Incorporadoras investem cada vez mais em imóveis Built-to-Rent

Conceito ainda novo no Brasil, o BTR cresce como uma opção rentável, desenvolvendo uma cadeia de serviços que potencializa os negócios do ramo imobiliário

Conceito ainda relativamente novo no Brasil, o Built-To-Rent (BRT) vem ganhando espaço no mercado imobiliário nos últimos anos. Este mercado, que representa 80% do segmento de aluguel no setor imobiliário norte-americano, visa atender à crescente demanda por habitações de aluguel, segmento que representa cerca de 11% do mercado imobiliário brasileiro, segundo estudo realizado pela consultoria Deloitte em 2020.

Segundo o CEO da Yogha, Avelino Mira, o modelo BTR tem atraído investidores e incorporadoras devido à mudança de comportamento dos consumidores, o que tem aumentado a busca por esse tipo de imóvel. “O mercado de BTR cresce rapidamente no mundo todo, representando uma fatia considerável do segmento de aluguel no setor imobiliário. No Brasil ainda está em fase de consolidação, mas já é possível perceber uma forte demanda também. É uma mudança que tem relação com o comportamento dos consumidores, que cada vez mais passam a enxergar a moradia como algo flexível e mutável, uma vez que suas vidas estão muito mais ligadas ao momento presente e à cultura do compartilhamento, fomentando mais o fluxo de locações do que o movimento de compra de um imóvel”, explica.

O que é Built-to-Rent

Conceito já naturalizado em países como Estados Unidos e Inglaterra, o BTR surgiu por volta de 2012 num movimento orgânico do próprio mercado imobiliário que passou a valorizar mais as locações em detrimento à compra de imóveis. Com isso, incorporadoras do mundo todo passaram a investir nesse tipo de construção. “Ao contrário do mercado imobiliário tradicional, em que a valorização do imóvel é o principal objetivo, o BTR busca oferecer uma renda passiva aos seus proprietários. Dessa forma, a construção de imóveis para aluguel pode ser uma estratégia interessante tanto para investidores quanto para construtoras e incorporadoras”, conta Avelino.

Cadeia de negócios em Curitiba

O BTR tem movimentado o mercado brasileiro, especialmente em Curitiba, uma vez que a capital tem um grande potencial de desenvolvimento imobiliário, principalmente no mercado de moradias flexíveis e de comprar para alugar. “Curitiba tem sido alvo de muitos investimentos do setor BTR, com empreendimentos que despontam pela cidade e cada vez mais incorporadoras interessadas em construir para alugar. Esse movimento também fomenta uma cadeia de prestação de serviços diferenciados que atua em todas as etapas do ciclo de vida do empreendimento BTR como: consultorias sobre a concepção de projetos built-to-rent, consultoria em estratégias comerciais de lançamento imobiliário, treinamentos de equipes comerciais e gestão de locações imobiliárias. Algo que a Yogha tem feito com muito êxito nos últimos anos, oferecendo uma parceria oficial aos novos empreendimentos deste segmento”, conta o CEO. 

Avelino explica que contar com uma administradora oficial de imóveis BTR tornou-se um pré-requisito para que os investidores realizem a aquisição de imóveis neste modelo, pois eles entendem os benefícios trazidos por este serviço, que envolve a oferta de  uma rentabilidade acima da média, integralidade na gestão do imóvel e das locações e a agilidade na resolução de problemas.

Segundo Thiago Hauagge Gadens, CEO da Gadens Incorporadora, o edifício Morá, lançado em março deste ano no modelo BTR, é um exemplo do quanto o modelo de negócio está crescendo em Curitiba. “Tivemos uma surpresa muito boa com o Morá, que vendeu cerca de 100 apartamentos já no primeiro mês de lançamento, representando 44% do empreendimento, a grande maioria para proprietários que irão alugar. Este certamente é um mercado em franca expansão. A parceria com a Yogha também foi algo fundamental, desde o início, quando ainda estávamos desenvolvendo o produto e conversando com o mercado, pois ela trouxe a expertise de outros empreendimentos, algo que pudemos aplicar no Morá para que o empreendimento tivesse ainda mais sucesso”, conta Thiago.   

