Empreendimentos imobiliários com pet place oferecem espaços lúdicos para os animais de estimação

Segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) o Brasil é o terceiro maior país em população total de animais de estimação, com mais de 130 milhões de pets, sendo os principais cães, gatos, peixes e aves. O mercado pet foi um dos que mais cresceu durante a pandemia, colocando o Brasil em sexto lugar no mercado mundial, segundo dados do Euromonitor International, isso porque muitas pessoas adotaram animais de estimação, uma companhia mais que bem-vinda especialmente durante o isolamento social.

Os pets são uma extensão da família, por isso, as incorporadoras também estão se adaptando a este novo “morador”. Os pet places são ambientes lúdicos, presentes nas áreas comuns de condomínios residenciais, que oferecem uma área apropriada para cães e gatos, facilitando a rotina dos tutores e melhorando a qualidade de vida dos animais.

O empreendimento Vila Glória, entregue pela GT Building em julho de 2021 no Alto da Glória, se preocupou com este assunto desde o início do projeto e proporciona uma estrutura completa de lazer para moradores. O pet place fica no Ático em um gramado com brinquedos, água e sacos plásticos para coleta higiênica. Isso garante aos tutores maior tranquilidade para passear com o pet em uma área segura e protegida, que permite que os animais brinquem, se exercitem e também socializem com outros pets.

O veterinário, Luciano de Luca, do Pet & Love Centro Veterinário, de Curitiba, lista os principais benefícios dos pet places, tanto para os animais, quanto para seus tutores. São eles:

  1. Construção de um ambiente harmonioso: o espaço de pet place é muito legal para se construir novas amizades entre os condôminos que frequentam esta área.
  2. Interação animal: neste espaço a interação entre os pets traz muitos benefícios comportamentais para eles, como o aprendizado de socialização e afetividade com os outros animais.
  3. Diminuição de estresse: a atividade neste espaço faz com que o cachorro brinque, corra e explore espaços e cheiros do ambiente. É muito importante para que ele utilize o corpo fazendo exercícios, bem como a sua inteligência na exploração. Estes exercícios fazem com que o animal chegue em casa relaxado e menos estressado, diminuindo os comportamentos indesejados, como demarcação de território, e destruição de moveis e portas. Cada vez mais pessoas também têm apostado em passeios de coleira e socialização para gatos.
  4. Segurança: o mais interessante do espaço é propiciar segurança para o pet, evitando que ele tenha por onde fugir e que tenha acesso a plantas ou dejetos tóxicos, presentes nas ruas. É muito importante também para o proprietário, que muitas vezes precisa sair na rua para passear com o seu pet e se sente inseguro, principalmente no período da noite.

Smart.Con confirma 2ª edição para 2022

A 2ª edição da Smart.Con já está confirmada e acontecerá em abril de 2022, no Expo Center Norte. A plataforma para disseminação de conhecimento em novas tecnologias e inovação para a indústria da construção contará novamente com o evento estruturado em quatro pilares: Engenharia, Rental, Real Estate e Infraestrutura. Em breve toda a programação da segunda edição estará disponível.

“Mesmo com um cenário ainda restrito por conta da pandemia, nossa primeira edição, realizada de forma virtual foi um sucesso. Saímos satisfeitos e encorajados para fazer uma Smart.Con ainda mais assertiva em 2022, com muito mais conteúdo relevante. A indústria da construção é uma das que mais demandam alternativas para evolução, principalmente em critérios de digitalização, tecnologia e inovação, por isso nos colocamos como a plataforma que vai apresentar alternativas ao mercado”, explica Rolf Pickert, CEO da Messe Muenchen do Brasil.

Pela primeira vez, a Smart.Con será realizada de forma presencial, com áreas de exposição segmentadas, espaços para demonstrações de equipamentos e dispositivos, além de conferências e fóruns que poderão ser acompanhados in loco ou de forma virtual.

A programação de conteúdo estará dividida em dois formatos. Um exclusivo para congressistas pagantes e convidados. E outro disseminado em mini palcos espalhados pelas áreas de exposição. A ideia é conceder uma alternativa para que expositores e patrocinadores possam apresentar palestras gratuitas para o público do evento.

