Poupança e FGTS vão deixar de ser as principais fontes de financiamento para o crédito imobiliário

O crescimento do crédito imobiliário brasileiro para níveis acima dos atuais 10% do PIB depende da estruturação de novos instrumentos de funding, que compensem as limitações do volume de recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Essa foi a tônica do painel com representantes do setor imobiliário no primeiro dia do Conecta Imobi, nesta quarta-feira (11), no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Em sua décima primeira edição, o evento é o maior ponto de encontro do mercado imobiliário da América Latina, e vai até quinta-feira (12).

Nas últimas décadas, o mercado brasileiro foi sustentado pela poupança e pelo FGTS, mas isso acabou. “A tendência é que a poupança não volte a ser relevante para o mercado”, afirma Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander. “Temos que pensar em instrumentos complementares que façam o custo do setor caber na renda do cliente”, diz Fabrizio Ianelli, superintendente comercial de Crédito Imobiliário do Itaú.

Hoje, os recursos da poupança representam cerca de 35% do financiamento do setor, segundo Gamba. Mas a tendência é que a captação de recursos via mercado de capitais ganhe cada vez mais relevância, tanto para as incorporadoras, quanto para os clientes pessoa física, avalia Gamba.

Em 2023, essas formas de funding somaram R$ 2,17 trilhões, uma alta de 13% sobre 2022, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Investimentos em letras de crédito imobiliário (LCI), certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e principalmente em fundos de investimento imobiliário (FIIs) responderam por 40% na composição do funding do setor em 2023, contra 34% em 2022. O volume de empréstimos para aquisição de imóveis no ano passado atingiu R$ 250,7 bilhões, com crescimento de 4% sobre 2022, segundo a Abecip.

Este ano poderá ver um novo recorde de empréstimos, segundo Gamba, uma vez que de janeiro a julho o volume já ultrapassou R$ 100 bilhões.

Para atingir patamar de países desenvolvidos, como Estados Unidos, onde o crédito imobiliário representa 52% do PIB, ou União Europeia, com 40% do PIB, o país precisa ainda avançar muito em questões de ordem estrutural, reduzindo as taxas de juros e equacionando os desafios fiscais, observa Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (ABRAINC). “Os instrumentos estão prontos, para acesso de incorporadoras e o cliente final, mas a economia precisa mudar”, afirma.

Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), avalia que o mercado brasileiro amadureceu na última década, e a demanda por moradia é “infinita”. Para melhorar o acesso aos recursos, contudo, é preciso avanços. Ele sugere como exemplo a diminuição no prazo de carência das LCIs, que hoje é de 275 dias. Isso aumentaria a captação e estimularia o setor”, afirma. Outra sugestão é facilitar a formalização dos trabalhadores brasileiros, para que mais pessoas tenham acesso ao crédito.

Embora os participantes do painel tenham se mostrado otimistas, Ely Wertheim, CEO da Secovi-SP, lembrou que, ao final, sempre “voltamos para a questão estrutural, dos juros altos, do controle fiscal e de termos um estado menos perdulário”.

Mudança nos juros nos EUA e no Brasil vai ditar rumos do mercado imobiliário, diz economista da Nomad no Conecta Imobi

Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, no Conecta Imobi 2024

Uma possível mudança de políticas monetárias na semana que vem tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil pode influenciar os rumos do mercado imobiliário para os próximos meses e anos, afirmou nesta quarta-feira (11) Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad e professor da FEA/USP, no Conecta Imobi 2024, principal ponto de encontro de profissionais do setor imobiliário da América Latina, que chega à 11ª edição.

Um dos fundadores do DataZAP, Igliori falou em sua palestra sobre o aumento recente nos índices de volatilidade e “medo”, tanto em âmbito global quanto no cenário brasileiro.

“Fora da economia, tem duas crises armadas. Uma, de mudanças climáticas, preocupação global com várias repercussões econômicas inclusive inflacionárias, e outra, geopolítica, relacionada aos conflitos bélicos na Europa e às tensões entre EUA e China”, afirmou.

Segundo Igliori, nos EUA as perspectivas são de um “pouso suave”, com a inflação voltando para a meta sem grandes custos em perdas de empregos. “O debate hoje é: será que tem uma recessão embrionária nos EUA? Olhando para os dados, não parece”, afirmou, concluindo que as probabilidades apontam para um início, na semana que vem, de um ciclo de cortes nos juros americanos.