Outro empreendimento que tem sido destaque na cidade é o Hall Design da Incorporadora Víncere, que teve o seu lançamento em fevereiro deste ano e já conta com 47 unidades vendidas representando 41% do empreendimento, sendo grande parte no modelo de comprar para alugar. “Tivemos uma grata surpresa com o lançamento do Hall Design, onde vendemos 33% no lançamento. O produto foi muito bem aceito, pois o Centro Cívico estava carente de um empreendimento como este. O Hall Design é um produto diferente dos demais da Vincere, pois tem como foco o mercado de aluguel de longa e curta duração. A parceria com a Yogha aconteceu pela comodidade que a empresa pode proporcionar aos nossos clientes, além disso, a Yogha é referência em operações do segmento de moradias flexíveis, sendo assim acreditamos que seria a empresa ideal para entrar no nosso produto, que é um produto diferenciado”, conta a CEO da Vincere Incorporadora, Adriana Luiza Macedo Perin.

Boom dos apartamentos pequenos: o que está por trás dessa tendência?

 Por Eduarda Tolentino, sócia e presidente do conselho da BRZ Empreendimentos 

Os imóveis de hoje não são mais como os de antigamente. Enquanto os apartamentos e as casas de nossos pais e avós reuniam diferentes espaços e quartos, agora o conceito é outro. A cada novo empreendimento, é possível notar a diminuição dos espaços e a compactação dos ambientes.
 

E as informações referentes às plantas atuais comprovam isso. Enquanto os imóveis na década de 1970 tinham, em média, 100 metros quadrados, informações do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP) apresentam um cenário totalmente diferente. Os dados demonstraram que, em 2022, 50,8% dos lançamentos de apartamentos na capital paulista contemplam áreas entre 30 m² e 45 m².
 

Outra evidência interessante que comprova essa transformação é a metragem imobiliária dos lançamentos no interior de São Paulo, que também foi impactada com a diminuição nos últimos anos. Na região interiorana, a média de tamanho dos imóveis é de 45 m², segundo levantamento da Secovi-SP em conjunto com a Brain Inteligência Corporativa.
 

Mas tudo isso tem um porquê. Para a maioria da população que necessita viver em um grande centro urbano, pode doer no bolso adquirir ou alugar um imóvel amplo. A consequência disso? As construtoras passaram a adotar essa tendência nos seus empreendimentos, até para que o preço caiba no bolso dos clientes.

Inflação como catalisadora dos imóveis menores 

Sendo sucinta, a área dos apartamentos diminuiu devido aos custos gerais. Em um cenário pós-pandêmico, com aumento dos custos de construção, retorno da inflação e retomada lenta da economia, o poder de compra brasileiro não acompanhou a alta dos juros. O aumento gradual da inflação entre 2017 e 2022 fez o real perder mais de 30% do seu poder de compra.
 

Assim, aqueles que não deixaram o sonho da casa própria de lado optam por empreendimentos mais em conta para suas finanças. Esse movimento está diretamente ligado à mudança de estratégias das construtoras, que também sofreram com o aumento das taxas de juros. De acordo com estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a Selic nas alturas foi citada como problema por 46,7% dos empresários do setor.
 

Ou seja, a inflação afeta não somente o cliente, mas também as empresas. Enquanto todos os valores subiam, uma das alternativas para manter o preço dos empreendimentos atrativo foi diminuir, gradativamente, os espaços das unidades. Entre os motivos para essa medida acontecer estão o crescimento exponencial dos materiais de construção, o aumento da dificuldade para angariar empréstimos nos bancos e o não acompanhamento do teto de gastos dos programas habitacionais.

Vale citar que o boom dos pequenos apartamentos não é exclusividade brasileira. Esse movimento imobiliário já vem sendo notado há anos em grandes capitais mundiais, como Nova York, Tóquio e Pequim, que também sofrem com a valorização de imóveis centrais, resultando na diminuição de espaços ou na migração das pessoas para áreas periféricas da cidade.

Os apartamentos compactos e o perfil de seus moradores 

Jovens e estudantes. Ao analisar o padrão de moradores dos apartamentos compactos, a grande maioria deles estão no início da vida ou completando os estudos. Com isso, é possível notar uma mudança de comportamento social que também impacta a forma de construir.
 