Vale ressaltar também que os pacotes de patrocínio para a próxima edição da Smart.Con já estão disponíveis. Serão 5 pacotes diferentes, com valores e serviços de marketing distintos.

Primeira edição da Smart.Con contou com especialistas de renome que, ao longo dos dois dias de evento, apresentaram o que há de melhor em inovação e tecnologia.


“Nossa intenção é dar continuidade ao sucesso da Smart.Con. Saímos muito satisfeitos com a 1ª edição e estamos apostando alto que em 2022 o evento terá ainda mais importância para o mercado” comenta Afonso Mamede, presidente da Sobratema, Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, parceiro institucional da Smart.Con.

Serviço
2ª edição Smart.Con
Quando: 25 e 26 de abril de 2022
Local: Expo Center Norte, Pavilhão Amarelo
Informações: www.exposmartcon.com.br

SKR investe em imóveis para locação flexível de olho no novo morar

O mercado imobiliário tem vivenciado grandes transformações na oferta de moradia nos últimos tempos, guiado principalmente pela mudança do estilo de vida das pessoas, que estão em busca de praticidade, mobilidade e funcionalidade em seu dia a dia sem deixar de lado o conforto e a identidade.

As incorporadoras estão diante do desafio constante de criar soluções que integrem a experiência com o jeito de morar dos consumidores. Muitas vezes, essas soluções podem ter um prazo de validade determinado, direcionado por etapas da vida.

A locação flexível, por exemplo, pode ser um bom exemplo dessas transformações. Apesar do brasileiro ser conhecido pela cultura patrimonialista de aquisição de imóvel, há uma mudança em relação a isso. As pessoas optando pela qualidade de vida. Ao invés de consumir o tempo com deslocamentos do trabalho para casa e vice-versa, elas estão escolhendo alugar um imóvel para ficar próximo do trabalho, da escola e do lazer, economizando tempo.

Ter a flexibilidade de tempo na locação promove também essa facilidade, à medida que as velhas regras de inquilinato possam dar lugar para novos modelos. Felipe Zveibil, Head de Asset e Property Management da SKR, construtora e incorporadora, explica que “locação flexível é uma opção em expansão, já que promove uma customização a partir das necessidades do morador. Hoje ele pode morar na Vila Mariana e daqui a seis meses, mudar de emprego e ir trabalhar na Lapa. Não vai precisar cruzar a cidade e perder tempo com deslocamento. Por meio de facilidades promovidas pela locação flexível, consegue mudar de casa também”. O gestor da SKR explica que com aluguéis de imóveis em regime de contratos mais flexíveis e de curta duração, em relação ao padrão visto no setor imobiliário nos últimos anos, essa realidade vai ser cada vez mais presente.

Para Felipe investir em inovação acompanhando as tendências do setor é um dos desafios da SKR. “O que funcionava no Brasil até cinco anos atrás era a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245 de 18 de outubro de 1991), que rege como as pessoas alugam seus imóveis prevendo prazos, obrigações e garantias, mas atualmente, elas começaram a perceber que, esse era um modelo arcaico, que implicava em mais burocracia, por isso passaram a buscar alternativas mais flexíveis na hora de alugar um imóvel, baseado na mudança da rotina delas”, enfatiza.

O head da construtora explica que as pessoas buscam ganhar tempo para a própria vida e por isso a tendência é morar perto do trabalho. “Ainda é core business da SKR que as pessoas queiram ser proprietárias e acho que muitas delas querem, mesmo que seja como investimento ou segurança futura. Acho que o fato de as pessoas quererem morar perto do trabalho, escola, lazer etc., faz com que elas aluguem mais, mas muitas vão inclusive ter um apartamento alugado que paga o aluguel de sua moradia atual.”

SKR vai além da construção

Pensando em consolidar sua marca e seu propósito de Arquitetura Viva e enfatizando a quebra de paradigmas da imobilidade, a SKR está investindo em projetos diferenciados para atender às necessidades de quem busca inovação em um imóvel. Exemplo disso é o SAO 2222, empreendimento no modelo multifamily, que está sendo construído em plena avenida Rebouças, e exclusivamente para renda. Sua arquitetura e serviços são pensados exclusivamente para o locatário, o que difere muito do aluguel comum praticado em São Paulo.

