Mercado imobiliário brasileiro avança com os escritórios flexíveis

Com a retomada gradativa das empresas à modalidade presencial, o mercado imobiliário brasileiro corporativo está experimentando as possibilidades e vantagens dos escritórios flexíveis. Segundo o Censo Coworking Woba,  maior rede de escritórios flexíveis por assinatura da América Latina, houve um aumento de 20% no número de espaços de coworking no Brasil, totalizando 2.986, dos quais 58,5% estão localizados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso significará um incremento no mercado imobiliário, principalmente dos grandes centros urbanos, com perspectivas positivas para o setor real estate no Brasil nos próximos anos.

De acordo com a JLL, empresa global de consultoria imobiliária, o setor pode ser considerado como uma nova categoria de ativos para os empreendimentos, já que a projeção é de que escritórios compartilhados devem representar 30% do mercado até 2030, em contraste com os atuais 5%. Em termos absolutos, isso significa uma expansão de 152,7 mil para 750 mil metros quadrados. Especificamente sobre espaços de alto padrão, este número deverá chegar a 15% do total de áreas corporativas nos próximos 8 anos.

Atualmente, de acordo com o Censo Coworking Woba 2024,  70,3% dos escritórios estão situados em edifícios comerciais, dos quais a maioria oferece mais de 20 estações de trabalho. Os espaços permitem que até 50% do orçamento das empresas seja economizado e direcionado para um desenvolvimento efetivo da empresa, em comparação com o modelo tradicional de locação. Houve um aumento de 11% no faturamento anual médio dos espaços, destacando a magnitude do mercado, que agora registra um faturamento anual de mais de R$1 bilhão.

“Nosso objetivo é ajudar as empresas a encontrar a melhor estratégia em real estate, garantindo eficiência e economia ao longo do caminho. Estamos desenvolvendo ambientes inovadores e produtivos para nossos clientes, além de impulsionar cada vez mais o mercado imobiliário” afirma Marco Crespo, Sócio e COO da Woba.

Livon lança mais de R$ 130 milhões em VGV no interior paulista

Empresa do Grupo ADN dedicada ao segmento de Médio e Alto chega a Araraquara, Ourinhos e Santa Bárbara D’Oeste.

O bom desempenho do segmento de Médio e Alto Padrão tanto nas vendas, alta de 15%, e no volume de unidades comercializada, crescimento de 22,1% no valor de venda (Indicador Abrainc-Fipe), está em linha com a estratégia da Livon, empresa do Grupo ADN dedicada ao segmento de Médio e Alto Padrão. Só neste semestre foram lançados três empreendimentos com mais de R$ 130 milhões em VGV no interior de São Paulo.

De acordo com Pedro Donadon, CEO do Grupo ADN, o ano de 2024 está se mostrando propício para realizar novos lançamentos de médio e alto padrão, justamente pelo volume de vendas tanto no segmento de atuação da Livon como em empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida. “Notamos uma readequação nos níveis de estoque de Médio e Alto Padrão, favorecendo o lançamento de novos empreendimentos no interior paulista. Só neste semestre lançamos 439 unidades da Livon, com VGV de mais de R$ 130 milhões, e pretendemos lançar mais um empreendimento em São Carlos ainda este ano”, ressalta.

Outro fator destacado pelo executivo é que o interior paulista, pela sua expansão econômica, além da tendência do consumidor em buscar mais qualidade de vida em cidades de médio porte, contribui para o desenvolvimento da Livon. “Nossas pesquisas, nas mais de vinte cidades em que atuamos, mostram que a população do interior tem visto com bons olhos empreendimentos diferenciados e que propiciem um melhor bem-estar. Trazemos os conceitos do Médio e Alto padrão em um produto inteligente, inovador, tecnológico e sustentável, sempre focando na melhor relação custo benefício”, explica.

Lançamentos – Todos os empreendimentos lançados neste semestre estão localizados nas melhores regiões de Araraquara, Santa Bárbara D’Oeste e Ourinhos, e contam com apartamentos com suíte, varanda, área de social integrada, e acabamento diferenciado. Confira abaixo mais informações sobre cada lançamento da Livon.Horizon Tower, em Araraquara, conta com planta inteligente de 2 dormitórios e 1 suíte em metragens de até 58,93 m², com varanda gourmet e opções de até 2 vagas de garagem. O empreendimento também traz, em sua área comum, delivery room, bicicletário, portaria 24 horas, Uber Place, Bike Repair, loja de conveniência autônoma, além de vaga para carga e descarga.