No Brasil, na direção contrária, cresceram as probabilidades de um aumento nos juros na semana que vem, também na quarta-feira – daí a escolha pelo termo “Hiper Quarta”, em vez de “Super Quarta”. O motivo, segundo Igliori, são os problemas fiscais no país.
 

“Quando a taxa de juros cai nos EUA, a gente aumenta o chamado diferencial de juros. Quanto maior o diferencial, maior a atratividade dos ativos brasileiros. Então a queda nos EUA em tese favoreceria o aumento de fluxo de recursos para o Brasil. Porém, estamos em um momento de incerteza muito grande. E incerteza gera fluxos no sentido contrário, para lugares de menor risco, como EUA”, explicou.

Essas questões, afirmou, vão determinar se a melhora recente no mercado imobiliário brasileiro vai se manter nos próximos meses.

“Olhando os números da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), vemos que na pandemia tivemos uma alta histórica no mercado imobiliário. Depois, o mercado desaqueceu, mas saindo de um patamar muito alto. Agora, a pontinha do gráfico começou a apontar para cima de novo. A grande questão é: foi só um soluço, ou estamos engatando em uma nova onda de crescimento? Difícil dizer, afinal, o mercado imobiliário é dependente da macroeconomia, mas se guia pela microeconomia, também. Vamos observar”, completou.

Popularização de home equity depende ainda de mudança cultural, dizem especialistas

Fabio Zveibil (VP do ecossistema Auto da Creditas), Thiago Spessoto (Superintendente Executivo do BRADESCO), Julio Rossi (Head da Área de Crédito Imobiliário do Banco Daycoval) e Coriolano Lacerda (Gerente de Pesquisa e Inteligência de Mercado do Grupo OLX)

O home equity, modalidade de crédito que utiliza um imóvel como garantia para levantamento de capital, tem ganhado tração nos últimos anos, mas sua expansão no Brasil ainda enfrenta barreiras culturais. Essa foi a opinião consensual de representantes do setor imobiliário durante painel no primeiro dia do Conecta Imobi 2024, o principal evento para profissionais da área na América Latina, nesta quarta-feira (11).

Para Thiago Spessoto, superintendente sênior de negócios do Bradesco, muitos brasileiros ainda enxergam o endividamento como um risco elevado, o que dificulta a percepção do imóvel como um investimento. Esse fator tem contribuído para a popularização mais tímida da modalidade.

“O brasileiro tem muito medo de ficar endividado, por isso, o grande desafio ainda é a popularização. Foi apenas recentemente que o home equity quebrou a barreira de R$ 1 bilhão [em volume de valores concedidos à operação], enquanto os financiamentos feitos via SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) passaram dos R$ 15 bilhões. Então temos margem para o crescimento”, explicou o executivo.

Levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostra que, nos primeiros quatro meses de 2023, o valor concedido ao home equity ultrapassou mais de R$ 2,06 bilhões, uma alta de 17,3% em comparação ao anterior. Ainda assim, a concorrência com outras linhas de crédito, na visão de Spessoto, ainda representa um impacto negativo para a adesão à modalidade.

“Temos novidades no médio prazo para impulsionar o setor, mas o grande desafio é a concorrência com outras linhas de crédito mais ágeis em situações de emergência. Um home equity, por exemplo, não pode ser contratado em um ou dois dias, como acontece com o crédito consignado. Temos ainda algumas barreiras nos cartórios. Não adianta emitirmos certificados digitais e transferir o ônus para o cliente ir ao cartório”, ressaltou.

Já o head da área de crédito imobiliário do Banco Daycoval, Julio Cesar de Oliveira Rossi, acredita que há um “mar de oportunidades” para corretores e assessores no segmento.

“Todo imóvel vendido há 10, 15, 20 anos é uma oportunidade potencial para o home equity”, explica. “[Então o corretor] precisa olhar com mais atenção para esse produto — ele não é tão burocrático quanto parece. Enquanto a aquisição de um imóvel é algo mais tradicional, o home equity pode despertar uma necessidade que o cliente nem sabia que tinha, ajudando a levantar capital de forma estratégica.”