Entre os públicos-alvo principais dos empreendimentos compactos, é fácil encontrar estudantes, jovens solteiros e casais jovens sem filhos. Isso acontece pelos objetivos diferentes de vida em relação aos seus pais e por dar preferência de investimento para outras coisas, como viagens e estudos.
 

Além desses perfis, é comum encontrar pessoas que desejam morar mais perto do trabalho. Como os apartamentos maiores e com melhor custo-benefício estão localizados em áreas mais distantes dos centros, há quem prefira trocar o conforto de espaços amplos pela facilidade de locomoção. Afinal, o trânsito de uma grande cidade exige tempo e saúde mental de quem precisa enfrentá-lo todos os dias. Esses motivos se unem aos valores que cabem no bolso de cada um.

Apartamentos pequenos e bem-estar: como equilibrar os dois lados 

Ao olhar para um apartamento pequeno, muitas pessoas acreditam que será difícil viver em família em um espaço reduzido. É aí que entra a experiência das construtoras focada no bem-estar dos moradores.
 

Mesmo com unidades menores, existem alternativas que aumentam o conforto das pessoas no todo. Entre elas está apostar em um condomínio completo e bem equipado, com o fortalecimento das áreas de lazer e de convívio. Assim, o investimento em um condomínio completo faz toda a diferença, afinal, espaços amplos ao ar livre e de convívio possibilitam que os moradores se sintam mais em casa.
 

Em condomínios com unidades com metragens menores, é comum encontrar lounges, piscinas, playgrounds, salões de festa, academias, piscinas, brinquedotecas e jardins. Sem falar nos empreendimentos que contam com serviços como mercados internos, vending machines de adega, produtos para pets, farmácia, etc.

Outro ponto bem explorado para tornar os condomínios mais atrativos é a construção de coworkings. Com o crescimento do trabalho em home office, muitas pessoas sentiram a necessidade de procurar um lar maior para conciliar a vida privada e profissional. Com essa tendência, espaços específicos para trabalho nas áreas comuns atraem aqueles que trabalham de casa.

Ainda, morar em um apartamento menor e ter um pet pode soar como um desafio para alguns. A solução para isso está na inclusão de locais especiais para os animais se divertirem dentro do condomínio, trazer facilidades de banho e tosa para os bichinhos semanalmente nos espaços comuns. Não são poucos os empreendimentos que contam com pet places preparados com brinquedos, rampas e mordedores para os bichinhos colocarem toda a energia para fora. Esses espaços contam também com bancos e lugares para os donos, o que incentiva o convívio com os vizinhos.
 

E não podemos deixar de falar daqueles que amam cozinhar. A cozinha em unidades pequenas, muitas vezes, não é equipada com tudo o que um cozinheiro nato gostaria, bem como com espaço para receber amigos e a família. Por isso, os espaços gourmet nos condomínios buscam oferecer uma infraestrutura completa para reunir convidados ao redor de uma mesa farta. Esses ambientes contam com churrasqueiras, fornos de pizza, coifas e bancadas maiores para o preparo dos pratos.
 

Um condomínio bem equipado é benéfico para quem vende e para quem compra. Para os construtores, é a possibilidade de agregar valor à obra como um todo, conseguindo manter o custo de construção previsto nas viabilidades e a competitividade além das altas do mercado. Para os moradores, é a oportunidade de pagar menos na aquisição do imóvel, ter uma boa infraestrutura e se localizar em bons lugares da cidade.
 

A tendência é que esse movimento da preferência por imóveis menores continue, o que influencia ainda mais as construtoras a lançarem projetos que contemplem apartamentos compactos e condomínios amplos, totalmente equipados, decorados e mobiliados.

A economia e a construção andam lado a lado, logo, em caso de melhora ou piora econômica, as mudanças são tidas como certas.

Minha Casa, Minha Vida deve incluir painel solar, defendem especialistas

Especialistas defenderam nesta terça-feira (2) o uso de painéis solares nas construções do Minha Casa, Minha Vida como forma de diminuir a conta de energia dos moradores. O assunto foi tratado na comissão mista da Medida Provisória (MP) 1162/23, que trata do programa habitacional.

Com o relançamento do programa, o governo federal espera entregar 2 milhões de moradias. Se em cada uma dessas casas forem instalados 2 módulos fotovoltaicos, com 1kW de potência por casa, seria possível reduzir em 70% o valor da conta de energia elétrica, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar),  Rodrigo Sauaia.

