Plano&Plano estabelece um novo recorde de vendas no segundo trimestre

Plano&Plano Desenvolvimento Imobiliário S.A. (PLPL3) informa seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2022 (2T22).

A Companhia alcançou um novo recorde de vendas líquidas trimestrais, somando R$ 380 milhões, valor 5,2% superior ao registrado no 2T21 (R$ 361 milhões). 

Com esse resultado, a construtora e incorporadora, que recentemente celebrou seu 25º aniversário no mercado imobiliário brasileiro, conquista mais um degrau em seu crescimento sustentável. A Plano&Plano atua principalmente na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo clientes de baixa e média renda.

Com cinco lançamentos no segundo trimestre, somando um volume geral de vendas (VGV) de R$ 394 milhões, a Plano&Plano apresentou um crescimento de 11,4% em relação aos R$ 354 milhões lançados no segundo trimestre de 2021. No acumulado do ano, a Companhia registrou R$ 662 milhões de VGV lançado, um crescimento de 45% sobre o mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da Plano&Plano atingiu R$ 339,4 milhões no segundo trimestre, valor 2,0% superior aos R$ 332,8 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.

“Os bons indicadores de lançamentos e vendas no segundo trimestre de 2022 demonstram a confiança que a Plano&Plano tem no potencial do mercado onde atua. O déficit habitacional no Brasil é enorme e temos condições de crescer e atender a esta demanda de maneira sustentável e com riscos controlados.”, afirma João Hopp, Diretor Financeiro da Plano&Plano.

Em 30/06/2022 a Companhia atingiu um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na tradução para o português) de 34% nos últimos 12 (doze) meses, e encerrou o trimestre com um patrimônio líquido de R$ 348,6 milhões, 20,6% acima do patrimônio líquido de 30/06/2021 (R$ 280,1 milhões). A Plano& Plano também obteve no trimestre um lucro líquido de R$ 19,3 milhões, 10% acima do mesmo período, em 2021 (R$17,6 milhões).

Com um landbank concentrado na Região Metropolitana de São Paulo, sendo 98% localizados no município de São Paulo, a Plano&Plano adquiriu no segundo trimestre de 2022 cinco novos terrenos. Em 30/06/2022 o estoque de terrenos somou 1,1 milhões de metros quadrados, com potencial de vendas de R$ 10,2 bilhões. No final de junho de 2022, a Plano&Plano detinha 42 canteiros de obras sob gestão, totalizando 16.598 apartamentos em construção.


“A Plano&Plano segue sua trajetória de crescimento e trabalha para que novos recordes sejam alcançados nos próximos trimestres,” finaliza João Hopp.

Mercado da construção civil qualifica mão de obra com foco no desenvolvimento do segmento

Dia 09 de agosto, foi realizada a primeira aula do programa GerAção, desenvolvido pela FG Empreendimentos em parceria com o Senai e que tem como objetivo capacitar profissionais para o mercado de trabalho, com foco na no sistema construtivo drywall, que é uma técnica moderna de construção a seco de paredes, forros e revestimentos, eficiente, sustentável, inteligente e capaz de entregar ambientes com design diferenciado. O projeto está alinhado com os ODS’s, ou seja, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que são metas que foram definidas pela ONU visando garantir o desenvolvimento sustentável do planeta. “O setor de construção civil está diretamente ligado aos ODS, pois além de movimentar grande parte da economia global tem grande capilaridade para objetivas a função social das empresas”, exemplifica Dayana Feitosa, diretora administrativa da FG Empreendimentos.

No primeiro contato os alunos foram recebidos pela equipe da FG, conversaram com o engenheiro Gustavo Santos, responsável pela obra do Skyline e referência no sistema drywall. Santos externou curiosidades do mercado da construção civil e potenciais de mercado. A gerente de DHO da FG, Giselle Hornburg também apresentou o cenário do segmento no país e a representante do Senai, Fabiana Cerato, trouxe perspectivas para os alunos. “A formação de novos profissionais para o ramo da construção civil gera novas oportunidades para o mercado, qualificando a mão de obra com inovação necessária para os novos processos construtivos”, explica Giselle Hornburg, gerente de DHO da FG Empreendimentos.

