitir que a Planet mantenha o desenvolvimento eficiente de suas cidades inteligentes a um baixo custo para os moradores.

Além disso, através da YouUrban, a plataforma estratégica usada pela Enel X nas smart cities, a Planet vai ter acesso a análises baseadas em dados, mostrando as interações entre as soluções e os moradores. Isso irá permitir que a Planet melhore as soluções para fortalecer o engajamento da comunidade.

Giovanni Savio, CEO Global da Planet Smart City diz: “Nosso objetivo é colaborar com as mais inovadoras e dinâmicas organizações do mercado, e eu acredito que fizemos isso em nossa parceria com a Enel X. Esse acordo vai nos ajudar a elevar a qualidade de vida de nossos moradores, seja através de postes de iluminação pública inteligentes ou serviços que melhorem a vida dos residentes. Estou ansioso para trabalhar com o time da Enel X e compartilhar nossa visão para viver em modo mais sustentável e inteligente.” 

Carlos Eduardo Cardoso, Head de e-City Brasil diz: ““Essa parceria é um importante marco para a Enel X, pois introduz as necessidades do projeto com as soluções inteligentes que tornam o dia a dia mais fácil. Uma das propostas será de ter opções personalizadas para o desenvolvimento da moradia, oferecendo todas as soluções tecnológicas disponíveis, como sistema de energia solar e ponto de recarga para carros elétricos na garagem.” 

Fim da penhora de bem de família do fiador em locação comercial pode impactar PMEs

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do setor, vê com receio a decisão recente em turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou impenhorável o imóvel bem de família oferecido como garantia em contrato comercial de locação.

Para a associação, caso esse entendimento seja ampliado, a tendência é que o mercado deixe de aceitar fiador com apenas uma propriedade como garantia, impactando diretamente milhares de pequenas e médias empresas em todo o Brasil. Hoje, mais da metade desses empreendedores firmam contratos de locação apresentando como garantia somente um imóvel.

“A decisão desestimula um mercado equilibrado, porque as imobiliárias vão começar a exigir que o fiador para uma locação comercial tenha, no mínimo, dois imóveis de sua propriedade”, afirma o Presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior.

Em duas decisões, uma em 2020 e outra no início deste ano, o STF considerou impenhorável o bem de família usado como garantia na locação comercial, alegando que um bem de família não poderia ser confiscado. Graiche ressalta que essas decisões destoam do entendimento que o judiciário vem mantendo desde 1990, permitindo a penhora. Essa também é a posição defendida pelo Ministério Público Federal em parecer enviado ao STF em julho de 2020.

O art. 3º da Lei nº 8.099/1990, que trata do tema, não faz distinção entre a locação residencial e a comercial no que se refere à penhorabilidade do bem de família do fiador. “As decisões judiciais há mais de 30 anos se pautam na legislação existente e isso sempre ofereceu segurança jurídica ao setor. Decisões que destoam desse entendimento já consolidado acabam gerando incerteza e atrapalham o mercado”, avalia Graiche.

De acordo com estimativa da AABIC, cerca de 60% das locações comerciais são feitas com um fiador, pessoa física, que oferece uma propriedade como garantia da locação e que, portanto, tem algo a perder em caso de inadimplência. Atualmente, uma alternativa à exigência de fiador para contrato de locação é o pagamento de seguro fiança, pelo locatário. Na avaliação da AABIC, a decisão do STF pode incentivar a ampliação do uso desse tipo de garantia, onerando os negócios que operam em imóveis alugados, já que se trata de uma opção relativamente mais cara.

Setor de incorporação registra recorde anual nos lançamentos e unidades comercializadas em 2020

De acordo com o Indicador de Vendas da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias ( Abrainc ) e da Fipe , em 2020 as empresas do setor comercializaram 119.911 unidades, volume 26,1% superior ao registrado em 2019. O número de unidades lançadas totalizou 113.191 imóveis novos, superando em 1,1% a marca de 2019. Com isso, tanto as vendas como os lançamentos registraram o maior crescimento da série histórica do Indicador Abrainc-Fipe.