Segundo ele, o investimento exigido estaria na ordem de R$ 9,5 bilhões para instalação de 2GW de potência, que corresponde ao total de casas projetado pelo governo. O impacto seria a criação de 60 mil empregos locais e uma arrecadação de R$2,4 bilhões, estimou Sauaia.

“Essa tecnologia, que no passado era considerada uma tecnologia de rico, não é. E nada melhor do que um programa como o Minha Casa, Minha Vida para ajudar a reduzir o maior peso no orçamento das famílias de baixa renda com energia limpa e renovável”, reforçou o executivo.

Sauaia observou que a redução de 70% na conta de energia já é realidade em 12 mil moradias construídas com painéis fotovoltaicos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São Paulo, que desde 2015 aposta nessa solução de eficiência energética.

Nessa mesma linha, Rafael Ramos Codeço, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, defendeu que a demanda pública pode impulsionar a cadeia de produção da energia solar e inseri-la na cadeia produtiva da construção nacional.

“Ao contribuir para a sustentação da demanda por painéis fotovoltaicos, o Minha Casa, Minha Vida pode, além de atrair investimentos externo direto, dar um apoio decisivo na consolidação em bases competitivas da produção nacional”, reforçou.

Conforme Codeço, em 2002 o País produzia apenas 0,2% da demanda doméstica por painéis fotovoltaicos; “ou seja, nós importamos virtualmente tudo”, frisou.

Manutenção
Durante a reunião, os deputados Guilherme Boulos (Psol-SP) e Marangoni (União-SP), relator da MP, alertaram para o eventual encarecimento de projetos de construção em razão do custo de manutenção dos painéis fotovoltaicos.

“A implementação desse modelo atrelado a um programa habitacional é muito difícil, é preciso investimento público maciço, é diferente do benefício na unidade familiar”, disse Marangoni.

O parlamentar se referia a um modelo de geração de energia solar pelo qual uma usina é instalada em terreno fora da área urbana. Neste caso, a energia gerada é injetada na rede e pode ser aproveitada por terceiros por meio da compra de créditos.

O representante da Absolar esclareceu que, no caso de painéis instalados em telhados, como foi feito nos projetos do CDHU, o custo de manutenção foi mínimo, “na faixa de 1% do total do investimento por ano”.

Já nas usinas solares, o executivo apontou a vantagem de que a manutenção pode ser terceirizada à construtora responsável pela obra ou a empresas especializadas em energia solar. Ele reforçou que os equipamentos têm vida útil de 25 anos.

O texto da MP já prevê que as obras do programa habitacional devem incluir a instalação de equipamentos de energia solar, bem como estabelece prioridade para projetos com uso de fontes de energias renováveis.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

B|Fabbriani aposta em evento da OneWorld International Partners para mostrar a força do mercado imobiliário brasileiro

A incorporadora B|Fabbriani está entre as empresas participantes do International Business Summit 2023, evento organizado pela OneWorld International Partners (OWIP), em parceria com o Columbian Business Network (CBN) e a Cerqueira Leite Advogados. O evento acontece de 24 a 28 de maio, na sede do Columbia Club, em Indianápolis, nos Estados Unidos, reunindo palestrantes brasileiros e norte-americanos.
 

A B|Fabbriani trabalha a expansão urbana por meio de soluções imobiliárias inteligentes. Paulo Fabbriani, membro do Conselho Administrativo da empresa, possui mais de 30 anos de experiência, e mais de USD 30 bilhões em áreas desenvolvidas, considerando 10 milhões de metros quadrados na Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, 450 mil metros quadrados em São Paulo, 300 mil metros quadrados em Angra dos Reis – Rio de Janeiro, 300 mil metros quadrados em Salvador – Bahia.
 

Fundada em 2014 pelo CEO Bruno Fabbriani, a B|Fabbriani atua em doze cidades do país e já possui mais de 110 mil metros quadrados lançados. Em 2022, foram mais de 220 milhões de reais em vendas contratadas.

“O backlog potencial dos projetos em desenvolvimento é de USD 2 bilhões em VGV”, afirma o CEO Bruno Fabbriani.
 

