Grupo SteelCorp adquire TecnoFrame por 14 MI e verticaliza atuação

Investimentos chegam aos R$ 30 milhões para aquisição e ampliação de uma das principais fábricas de steel frame do Brasil; a planta fabril  sai da cidade de Arujá (SP) e vai para Cotia (SP), com o objetivo de  quase triplicar a produção anual

O Grupo SteelCorp – ecossistema de empresas especializadas na indústria de construção em light steel frame – anuncia a compra da TecnoFrame, uma das maiores fábricas do setor no Brasil, por R$14 milhões. A ideia é garantir ainda mais eficiência operacional e verticalizar toda a cadeia produtiva do negócio, da entrega dos perfis, passando pela montagem do painel ao módulo completo. Para isso, a companhia vai investir um total de R$30 milhões na expansão dos negócios. A fábrica sairá de Arujá (SP) com destino à Cotia (SP) em uma localização estratégica, entre o Rodoanel, Raposo Tavares e a Rodovia Régis Bittencourt.

No novo local, que abrange 7 mil m² de área industrial, a capacidade de produção anual será praticamente triplicada: de 1.500 para 4.100 toneladas. Além disso, de 40 funcionários, a fábrica passará a contar com um time especializado de 75 profissionais no início da operação. À frente da Tecnoframe estão Tarcis Antunes, Diretor Geral, e Roberto Monay, Diretor de Produto e Aplicação, dois grandes especialistas em construções a seco e construções modulares.

Para Daniel Gispert, CEO da Construtora SteelCorp, com mais de duas décadas no mercado, a nova empreitada do grupo promete intensificar a fusão da industrialização com a construção civil. “Retiramos do canteiro de obras grande parte da construção, aumentando a produtividade, a qualidade e otimizando o tempo dos projetos”, afirma.

Roberto Justus, fundador e CEO do Grupo SteelCorp, destaca a premissa de revolucionar o cenário da construção civil no Brasil, solucionando problemas e entregando projetos mais rápidos, limpos, modernos e ecologicamente corretos, desde sua concepção. “A compra da TecnoFrame vem ainda para coroar nossos ideais de qualidade, tecnologia, gestão e processos”, conclui.

Showroom imersivo

A nova fábrica em Cotia ainda vai contemplar a Vila Steel: um showroom nada convencional, cujo intuito é mostrar na prática as principais vantagens das construções modulares e dos sistemas avançados de alta tecnologia, testando a eficiência acústica e térmica dos materiais e a resistência ao impacto e ao fogo. Um tour guiado por todo o local também está entre as ideias em cena.

Quatro frentes de atuação

A TecnoFrame se une a outras frentes de atuação do grupo: a construtora SteelCorp, voltada a seis segmentos – residencial unifamiliar, condomínios residenciais, corporativo, retail, fachadas e painéis, e construção modular; a SteelAcademy, plataforma educacional criada para formar novos profissionais especializados em obras e promover a cultura do steel frame no Brasil; e o SteelBank, primeira securitizadora e fundo de investimentos para fomento do mercado de steel frame.

Diferenciais offsite

Dados recentes levantados pela McKinsey & Company apontam que a baixa produtividade no setor de construção civil custa US$ 1,6 trilhão ao ano para a economia mundial. Ou seja, o modelo de construção atual precisa ser repensado para que esse custo seja revertido em crescimento econômico global. Com o processo de industrialização, 40% da obra acontece offsite, isto é, fora do canteiro, em um ambiente fabril controlado que otimiza a utilização de recursos e atesta a qualidade do produto final.

Nesse contexto, a construção com o steel frame ou light steel frame se destaca: é, em média, 50% mais rápida, promove maior conforto térmico e acústico, tem um retorno sobre o investimento promissor e ainda privilegia a sustentabilidade. Para se ter ideia, uma obra de 800 m2, por exemplo, gera cinco vezes menos resíduos, emite cinco vezes menos CO2 na camada de ozônio, economiza mais de 180 mil litros de água e ainda salva mais de 560 árvores.

Índice de Aluguéis Residenciais (IVAR) variou -1,16% em dezembro

Em dezembro de 2023, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) apresentou uma variação negativa de 1,16%. Esta queda é significativamente maior em comparação com a taxa mensal de -0,37% observada no mês anterior. Apesar do resultado negativo no mês, a taxa acumulada nos últimos 12 meses sofreu um pequeno aumento, passando de 7,43% em novembro de 2023 para 7,46% em dezembro do mesmo ano.
 

Entre novembro e dezembro, houve uma desaceleração nas taxas de variação do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) em três cidades. No Rio de Janeiro, a taxa passou de 2,83% para -3,30%, indicando uma queda mais acentuada. Em São Paulo, a variação foi de -0,98% para -1,62%, também representando uma diminuição. Em Porto Alegre, a taxa desacelerou-se de -0,67% para -0,10%. Contrariamente, Belo Horizonte foi a única cidade entre as analisadas que registrou um aumento nos preços dos aluguéis, mudando de -1,41% para 0,68%, conforme demonstrado no gráfico do press release.
 

Na análise interanual do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), observou-se uma desaceleração nas taxas em São Paulo, caindo de 5,48% para 4,89%, e no Rio de Janeiro, de 9,27% para 8,27%. Contrariamente, em Belo Horizonte e Porto Alegre, houve um aumento nas taxas, que subiram de 10,26% para 11,53% e de 6,66% para 7,73%, respectivamente.
 

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Ver mais sobre a metodologia do índice no box incluído ao final do release.

A próxima divulgação do IVAR ocorrerá em 07 de fevereiro de 2024.