Para dar vida a esse projeto, a incorporadora, que atua no mercado imobiliário há mais de 35 anos no segmento de médio e alto padrão, se aliou ao fundo Canadense CCPIB Investments e à Greystar Partners, para desenvolver um prédio com 100% dos apartamentos voltados para este modelo de locação flexível.

“Quando estiver em operação, o SAO 2222 será também um exemplo bom do uso da locação flexível. Seja para um curto período de férias, visita a familiares ou até mesmo para uma mudança temporária por conta do trabalho, vai atender o público que está em busca de soluções acessíveis. E uma boa opção tanto para usuário, quanto para quem quiser investir pelo sistema de cotas de fundos imobiliários, uma opção em expansão”, explica o gestor.

Construtora quer ser uma plataforma de desenvolvimento imobiliário

Há mais de três décadas no mercado, a SKR sempre esteve à frente quando o assunto é inovação e tecnologia. Além de ser uma incorporadora, a empresa vem trabalhando para se tornar uma plataforma de desenvolvimento imobiliário e inovação que atenda todo o mercado construtivo. Prova disso é o o Apepê – uma tecnologia proprietária que tem como principal objetivo revolucionar o setor. O aplicativo de ativação e integração condominial foi desenvolvido dentro da construtora e conta com diversos braços de serviços, como gestão de portaria, mercado, serviços de lavanderia e limpeza entre outros visando sempre ampliar a experiência do novo morar das pessoas.

Cosentino inaugura Centro de Desenvolvimento de Produtos e Inovação

Denominado Inspira Hub, o espaço está localizado dentro do Parque Industrial da empresa em Cantoria, na Espanha, e reúne todas as atividades e recursos de inovação e desenvolvimento da Cosentino em 2.700 m²

O Grupo Cosentino, líder global na produção e distribuição de superfícies inovadoras e sustentáveis ​​para o mundo da arquitetura e do design, consolida o seu compromisso com a inovação com a inauguração de um Centro de Desenvolvimento de Produtos e Inovação, onde a partir de agora a empresa reunirá todas as atividades relacionadas com o objetivo de ampliar o desenvolvimento de soluções e produtos diferenciados e disruptivos, como o recente lançamento da tecnologia HybriQ® para a marca Silestone®.

A instalação, conhecida como Inspira Hub e em operação há algumas semanas, tem uma área total de 2.700 m² distribuída por dois andares e está localizada dentro do Parque Industrial Cosentino em Cantoria, na Espanha. O Centro dispõe de vários espaços, incluindo onze laboratórios com a mais avançada tecnologia em pesquisa de materiais, um armazém, seis salas de reuniões e coworking, escritórios e uma sala de conferências e audiovisual.

O Inspira Hub é o centro nevrálgico e a base operacional da Cosentino Research & Development, empresa pertencente ao Grupo que gere as atividades de Inovação e Desenvolvimento. Por esse motivo, a maioria de seus mais de 130 funcionários são profissionais de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). No entanto, seguindo a linha estratégica da Cosentino de fazer da inovação um tema transversal para toda a organização, o Centro também conta com colaboradores de outras áreas como Produto, Escritório Técnico, Qualidade, Sustentabilidade e Prevenção de Riscos.

Com esta nova unidade, a Cosentino pretende dobrar seu compromisso com o desenvolvimento de produtos e soluções que atendam às preferências dos mercados e consumidores em todo o mundo, enquanto antecipa suas necessidades e opera um sistema eficiente e sustentável nos níveis de produção e distribuição. A empresa tem atualmente 30 projetos de pesquisa em andamento. Em linha com a sua visão de inovação aberta e multidisciplinar, conta com uma ampla rede de colaborações com Universidades, Centros de Investigação e Tecnologia e outras entidades para estes projetos.

Além disso, cabe destacar que na construção do Inspira Hub, a Cosentino fez amplo uso de seus produtos de referência, como o Silestone® e o Dekton®, destacando assim a grande eficiência e alto desempenho desses materiais para aplicações em laboratórios e espaços de pesquisa. Finalmente, como mais um exemplo de sua versatilidade, o edifício apresenta um sistema de fachada ventilada em Dekton® Zenith. Este sistema recebeu recentemente a reconhecida certificação ICC-ES nos Estados Unidos. Além disso, de acordo com a política de sustentabilidade ambiental e energética da empresa, a fachada também integra painéis fotovoltaicos que fornecem entre 15 e 50% das necessidades de energia do edifício.