A participação no evento tem como objetivo mostrar aos investidores estrangeiros as oportunidades do mercado imobiliário brasileiro e gerar negócios entre Brasil e EUA. “Já estamos em processo de realizar negócios B2B nos Estados Unidos da América e alguns países da Europa”, comenta Paulo Fabbriani. “O evento da OWIP veio reiterar nossa iniciativa e ajudar a acelerar os negócios Brasil/Estados Unidos e Estados Unidos/Brasil.” conclui Bruno.

International Business Summit 2023

Data – 24 a 28 de maio de 2023 – programação detalhada no link.

Local – Columbia Club – 121 Monument Cir, Indianapolis, IN 46204

Startup de big data para construção civil prepara lançamento de produto no Web Summit Rio 2023

Há poucos dias do Web Summit Rio, que ocorre na cidade do Rio de Janeiro (RJ) entre os dias 1 a 4 de maio, a Hoff Analytics revelou que prepara o lançamento oficial de um novo produto no evento, considerado o maior encontro de inovação do mundo. A startup adiantou que vai lançar uma plataforma de inteligência de dados para análise de tendências de mercado para construção civil e também de mapeamento de corretores de imóveis e imobiliárias em todo o país.

A Hoff Analytics é a primeira plataforma de inteligência de dados com foco no setor da construção civil. A construtech terá dois stands nesta que é a primeira edição a acontecer na “Cidade Maravilhosa”: um espaço com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e outro próprio, o B420.

Para Janaine Nascimento, CEO da Hoff Analytics, fazer o lançamento oficial de um novo produto no Web Summit Rio é uma grande oportunidade: “Estamos ansiosos para encontrar com os nossos clientes, parceiros e amigos. Esperamos receber os visitantes de braços abertos em nosso stand, onde todos poderão conferir bem de perto o grande lançamento que a Hoff preparou para este congresso”.

O Rio é a primeira cidade a sediar a Web Summit na América do Sul. De acordo com os organizadores, o congresso deve reunir mais de 15.000 pessoas, além das empresas que estão redefinindo a indústria de tecnologia.

Com a realização, o Web Summit Rio passa a integrar a lista de eventos internacionais organizados pelo Web Summit, chegando ao cenário mundial ao lado do Web Summit em Lisboa, Collision em Toronto e RISE em Hong Kong. O congresso espera reunir mais de 500 investidores e 750 startups.

A startup está revolucionando o mercado ao levar a tecnologia da big data para as indústrias, construtoras e incorporadoras. A Hoff foi destaque entre as iniciativas que mais fecharam contratos em 2022 e conta com um banco com mais de 50 milhões de dados públicos higienizados. Segundo o seu fundador, a solução já está implementando o ChatGPT para a descrição inteligente das obras.

THÁ Engenharia lança o JH Palhano em collab com a Housi em Londrina

A THÁ Engenharia anuncia o lançamento de seu primeiro empreendimento Housi em Londrina, o JH Palhano. Com um total de 189 unidades, o empreendimento estará localizado na Gleba Palhano, um bairro moderno, de luxo e com uma mescla de perfil jovem e famílias de classe média alta.

O empreendimento já está em fase de entrega e é o primeiro empreendimento Housi da cidade, o que fortalece ainda mais a nova cultura de morar e investir em imóveis para renda recorrente. A Housi será responsável pela gestão das unidades e irá plugar serviços e tecnologias diferenciados para atender a forte demanda de clientes.

“Londrina é uma cidade muito especial para nós, pois representa uma nova fronteira para a Housi. A cidade tem um mercado imobiliário pujante e uma demanda forte por locação, especialmente por conta de seu polo universitário e de outros setores importantes da economia, como a agropecuária e a saúde. O JH Palhano é um projeto que representa esse marco. Estamos trazendo para Londrina um empreendimento único, que combina o melhor da arquitetura, do design e dos serviços. Estamos oferecendo uma solução inovadora para quem busca um investimento seguro e rentável, com a gestão de aluguéis de curta e longa duração e serviços exclusivos para os clientes, que atende às necessidades dos mais exigentes”, explica Alexandre Frankel, CEO da Housi.

Os moradores do JH Palhano poderão contar com diversos serviços, incluindo o Housi Decor e Housi Pay. O empreendimento também oferecerá uma ampla variedade de áreas comuns, como churrasqueira, beer lounge, bar, café, lavanderia, infraestrutura para carregamento elétrico de veículos, piscinas, SPA, espaço gourmet, salão de festas, coworking, quadra, fitness e pilates, salão de jogos e lobby.