O primeiro bimestre foi marcado por um clima de otimismo no setor, que se refletiu em crescimento nos lançamentos (+38,7%) e nas vendas líquidas (+34,2%). De março a maio, houve retração provocada pela pandemia e, com isso, queda nas unidades lançadas (-32,3%) e um ligeiro aumento nas unidades comercializadas (+0,97%). Já o mês de junho marcou o início de uma forte recuperação do mercado imobiliário, que culminou em um aumento de 34,8% nas vendas e de 8,4% nos lançamentos.

“Os números comprovam que a incerteza econômica gerada pela pandemia foi gradativamente sendo colocada de lado ao longo de 2020 pelo setor e pelos consumidores. Os juros mais baixos se mostraram uma ótima oportunidade para empresas e compradores” , afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antônio França.

Segmentos

Os empreendimentos participantes do Programa Casa Verde Amarela (CVA) foram responsáveis por 77,8% das vendas residenciais das incorporadoras em 2020, volume maior do que o apontado em 2019 (participação de 70,2%). Em termos de vendas, o segmento encerrou o ano passado com uma alta de 39,2%. O período de junho e dezembro registrou o melhor desempenho, com crescimento de 47,2% em relação ao intervalo anterior. Em termos de unidades lançadas, o segmento registrou elevação de 5,8% no acumulado de 2020. Ao longo do ano, houve queda de 27% nos lançamentos entre os meses de março a maio – no auge da pandemia -, mas com recuperação de 13,2% entre junho a dezembro, em relação aos períodos equivalentes de 2019.

No caso dos empreendimentos do segmento Médio e Alto Padrão (MAP), as vendas acumularam um declínio de 7,7% no número de unidades comercializadas em 2020, em comparação com o ano anterior. As vendas líquidas tiveram resultado negativo entre março e maio (-43,3%), mas um acréscimo de 2,7% entre junho e dezembro. Já os lançamentos registraram queda de 17,9% em 2020. O período de março a maio registrou o maior declínio (-46,7%), mas houve recuperação entre os meses de junho a dezembro (-13,3%), em relação ao período anterior.

“O crescimento do segmento de médio e alto padrão (MAP) no quarto trimestre, tanto em vendas como em lançamentos, demonstra que a parcela da população com maior poder aquisitivo deixou para comprar imóveis nos meses finais de 2020. Isso é uma ótima notícia para as incorporadoras que atuam neste segmento, e que devem realizar novos investimentos em 2021”, acredita França.

O quanto é possível economizar com uma casa de férias compartilhada

A multipropriedade é uma modalidade na qual é possível adquirir um imóvel de férias em cotas, consistindo em um sistema de propriedade compartilhada. Ela é também a razão pela qual grandes redes hoteleiras têm apostado na construção de novos hotéis no Brasil: o conceito vem ganhando a confiança do público brasileiro por representar a possibilidade de concretizar um sonho.

Segundo Sérgio Estevam, Diretor Comercial e de Marketing da 2Share, empresa especializada em vendas de multipropriedades e serviços de férias, a economia ao adquirir um imóvel em frações pode chegar a cerca de 88%. “Considerando 14 diárias por ano, a fração de um imóvel em um empreendimento como o Hard Rock Hotel Fortaleza custa a partir de R﹩ 60 mil reais, enquanto a aquisição de um imóvel de férias em uma cidade turística no modelo tradicional não sai por menos de R﹩ 500 mil”, informa o executivo.

Em termos de mobiliário, a aquisição de uma fração é completamente mais compensadora, pois a taxa de manutenção já inclui as despesas com móveis e decoração rateadas entre todos os proprietários. Isso proporciona ao cliente usufruir de apartamentos padrão 5 estrelas por toda a vida. Se a opção for comprar uma casa de férias no modelo tradicional, os gastos com mobiliário podem ultrapassar R﹩ 100 mil reais, a depender do bem.

Outro ponto a se considerar são as despesas de manutenção e fixas, como luz, internet, condomínio e limpeza, que são rateadas por todos os proprietários. “Isso também reduz os gastos significativamente, chegando a uma economia de 88% em 30 anos”, avalia o executivo.

No ano passado, a empresa Caio Calfat Real Estate Consulting desenvolveu o 5º relatório sobre o “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedade no Brasil 2020”, demonstrando que o crescimento da modalidade movimentou 24,1 bilhões somente em 2020, atingindo crescimento de 5,93% em relação ao ano anterior. Este é um mercado que tende a crescer por conta da mudança observada no comportamento do consumidor. No ano passado, foram ofertadas cerca de 430 mil frações de multipropriedade.