Plataforma da Juntos Somos Mais conecta pequenos e médios varejistas aos maiores marketplaces

É comum que pequenos e médios varejistas de construção civil ainda não tenham operações de e-commerce implementadas. Com a finalidade de ajudar essas empresas durante a pandemia, a Juntos Somos Mais , startup detentora do maior ecossistema do setor de construção civil que tem como sócias Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, lançou uma plataforma para conectar os varejistas aos maiores marketplaces do Brasil, sem burocracias e custos. Por meio do investimento na Pronta Reforma , a Juntos Somos Mais impulsiona a digitalização do setor e reforça seu propósito de desenvolver o varejo da construção civil.

Ao se inscreverem na Pronta Reforma, os donos de lojas criam sua própria vitrine virtual, que passa a fazer parte do perfil oficial da plataforma nos marketplaces, ganhando relevância no segmento de casa e construção. Além disso, eles passam a contar com o suporte de alto nível do time de especialistas da empresa no controle da operação. A Pronta Reforma ainda realiza campanhas e anúncios sem custos adicionais para os varejistas e auxilia na parte de customer service e no rastreamento dos pedidos.

“A Pronta Reforma nasceu para suprir a necessidade de pequenos e médios varejistas de estarem presentes no mercado eletrônico. Queremos dar todo o apoio a essas empresas, para que possam ter melhores resultados e aproveitar as vantagens dos principais marketplaces do país”, comenta Franciny Alberti, Head de Retail Business da Pronta Reforma.

Qualquer empresa com CNPJ e CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) varejista, que venda itens de casa e construção pode se cadastrar. No site, o varejista faz um pré-cadastro e, após receber um contato do time comercial da plataforma de gestão, a integração sistêmica é finalizada em um prazo de cinco a sete dias. Com isso, ele já está apto a vender nos marketplaces da B2W, Via Varejo, Carrefour, Shopee, Mercado Livre entre outros.

Atualmente, a plataforma, lançada em setembro de 2020, já conta com 140 sellers e já acumulou GMV (Gross Merchandise Volume) de R﹩ 6,5 milhões em 2021.

A equipe da plataforma começou a ser estruturada em janeiro e passou de cinco para 14 colaboradores nos últimos meses. Parte do aporte recebido pela Juntos Somos Mais, em abril de 2021, no valor de R﹩ 100 milhões, deve ser destinada ao desenvolvimento da plataforma e ao fortalecimento da equipe interna. De acordo com Antônio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais, isso reforça os esforços da empresa para a digitalização do setor. “A pandemia fez com que a transformação digital fosse acelerada e a presença dos varejistas no mercado eletrônico passou a ser fundamental como alternativa de renda em períodos de restrição de funcionamento das lojas. A Pronta Reforma é a plataforma ideal para quem precisa vender online, mas não têm estrutura ou recursos para investir nessa modalidade”, afirma.

Câmara Brasileira da Indústria da Construção prevê que o PIB do setor em 2021 suba para 4%

Segundo o Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º trimestre de 2021, realizado pela CBIC nesta segunda-feira (26), o setor da construção civil começou este ano com expectativa de crescer 4%. Com a pandemia e aumento nos custos dos insumos, esse número foi reduzido para 2,5% em março. Agora, a expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o PIB do setor voltou a subir para 4%, o que seria seu maior crescimento desde 2013.

Essa mudança na expectativa é reforçada pelo incremento do financiamento imobiliário, as taxas de juros em patamares reduzidos e a melhora do ambiente econômico. Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o setor teria condições de crescer 6% neste ano. “A construção é como uma Ferrari com freio de mão puxado. Poderia ser um ano histórico em termos de crescimento e contratação de trabalhadores. Mas alguns fatores, como o aumento dos insumos, criaram temor dos empresários e acabou que não estamos com a atividade que poderíamos estar”, disse o presidente.