A dinâmica do home equity também precisa ser melhor explicada aos consumidores, conforme aponta Fábio Zveibil, VP de Crédito com Garantia de Auto e Home da Creditas. De acordo com o especialista, em muitos casos, as pessoas vendem seus imóveis para levantar capital para um negócio e acabam se endividando de outras formas, quando optar pelo home equity poderia ser uma solução mais vantajosa.

“As pessoas quitam o financiamento imobiliário e acabam se endividando com o cartão de crédito, o que não faz sentido financeiramente. E isso acontece porque, em alguns casos, o cliente não compreende totalmente o produto [home equity]”, disse.

Estudo Tendências de Moradia, do DataZAP, revela crescimento do trabalho presencial de 52% para 69% em 2024

Pesquisa inédita, apresentada no Conecta Imobi 2024, apresentainteresses dos compradoresem relação aos imóveis desejados

O DataZAP, fonte de inteligência imobiliária do Grupo OLX, divulga nesta quarta-feira (11), durante o Conecta Imobi 2024, principal ponto de encontro do mercado imobiliário, os resultados da pesquisa Tendências de Moradia, que tem o objetivo de compreender os interesses e a percepção do público sobre as características dos imóveis, bem como novas formas de morar.

O aumento do trabalho presencial, que cresceu de 52% em 2023 para 69% em 2024, foi um dos destaques do estudo deste ano. Essa tendência tem impactos importantes na dinâmica da relação com o lar. “De 2022 para cá, temos acompanhado esse crescimento de respondentes que dizem ter voltado a trabalhar nos escritórios, o que não significa, porém, o retorno 100%, mas sim um formato híbrido. Vemos, por exemplo, mais pessoas buscando imóveis na cidade em que moram, 80%. Entre quem afirma que pode trabalhar em casa, o desejo pelo espaço específico para escritório é apontado por 59%”, explica Gabriela Domingos, especialista em Inteligência de Mercado no Grupo OLX.

Perfil do comprador de imóvel
 

O levantamento ainda apurou, por meio de entrevistas com pessoas que compraram ou pretendem comprar imóvel nos próximos 12 meses, que a maioria se identifica com o perfil masculino, tem entre 41 e 59 anos, é casada, mora junto ou está em união estável, tem filhos, possui animal de estimação e pertence à classe B. Mais da metade dos respondentes (62%) estão na região Sudeste e quase 75% fazem parte da população economicamente ativa. Sobre a finalidade do imóvel, 88% dos compradores priorizam a moradia, enquanto 12% destacam o investimento.

Quem são os compradores? Perfil dos entrevistados 

“Realizada anualmente, a pesquisa Tendências de Moradia traz dados valiosos para o mercado imobiliário. Além do perfil daqueles que buscam um imóvel, é possível entender as suas principais necessidades e desejos para a futura morada, e até mesmo suas impressões sobre o momento atual para a compra”, afirma a especialista.

Localização do imóvel: comércios e serviços

Para cerca de 70% dos entrevistados, o orçamento para a compra do imóvel é de até R$ 499.999. Além disso, 29% considera a aquisição pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Sobre as perspectivas de mercado, 66% acredita que mudanças nas taxas de juros têm alta influência na dinâmica do setor.

O imóvel ideal: Valor do imóvel

Características do imóvel ideal para compra

Para 39% dos entrevistados, o imóvel ideal é o apartamento padrão, especialmente para aqueles com idade a partir de 61 anos (54%). Casas de rua, por outro lado, têm a preferência de 35% do público geral. Imóveis usados são a preferência de 65% dos respondentes, e os novos, de 13%, com destaque para os Millennials (29 a 40 anos), que preferem lançamentos (27%) e nunca habitados (37%).

O imóvel ideal: Tipologia

A intenção de compra revela que os imóveis mais buscados têm de 61 a 90m² e possuem dois ou três dormitórios. A maioria deseja imóveis com uma suíte, dois banheiros, ambiente para home office e uma vaga na garagem, de preferência coberta. Outras características importantes são espaços mais arejados e que possuam quintal ou varanda. No que se refere a itens de lazer, churrasqueira, sala de ginástica e piscina externa são prioridades.