Mais vantagens

“Uma grande vantagem é que depois de integralizado o pagamento da entrada da fração (15% do valor do contrato), o proprietário tem direito a escolher mais de 4.000 resorts e hotéis, entre eles outros da rede Hard Rock. Ou seja: além de economizar por não precisar manter uma casa de férias o ano inteiro, o proprietário ainda tem o direito de conhecer outros lugares, sem abrir mão do luxo propiciado pelo Hard Rock Hotel”, avalia Sérgio Estevam.

“Cada vez mais os brasileiros estão descobrindo formas mais inteligentes de usufruir de bens e experiências de alto padrão e ter mais qualidade de vida, e a economia compartilhada vem reforçar este comportamento. A multipropriedade é uma tendência em outros países que vem se confirmando por aqui também”, analisa Sérgio.

Inteligência Artificial fez Loft a crescer em meio à pandemia; conversões diárias subiram 300%

Como a digitalização e o uso de AI da Criteo ajudou a startup imobiliária a crescer em meio à pandemia, aumentando as conversões diárias em + 300%

O ano de 2020 trouxe mudanças para todos os setores e mercados, mas o mercado imobiliário foi um dos mais atingidos, tendo que se adaptar para sobreviver à crise econômica intensificada pela pandemia. Até alguns anos atrás, vender ou comprar um imóvel podia ser um processo demorado e até complexo. No entanto, a disponibilidade de plataformas online que permitem aos usuários vender ou comprar imóveis digitalmente tem crescido exponencialmente no Brasil. Visitar diferentes imóveis com uma imobiliária, sem saber o que esperar, não é mais uma realidade em 2021.

No Brasil, um bom exemplo de inovação digital é a startup Loft, uma plataforma digital que simplifica o processo de compra e venda, oferecendo aos proprietários e potenciais compradores todas as ferramentas necessárias para realizar a transação em único ambiente online. Os usuários têm acesso a fotos e vídeos do imóvel, visitas online e a corretores especializados que auxiliam na negociação e divulgação do imóvel em diferentes portais e redes sociais. É uma solução mais rápida que vem revolucionando o mercado imobiliário.

No último ano, a Loft aumentou em cinco vezes o número de visitas a apartamentos, em grande parte reinventando o seu processo de negócio. O número de imóveis cadastrados na plataforma também cresceu, contabilizando mais de 10.000 opções de venda. Essa digitalização está agilizando o processo de compra e venda de imóveis, que se acelerou em 2020 devido ao distanciamento social necessário pela pandemia.

A empresa ganhou o título de “unicórnio”, acumulando um valor de mais de US$ 1 bilhão, e aumentou a receita em 2020 em cinco vezes. Muito desse crescimento se deve ao enorme investimento da Loft em marketing digital para encontrar e converter novos clientes, principalmente por meio de sua parceria com a Criteo.

Como a Criteo ajudou a Loft a encontrar novos consumidores

Em parceria com a Criteo, a Loft lançou uma campanha full-funnel, priorizando o web traffic, conversão e aquisição em dispositivos móveis.

A campanha de web traffic teve como foco o direcionamento de visitas, tanto para novos usuários quanto para quem já conhece a Loft. Com a otimização de custo por aquisição (CPA), a Loft conseguiu garantir tráfego de qualidade com alta intenção de conversão, mantendo um custo saudável para o negócio e gerando um aumento de 311% nas conversões diárias e de 152% nas visitas qualificadas na web.

Com a ferramenta Automated Bidding da Criteo, os bids foram ajustados automaticamente para manter o CPA preferido. Isso economizou tempo e esforço, dando à Loft mais tempo para se concentrar na estratégia e nas oportunidades de crescimento. O custo por lead em toda a campanha foi reduzido em -37%.

Rafael Kenji, Coordenador de Growth Marketing da Loft, explica: “Anúncios em campanhas com bids automatizados nos permitem explorar novas segmentações e a exposição da Loft e de seus produtos para usuários que ainda não conhecem a marca, mas com certo controle sobre a qualidade deste tráfego gerado pelo custo por conversão desejado. Desta forma, reduzimos o desperdício de recursos com pessoas sem intenção de comprar”.