Segundo o CEO da THÁ Engenharia, Arsenio de Almeida Neto, “o JH Palhano é uma nova proposta de lifestyle, oferecendo estadia de alto padrão para short stay, além de ser um diferencial importante para o mercado imobiliário de Londrina. Além disso, a Housi oferece produtos e serviços que geram comodidade e mobilidade, além de proporcionar uma nova visão para o investimento imobiliário”, aponta.

Londrina tem mercado imobiliário em alta

Londrina, uma joia do sul do Brasil, é uma cidade encantadora localizada no estado do Paraná. Fundada em 10 de dezembro de 1934, ela é conhecida como “Pequena Londres” devido à sua semelhança com a capital inglesa em seus primórdios. Hoje, Londrina é um importante centro urbano e econômico da região, atraindo visitantes de todo o país e do exterior. Londrina é uma cidade muito próspera e culturalmente influenciada por São Paulo. Acostumada com lançamentos, a cidade tem uma demanda forte por locação, especialmente por conta de seu polo universitário enorme, eventos, serviços, agro e referência na área médica.

Incorporadora e gestora imobiliária global Greystar chega ao Brasil com investimento superior a R$ 1,7 bilhão

Líder no mercado americano e com presença em 227 mercados, a incorporadora e gestora imobiliária global Greystar chega ao Brasil já com 8 projetos em andamento na capital paulista, sendo um deles com lançamento previsto para junho deste ano, o Ayra Pinheiros, voltado ao público de alto padrão. Ao todo, o aporte de recursos em todos estes empreendimentos supera os R$ 1,7 bilhão, com a participação de players reconhecidos no mercado nacional, como a Cyrela e a SKR.

Com a operação de mais de US$ 250 bilhões no setor imobiliário e a gestão de US$ 62 bilhões de ativos, o modelo de atuação da companhia vai seguir um padrão bem difundido nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Ele consiste na construção ou arrendamento de imóveis voltados exclusivamente à locação, com contratos de médio e longo prazo (entre 3 e 18 meses). O Brasil é o segundo país em que a companhia abre suas operações na América do Sul, depois de ingressar pelo Chile.

Além de um contrato mais flexível em imóveis planejados para esse tipo de locação, os empreendimentos contam com serviços premium incluídos visando o bem-estar de todos os moradores. Entre eles, destaca-se um aplicativo exclusivo para o morador, que oferece a possibilidade de fazer a gestão do aluguel, agendamentos de serviços, contato com a equipe do empreendimento e reserva de áreas comuns.

Os espaços de convivência têm foco na sofisticação e agregam vários serviços, como coworking, academia com sala de yoga e spinning, área pet, rooftop com piscina com vista infinita, churrasqueira gourmet e espaço lounge. Além de todas essas facilidades, os empreendimentos contam com a figura do gestor de propriedade e concierges, melhorando a experiência dos clientes em seu dia a dia.

“Nosso objetivo é chegarmos a 10 mil apartamentos sob gestão no Brasil, um volume que atingimos em outros mercados. Os nossos projetos já somam 1,9 mil apartamentos em operação em um futuro próximo. Além disso, estamos analisando captar novos empreendimentos de terceiros”, reforça o diretor de Investimentos e Desenvolvimento da Greystar, Kim Diego Azevedo.

Até o fim de 2026, a incorporadora e gestora imobiliária vai lançar 8 projetos em bairros nobres de São Paulo, como Higienópolis, Moema, Brooklin, Vila Mariana, Vila Madalena e Perdizes. “Somos um único dono para todo o prédio, pensando em oferecer um serviço de qualidade e uma gestão que acreditamos maximizar o retorno para os nossos investidores, ao contrário de um flat. Com isso, estamos focados em cuidar da longevidade e da manutenção e fazer os investimentos necessários no edifício”, ressalta Azevedo.

Criado pensando em toda a família

Voltado a um público-alvo de executivos, nômades digitais, profissionais em projetos de média duração e os seus familiares, a expectativa é fisgar o consumidor brasileiro com a qualidade do serviço já consagrada no mercado internacional. A perspectiva da Greystar é demonstrar uma nova forma de viver, trazendo novos valores ao mercado imobiliário — um dos poucos que ainda não passou por uma grande disrupção.