Dos 15 alunos que participaram da primeira aula, sete já tiveram algum contato com o mercado e apenas uma aluna já tinha noções sobre construção civil. O perfil cultural dos alunos também é bem amplo, com brasileiros, bolivianos e haitianos. “Esse é um projeto piloto e que pretendemos ampliar para outras áreas, sempre com foco na geração de emprego e renda, defendendo o compromisso social da construção civil no progresso da sociedade e na economia, tanto no presente quanto no futuro da sociedade. Dessa forma, reforçamos três quesitos dos ODS’s: educação de qualidade, igualdade de gênero e trabalho decente e crescimento econômico”, explica a diretora administrativa da FG Empreendimentos.

O curso está sendo realizado no SENAI Balneário Camboriú, na rua Angelina, 555, bairro dos municípios, em Balneário Camboriú, com duração de cinco semanas, ou seja, 44 horas de formação, com aulas todas as terças e sextas-feiras, das 18h30 às 22h30. “O investimento na comunidade é intrínseco a história da FG. Nosso comprometimento com a qualidade e excelência se reflete também no desenvolvimento de novas tecnologias e elevação do patamar de qualidade do mercado. Já temos um programa interno de formação de nossos colaboradores e percebemos que existe uma grande demanda no mercado, uma vez que para essa primeira turma abrimos 20 vagas e tivemos quase 100 inscritos e já estamos desenvolvendo novos projetos com capacitação comunitária”, finaliza a diretora administrativa da FG Empreendimentos.

Corretores de Imóveis repudiam decreto contra o mercado imobiliário

Organização que representa todos os corretores de imóveis brasileiros, o Sistema Cofeci-Creci repudia o Decreto 11.165/2022, do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União hoje à tarde. No Decreto, Bolsonaro abre o mercado imobiliário para atuação de qualquer aventureiro. “A compra de um imóvel é a maior operação financeira que a maioria das pessoas faz na vida. A casa própria é o principal sonho do brasileiro. O Decreto elimina a segurança jurídica de quem vai adquirir uma propriedade”, analisa o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva.
 

O Brasil conta com 600 mil corretores de imóveis. “Uma profissão só é regulamenta quando o exercício dela impacta na vida, na saúde, no patrimônio, na segurança e na liberdade do cidadão. É o caso da profissão de corretor de imóveis”, acrescenta Teodoro. Ao desregulamentar a profissão, como fez no Decreto 11. 165/2022, o presidente Bolsonaro retira da população uma proteção vigente há 60 anos.
 

O QUE DIZ O DECRETO

O decreto de Bolsonaro tira do corretor de imóveis a prerrogativa da intermediação imobiliária ao estabelecer: “Não compete exclusivamente aos corretores de imóveis a realização de atividades e serviços auxiliares, entre os quais:

– Publicidade ou marketing imobiliário;

– Atendimento ao público;

– Indicação de imóveis para intermediação;

– Publicação, hospedagem em sítio eletrônico ou divulgação na Internet de imóveis à venda ou para locação”.
 

A consultoria jurídica do Cofeci avalia que o decreto presidencial é ilegal. “Não pode o Decreto modificar o espírito da lei, estabelecer que atendimento ao público não é ato de intermediação. Na origem, a lei quer proteger o cidadão desde o início da transação imobiliária, não apenas em algumas fases. A Lei não faz essa exceção”, informa o advogado Manoel Dias, consultor jurídico do Cofeci.

Veja íntegra do decreto
 

Nota de Repúdio

‘NÓS, CORRETORES DE IMÓVEIS, REPUDIAMOS O DECRETO PRESIDENCIAL 11.165/2022, E PLEITEAMOS JUNTO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SUA IMEDIATA REVOGAÇÃO. O PRESIDENTE BOLSONARO NÃO PODE AFETAR A SEGURANÇA JURÍDICA E FINANCEIRA DO MERCADO IMOBILIARIO, FRAGILIZAR A SEGURANÇA DAS FAMÍLIAS E DOS CIDADÃOS QUE ALMEJAM A CASA PRÓPRIA, NEM FAVORECER INTERESSE DE GRUPOS EM DETRIMENTO DE UM IMPORTANTE SEGMENTO, QUE É O SETOR IMOBILIÁRIO. O SISTEMA COFECI-CRECI IRÁ ATUAR PARA RESTABELECER A PROTEÇÃO À SOCIEDADE NAS TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS”.