Em Santa Bárbara D’Oeste, a Livon apresenta o LIV. Alpha. O empreendimento fica próximo a áreas verdes, escolas, supermercados, hospitais, farmácias, academias e a shopping center, região repleta de serviços e proporciona uma vida prática e conveniente. Com apartamentos de 2 Dormitórios com uma Suíte, em metragem de 49,50 m², e ampla varanda e vaga de garagem. A área comum conta com loja de conveniência, portaria, espaço de convívio, Car Wash, bicicletário, Pet Care, e vagas para carga e descarga.

Já em Ourinhos, O LIV. Santa Fé conta com unidades de 2 dormitórios com 1 suíte em plantas inteligentes em metragens de até 49,43m², com opções de plantas térreas com quintal privativo. Com torre única de 18 pavimentos, o empreendimento oferece área comum com bicicletário, Car Wash, Horta Comunitária, Pomar, Praça de Convívio, loja de conveniência autônoma, portaria 24 horas, e vagas de carga e descarga.

Indicador ABRAINC-Fipe aponta crescimento de 40,4% na venda de imóveis

As vendas de novos imóveis registraram uma alta de 40,4% no acumulado de 12 meses, encerrados em fevereiro de 2024. Ao todo, foram comercializadas 173.352 unidades, aponta o indicador ABRAINC-FIPE. Esse foi o melhor resultado da série histórica iniciada em 2014. O estudo foi elaborado com dados de 20 empresas do setor pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

O segmento MAP continua a apresentar bom desempenho nas vendas, com alta de 14,1% no volume de unidades comercializadas e de 21,9% no valor de vendas. O valor total lançado no período registrou uma alta de 11,5%, indicando uma retomada nos lançamentos para o segmento de médio e alto padrão. Atualmente, a duração dos estoques está em 15 meses, em comparação com os 24 meses registrados no início de 2023, o que mostra que os estoques voltaram a níveis saudáveis, permitindo o retorno dos lançamentos.

O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) apresentou um aumento significativo tanto na quantidade de unidades vendidas (54,7%) quanto no valor total de vendas ao longo dos doze meses (66,1%). Além disso, registrou-se um acréscimo expressivo de 49,2%no valor de venda dos lançamentos. Vale salientar que as medidas recentes do governo seguem reforçando o mercado de habitação popular. Uma medida importante que foi recentemente implantada é o FGTS Futuro, que amplia o acesso à moradia para famílias de baixa renda.

“Com a perspectiva de novas reduções da taxa Selic ao longo do ano, esperamos um aumento nas vendas de imóveis tanto para aquisição da casa própria como para investimento, potencializando sua atratividade. Esperamos que esse ciclo de queda se mantenha, beneficiando não apenas o setor imobiliário com financiamentos mais acessíveis, mas também contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país”, destaca Luiz França, presidente da ABRAINC.
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A relação distrato sobre venda no segmento de médio e alto padrão permanece em um patamar baixo de 12,4%, evidenciando a eficácia do marco legal estabelecido em 2018. É importante ressaltar que, quando a Lei dos Distratos foi sancionada, essa relação era de cerca de 40%.

Abaixo mais números do setor:


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Sem sobrar demais ou faltar: aprenda a calcular a quantidade certa de revestimento para pisos e paredes

O projeto arquitetônico está pronto, o modelo do revestimento para pisos e paredes foi escolhido, mas resta a dúvida: qual deve ser a quantidade a ser comprada no ponto de venda? Muitas vezes essa pergunta acompanha o especificador ou o próprio consumidor, que muitas vezes deixam nas mãos do vendedor o cálculo do volume a ser comprado. 

Mas que tal chegar na loja com essa informação na ponta do lápis? À frente das marcas Roca Cerámica e Incepa, a Roca Brasil Cerámica, empresa do Grupo Mexicano LAMOSA, reconhece essa incerteza vivida por quem vai fechar a compra. “Esse receio de estimar o volume errado faz todo sentido, pois ninguém quer correr o risco de levar a menos ou um número bem acima de caixas necessárias para o assentamento no local”, avalia Christie Silva Schulka, Marketing Manager da Roca Brasil Cerâmica.  

A empresa preparou um conteúdo assertivo para quem se encontra nessa fase da obra. Acompanhe! 