O levantamento foi realizado pelo DataZAP por meio de questionário online estruturado e de autopreenchimento, respondido por usuários dos portais ZAP imóveis, Viva Real e OLX que compraram ou têm interesse em comprar imóvel, entre 07/06 e 07/07. Foram coletadas 718 entrevistas no total, com participantes que compraram ou pretendem comprar imóvel nos próximos 12 meses, provenientes de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 3,7 p.p. para o total da amostra.

Relacionamento humano precisa evoluir junto com a tecnologia, diz CRO do Grupo OLX

Marcos Leite durante abertura do Conecta Imobi 2024

A digitalização do mercado imobiliário vem trazendo cada vez mais rentabilidade no mundo e no Brasil, e a próxima fronteira é fazer com que os relacionamentos humanos entre clientes e corretores, imobiliárias e incorporadoras evolua no mesmo ritmo da tecnologia.

A afirmação foi feita por Marcos Leite, CRO do Grupo OLX, na abertura do Conecta Imobi 2024, principal ponto de encontro de profissionais do setor imobiliário da América Latina, que chega à 11ª edição.

“Entre tantas mudanças, o que não mudou é que o mercado sempre vai ser intermediado pelas relações pessoais. Relacionamento e fechamento de venda sempre serão responsabilidade dos corretores. E é aqui que precisamos melhorar”, comentou.

Segundo Leite, “Não adianta ter atendimento premium com inteligência artificial se o cliente não for respondido rápido”.

Ele completou: “Algumas respostas chegam em 12 horas, apenas 5% das empresas respondem em 5 minutos. E, para ilustrar o valor da perseverança nessa relação, o primeiro contato tem taxa de resposta média de 48%, mas quem tenta ao menos cinco vezes reaproveitar o lead consegue taxa de resposta de 92%. Ou seja: a tecnologia não substitui tudo, a gente precisa fazer a nossa parte.”

Leite afirmou ainda que o mercado imobiliário tem projeção de crescer 30% até 2029, saltando de um valor de mercado de R$ 317 bilhões para R$ 410 bilhões. “São R$ 90 bilhões adicionais que podem ser capturados. Quem fizer bom trabalho, vai ganhar boa parte dessa comissão”, completou.

VP anuncia novas funcionalidades alimentadas por inteligência artificial

Falando em seguida, Rafael Nader, VP de Imóveis do Grupo OLX, anunciou duas novas funcionalidades nas plataformas digitais ZAP, OLX Imóveis e Viva Real, ambas alimentadas por inteligência artificial e ligadas a uma nova ferramenta de análise de inventário de anúncios que será lançada em outubro.

Uma delas é um sistema de precificação que mostra como está o preço do imóvel em comparação com outros de características semelhantes. A outra é uma funcionalidade que sugere ao corretor quais imóveis destacar na plataforma, de acordo com o potencial de fechamento de negócios de cada unidade.

“Também demos um salto na ferramenta de mapa. Os dados mostram que a localização é o principal ponto de decisão na busca por um imóvel nas plataformas digitais. E hoje não é mais localização em nível grande, de bairro, mas microlocalização, saber se está perto do parque. Então a precisão do mapa é muito importante”, afirmou Nader.

Segundo ele, são medidas para aproximar ainda mais os corretores da plataforma e impulsionar o aproveitamento das ferramentas em prol do fechamento de negócios. “Um carro cheio de tecnologia sem um excelente piloto não serve para nada. O real protagonista é o piloto. No nosso caso, corretores, imobiliárias e incorporadoras devem sempre estar prontos para guiar esses carros potentes.”

O VP de Imóveis do Grupo OLX afirmou ainda que a relação pessoal é e continuará sendo a chave do negócio. “Essa era a essência há cem anos no mercado, é hoje, e será daqui a mais cem anos. O tratamento humanizado sempre fará diferença, e a tecnologia é um apoio para tudo isso.”

O Conecta Imobi 2024, principal ponto de encontro de profissionais do setor imobiliário da América Latina, realiza sua 11ª edição nos dias 11 e 12 de setembro, em São Paulo.