Grupo Patrimar mantém disciplina financeira no 2° trimestre de 2022 e prepara o terreno para o crescimento

O Grupo Patrimar – construtora e incorporadora mineira que atua nas classes econômica, média e alta em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo – manteve indicadores satisfatórios nos resultados do 2° trimestre de 2022 (1T22) e 1° semestre do ano (6M22). Os dados – divulgados dia 09 de agosto após o fechamento do mercado – mostram que a companhia continua desalavancada, aumentou as Vendas Líquidas Contratadas no trimestre, segue com um landbank (banco de terrenos) robusto em Valor Geral de Vendas (VGV) e concluiu a emissão de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).   

“Estamos conseguindo manter e aumentar nossos indicadores, o que permite sermos uma empresa balanceada e resiliente. Os resultados nos deixam muito contentes com o trabalho que vem sendo realizado pelo time da Patrimar”, diz Alex Veiga CEO do Grupo Patrimar.   

A companhia continuou sendo uma empresa com operação desalavancada no período, o que significa que até o final de junho de 2022 a Dívida Líquida, que é negativa, na proporção do Patrimônio Líquido, é de -6,3%, 0,5 pontos percentuais melhor do que no mesmo período do ano passado.   

As Vendas Líquidas Contratadas de R$ 175,8 milhões no 2T22 foi 26,6% acima do 1T22, alcançando R$ 328,7 milhões de vendas no 6M22. Destaque para o mês seguinte ao fechamento do trimestre, julho, que vendeu mais que todo o 2° trimestre do ano, registrando Vendas líquidas Contratadas de R$ 195,4 milhões, valor 11,2% superior ao valor do 2T22.   

O lançamento do empreendimento Atlântico Golf em julho de 2022, no Rio de Janeiro, teve grande influência nos resultados de julho. O empreendimento, que tem R$ 933,4 milhões em VGV no total, foi grande sucesso de vendas, atingindo R$ 252,3 milhões de vendas totais em julho e sendo R$ 165,2 milhões de vendas da Companhia.   

O landbank da companhia fechou o 2T22 com aproximadamente R$1,8 bilhão em projetos já aprovados para lançamento e 11.966 unidades potenciais em todas as regiões de atuação da Companhia, seguindo a estratégia de diversificação geográfica e o plano futuro de crescimento do Grupo Patrimar.   

Em julho de 2022, a Companhia também captou um CRI de R$ 150 milhões com o prazo de cinco anos a um custo de Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 2% ao ano, o que melhora o perfil da dívida, reforça a liquidez e mantém o ritmo de crescimento do grupo.   

“Para o próximo semestre, vamos buscar aumentar a relevância do Programa Casa Verde e Amarela ou PVCA dentro da Companhia. Com a mudança do programa, aumentar a presença nesse segmento é uma decisão acertada”, afirma Felipe Enck Gonçalves, diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar sobre os próximos objetivos da empresa. 

Cury apresenta receita líquida recorde de R$ 602,8 milhões e forte geração de caixa no 2T22

A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, acaba de quebrar mais um recorde histórico. Os resultados operacionais do 2T22 apresentaram receita líquida de R$ 602,8 milhões, um avanço de 33,6% versus o 2T21. No acumulado do semestre, a construtora chegou em R$ 1,050 bilhão, 32,8% acima do registrado no 6M21.

O desempenho é acompanhado também pela forte geração de caixa, ao alcançar os R$ 79,9 milhões, montante 11,6% superior ao 2T21. Nos seis primeiros meses de 2022, a Cury registrou R$ 97,5 milhões de geração de caixa operacional, 21,9% acima do apontado no mesmo período de 2021.

“Ao iniciarmos o ano, nossa meta era buscar resultados ainda melhores do que os obtidos em 2021, mesmo sabendo da complexidade dos desafios que teríamos pela frente. A confiança se sustentava na estratégia, testada e comprovada, na qualidade de nosso time e dos nossos produtos. Passados seis meses, estamos orgulhosos dos resultados que temos para apresentar. Após o robusto desempenho do primeiro trimestre, tivemos resultados ainda melhores, alcançando novos recordes em termos de lançamentos, repasse e vendas”, destaca Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

A estratégia de negócio também contribui com o crescimento das vendas líquidas, que chegaram aos R$ 897,5 milhões no 2T22, recorde na trajetória da companhia, o que representou um crescimento de 31,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas líquidas atingiram R$ 1,650 bilhão, ampliação de 29,7% contra o mesmo semestre do ano anterior, o que resultou em 56,7% de Venda Sobre Oferta (VSO).