No frontão da cozinha, a aplicação da Série Calacata Light, da Roca Cerámica, que reproduz fielmente a estética da pedra natural na versão hexagonal de 20 x 23 cm e espessura de 7mm Divulgação Roca Cerámica 

A Roca Brasil Cerámica explica que a estimativa do material começa com a clássica operação aritmética que compreende a largura x a altura de cada parede do ambiente. Com essa m², o próximo passo é medir as áreas referentes aos vãos das janelas e portas para subtrair do número inicial. 

Importante: adicionar a margem de segurança, entre 5 e 10%, do volume calculado.  

Exemplo de um cálculo prático de paredes:  

Dormitório com 4 paredes de 2 m de largura, e pé direto de 2,5 m. 

Da Série Alpe, lançamento da Roca Cerámica em 2024, a expressão do mármore Calacata Bianco disponíveis nos acabamentos Polido e Mate, tanto nos Superformatos (120 x 120 cm e 160 x 160 cm) como nos tradicionais tamanhos de 90 x 90 cm e 60 x 120 cm| Imagem: Divulgação Roca Cerámica 

Perímetro total: 4 × 2 m (total de paredes multiplicado pela largura) = 8m 

Área total: 8 x 2,5 m (perímetro x pé direito) = 20 m² 

Vãos: porta – 0,8 x 2 m*= 1,6m² | janela: 1 x 0,5 m* = 0,5m² 

Somatória das áreas: 1,6 m² + 0,5 m² = 2,10 m² 

*largura x altura 

Subtração da área total com os vãos: 20 m² – 2,10 m² = 17,9 m² 

Levando em conta a margem de 10%: 17,9 m² + 1,79 m² = 19,69 m² de revestimento 

Cálculo do revestimento para pisos 

No piso, a aplicação da Série Urbano, lançamento 2024 da Incepa, na versão Superformato 120 x 120 cm e acabamento acetinado perfeito para áreas internas. A peça revela a textura do cimento em nuances neutras, uniformes e com pouca variação de desenho entre as placas | Imagem: Divulgação Incepa 

Calcular o total de revestimento para pisos é bastante simples e deve levar em conta o formato do ambiente. Para áreas retangulares, basta multiplicar o comprimento pela largura do ambiente, tendo assim a área total que se deseja revestir.   

Em seguida, deve-se proceder do mesmo modo com a peça escolhida para aplicação, como as 90 x 90 cm e 0,60 x 1,20 cm, entre outras dimensões, encontradas nas linhas da Roca Cerámica e Incepa. O passo final é dividir a m² do ambiente pela m² do revestimento para elaborar o quantitativo necessário para a instalação no ambiente. 

Margem de segurança para áreas retangulares: nos formatos de até 90 x 90 cm, recomenda-se um adicional de 5% a 10% da área total a ser revestida. Já para Superformatos Roca (120 x 120 cm | 100 x 200 cm | 120 x 250 cm | 160 x 160 cm e 160 x 320 cm) e Incepa (120 x 120 cm), o ideal é considerar entre 3 e 6 peças sobressalentes. Para a medição em ambientes integrados, a recomendação da Roca Brasil Cerámica é realizar a divisão em áreas menores para a obtenção das medidas individuais que, por sua vez, serão somadas posteriormente. 

No caso de áreas não tradicionais como um triângulo, a medição é feita através da multiplicação do comprimento e largura, que depois será dividida por 2. Tendo em mente que essa forma implica em um volume maior de recortes ou perdas, é sugerido um acréscimo entre 10 a 15% no total de peças compradas. 

Para efetuar o cálculo em número de caixas de revestimento a serem compradas, basta dividir a área total que se deseja revestir pelo m² indicada na caixa do produto, lembrando sempre de considerar o percentual de segurança recomendado. 

Atenção: 

Ao dividir a área total do cômodo pelo tamanho do revestimento, deve-se acrescentar a e realizar o arredondamento do número exato de peças. 

Rodapés 

Após computar a área do piso, a Roca Brasil Cerámica indica que não se pode esquecer do rodapé, elemento com altura de 10 e 15 cm e que protege a parede contra a umidade.  

É importante que o tamanho do rodapé e do porcelanato sejam compatíveis para resultar em uma conta exata. Por exemplo: se o rodapé tiver 10 cm de altura e o revestimento 60 cm, será possível cortar 6 rodapés e, no caso de 15 cm, 4. Entretanto, quando não há essa coerência, pode haver um desperdício de material no corte.  

Atenção: também vale a margem de 10% como forma de garantir tranquilidade durante a execução da obra.  

Atenção com as unidades de medida 

Considerando que o padrão das medidas é em metro, revestimentos como os de 90 x 90 cm devem ter suas dimensões convertidas: 0,90 x 0,90 m. 