Com a campanha de conversão na web, a Loft atingiu os visitantes recentes do site com anúncios personalizados para trazê-los de volta e concluir o processo, seja agendando uma visita ou colocando um apartamento à venda. A partir de um catálogo de produtos, foi possível criar anúncios exclusivos para cada visitante, com propriedades específicas aos seus interesses.

A plataforma da Criteo deu a Loft controle e visibilidade sobre o desempenho em todos os momentos. O amplo alcance garantiu escalabilidade e maiores volumes de leads mês após mês. “Com base em nossa tecnologia de Inteligência Artificial, conseguimos fornecer uma análise profunda possibilitando caminhos para uma segmentação precisa e ágil, para a tomada de decisões diárias. As chances de se ter um bom retorno sobre a publicidade são maiores se os profissionais de marketing monitorarem a movimentação do público no dia a dia”, afirma Tiago Cardoso, Diretor Executivo da Criteo para a América Latina.

Brasil tem um dos aluguéis mais baratos do mundo

Um estudo realizado pela Numbeo e compilado pelo portal CupomValido.com.br, observou o custo do aluguel médio para 1 quarto localizado nos centros das cidades, em mais de 100 países do mundo. O Brasil aparece no ranking na 10ª posição, com o custo do aluguel em R$1.259.

Bangladesh, Nepal e Paquistão aparecem em primeiro na lista, com um dos aluguéis mais baratos do mundo, com o custo médio de R$693, R$704 e R$721 respectivamente. Vale mencionar que os preços em que o site compilou os dados, usou a cotação no dia 10 de fevereiro, quando o dólar estava em R$5,36.

Na ponta oposta, com um dos aluguéis mais caros do mundo, se encontra Hong Kong, Singapura e Suíça, com o custo médio de R$11.831, R$11.547 e R$8.967 respectivamente. O rank completo pode ser visualizado no infográfico abaixo.

Resultado da América do Sul

Comparando apenas os países da América do Sul, após o Brasil em 10º lugar, a Argentina aparece na 12º posição, seguido pelo Paraguai em 29º posição com o custo do aluguel em R$1.656. O Chile é o país com o aluguel mais caro da América do Sul, na 53º posição e o valor médio de R$2.438.

Confira o infográfico completo abaixo:

Com mercado imobiliário aquecido, GT Building estima seis lançamentos e crescimento em 2021

Geninho Thomé, CEO da GT Building

Apesar da crise mundial ocasionada pelo novo coronavírus, alguns setores foram menos impactados e projetam otimismo para 2021. É o caso da construção civil, que mantém o mercado imobiliário aquecido mesmo diante da pandemia e, em 2020, foi responsável pelo maior índice de geração de empregos (10,7%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – sentiu a potência do setor no resultado obtido pela empresa em 2020, bem como na perspectiva positiva para 2021. É o que afirma o diretor João Alfredo Thomé ao abrir alguns números alcançados durante o primeiro ano integral de atuação da incorporadora.

“Tivemos um ano especial em 2020, entregamos três empreendimentos, um no Mercês, outro no Água Verde e outro no Batel, e lançamos dois empreendimentos que tiveram muito sucesso. Isso, somado aos outros projetos em andamento, às campanhas que fizemos e à taxa Selic de 2%, nos rendeu mais de R$160 milhões em vendas no ano passado”, celebra Thomé.

Ele complementa ao afirmar que 2021 deve ser um ano ainda mais promissor. “Temos entre seis e oito lançamentos previstos com potencial de empreendimentos atingindo 700 milhões neste ano, que considera os empreendimentos novos e os apartamentos em estoque. Então, acreditamos piamente na força do mercado imobiliário e em como a construção civil pode ajudar a alavancar a economia”, reitera o diretor.

No início de 2021, em menos de 15 dias, a incorporadora obteve seu primeiro sucesso de vendas. O All Batel, empreendimento constituído por 294 apartamentos compactos, foi 100% vendido logo após seu lançamento.

Imóvel como fonte de renda

Thomé explica que o grande volume de vendas do All Batel confirma que o mercado imobiliário está em ótimo momento e oferecendo grandes oportunidades. No caso específico do All Batel, fortalece uma tendência que tem crescido: investimento em locação por temporada.