Lançamentos

No último trimestre, a Cury Construtora lançou sete empreendimentos, sendo cinco em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,056 bilhão, aumento de 53,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Na comparação com o primeiro semestre do ano anterior, a empresa lançou 12 empreendimentos, oito deles em São Paulo e quatro no Rio de Janeiro.  O VGV de R$ 1,837 bilhão, aumento de 43,9% na comparação anual. 

“As decisões acertadas que fizemos na escolha dos nossos terrenos foram fundamentais para o sucesso. No 2T22, lançamos o Pateo Nazareth, quinto lançamento desde junho de 2021 no centro do Rio de Janeiro, totalizando R$ 924 milhões em VGV nesta região, representando 2.831 unidades, com grande sucesso de vendas em todos os projetos lançados, concretizando a presença marcante que a Cury terá nesta localidade. Em São Paulo, destaque para as três fases do Cidade Mooca, com mais de 1.800 unidades; e o Vila Sardenha, que foi lançado em maio de 2022 e já tem mais de 80% das unidades vendidas”, revela o CEO.

Além do volume de unidades lançadas, os novos empreendimentos tiveram uma alta no preço médio e chegaram aos R$ 297,7 mil no 2T22, avanço de 40,8% na comparação com o 2T21. Na análise do semestre, a Cury alcançou R$ 270,7 milhões entre janeiro e junho, valor 31,5% acima do registrado nos 6M21. 

As vendas e os lançamentos refletiram no lucro líquido da companhia, que foi de R$ 92,9 milhões no trimestre, 20,6% acima do 2T21. No primeiro semestre deste ano, a companhia registrou R$ 156,3 milhões, 21,2% acima do mesmo período de 2021. Já o lucro líquido parte Cury do 2T22 foi de R$ 86,3, milhões, um aumento de 9,8% em relação ao 2T21, e acúmulo de R$ 148,2 milhões, representando um avanço de 15,2% no primeiro semestre deste ano.

Repasse, estoque e banco de terrenos

Os níveis de repasses também cresceram, tanto em unidades como em VGV e atingiram novo recorde histórico. O VGV repassado no trimestre cresceu 34,8% em relação ao mesmo período do ano passado. As unidades repassadas passaram de 2.819 no 2T21 para 3.085 no 2T22, aumento de 9,4% e crescimento de 24,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Na análise do primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021, o VGV cresceu 50,6% e a evolução das unidades repassadas foi de 4.363 para 5.560.

A Cury Construtora encerrou o trimestre com um estoque de R$ 1,258 bilhão, com 98% direcionado às unidades lançadas ou em construção e apenas 2% relativos a unidades concluídas. 

Considerando os lançamentos recentes, bem como as aquisições realizadas, a companhia encerrou o 2T22 com uma carteira de terrenos de R$ 9,647 bilhões em VGV potencial, o que representa o total de 41,6 mil unidades. Atualmente, o banco de terrenos é composto de R$ 7,097 bilhões em São Paulo e R$ 2,549 bilhões no Rio de Janeiro.

“A segunda metade do ano reserva mais alguns desafios. Contudo, as recentes alterações no programa Casa Verde e Amarela criam ainda mais oportunidades para aumentar o poder de compra para os nossos clientes, trazendo mais pessoas ao enquadramento do programa. Acreditamos que tais mudanças devam contribuir para que continuemos observando alta demanda, com espaço para reajuste nos preços e manutenção de nossas margens, enquanto estivermos passando por um período inflacionário. Seguimos confiantes que a Cury encerrará o ano de 2022 alcançando a meta de superar os resultados conquistados no ano anterior”, finaliza Fábio.

Construção registra aumento de 5,34% nas vendas no 1º semestre de 2022

De acordo com dados do Senior Index, relatório da Senior Sistemas que acompanha indicadores de mercado, o setor da construção registrou um aumento de 5,34% na movimentação do mercado imobiliário no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.

Outro dado levantado aponta uma alta no Valor Geral de Vendas (VGV) dos empreendimentos no primeiro semestre do ano, com um aumento de 3,28%, correspondente a uma movimentação de cerca de R$ 9,8 bilhões de reais.