Construtora Tenda anuncia lucro líquido de R$ 4,4 milhões no 1T24

A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, anuncia lucro líquido positivo consolidado de R$ 4,4 milhões no 1T24 – um marco importante para a companhia, uma vez que o último lucro havia ocorrido no 3T21. A margem líquida no período foi de 0,6%.

Foram 13 novos empreendimentos lançados no consolidado, com unidades negociadas ao preço médio de R$214,4 mil por unidade, movimentando R$763,2 milhões. Entre eles, inclui-se o empreendimento “The Place Barra Funda”, lançado em parceria com a Cury, totalizando 985 unidades e aproximadamente R$258,0 milhões de VGV, do qual a companhia possui participação de 35%.

“Foi um começo de ano positivo para a companhia, que marcou o 6º trimestre consecutivo de geração positiva de caixa operacional pela marca Tenda, comprovando nossa capacidade de continuar a tendência de recuperação de margens. Com isso, a nossa margem bruta de novas vendas se manteve no patamar de 33% nos permitindo antecipar as previsões e, por fim, positivar o lucro da companhia pela primeira vez desde 2021”, destaca o CFO da Construtora Tenda, Luiz Mauricio Garcia. Segundo ele, algumas movimentações do segmento influenciaram essa virada, incluindo o RET 1%, que começou a vigorar em março e já teve impacto nesse trimestre, com maior geração a partir de abril; além da aprovação do FGTS Futuro, que está em vigor desde abril.

O preço de vendas teve um aumento em relação ao trimestre anterior, puxado pelo volume de unidades vendidas em São Paulo, seguindo estratégia de evolução gradativa e melhora na margem dos projetos. Com isso, a margem bruta de novas vendas se manteve no patamar de 33%. Já a VSO no período ficou em 30,4%, em linha com o objetivo de 25% a 30%. A combinação das reduções dos lançamentos e nos distratos no período, em comparação a períodos anteriores, também contribuiu para a VSO alcançar esse patamar.

Com essas decisões, o lucro bruto ajustado no período foi de R$ 200 milhões no consolidado, representando um aumento de 35,1% em comparação ao 1T23. A margem bruta ajustada, por sua vez, atingiu 26,9% – uma melhora de 4,1 p.p. em relação ao 1T23 e 2,2 p.p. em comparação ao 4T23.

Em fábrica

A empresa de construção off-site, Alea, registrou margem bruta ajustada de 6,5% (vs – 10,7% no 4T23), reforçando expectativa de crescimento gradativo da margem bruta consolidada no decorrer do ano. “Alea também tem avançado muito no desafio da montagem das manchas construtivas e, desde o início do ano, já estamos com um custo 15% abaixo da média do 4T23, ou seja, estamos caminhando para atingir o desafio de redução de 27% por unidade divulgado na apresentação do Tenda Day 2023”, lembra o CFO da Construtora Tenda. A marca de casas construídas em unidade fabril encerrou a operação de março com dez canteiros de obras ativos, sendo 5 Alea e 5 Casapatio.

Por mais um trimestre consecutivo, não foi verificado desvios de custo, evidenciando a retomada da eficiência operacional da companhia, cujos custos seguem em linha com INCC, o que por sua vez ficou em 3,48% nos últimos doze meses até abril/24, com materiais subindo 0,17% no período e mão de obra de 6,81%.

Futuro

Para breve, a companhia espera reverter a provisão para devedores duvidosos (PDD) que, por conta de um problema operacional e não recorrente na migração do seu SAP, a migração e atualização do sistema trouxe uma inesperada instabilidade na integração com o sistema interno de cobrança, o que gerou instabilidade na arrecadação e volume de cobrança ao longo do 1T24. Diante disso, apresentou índice de 3,6% da receita bruta no 4T23, para 5,9% no 1T23. Em abril, a expectativa é que o sistema de cobrança já esteja funcionando sem nenhuma intercorrência, e, portanto, a PDD retome para o patamar esperado para o ano, em linha com o 4T23.

 DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS 

 Lucro bruto ajustado de R$ 200,0 milhões no consolidado do 1T24, aumento de 35,1% em comparação ao 1T23. A margem bruta ajustada atingiu 26,9%, uma melhora de 4,1 p.p. em relação ao 1T23 e 2,2 p.p. em comparação a 4T23. Na Alea, o lucro bruto ajustado foi de R$ 3,6 milhões, comparado a um R$ 11,7 milhões negativos no 1T23;
 

▪ Margem bruta ajustada na Tenda de 28,5% no 1T24, melhora de 3,7 p.p em comparação ao 1T23. Na Alea, a Margem bruta ajustada no trimestre foi de 6,5%, comparado a 156,5% negativo do mesmo período do ano anterior;

▪ Margem ref atingiu 34,7% no 1T24, um aumento de4,8p.p.na comparação com o1T23 e de 1,2 p.p. na comparação com o 4T23;
 

▪ Lucro Líquido de R$ 4,4 milhões no 1T24, o que representa um marco importante para a companhia, uma vez que último lucro trimestral havia ocorrido no 3T21. A Margem Líquida no período foi de 0,6%;
 

 Dívida líquida teve redução e R$ 108,0 milhões no trimestre; Dívida líquida corporativa / Patrimônio líquido fechou o 1T24 em 2,4%, frente à um limite de 50% estabelecido pelos covenants do período;
 

▪ Lançamento de 13 empreendimentos no consolidado, totalizando R$ 763,2 milhões, aumento de 55,4% em relação ao 1T23. O preço médio no trimestre foi de R$ 214,4 mil por unidade. O empreendimento ” The Place Barra Funda”, ” foi lançado em parceria com a Cury, totalizando 985 unidades e aproximadamente R$ 258,0 milhões de VGV, do qual a Tenda possui participação de 35%;
 

▪ Preço médio da venda bruta no 1T24 foi de R$ 210,9 mil, aumento de 2,4% em relação ao 4T23 seguindo a estratégia de recomposição de margens; ▪ Vendas líquidas totalizaram R$ 964,8 milhões, aumento de 57,9% em relação ao primeiro trimestre de 2023, com VSO Líquida de 30,4%;
 

 Banco de terrenos totalizou R$ 19.061,4 milhões no 1T24, aumento de 13,7% em comparação ao 1T23. Foi adquirido no trimestre R$ 475,1milhões, com o percentual das permutas que passaram a representar 62,3% do total do banco de terrenos, aumento de 7,3 p.p. em comparação ao 1T23.

Moura Dubeux registra crescimento de receita, lucro e ROE no primeiro trimestre

Empreendimento Casa Boris – Moura Dubeux

Conforme relatório protocolado nesta quinta-feira, 9 de maio, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Moura Dubeux, incorporadora com mais de 40 anos de atuação no Nordeste, lançou três projetos no primeiro trimestre de 2024, totalizando VGV líquido (valor geral de vendas) de R$ 347 milhões. São 651 unidades, distribuídas nos empreendimentos Jardim do Parque, em Maceió (240 apartamentos), Beach Class Iracema, em Fortaleza (279), e Rivê, em Salvador (132).
 

As vendas e adesões líquidas no primeiro trimestre foram de R$ 372 milhões. O montante representa aumento de 14,0% em relação a igual intervalo de 2023 e redução de 6,3% na comparação com os três meses imediatamente anteriores. No período, a Moura Dubeux adquiriu quatro terrenos. Com isso, totalizou a posse de 61, que apresentam VGV bruto potencial de R$ 8,8 bilhões. Também foram entregues dois projetos. Trata-se do Mirante do Cais e do Parque do Cais, ambos em Recife, totalizando 417 unidades e VGV líquido de R$ 627 milhões.
 

A receita líquida no período foi de R$ 308 milhões, com crescimento expressivo de 21,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido alcançou R$ 42 milhões, tendo aumentado quase 40,0% na comparação com o primeiro trimestre de 2023.
 

Diego Villar, CEO da Companhia observa que, considerando a proximidade da conclusão do primeiro ciclo de projetos lançados após a abertura de capital, em fevereiro de 2020, a Moura Dubeux terá mais 10 empreendimentos a serem concluídos ao longo de 2024. Isso levará ao encerramento do ciclo recente de alto consumo de caixa da Companhia, possibilitando o fluxo constante de pagamento de dividendos.
 

Explicando que os R$ 347 milhões referentes aos três projetos lançados no primeiro trimestre representam redução de 22,7% em relação aos três meses imediatamente anteriores, Villar enfatiza: “Porém, se observarmos a performance de vendas líquidas, fechamos o trimestre com R$ 372 milhões. Não só superamos o volume lançado no trimestre, levando o índice VSO (Venda sobre Oferta) dos últimos doze meses à marca de 46,6%, como também reduzimos nossa base de oferta total de estoque para R$ 1.855 milhões”.