Os apartamentos têm metragens diversas e são entregues equipados no padrão americano: com geladeira, forno, cooktop, depurador, micro-ondas e máquina lava&seca. O intuito é tornar o processo de moradia mais simples. É possível também optar por imóveis mobiliados.

“Nós viemos para ser referência nesta nova forma de morar, super difundida no mundo inteiro e para qual o Brasil está caminhando, especialmente após a pandemia. Por isso, temos uma preocupação em relação a parceiros, projetos, operação, um sistema 100% auditável para garantirmos uma operação de excelência”, afirma o diretor de Operações da Greystar, Cristiano Viola.

De acordo com ele, as diferenças são sentidas desde o primeiro momento pelo cliente. “O processo de locação, que começa com um tour com o gerente de vendas, já será um diferencial. Nosso projeto é estar um passo à frente do morador para melhorar sua experiência”, ressalta.

Essas diferenças seguem no dia a dia, com a busca pelo desenvolvimento de áreas comuns que vão ao encontro das necessidades dos clientes. Em um contexto de home office, a empresa investe em espaços de trabalho com internet de alta velocidade, além de outras facilidades alinhadas ao perfil do consumidor.

No dia a dia, a empresa também é reconhecida pelas ativações e pela criação de um senso de comunidade entre os moradores, como eventos de gastronomia e iniciativas semelhantes para aproximá-los. “Nossa operação é caracterizada por criar um dinamismo para os moradores, aumentando a percepção de valor pelo produto por parte dos clientes”, destaca Viola.

Expansão contínua

Uma das principais características da empresa é o plano de expansão contínuo de seus negócios. Além do lançamento do Ayra Pinheiros, a organização acaba de fechar contrato para um grande projeto coordenado pela Cyrela na antiga fábrica da Kibon, um terreno com mais de 40 mil m2 no coração do Brooklin, com inauguração prevista para 2026.

A Greystar, com a marca Ayra, será a dona de um dos prédios, justamente o destinado apenas a aluguéis, adquirido com a participação do CPPIB, um fundo de pensão canadense. O empreendimento terá cerca de 400 unidades, com 36 andares, dividindo o espaço com um shopping e um edifício de escritórios.

“É difícil encontrar terrenos grandes em áreas nobres de São Paulo. Estes são os últimos que eram fábricas no Brooklin e em Santo Amaro. Além do prédio em si, conseguiremos criar um ecossistema interessante, com shopping, área comercial e parque, oferecendo vida 24 horas para as famílias”, explica Azevedo.

“Será o edifício mais alto do nosso portfólio no Brasil, com várias áreas comuns interessantes: piscina interna e externa, coworking, sala de festas, sala multiuso, spa, sauna, academia, lounge dentro do nosso padrão de qualidade”, ressalta o diretor de Investimentos e Desenvolvimento.

Sensores no concreto proporcionam acompanhamento em tempo real nas obras

Tradicionalmente medido manualmente, através de testes que demandam tempo e desperdiçam matéria-prima, a cura do concreto está na mira de empresas que desenvolvem tecnologias para o setor da construção. Para garantir mais agilidade na concretagem em diferentes tipos de obras, garantindo a durabilidade e eficiência do material, surgem os sensores como o Gaia 200.

O sistema foi desenvolvido pela companhia dinamarquesa Maturix e é comercializado no Brasil com exclusividade pela Camargo Química, especializada em soluções sustentáveis para a construção civil.

Com o sistema, composto por sensores captadores ao longo do ambiente a ser concretado, que enviam informações ao software, a concretagem é acompanhada em tempo real, sem que haja a necessidade de teste anterior.

Fábio Camargo, CEO da Camargo Química, explica que essa é uma evolução crucial para o segmento, já que proporciona agilidade nesta etapa da obra, garantindo dados confiáveis e mais assertivos sobre a produção do concreto. “Com o sistema Gaia 200, o cliente pode acompanhar, inclusive remotamente, os dados, já que trata-se de uma solução móvel. Todas as informações ajudam a entender e agilizar cada etapa da concretagem, aplicando as ações mais adequadas para cada tipo de obra”, diz.