“Além de estudantes, pessoas que moram sozinhas e outros perfis que são o público do empreendimento, cerca de 80% das unidades foi vendida a investidores que apostam na locação do imóvel para garantirem sua renda. O aluguel de curta temporada conquistou seu espaço frente a hotéis e hostels, e quem já percebeu isso está comprando imóveis para colocar nesse mercado”, finaliza Thomé.

Vendas de ar condicionado residencial retomaram no segundo semestre de 2020

No primeiro semestre de 2020, vendas de ar condicionado no segmento residencial tiveram queda de 19,2%, mas retomaram em 1,5% no segundo semestre.

A crise econômica que assolou o país no início da pandemia do novo coronavírus explica bem a situação, unida ao fato das pessoas ficarem confinadas dentro de casa – no começo, ninguém podia investir num padrão mais “alto” de vida; depois, se viram “obrigadas” a zelar pelo conforto e comodidade em seus lares.

Segundo as estimativas da Abrava o setor de vendas HVAC-R teve um recuo de 4% no ano passado, comparado com 2019, caindo de 34,25% para 32,88% em 2020. A expectativa para este ano é de que retome ao nível de 2019 e ocorra uma recuperação das vendas.

Os dados são da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), parceira da Febrava, Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e da Água.

A Febrava 2021 já conta muitos expositores representativos do mercado AVAC-R como Elgin, Bitzer, Full Gauge, Gree, Trox do Brasil, Coel e está prevista para ser realizada entre os dias 22 a 25 de novembro. “Atuamos na linha de frente na representação da categoria que é uma das mais relevantes em vários ecossistemas, a exemplo desses”, diz Ivan Romão, Gerente de Produto da Febrava.

CASACOR Rio abre as portas nesta terça

Os tempos mudaram. E todas as atenções se voltaram para as nossas casas que, mais do que nunca, se transformaram em nosso universo e refúgio. A pandemia despertou muitas necessidades acelerando movimentos que prometem provocar mudanças até nos lançamentos imobiliários que estão por vir. E, como não poderia deixar de ser, a CASACOR Rio traz muitas destas tendências do morar numa mostra diferente de tudo que já se viu. Híbrida, conta com uma versão presencial, com foco na experiência de visita à casa: um palacete icônico no Jardim Botânico rodeado por 12 mil m² de Mata Atlântica. E uma versão digital que privilegia novos formatos ampliando ainda mais seu público, que mesmo à distância, pode explorar cada cantinho dos 38 ambientes – entre espaços, pátios e jardins – em um guia digital com vídeos interativos e tours 3D.

Seguindo os protocolos sanitários da Organização Mundial de Saúde (OMS), as visitas presenciais devem ser pré-agendadas já que há limite de pessoas por ambiente. A arquitetura da casa principal, aliás, é grande aliada já que os amplos janelões e portas presentes em todos os cômodos permitem uma ventilação cruzada que deixa arejados todos os 23 ambientes internos da residência de 2.500 metros quadrados. Enquanto nos jardins, outros 15 espaços de lazer convidam o público a passear pela extensa área verde. Participam dessa edição 57 profissionais da arquitetura, paisagismo e design de interiores que tiveram a missão de fazer interferências modernas na arquitetura eclética da propriedade.

Roteiro de tendências

ESPAÇOS FLEXÍVEIS E MULTIFUNCIONAIS. Nos últimos meses, todo mundo viu as funções de seus espaços se multiplicarem. A sala ou quarto ora funcionam como home-office, ora como home-fitness, ora como canto de estudo ou entretenimento. E não faltam exemplos de ambientes com múltiplas funções nessa CASACOR Rio: a Sala Íntima do Hóspede (Tatiana Lopes e Tatiana Mendes) é também saleta de estar, home-office e home-fitness. O Home Office & Games (Caco Borges e Carolina Haubrich) abriga os recursos tecnológicos para o trabalho e o entretenimento. O Refúgio (Adriana Esteves) tem bar, cozinha, estar. Já no Living Mutante (Gisele Taranto) tudo pode mudar, das obras de arte à composição do ambiente. Enquanto na Casa UP (Michelle Wilkinson, Thiago Morsh e Cadé Marino) funções se misturam e dão novos nomes aos espaços: receber e relaxar (sala); amar e descansar (quarto); compartilhar e guardar memórias (cozinha integrada); purificar e renovar (banheiro).