Empresa amplia presença em índices da Bolsa de Valores
 

A Moura Dubeux também comunica que, desde 6 de maio último, suas ações passaram a integrar mais seis índices da B3, que são os seguintes: IMOB (Índice Imobiliário); SMLL (Índice de Small Cap); GPTW (Empresas Boas para Trabalhar); IBRA (Índice Brasil Amplo); ICON (Índice de Consumo); e IGCT (Índice de Governança Corporativa Trade). Com isso, a companhia está presente em um total de nove índices. “Trata-se de mais uma importante conquista no sentido de ampliar a visibilidade e a negociabilidade das nossas ações”, conclui Diego Villar.

MRV&Co tem EBITDA de R$ 241 milhões no primeiro trimestre, aumento de 111% frente ao mesmo período do ano passado

A margem bruta da companhia ficou em 25,9% no 1T24, a mais alta dos últimos sete anos
 

A MRV&Co, incorporadora que inclui as marcas MRV, Sensia, Urba, Luggo e Resia apresentou no primeiro trimestre desse ano (1T24) um EBITDA de R$ 241 milhões, aumento de 111% frente ao mesmo período do ano passado.

Houve um novo aumento nesse trimestre de 18,4% nas vendas líquidas do segmento de incorporaçãono comparativo com o 1T23, atingindo a marca de R$ 2,13 bilhões (%MRV) no 1T24. Paralelo a isso, o ticket médio de venda de unidades vem crescendo sistematicamente e chegou a R$ 248 mil por unidade no 1T24.

“Nossos resultados reforçam o compromisso da empresa em seus pilares de estratégia, eficiência e foco, de acordo com o guidance divulgado no último MRV Day ao mercado. Estamos no caminho certo e com uma performance consistente aos compromissos que fizemos”, afirma Ricardo Paixão, CFO da MRV&Co.

A margem bruta da companhia ficou em 25,9% no 1T24, a mais alta dos últimos sete anos. No primeiro trimestre a MRV&Co elevou a frente de lançamentos, que somaram R$1,6 bilhão em valor geral de venda, uma alta de 150,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

Entre o 1T23 e 1T24 foram R$ 10,7 bilhões vendidos (vendas líquidas de distratos) e o recebimento totalizou R$ 9,7 bilhões, o que representa um forte incremento no gap entre as vendas e recebimentos no período.

A companhia ultrapassou a marca de 500 mil apartamentos entregues em todo o país, em 45 anos de história. Além do fortalecimento do Programa Federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – que representou 45% dos lançamentos do 1T24 destinados ao Grupo 1 do Programa – diversos programas Estaduais e Municipais têm ganhado relevância. Isso é extremamente positivo para a MRV, a única companhia com dispersão geográfica que permite se beneficiar de todos esses programas.

Entre esses incentivos podemos destacar a alteração do Regime Especial de Tributação, que teve sua alíquota reduzida de 4% para 1%, nas vendas para famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00. Isso contribuiu para a recuperação da margem bruta no trimestre: foram estornados R$ 17,4 milhões em impostos provisionados para pagamento, um impacto de 0,7% na margem.
 

Além disso, houve uma redução para 15% no patamar de Pro-Soluto (negociação direta entre construtora e cliente de valor faltante para compra do imóvel não obtido no financiamento), representando uma melhoria de 1.4% em relação ao 4T23.
 

Para o futuro, podemos esperar a MRV lançando entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões por trimestre, com foco em entregar as vendas de R$8 bilhões a R$ 9 bilhões, valor já divulgado no guidance.

Plano&Plano está de casa nova:  companhia anuncia chegada na nova sede

Após anunciar sua nova marca, em fevereiro, a Plano&Plano avança mais um passo em seu processo de rebranding e inaugura uma nova sede, no bairro do Butantã, com uma estrutura maior, ambientes integrados, modernos e colaborativos, para abrigar seus mais de 300 colaboradores.  

O projeto, assinado pelo renomado escritório de arquitetura Athié Wohnrath, especializado no desenvolvimento de ambientes corporativos, foi pensado para valorizar as pessoas e continuar proporcionando um ambiente inspirador a todos os colaboradores. 

Depois de 20 anos ocupando quatro andares de um edifício na região da Berrini, e, atualmente, protagonizando um crescimento contínuo nos últimos trimestres, inclusive em tamanho de equipe, a mudança se fez necessária para refletir esse momento da companhia, na qual aposta na expansão de portfólio, e também continuar proporcionando um ambiente onde as pessoas se identificassem e gostassem de estar.  