Senior Index também apresenta indicadores referentes ao valor do metro quadrado adquirido. De acordo com a pesquisa, houve um crescimento de 7,38%, com um investimento médio a nível Brasil girando na casa dos R$ 6.931,94.

Esses dados levam em conta uma amostragem de mais de 192 empresas que atuam na construção de diversos empreendimentos dos mais variados padrões – médio e alto padrão e Casa Verde e Amarela (antigo MCMV) – e que utilizam a tecnologia da Senior Mega em diversos estados do Brasil.

Avaliação do cenário

Em 2021 o número de vendas na construção bateu recorde. Esse superávit na comercialização dos imóveis no ano passado aconteceu em virtude do bom momento do setor, que entre outros fatores, contou com uma queda representativa da taxa Selic. Se no passado as taxas de juros giravam na casa dos 12%, em 2021 foi possível financiar imóveis por menos da metade desse índice, chegando em alguns meses em 2%. Isso promoveu mais poder de compra e contribuiu para o boom de vendas. 

“Em 2022 o setor da construção ainda vive alguns reflexos de 2021, contudo, o cenário é outro e o segmento começa a retornar a patamares mais realistas, com taxa Selic na casa dos 13,75%. Logo, é natural que ao longo deste ano percebamos algumas variações no volume de vendas ao fazermos esses comparativos”, explica o Head de Construção da Senior, Cleber Francischini.

De acordo com o informativo econômico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Índice Nacional de Custo da Construção, calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (INCC/FVG), no primeiro semestre de 2022 já aumentou 7,53%. Apesar da variação ser inferior à registrada em igual período do ano anterior, essa é uma das mais fortes para um primeiro semestre do ano desde 1996.

Outro dado apontado pela CBIC destaca que no mês de junho houve um aumento de 2,14% no INCC, o que corresponde a terceira maior elevação para esse mês nos últimos 28 anos. Somente em junho de 1995 (3,12%) e junho de 2021 (2,16%) as altas foram superiores. Ainda de acordo com a CBIC, em junho o custo dos materiais e equipamentos cresceu 1,07%, o custo da mão de obra aumentou 3,35% e o custo com serviços sofreu elevação de 0,68%.

“O setor da construção já vem sentindo há mais de 24 meses consecutivos as altas dos insumos. Esses valores contribuem para deixar o custo da construção em um patamar elevado. No ano passado houve como amenizar esses índices em virtude de um cenário de taxas de juros baixas, situação que não é a mesma atualmente. Logo esses custos maiores acabam migrando para o VGV e, por consequência, para o valor do metro quadrado”, explica Francischini. 

No ano passado, o PIB da construção registrou uma alta de 9,7% no acumulado do ano. Foi o maior aumento registrado em 11 anos. Porém, é importante destacar que esse aumento foi em cima de uma queda de 6,3% em 2020. Para 2022, a projeção divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP) é de que o PIB do setor tenha um aumento de cerca de 2%.

Indicadores por estado

Além de fazer um levantamento nacional dos dados da construção, o Senior Index também aponta alguns índices por estado. 

Entre os estados que apresentam os maiores índices de compra de imóveis no período estão: Espírito Santo 1,26%, Goiás 41,91%, Paraná 39,62%, Rio Grande do Norte 12,84%, Rio Grande do Sul 19,46%, Santa Catarina 17,51% e São Paulo 7,34%.

Já entre os estados com queda na comparação com o ano passado estão Distrito Federal -44,04%, Minas Gerais -19,50%, Pernambuco -15,65% e Rio de Janeiro -44,13%. 

Em relação ao valor do metro quadrado por estado, Espírito Santo 26,89%, Goiás 23,27%, Minas Gerais 16,92%, Santa Catarina 13,71% e Paraná 12,95%, estão entre os 5 estados com maior aumento do metro quadrado no Brasil de acordo com o Senior Index. 

Sobre o Senior Index 

O Senior Index é um relatório que tem como objetivo acompanhar indicadores de mercado nos diversos segmentos em que a Senior atua. A pesquisa utiliza-se de técnicas de análise de dados e também do Data Lake da empresa, com informações anônimas de clientes que aceitaram compartilhar dados dos seus negócios.

“Em um cenário em que as tendências mudam com rapidez, acompanhar o mercado de perto se torna muito relevante”, destaca o Diretor da Unidade de Negócios na Senior Sistemas, Marcos Malagola.