Diego Raposo e Manu Cardim criaram uma casa-bolha que pode ser transportada do campo para a praia.

A VALORIZAÇÃO DA NATUREZA (DENTRO DE CASA OU AO AR LIVRE). Em tempos de tanto isolamento social, o verde, mesmo que dentro dos apartamentos, tornou-se ainda mais essencial. Aqui, ele aparece até nos banheiros! Caso da Sala de Banho (Beto Figueiredo e Luiz Eduardo Almeida) que ganhou uma jabuticabeira no centro do espaço. E também do Haman SPA (Bianca da Hora) com seu jardim interno. Já nos amplos jardins externos, o convite é para passear, divagar e, por que não?, curtir um piquenique em seus 12 mil m2 de jardins de Mata Atlântica! Imperdível: o Jardim Secreto (Diego Raposo e Manuela Simas), que convida o público a se hospedar numa bolha em meio ao verde; e No Balanço das Águas (Bel Lobo e Mariana Travassos) que permite ao público embalos que acionam luzes e som de águas nos riachos. Varandas, salas ao ar livre, urban jungle… não falta, nesta edição, ambientes para contemplar, relaxar e meditar!

Ouriço Arquitetura transplantou uma jabuticabeira para a Sala de Banho, com banheira que teria pertencido à Imperatriz Teresa Cristina.

INTERFERÊNCIAS MODERNAS. Na onda da ocupação de imóveis nos centros históricos, nada mais atual do que valorizar os detalhes originais da arquitetura antiga. Sancas, portais, vitrais, painéis de azulejo, tetos decorados. São muitos os detalhes que foram revitalizados e incorporados nos projetos dos arquitetos e designers de interiores. Eles estão presentes em praticamente todos os cômodos. Mas vale olhar mais atentamente para a Biblioteca (Andrea Chicharo), Suíte de Hóspede (Ângela Leite Barbosa e Daniel Marques Mendes), Cozinha dos Amigos (Anna Malta e Andrea Duarte), Lavabo e Galeria (Estúdio Manu+Ca), Pequena Sala de Estudos (Lia, Felipe e Betina Siqueira), Quarto do Casal (Paola Ribeiro), Quarto da Júlia (Paula Neder) e Hall de Entrada (Rodrigo Jorge Studio).

Paula Neder e sua netinha Júlia, no Quarto feito sob medida para a pequena.

Andrea Chicharo aproveitou estantes originais do casarão e fez interferências modernas.

TUDO JUNTO E MISTURADO. Aproveite o passeio para observar peças de épocas e estilos completamente diferentes, juntas e misturadas, criando um interessante mix na decoração como nos ambientes CASA Bistrô (Maurício Nóbrega), Sala de Almoço e Varanda (Chicô Gouvêa) e Sala do Piano (Luiz Fernando Grabowsky).

Objetos de diferentes procedências e móveis de época estão na Sala de Piano de Nando Grabowsky.

JEITO CARIOCA DE MORAR. E, claro, que a mostra carioca vai revelar aquele jeitinho sofisticado e despojado que só os moradores do Rio têm. Ele poderá ser visto em no Quarto de Casal (Paola Ribeiro); no estilo escandinavo com tempero carioca da Casa UP (Michelle Wilkinson, Thiago Morsh e Cadé Marino); no estilo urbano, descontraído e acolhedor do Chá Bar (Roberta Nicolau); e no charme que o mix do antigo com contemporâneo traz ao Cooking 2 Go (Tiago Freire).

Natureza de fora para dentro: uma das necessidades da pandemia aparece nesta sala de Jean de Just.