Organizada pelo Grupo OLX, que reúne os portais de imóveis ZAP, Viva Real e OLX Imóveis, a edição de 10 anos do Conecta Imobi traz o tema “De Geração para Geração” e consolida o evento como o maior ponto de encontro dos profissionais do mercado imobiliário da América Latina, tendo entre os patrocinadores a americana RE/MAX, a Laren International Real Estate (Emirados Árabes Unidos) e a brasileira Lopes.

CONECTA IMOBI 2024: Benedo destaca sua plataforma de gestão 100% digital e integrada

A Benedo, gestora de empreendimentos imobiliários pautada pelo uso da tecnologia e visão de negócios 360º, apresenta no Conecta Imobi 2024, principal evento do mercado imobiliário da América Latina, o seu novo posicionamento de negócios como provedor de soluções imobiliárias, oferecendo aplicações para marketing imobiliário (criação e desenvolvimento de conceitos visuais, identidades e estratégias de lançamento), gestão de vendas (coordenação de equipes, geração de vendas e acompanhamento comercial) e gestão de carteira (tecnologia integrada para pós-venda, portal do cliente e do incorporador).

A empresa contará com um estande de 42 m² no evento, que acontece nos dias 11 e 12 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, onde exibirá sua principal solução tecnológica: a plataforma Benedo, 100% digital e integrada, que é responsável pela jornada completa de pós-vendas de empreendimentos imobiliários. “A presença da Benedo, pela primeira vez no Conecta Imobi, é uma estratégia para mostrar nossa solução integrada e a nossa nova visão de marca”, revela Fabio Tutundjian o CEO da Benedo. “Durante o evento, pretendemos fortalecer as relações com parceiros, criar novas oportunidades de negócios e obter feedbacks valiosos do mercado.”

A plataforma Benedo reúne todas as informações essenciais para os clientes e incorporadoras, oferecendo praticidade e automatização ao processo de compra de um projeto imobiliário. Com ela, as incorporadoras podem acompanhar os status de contratos e pagamentos, levantar dados de compradores, acessar um mapa interativo de venda de lotes em tempo real, e gerar relatórios inteligentes que economizam tempo e facilitam a tomada de decisões. Já para os consumidores finais, representa uma possibilidade exclusiva de acessar remotamente as informações de um imóvel adquirido, incluindo informações sobre valores e parcelas, além de acompanhar as obras em tempo real, solicitar segunda via de boletos, renegociar dívidas, antecipar pagamentos, dentre outras opções. Durante o Conecta Imobi 2024, os visitantes poderão navegar pela plataforma e conhecer todas as suas funcionalidades, diferenciais e vantagens.

No dia 12/9 (quinta-feira), das 11h20 às 12h10, Fabio Tutudjian participará do painel “Da ideia à implementação: estratégias de desenvolvimento imobiliário”, que terá ainda as presenças de Carolina Caribé (Incorporação na Prática) e Guilherme Nahas (Diálogo Engenharia) e será mediado por Gustavo Zanotto (Proptalks).

Fundador e CEO da Benedo, Tutundjian é um empreendedor atento às oportunidades de mercado. O empresário criou a gestora de empreendimentos no fim de 2019, após identificar que o setor imobiliário não investia suficientemente em tecnologias para otimizar e integrar processos de rotina. “Queremos seguir transformando e digitalizando o setor por meio de soluções inovadoras e eficazes que atendam as necessidades em constante evolução dos nossos clientes e do mercado de maneira geral. Mais do que os resultados financeiros, valorizamos nosso DNA inovador e tecnológico, nossa capacidade de liderança e o impacto positivo que geramos no segmento imobiliário”, afirma.

Benedo no Conecta Imobi 2024

Data: 11 e 12/9/2024

Horário: das 9h às 18h

Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo – SP

Estande nº B5

ABRAINC lança Guia Prático para Incorporadoras sobre revisões do PDE e da LPUOS de São Paulo

A ABRAINC lançou nesta terça-feira (10/09), em evento exclusivo para Associados, um Guia Prático voltado para incorporadoras sobre as recentes revisões do Plano Diretor Estratégico (PDE) e da Lei de Zoneamento (LPUOS) da cidade de São Paulo. O material foi entregue com exclusividade aos presentes e visa apoiar o setor na adaptação às novas regras urbanísticas.