O relatório Senior Index da Construção tem publicações trimestrais. Em breve a Senior trará também novidades e dados relevantes de outros setores em que a companhia atua, como agronegócio, logística, indústria e RH. 

Faturamento das indústrias de materiais de construção apresenta leve alta em julho na comparação com o mês anterior

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa terça-feira, 09, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em julho de 2022, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção registrou leve aumento de 0,4% em comparação com junho. Já na comparação com julho de 2021, registrou-se queda de 3,3%, o que configura a menor diferença interanual desde que a comparação passou a ser negativa em setembro de 2021.

Com esse resultado, o faturamento da indústria de materiais fica 7,8% abaixo do verificado no mesmo período de 2021. A diferença para 2021 já começa a se reduzir. Apenas nos últimos meses do ano, o sinal deve voltar a se inverter A projeção de crescimento para 2022 é de 1%

“Com os dados mais recentes do Índice, podemos notar que a diferença mensal em comparação com 2021 já começa a se reduzir. Acreditamos que, mesmo com todas as externalidades que estamos enfrentando, uma melhora gradual nos condições macroeconômicas proporcionará alcançar a projeção de crescimento sustentado que estamos buscando para 2022, estimada em 1% pela FGV”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Covid-19: o que mudou no mercado imobiliário brasileiro?

A crise mundial gerada pela covid-19 mudou consideravelmente a rotina de milhares de pessoas ao redor do mundo. Como consequência, foram observadas mudanças em todas as esferas da sociedade.

Para acompanhar esse movimento, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, vem realizando várias pesquisas com seus usuários para compreender o comportamento dos brasileiros durante as três ondas da pandemia.

Atualmente, a busca de imóveis é feita majoritariamente por mulheres (64%), sendo que os homens representam 36%. As faixas etárias são as seguintes:

Gráfico, Gráfico de barras  Descrição gerada automaticamente

Desse total, procuram por:

Uma imagem contendo Gráfico  Descrição gerada automaticamente

As pesquisas também apontam os TOP 3 motivos para procurar um imóvel:
1 – Casamento
2 – Deixar a casa dos pais
3 – Sonho de moradia própria
Os principais fatores que influenciam a pesquisa são: localização, preço e condições de pagamento. E quando questionados sobre o que é importante ter no próximo imóvel, os usuários responderam: segurança, mercados e vias de acesso. Ainda no momento de procurar por uma propriedade hoje, 71% pesquisaram online antes de visitar o imóvel ou stand contra 60% em 2011.

Momento de compra


Para analisar o comportamento atual dos usuários, o Imovelweb fez uma terceira pesquisa. Comparando as três ondas, obteve-se as seguintes respostas quando se trata da busca de imóveis:

Gráfico, Gráfico de barras  Descrição gerada automaticamente

Além disso, para metade das pessoas que estão buscando imóveis no portal, a situação atual não mudou os planos, o que pode ser encarado como um fator positivo para o mercado.

Linha do tempo  Descrição gerada automaticamente

Os principais fatores de mudança, tais como localização e espaço, continuam presentes, porém foi observado que a redução de custo, que antes não era citada, apareceu entre as principais causas:

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco  Descrição gerada automaticamente com confiança média
Gráfico, Gráfico de barras  Descrição gerada automaticamente
Gráfico, Gráfico de barras  Descrição gerada automaticamente

Para os usuários que pretendem mudar, hoje 38% têm a intenção de trocar de casa em até 6 meses, contra 52% dos respondentes na primeira onda. A outra metade dos entrevistados acredita que a atual situação mudou os planos: 7% responderam que a economia do Brasil impactou essa decisão, outros 32% culpam a insegurança no emprego atual.

Linha do tempo  Descrição gerada automaticamente

Sobre os fatores que fariam os consumidores a retomarem os planos de mudanças, descontos na hora do pagamento, redução de juros e a retomada da vida normal estão entre as principais respostas:

Uma imagem contendo Gráfico  Descrição gerada automaticamente

O lado financeiro

Gráfico, Gráfico de barras  Descrição gerada automaticamente

De acordo com a pesquisa realizada pelo Imovelweb, quem pretende se mudar e entende que a situação atual não mudou seus planos ainda conta com métodos de pagamento tradicionais, tais como uso do FGTS e o consórcio.