Os arquitetos e seus ambientes

Adriana Esteves (O Refúgio); Ana Cano (Loja da Casa); Andrea Chicharo (Biblioteca); Angela Leite Barbosa e Daniel Marques Mendes (Suíte de Hóspedes); Anna Beatriz Fadul e Gregory Copello (Ótica); Anna Luiza Rothier (Varanda do Casal); Anna Malta e Andréa Duarte (Cozinha dos Amigos); Bel Lobo e Mariana Travassos (No Balanço das Águas); Beto Figueiredo e Luiz Eduardo Almeida (Sala de Banho DECA); Bianca da Hora (Haman SPA); Caco Borges e Carolina Haubrich (Home Office e Games); Chicô Gouvêa (Sala de Almoço e Varanda); Cynthia Berlandez Pedrosa e Raphael Pedrosa Zay (Atrium); Diego Raposo e Manuela Simas (Jardim Secreto); Embyá Paisagens e Ecossistemas (Jardim da Escultura); Estúdio Design Noel Marinho por Patricia Marinho, Manuèle Colás, Heloísa Amaral Peixoto e Carolina Cascardo (Terraço NM); Estúdio Manu+Ca Manu Cardim e Catarina Gouvea (Lavabo e Galeria); Gisele Taranto Arquitetura (Living Mutante); Ivan Rezende Arquitetura (Pátio da Escultura); Jean de Just (Jardim de Inverno); Kilze Ney Guimarães (Essência dos Aromas); Lia Siqueira, Felipe Siqueira e Betina Siqueira (Espaço III Pequena Sala de Estudos); Lucilla Pessoa de Queiroz e Renata Caiafa Quintanilha (Café); Luiz Fernando Grabowsky (Sala do Piano); Mario Costa Santos (Sala de Arte “Contemplação”); Maurício Nóbrega Arquitetura (CASA Bistrô); Murad Mohamad e Jessica Sarrià (Joalheria); Paola Ribeiro (Quarto do Casal); Paula Neder e Coletivo PN+ (Quarto da Júlia); Ricardo Portilho (Jardim do Café); Roberta Nicolau (Chá Bar); Rodrigo Jorge Studio (Hall de Entrada); Sandro Ward (Jardim da Fachada); Tatiana Lopes e Tatiana Pessoa Mendes (Sala Íntima do Hóspede); Tiago Freire (Empório Cooking 2 Go); UP 3 Arquitetura Michelle Wilkinson Sequeira, Thiago Morsch e Cadé Marino (Casa UP); Victor Niskier (#Pergolando); e Vivian Reimers (Livraria).

Palacete Brando Barbosa: um pouco de história

Vizinha ao Jardim Botânico, a propriedade foi construída em 1860 como parte da antiga Chácara da Floresta pela família Faro, de importantes cafeicultores. Anos mais tarde, foi a residência do importante médico sanitarista Oswaldo Cruz. Mas, seus dias de glória foram vividos apenas a partir da década de 1960, quando Jorge Brando Barbosa e a esposa Odaléa compraram, reformaram e ampliaram o imóvel original usando móveis, arcos, portais, quadros e esculturas garimpados em antiquários, conventos, sedes de fazenda e igrejas do interior do Brasil.

Doado em 2015, ainda em vida, por Odaléa Brando Barbosa ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, o palacete passa a abrigar, após a realização da CASACOR Rio, o Instituto Brando Barbosa (IBB), um local de encontros para os interessados em arte, cultura e educação.

CASACOR RIO 30 anos

Período: de 2 de março a 25 de abril de 2021

Horário: de terça a sábado, das 12h às 22h; domingos e feriados, 10h às 20h.

Local: Rua Lopes Quintas, 497. Jardim Botânico.

Tel: (21) 2512-2411

Ingressos e agendamento de visitas: https://casacorrj.byinti.com/

Vedacit tem faturamento recorde em 2020

Marcos Bicudo, presidente da Vedacit

Em um ano atípico, a empresa priorizou as pessoas, refez projeções e obteve faturamento acima do esperado

Líder no mercado de impermeabilização, a Vedacit encerra 2020 com faturamento bruto acima do esperado: R﹩542.300.000. Em um ano atípico, a empresa refez projeções, reduziu despesas e, principalmente, priorizou os colaboradores, aderindo ao Movimento Não Demita e mantendo o funcionamento com todas as medidas de segurança. O crescimento foi de 10% nas vendas, com mais de 92.700 toneladas de volume.

Outro recorde do período foi o Índice de Desenvolvimento de Novos Produtos, calculado pela porcentagem dos produtos lançados nos últimos cinco anos representam no faturamento. A porcentagem no período foi de 35%, correspondente à mais de 30 lançamentos. “O Índice denota como a empresa está se reinventando e contribuindo para a inovação do setor. Comemoramos os 85 anos revisando nosso portfólio e oferecendo cada vez mais soluções para o mercado de construção civil. Nossa expectativa é garantir que pelo menos 30% da receita venha de novos produtos, anualmente”, afirma Marcos Bicudo, presidente da Vedacit.