Luiz França, presidente da ABRAINC, reforçou o compromisso da entidade em oferecer recursos que capacitem as empresas a tomar decisões estratégicas e assertivas diante das alterações legislativas. “Este guia é um esforço conjunto da nossa equipe, que envolve dados, urbanismo e meio ambiente, para trazer clareza e eficiência na aplicação das novas regras”, destacou.

O evento foi prestigiado por mais de 80 representantes de Associadas e contou com as presenças de Elisabete França, secretária da SMUL, e do vereador Rodrigo Goulart, relator na Câmara Municipal das revisões do PDE e da LPUOS.

Construsummit 2024 reúne 2.000 pessoas, entre 1.400 C-Levels, e se consolida como o maior evento de gestão e tecnologia para a indústria da construção

O Sienge – Ecossistema de Tecnologia e Negócios da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário – realizou na última semana o Construsummit, evento de gestão e tecnologia voltado para a indústria da construção. Realizada no CentroSul, em Florianópolis, a sexta e maior edição do encontro recebeu mais de 2 mil participantes, dentre eles, 1.400 C-Levels. Também estiveram presentes, nos dois dias, mais de 900 empresas – entre construtoras, incorporadoras, entidades de classe, instituições financeiras e outros atores do setor.
 

Em um espaço quatro vezes maior que o da edição anterior, o evento registrou cerca de 3,2 mil potenciais novos negócios entre as empresas participantes e o ecossistema do Grupo Softplan, consolidando-se como uma oportunidade de networking, trocas de conhecimento, conteúdo e relacionamento. “Nossa missão é apoiar o crescimento do setor, garantindo que ele avance em sintonia com os profissionais, empresas e instituições que atuam na indústria da construção e no mercado imobiliário. É por esse motivo que iniciativas como o Construsummit são tão relevantes, pois por meio delas promovemos diálogos e desenvolvimento conjunto”, explica Ionan Fernandes, Diretor Executivo da Softplan para a Indústria da Construção. 
 

O evento aqueceu o debate em torno de três principais temas, de acordo com José Carlos Martins, Presidente do Conselho Consultivo da CBIC. “Primeiramente, a reforma tributária e seus impactos para a cadeia da incorporação e da construção serão uma virada de chave. Outro assunto muito abordado foi a industrialização, que está sendo induzida pela reforma tributária, trazendo isonomia de tratamento do produto industrializado e do produto feito no local, pela ausência de mão de obra qualificada e por conta dos olhares crescentes para requisitos de sustentabilidade. Por último, o funding, amplamente discutido, considerando a diversificação e o crescente financiamento no setor imobiliário e de construção”, destaca.
 

Além disso, este ano o Construsummit também contou com o debate em torno da sustentabilidade e do ESG – conjunto de ações relacionadas ao desenvolvimento ambiental, social e de governança – no segmento. “O debate sobre o desenvolvimento sustentável na construção civil é crucial, pois nossas escolhas de hoje moldam o ambiente em que as futuras gerações viverão. Discutir as melhores práticas e políticas é essencial para reduzir o impacto ambiental, sempre pensando na tecnologia como um caminho para uma abordagem mais eficiente e responsável”, diz Cristiano Gregorius, Diretor de Operações de Software da Softplan para a Indústria da Construção.
 

O encerramento do evento trouxe ainda o anúncio da sétima edição do Construsummit, que está prevista para acontecer no segundo semestre de 2025, em Florianópolis. Para acompanhar as próximas novidades, acesse o site oficial do evento.
 

Em 2024, o Construsummit contou com o apoio institucional da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc); Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip); Associação Brasileira da Indústria Materiais de Construção (Abramat);  Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC); Sindicatos da Indústria da Construção (Sinduscon) do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Grande Florianópolis e Noroeste PR; Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e Sapiens Parque. Contou com o patrocínio de: OnePay, Bside, Housi, Unipar, Travessia, Saint-Gobain, Localiza, Nydus, Docket, Santander, Makasi, Z2A, Multiplike, Zepp, Otus Tático, Hinc, Aipim.Tech, Projuris, CERC, Avendre, CHP, Alvarez & Marsal Infra, CREA, CUB, Analize, VCcont, Fastbuilt, Katsuki, Con.tech, Buildmate, Cartesian, Mangue, 123Projetei, Bemtevi, Almox, Seazone, WeCharge, Falconi, Dynadoc. Projetos sociais apoiados: Construide, Mulher em Construção, SOS Chuvas Sinduscon-RS e Cidades Invisíveis.