Nesta tomada de decisão, a Plano&Plano levou em consideração desde a localização física – optando por estar em uma região dotada de ótima infraestrutura urbana e de mobilidade –, a preferência por um edifício novo e moderno até a concepção dos espaços internos com o objetivo de facilitar as interações entre os diversos times, gerar um senso maior de proximidade entre todos os colaboradores e, por consequência, um impacto positivo na gestão de pessoas. “Estamos em nosso melhor momento. Um período de grandes conquistas e renovações. Esta mudança é fruto de nossa transformação, de como evoluímos como empresa, sempre valorizando nosso maior bem: as pessoas. Muito mais do que um lugar físico; é um espaço que reflete a nossa cultura e o jeito Plano&Plano de ser”, comenta Rodrigo von, CEO da Plano&Plano.  

Todos em um lugar só 

A nova sede, com duas lajes integradas, totalizando uma área de 2.146 m²’, fica na Rua Gerivatiba, 207, no Edifício River One e o projeto conta com conceito OpenSpace, ou seja, possui espaços amplos e abertos, com pouco uso de divisórias e barreiras físicas. A fachada envidraçada do edifício – que contorna todo o perímetro do conjunto – oferece uma sensação de amplitude e presenteia os colaboradores com uma vista privilegiada da cidade de São Paulo. 

As salas de reunião são totalmente equipadas para formatos virtuais e híbridos, e o escritório também conta com diversos ambientes coletivos e informais, que estimulam os momentos de interatividade e conexão entre as pessoas. Bancos, pufes, mesinhas de apoio, outbacks e phone booths ao longo das estações de trabalho, e um exclusivo Work Café, para se tornar um espaço multiuso, não apenas dedicado a pequenas refeições, mas para ser utilizado em reuniões informais, ou mesmo uma pausa para desopilar.

Outro aspecto que não poderia ficar de fora neste momento é a jornada do cliente. A nova sede da Plano&Plano terá um espaço exclusivo, instagramável com um corredor interativo, para receber o consumidor.

Rodrigo Luna, presidente do conselho administrativo da Plano&Plano

Cury inicia 2024 com boas margens e crescimento de 40,7% na receita

A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, reporta seus resultados do primeiro trimestre do ano com novos recordes. Um dos destaques do período é a receita líquida, que atingiu R$ 837,4 milhões, aumento de 40,7% em relação ao 1T23. 

O bom desempenho refletiu no lucro líquido da atividade 100%, que no 1T24 chegou aos R$ 154,1 milhões, aumento de 63,8% em comparação com o 1T23. Com isso, a empresa alcançou 18,4% de margem líquida 100%, representando 2,6 pontos percentuais superior ao primeiro trimestre do ano passado. A margem bruta é também um dos destaques do primeiro trimestre deste ano, com 37,8%, crescimento de 0,3 p.p. comparado ao 1T23. O índice é fruto do lucro bruto, que atingiu R$ 316,6 milhões no trimestre, alta de 41,8% em comparação ao 1T23.

“Os resultados financeiros seguiram o mesmo padrão de nossa operação, com vários recordes a cada balanço. Como reflexo das tendências favoráveis para os próximos anos e sólidos resultados que a companhia vem apresentando, em março deste ano, a agência de classificação de riscos Standard and Poor’s Global Ratings elevou o rating de crédito corporativo de longo prazo da Cury para ‘brAAA’”, comemora Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

Lançamentos, vendas líquidas e terrenos

Os lançamentos do período alcançaram um VGV de R$ 1,9 bilhão, aumento de 32,7% em relação ao 1T23. Outro destaque é para as vendas líquidas, que somaram R$ 1,6 bilhão, um acréscimo de 43,9% em relação ao 1T23 e uma alta de 71,6% em comparação ao 4T23. 
 

A carteira de terrenos também teve recorde histórico na Cury e alcançou 52.402 mil unidades. A companhia encerrou o 1T24 com landbank de R$ 15,7 bilhões em VGV potencial, aumento de 57,9% em relação ao 1T23. Atualmente, o banco de terrenos da construtora é composto por R$ 9,6 bilhões localizados em São Paulo e R$ 6,1 bilhões no Rio de Janeiro.

“A forte demanda de vendas afirmou nossa decisão de expandir ainda mais nossas operações em relação a 2023. Recentemente, lançamos mais um projeto no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, o maior empreendimento na região, inspirado no compositor e pintor Heitor dos Prazeres. No mês de lançamento da primeira fase, já registramos mais de 50% das vendas”, diz Fábio.