Já quem cessou completamente a busca por imóveis, diz que a insegurança na atual situação do País e a possibilidade de ter salário reduzido ou ser mandado embora contribuíram para a decisão.

Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo  Descrição gerada automaticamente

“Com a pandemia, saímos do um conceito ‘de fora para dentro para de dentro para fora’: antes olhava-se a localização e agora a prioridade é se o imóvel está adequado para as minhas necessidades atuais”, afirma Tiago Galdino, CFO do Imovelweb.

Juntos Somos Mais anuncia Juliana Carsoni como nova CEO

Juntos Somos Mais, criadora de soluções para o varejo e profissionais da construção civil, joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, anuncia Juliana Carsoni como nova CEO a partir de 01 de setembro de 2022. Juliana chega para reforçar a estratégia de ecossistema da companhia e continuar a resolver dores da indústria, varejo, profissionais e consumidores finais através da tecnologia .

“Estou muito feliz e orgulhosa em fazer parte dessa startup de tecnologia tão focada em mudar a vida de quem constrói sonhos. Chego com expectativas muito positivas para liderar essa empresa que está transformando a indústria da construção civil,”, afirma a executiva. 

Formada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com especialização em Estratégia para Negócios em Plataforma pelo MIT, Juliana tem vasta experiência em canais digitais e plataformas de e-commerce. Na Unilever, onde esteve entre 2004 e 2021, a executiva liderou equipes de Vendas, Marketing e Trade Marketing atuando, principalmente, no desenvolvimento de novos canais e na modernização das práticas comerciais. Desde junho de 2021, Juliana esteve à frente da operação do Compra Agora Brasil, marketplace B2B do Grupo Unilever.

Com a chegada de Juliana, Eros Canedo, que assumiu interinamente as responsabilidades de Diretor Executivo no período de contratação da executiva, retorna para a sua posição de Diretor Financeiro (CFO), estando à frente dos times de Finanças, People, Legal e Customer Success. António Serrano, que deixou a companhia em abril de 2022, se mantém como consultor independente do Conselho de Administração.

FG Empreendimentos busca novas tecnologias para desenvolvimento da construção civil no Brasil

Figurando como uma das maiores construtoras do país, a catarinense FG Empreendimentos é uma das pioneiras em tecnologia construtiva de alta performance. Atuando no mercado de luxo e com foco em empreendimentos altos, a empresa, além de desenvolver o mercado imobiliário e o fomento ao destino onde empreende, também é uma das empresas que mais investe no desenvolvimento de tecnologias e modernizações para a construção civil. Parceira de grandes empresas que também assinam os maiores arranha-céus do mundo, a construtora enviou recentemente três profissionais para uma viagem de atualização.

A equipe da FG Empreendimentos esteve no México, Israel, Holanda e Alemanha. “Com as trocas e novas tecnologias que já estamos implantando, teremos um avanço de 10 anos em 2. E isso não se refletirá apenas nos empreendimentos com assinatura da FG, mas sim irá gerar um salto em todo o mercado e cadeia produtiva”, destaca o presidente da FG, Jean Graciola.

Os engenheiros André Bigarela e Gustavo Simas estiveram no México para conhecer novas tecnologias para elevadores de obra e a importação de tecnologia para utilização de várias gruas em uma única torre. “A utilização de grua já faz parte de nosso processo construtivo — uma realidade que não é bem estruturada no país. A verticalização das habitações exige a utilização de equipamentos adequados a todos os desafios impostos por uma obra, portanto, espaços cada vez mais estreitos e uma necessidade crescente de industrialização da construção civil, fizeram das gruas equipamentos indispensáveis nos canteiros para a movimentação de grandes cargas”, explica o diretor de engenharia da FG, André Bigarella.

As gruas na construção civil conseguem acompanhar o ritmo de crescimento do setor, por trazerem mais eficiência, versatilidade e capacidade de transportar variados materiais, sem ocupar muito espaço no canteiro de obras. “A utilização de gruas agrega segurança e também redução no prazo de execução, o que se reflete em sustentabilidade na obra”, comenta Gustavo Simas. Enquanto no Brasil a utilização das gruas ainda esbarra no fator custo, por serem vistas como geradoras de custo, no exterior é muito comum a utilização, até mesmo na construção de casas e em edifícios mais altos encontramos mais de um equipamento. “Para acelerar ainda mais a execução dos nossos próximos empreendimentos, estamos também trazendo a utilização de múltiplos equipamentos em uma única torre “, completa o engenheiro Gustavo Simas.

