A Navent, empresa da qual o Imovelweb faz parte, divulgou o resultado do Levantamento Imobiliário da América Latina (RIAL Di Tella-Navent/Zonaprop), feito em parceria com o Centro de Investigación en Finanzas (CIF) da Escuela de Negocios de la Universidad Torcuato Di Tella. De acordo com o estudo, Santiago (Chile) possui o metro quadrado mais elevado da América Latina (US$ 3.278/m²), seguido de Montevideo (Uruguai – US$ 2.857/m²), Buenos Aires (Argentina – US$ 2.847/m²), Cidade do México (México – US$ 2.269) e Rio de Janeiro (Brasil – US$ 2.224). As informações são referentes a setembro de 2020.
Confira a tabela com os preços em dólares do metro quadrado nas cidades da América Latina:
Cidade | Valor do m² (US$) |
Santiago (Chile) | 3.278 |
Montevidéu (Uruguai) | 2.857 |
Buenos Aires (Argentina) | 2.847 |
Cidade do México (México) | 2.269 |
Rio de Janeiro (Brasil) | 2.224 |
Lima (Peru) | 2.080 |
Cidade do Panamá (Panamá) | 1.821 |
São Paulo (Brasil) | 1.744 |
Rosário (Argentina) | 1.654 |
Monterrei (México) | 1.535 |
Guadalajara (México) | 1.535 |
Córdoba (Argentina) | 1.442 |
Quito (Equador) | 1.250 |
Bogotá (Colômbia) | 1.217 |
Preço médio | 1.921 |
A pesquisa é feita duas vezes por ano e tem como objetivo estudar o comportamento do preço dos imóveis que são tipicamente habitados por jovens profissionais de 14 cidades latinoamericanas. Para realizar o estudo, foram selecionados bairros com características semelhantes nessas cidades, utilizando os seguintes filtros:
1. Número de quartos: 1 e 2 quartos (excluem-se os estúdios);
2. Preço do imóvel: entre US$ 10.000 e US$ 300;
3. Área coberta: entre 20 e 100 m²;
4. Soma dos metros cobertos (incluindo garagem) e metade dos descobertos menor que 200 m² (área de construção da casa/edifício).
No Brasil, os bairros selecionados para o levantamento foram Botafogo, Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro; e Ibirapuera, Itaim Bibi, Jardins e Moema, em São Paulo. O levantamento leva em conta os preços anunciados nos sites de imóveis dessas regiões, sendo que a maior parte deles pertence à Navent. Os sites analisados no Brasil foram o Imovelweb (www.imovelweb.com.br) e Wimoveis (www.wimoveis.com.br).
A metodologia completa do estudo pode ser encontrada no site do CIF.
São Paulo e Córdoba registram maiores quedas nos preços dos imóveis
O estudo também compara a variação percentual dos preços entre março de 2020 (quando foi realizado o primeiro estudo do ano) e setembro de 2020 em três unidades de conta: dólar nominal (sem considerar a inflação), dólar real e moeda local real. O preço da moeda local real está ajustado pela inflação de cada país, enquanto o preço em dólar real utiliza a inflação dos EUA.
Quando se analisa os dólares nominais, as maiores quedas ocorreram em Córdoba (-13,5%), São Paulo (-9,0%) e Rio de Janeiro (-8,4%). Já em Moeda local, as diminuições mais significativas ocorreram em Montevidéu (-8,0%), São Paulo (-1,3%) e Cidade do México (-1,2%).
Confira a tabela completa de variação percentual dos preços:
Cidade | Dólar Nominal | Dólar Real | Moeda Local |
Guadalajara (México) | 9,7% | 8,8% | 4,9% |
Santiago (Chile) | 8,5% | 7,6% | -0,9% |
Lima (Peru) | 7,3% | 6,4% | 8,6% |
Bogotá (Colômbia) | 7,0% | 6,1% | 3,1% |
Monterrei (México) | 6,9% | 6,0% | 2,2% |
Cidade do México (México) | 3,4% | 2,5% | -1,2% |
Quito (Equador) | -0,9% | -1,7% | 0,1% |
Cidade do Panamá (Panamá) | -2,2% | -3,0% | -1,0% |
Montevidéu (Uruguai) | -2,2% | -3,0% | -8,0% |
Buenos Aires (Argentina) | -5,1% | -5,9% | 24,2% |
Rosário (Argentina) | -8,1% | -8,9% | 20,2% |
Rio de Janeiro (Brasil) | -8,4% | -9,1% | -0,7% |
São Paulo (Brasil) | -9,0% | -9,7% | -1,3% |
Córdoba (Argentina) | -13,5% | -14,2% | 13,2% |
Preço Médio | -0,3% | -1,2% | 5,5% |