Outro fator que contribui para a assertividade do sistema é que ele elimina a discrepância de dados entre laboratório e canteiro de obras, garantindo uma avaliação real sobre a resistência e as condições ideais do concreto.

Baseado no conceito de Internet das Coisas (IoT), já popular em grandes indústrias, o Gaia 200 deve se tornar um dos grandes contribuintes para a inovação na construção. O apoio na redução de desperdícios pode alterar significativamente o resultado operacional das empresas, já que estudos da USP apontam que o desperdício via perdas materiais chega a 8% do custo total de uma obra.

Cidades inteligentes e o futuro da moradia são destaques da IntegraTEC 2023 em SP

O segmento de automação residencial deve registrar um crescimento anual de até 30% até 2025, segundo a IDC Brasil. Com um cenário promissor de novas tendências, um dos eventos mais aguardados pelos integradores de tecnologias, a IntegraTEC 2023, confirmada para os dias 10 e 11 de maio, no World Trade Center, em São Paulo (SP), traz uma série de debates sobre inovações do segmento. Com entrada gratuita, as inscrições para o encontro já podem ser feitas.

As discussões têm entre os destaques, temas como “Smart Cities” e “O Futuro da Moradia”, como parte da programação do Intelligent Home Summitevento paralelo que acontece no primeiro dia da IntegraTEC. Sob a curadoria do Instituto da Automação, os debates também incluem a apresentação de diversos cases de sucesso.

Confira um breve resumo de algumas das palestras:

Smart Cities

Entre as tendências mais aguardadas em automação, Gabriel Domingos, Managing Director B2B na Vivo, fala sobre a conectividade e as novas tecnologias digitais como habilitadoras de aplicações cada vez mais inteligentes. Nesse debate, será possível entender como as cidades inteligentes usam a tecnologia a favor de sua estrutura e de seus cidadãos, a fim de atender as mais diversas questões sociais.

Futuro da Moradia

Ministrada por Danny Spiewak, COO e co-fundador da Housi, uma plataforma proptech, a palestra sobre futuro da moradia traz as mudanças do mercado imobiliário relacionadas ao modelo de casas inteligentes, conectadas a serviços que proporcionem experiências cada vez melhores.  O debate abordará o conceito Smart Living como uma solução para incorporadores, investidores e habitantes.

Automação na Segurança Condominial

Com a automação cada vez mais presente no processo de segurança condominial, seja para mitigar riscos e ameaças ou controlar utilidades e equipamentos, Eytan Magal, CPP e Consultor Master de Segurança e Gestão, palestrará sobre o desenvolvimento de IoT e 5G, e as contribuições dessas novas tecnologias para a proteção de usuários e ambientes.

IntegraTEC Brasil – Intelligent Home Summit

Data: dia 10 de maio

Horário: 10h às 17h15

Local: Av. das Nações Unidas, 12.551 – Cidade Monções, São Paulo (Ballroom / 3º and – World Trade Center São Paulo)

Av. das Nações Unidas, 12.551 – Cidade Monções, São Paulo

Inscrições: Link

Vendas de tintas imobiliárias crescem no 1º tri de 2023

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) apresenta ao mercado um balanço positivo sobre o primeiro trimestre do ano de 2023. Houve aumento de 3,3% no volume de vendas de tintas imobiliárias em todo o Brasil, na comparação com o primeiro trimestre de 2022.

“Alguns fatores nos ajudam a explicar esse bom desempenho do primeiro trimestre: o principal deles é a manutenção da tendência de cuidar da casa, tornando-a um local de conforto, refúgio e bem-estar. Também estamos observando o aumento da confiança do consumidor, o menor nível de desemprego geral e a discussão de programas para redução do endividamento das pessoas. Isso é importante porque, quando a situação econômica individual está mais estável, as famílias iniciam ou desengavetam projetos de reforma e repintura de seus imóveis”, afirma Luiz Cornacchioni, presidente-executivo da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas).

Histórico

Em 2022, o Brasil produziu cerca de 1,6 bilhão de litros de tintas. De acordo com dados consolidados do ano passado da ABRAFATI, as tintas imobiliárias representaram 82,5% desse total de volume de tintas produzido (o que significou 1,358 bilhão de litros). Nosso país é quinto maior mercado de tintas do mundo e líder na América Latina.