Mobilidade urbana impulsiona mercado imobiliário na Zona Norte

A mobilidade urbana é um dos principais fatores decisivos na hora de comprar um imóvel na capital paulista. Segundo pesquisa do DataZap, 47% dos entrevistados decidem o bairro com base na oferta de trens ou metrô da região. Atendendo a um público que busca por mobilidade e fácil acesso a serviços essenciais, a MRV, maior construtora da América Latina, prepara o seu primeiro lançamento na Zona Norte de São Paulo. O empreendimento San Miller será construído na região de Jaçanã, tradicionalmente conhecida por ter uma mobilidade urbana acessível, com acesso a uma vasta rede de metrôs, ônibus e trens.

O condomínio terá duas torres e 312 unidades, com apartamentos de dois dormitórios, opções com varanda e metragem que varia de 33,20m² a 35,80m², além de área de lazer completa, com playground, salão de festas e pet place.

Facilidades

Entre os principais diferenciais do bairro, a proximidade com Guarulhos é um benefício para aqueles que precisam viajar frequentemente a trabalho. Com um ponto de ônibus na porta do empreendimento, há opções de linhas que levam ao centro de São Paulo, e estações de metrô, como Belém, Tatuapé, Carrão, Tucuruvi, Praça da Sé e Carrão-Assaí Atacadista. O residencial ainda está próximo de grandes vias como as avenidas Roland Garros, Fernão Dias, Edu Chaves, Ede, Nova Cantareira e Marginal Tietê. 

A região contempla um comércio abundante e uma rede de comercio e serviços que inclui hipermercados, açougues, padarias, salões de beleza, diversas opções gastronômicas, além de escolas primárias, creches e escolas estaduais do fundamental ao médio. Também há três grandes faculdades: Uninove, Uniban e Unip.

“Com as facilidades do programa Minha Casa Minha Vida, o San Miller democratiza o acesso à moradia de qualidade na Zona Norte, oferecendo uma oportunidade única para quem deseja investir ou morar em um dos melhores bairros de São Paulo”, pontua Carlos Bonini, gestor comercial da MRV em São Paulo.

Expo Revestir 2025: mais dias, mais negócios e conexões

A Expo Revestir terá seus dias e horários ampliados em resposta à crescente demanda de seu público especializado, reafirmando sua vocação na geração de novos negócios.

A feira acontecerá de 10 a 14 de março de 2025, iniciando-se a partir das 9h, no Pavilhão São Paulo Expo, em São Paulo.


Os dias 10 e 11 de março (segunda e terça-feira) serão exclusivos aos convidados da promotora da feira. Os dias 12, 13 e 14 de março (quarta, quinta e sexta-feira) serão abertos ao público profissional.


“Cada passo que a Expo Revestir dá em direção à inovação reflete nosso compromisso em evoluir constantemente. Em 2025, estamos estabelecendo novos padrões para a indústria, não só em como fazer negócios, mas também em como criar um legado duradouro para a construção civil e seus profissionais” destaca Maurício Borges, presidente executivo da Expo Revestir e Anfacer.


Essa expansão reforça a relevância e o comprometimento com a alta qualidade da exposição. A Expo Revestir reúne os maiores players do mercado nacional e internacional e atrai público altamente qualificado que gera conexões valiosas para toda a cadeia.

“A inovação sempre esteve no coração da estratégia da Expo Revestir. Em 2025, a feira continuará a surpreender e inspirar a todos”, finaliza Maurício.

Expo Revestir 2025

10 e 11 de março: convidados da promotora da feira

Segunda e terça-feira, das 9h às 19h


12, 13 e 14 de março: Aberta ao público profissional

Quarta e quinta-feira das 9h às 19h/ Sexta-feira das 9h às 17h

* o credenciamento para os dias 12, 13 e 14 de março será realizado através da plataforma oficial do evento exporevestir.com.br

Local: Pavilhão de Exposições São Paulo Expo

KM 1,5 Rodovia dos Imigrantes, Vila Água Funda, São Paulo, SP – 04329-900

Mais informações: exporevestir.com.br