O preço médio das unidades lançadas atingiu R$ 316,2 mil no 1T24 (+ 13,5% versus o 1T23). Já o preço médio de vendas registrado no 1T24 foi de R$ 292,2 mil, alta de 9,4% em relação ao 1T23.

Produção e estoque

  • No 1T24, foram produzidas 2.932 unidades, alta de 19,3% em relação ao 1T23.
  • 790 unidades concluídas, número inferior às 2.563 unidades concluídas registradas no 1T23.
  • O estoque do 1T24 é de R$ 1,7 bilhão. Desse total, 98,5% se referem a unidades lançadas ou em construção e apenas 1,5% a unidades concluídas.

VGV Repassado e geração de caixa

  • O VGV repassado no 1T24 aumentou 53,1% em relação ao 1T23 e aumentou 3,4% em relação ao 4T23.
  • Evolução das unidades repassadas de 2.451 no 1T23 para 3.157 no 1T24, uma alta de 28,8% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior; e acréscimo de 4,6% no 4T23.
  • No 1T24, a Geração de Caixa operacional positiva foi de R$ 17,1 milhões, 850% acima do R$ 1,8 milhão registrado no 1T23.

Gestora imobiliária global Greystar anuncia novo Country Manager no Brasil

A incorporadora e gestora imobiliária global Greystar começou a tirar seus projetos no Brasil do papel nos últimos meses. No segundo semestre de 2023, inaugurou o Ayra Pinheiros, o primeiro de 8 empreendimentos que vão operar em participação com o fundo canadense CPPIB, Cyrela e SKR. No início de 2024, fechou parceria para a gestão de cinco empreendimentos do fundo Cix Share Residecial, com aproximadamente 1.900 camas, por meio da marca Share by Greystar.
 

Este movimento coincide com a chegada de Vitor Costa no papel de Country Manager da companhia no Brasil – segundo país da América do Sul com atuação da Greystar, o primeiro foi o Chile. “A Greysar viu a necessidade de criar lideranças locais com esse crescimento acelerado no Brasil. Além da entrada dos projetos, inauguramos um novo escritório, em Pinheiros, e saímos de 1 funcionário em 2020 para mais de 50 em 2024”, conta Costa.
 

A inauguração do novo escritório foi uma forma de posicionar ao mercado brasileiro que a Greystar, considerada o maior player global de rental houses do planeta, está no Brasil para ficar. “Precisávamos de um novo espaço para receber bem os colaboradores, investidores e parceiros de negócio. Estamos a uma quadra do Ayra Pinheiros e fizemos questão de ficarmos próximos ao nosso primeiro empreendimento”, reforça.

Do setor financeiro para o imobiliário
 

Com quase duas décadas de experiência profissional, Vitor Costa iniciou a sua carreira na área financeira, atuando em bancos. Há 13 anos, ingressou no mercado imobiliário na Tishman Speyer, onde atuou em cargos de controladoria e contabilidade até chegar ao o cargo de diretor. Depois, teve uma passagem de quase três anos pela NorthWest Healthcare, que atua na gestão de ativos imobiliários voltados à saúde, até assumir como diretor de finanças da Greystar na América do Sul.
 

“São 13 anos no mercado de real estate. Nesse período, tive muitos aprendizados na alta do mercado, mas especialmente na baixa. São muitas experiências na gestão de pessoas e de diferentes departamentos”, conta. “Quando surgiu a oportunidade de conversar com a Greystar, eu percebi que poderia me tornar um profissional mais completo e em um mercado com uma grande perspectiva de crescimento, que é o multifamily no Brasil”, afirma.
 

De acordo com ele, o desafio de esclarecer o conceito de multifamily no país e demonstrar as diferenças de se viver em empreendimentos pensados para esse fim aumentou o interesse no cargo. “É um desafio magnífico: precisamos conquistar o público brasileiro e esclarecer o conceito de multifamily. Uma vez que sejamos capazes de entregar serviços e produtos de qualidade, o que já estamos fazendo, nossa perspectiva de crescimento é muito grande”, afirma Costa.
 

O Ayra Pinheiros já é considerado um sucesso, com uma taxa de 60% de ocupação, atingindo seus objetivos sob a perspectiva de estrutura e de formação de uma comunidade entre os seus residentes. Até o fim de 2025, a incorporadora também deve inaugurar outros quatro empreendimentos, ampliando o número de apartamentos a serem operados. “E isso é só o começo. Estamos discutindo com parceiros estratégicos e investidores para aumentarmos ainda mais o nosso investimento no Brasil”, reforça.