Ainda no México os engenheiros brasileiros realizaram um tour pelo segmento hoteleiro para conhecer instalações e tecnologias da experiência do cliente, além de conhecerem o Mitikah La Ciudad Viva, com 68 andares, 267 metros altura e aproximadamente 98.000 m², um empreendimento de múltiplos usos e um dos mais altos do México.

Em Israel, o engenheiro Bigarella foi visitar a fábrica de válvulas redutoras de pressão Bermad. “Esse é um dos principais sistemas de um empreendimento. Assim, fizemos uma atualização técnica sobre válvulas de controle hidráulico, distribuição para zonas de pressão, válvulas redutoras de pressão, aplicações de bomba potável, reservatórios e tanques de armazenamento de água, válvulas redutoras de pressão de proteção contra incêndio e um novo sistema de segurança, de sprinkler, para casa de máquinas”, explicou. Além disso, ele visitou a Torre Azrieli Sarona, com 61 andares, 238,5 metros de altura sendo o edifício mais alto de Israel.

Na passagem pela Holanda e Alemanha os profissionais visitaram a fábrica da Wavin, no Brasil chamada Amanco Wavin, a primeira empresa do mundo a criar tubulação de pressão de PVC, em 1955, em Zwolle, na Holanda. Fornecedora de soluções inovadoras atua nos mercados predial, industrial, infraestrutura e agronegócio em vários continentes e detentora do propósito Construindo Ambientes Saudáveis e Sustentáveis. “Estamos trazendo em primeira mão para América do Sul um novo sistema de tubos e conexões flexíveis para instalações prediais de água quente e água fria, que já é utilizado na Europa e nos EUA e recém-lançado no México. É um sistema que além de trazer maior produtividade para a obra devido ao método prático de instalação, conta com um diferencial que permite ao instalador verificar vazamentos na instalação com maior facilidade através de um aviso sonoro que a conexão emite quando é acidentalmente mal instalada”, explica o engenheiro André Bigarella.

Outro produto que a empresa está trazendo para os empreendimentos é a tubulação de esgoto mais silenciosa, com foco no conforto acústico, menor geração de resíduos durante a instalação e maior produtividade e ganhos diretos e indiretos para a obra, como uma maior resistência e qualidade no projeto. Essa é a primeira solução em PVC criada para reduzir o problema de ruídos nas instalações hidráulicas. “A redução de ruídos com foco no bem-estar é uma das premissas da FG. Essas novas tecnologias já estão sendo implementadas, pois realizamos a revisão de todos os nossos projetos”, completa Bigarella.

Na Alemanha, a gerente de engenharia aplicada, Stéphane Domeneghini, esteve na Wilo, um fabricante europeu de bombas e sistemas de bombas para os setores de tecnologia de construção, água e indústria. “Essa é a empresa que já nos atende na obra do One Tower, nas bombas de pressão. Além de conhecermos suas novas soluções, visitamos um dos edifícios mais inovadores do Wilopark, a fábrica digital 4.0, um complexo de produção de última geração, além de realizarmos trocas com outras empresas com foco em edifícios altos, principalmente com tecnologias para os supertalls, ou seja, prédios com mais de 500 metros de altura”, comenta Domeneghini.

Nesta visita à fábrica, a gerente de engenharia aplicada da FG teve a oportunidade de estreitar contato com a equipe de Desenvolvimento Tecnológico que fará a ponte com a equipe técnica do Ed. Lakhta Center que figura hoje como o edifício mais alto da Europa e que em 2020 foi reconhecido com o Emporis Skyscraper Award, que elege os melhores novos edifícios superaltos do mundo após sua conclusão. Essa ponte foi possível pois parte do sistema de abastecimento desse grande empreendimento contempla soluções da Wilo.

“Outro ponto importante a se destacar na viagem foi o conhecimento adquirido sobre detalhes arquitetônicos e, principalmente, sobre soluções para desenvolvimento das cidades, um novo olhar para as soluções urbanas. Esse é um campo muito avançado na Europa, e que a FG Empreendimentos, desde a sua fundação, vem investindo e participando nas soluções de cidade para Balneário Camboriú, por ter em seu DNA o fomento ao destino e desenvolvido das localidades onde está inserida”, finaliza Stéphane Domeneghini.