Diversos fatores contribuíram para o bom desempenho no ano. O investimento de R﹩15 milhões na área de Marketing foi mantido para anunciar o novo posicionamento de marca, o lançamento de produtos e o apoio ao esporte nacional. Após realizar um aprofundado estudo de branding, a Vedacit apresentou uma mudança importante no posicionamento: a marca única. Cerca de 90% do portfólio passa a ter Vedacit junto à nomenclatura funcional dos produtos. A novidade veio acompanhada da reformulação das embalagens.

O investimento em inovação permaneceu entre as prioridades da empresa. O programa de Inovação Aberta, Vedacit Labs, acelerou mais cinco startups em seu segundo ciclo. Primeira empresa do segmento a lançar um programa de aceleração corporativa, a Vedacit quer ser referência no campo do empreendedorismo voltado para as construtechs no Brasil. A cada ciclo, são investidos cerca de R﹩2 milhões no Programa.

Com investimento de R﹩5 milhões, a Trutec, empresa que pertence ao grupo Vedacit, chegou ao mercado da Construção Civil com tecnologias para atender os segmentos B2B e B2C. A empresa leva soluções tecnológicas para a construção civil, com foco em servitização e em sistemas de construção. O objetivo é oferecer soluções para aumentar a produtividade na construção civil, contribuindo para a saúde das edificações, com velocidade de execução, redução de custos e desperdícios nas obras.

A sustentabilidade teve destaque em 2020 e é a grande iniciativa deste ano. O objetivo é alinhar gestão e práticas às recomendadas pelo Sistema B. Para isso, a empresa definiu metas para atingir até 2025. “Em 2020, parte da remuneração variável de todos os nossos executivos foi atrelada à implantação de práticas do Sistema B e aumentaremos a importância desta agenda nos contratos de desse ano”, conta Bicudo.

Entre as práticas que entraram em vigor, está o investimento no Mercado Livre de Energia, para comprar eletricidade somente de fonte renováveis. A fábrica de São Paulo é a primeira a ter a eletricidade consumida gerada totalmente por fontes renováveis, como usinas eólicas, hidrelétricas e solares. Até o final de 2021, Itatiba também migrará para o sistema. O objetivo é consumir 45% de energias renováveis e reduzir em 37% as emissões de gases de CO2 até 2025, evitando a emissão anual de 420,33 toneladas de CO2 em 2021.

Outra novidade foi o investimento em carro elétrico. Menos poluente e mais eficiente, algumas das entregas na cidade de São Paulo são realizadas com o furgão BYD T3. O automóvel é 100% elétrico, tem boa autonomia – circula até 150 km com apenas uma recarga – e gasta apenas 20% do que um modelo semelhante abastecido com diesel. Além do consumo de energia mais eficiente, o carro elétrico tem um rendimento próximo a 90% (enquanto o convencional fica em torno de 40%), o motor é mais leve e silencioso.

Em diversidade e inclusão o primeiro passo foi dado com a formação do Comitê de Diversidade e Inclusão. Colaboradores voluntários de todas as regiões do país, de todas as áreas, das três unidades, se reúnem periodicamente para promover a discussão e definir as próximas iniciativas na empresa.

A Vedacit tem um projeto de desenvolvimento robusto, com objetivo de dobrar o faturamento até 2023, em relação a receita bruta registrada em 2018. Para isso, o plano desenhado inclui as fases de estruturação, que aconteceu em 2018 e 2019, de maturação, em 2020 e 2021, com mais inovações e incrementos nas soluções, e finalmente a excelência, em 2022 e 2023.

A expectativa para 2021 é de crescimento de 23% no faturamento anual. “Esperamos um ano positivo. Acreditamos que o setor de construção civil deve se manter aquecido. O trabalho em equipe, a colaboração e a união de todo o time foram fundamentais para o bom desempenho de 2020 e, sem dúvida, é o que continuará fazendo a diferença para conquistarmos os resultados que almejamos para o ano”, ressalta Bicudo.