A Cavazani Construtora, que atua há 12 anos com empreendimentos do Programa Casa Verde e Amarela, já sente essa aceleração do mercado.”Nos últimos 3 meses, a Cavazani teve um aumento de 12% no número de postos de trabalhos e, até o final do ano, este número continuará aumentando por conta da demanda dos lançamentos. Teremos lançamentos em Agosto e Novembro”,conta Cecília Cavazani, sócia-diretora da construtora.

Dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mostraram que só no primeiro trimestre deste ano, as grandes incorporadoras do país registraram aumento de 39% nos lançamentos de imóveis. As vendas do período tiveram alta de 21% na comparação com o mesmo trimestre de 2020. Para a sócia-diretora, Cecilia Cavazani, a expectativa de futuro é otimista.”Aqui na Cavazani já prevemos para 2021 lançamentos de 1.580 unidades, todas incluídas no Programa Casa Verde Amarela e com VGV de aproximadamente R﹩ 300 milhões de reais. Continuamos otimistas com o crescimento do mercado. Nossa maior preocupação é a inflação no preço dos insumos.”

O levantamento da CBIB mostrou que a falta e alta de matéria-prima ainda são as principais preocupações dos empresários da construção civil, atingindo 55,5% dos pesquisados. Na sequência, aparece a elevada carga tributária, com 31,5% dos entrevistados.

Base de imóveis retomados no país cai 35% em 1 ano

Estudo trimestral, realizado pelo BTG Pactual +Resale, traz situação dos BNDUs no último ano

O monitoramento trimestral realizado pelo Banco BTG Pactual juntamente com a proptech Resale, que desenvolve soluções para gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes de instituições financeiras, grandes empresas ou Governos, reúne dados públicos disponíveis sobre as propriedades retomadas no país, conhecidos como BNDU (Bens de Não de Uso). Em sua segunda edição, referente aos primeiros meses de 2021, o mapeamento mostra uma diminuição de 35,22% destes ativos totais durante o último ano.

Se entre janeiro e março de 2020 este valor estava em 71 mil unidades e correspondia a 12 bilhões de reais, no primeiro trimestre deste ano ele estava em 46 mil, o que equivale a 7,8 bilhões de reais. Já em relação ao outro mapeamento, referente ao último trimestre de 2020, todos estes patrimônios no país, cerca de 55 mil unidades na época, valiam 10,13 bilhões de reais.

Segundo apurações com os dados da Caixa Econômica Federal, responsável por mais da metade desse estoque, o Rio de Janeiro foi o estado com o maior número de retomados, concentrando cerca de 22% dos imóveis totais, ultrapassando o último líder, Goiás. A capital fluminense também passou a cidade antes campeã, Águas Lindas de Goiás, e fechou o primeiro trimestre com 105 retomados. Na contagem total, segundo a Caixa, o Nordeste não foi a região com o maior número de retomados nestes três meses, ao contrário do final de 2020, e o Sudeste assumiu a liderança com 40,9% da base nacional.

“Sabemos que, com todas as dificuldades trazidas pela pandemia, o setor imobiliário segue em um momento positivo. O setor de construção cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontou que os novos empreendimentos aumentaram em 39% no mesmo período. Complementando esses dados, o mapeamento BTG+Resale traz a redução nos estoques dos retomados pelos bancos entre 2021 e 2020, ou seja, além de construções e lançamentos, o setor de aquisições de BNDUs também segue crescente”, analisa o CRO da Resale, Igor Freire.

O valor do ticket médio, por sua vez, aumentou. Foi de R﹩128.871 no final de 2020 para R﹩257.309 no início de 2021. Os dados compilados mostram também que mais da metade dos imóveis disponíveis, aproximadamente 54,2%, eram de casas e 16,3% de apartamentos. A outra parte deste grupo está em loteamentos e salas comerciais. O número de ativos ocupados pelo ex-mutuário ou por terceiros caiu de 88% no final de 2020 para 83% em 2021.

“A redução de imóveis retomados demonstra que as estratégias dos bancos de renegociação de clientes inadimplentes durante a pandemia tem continuado. Os mutuários têm conseguido períodos de carência nos pagamentos de financiamento imobiliário quando comprovam algum tipo de impacto na renda familiar causado pela pandemia. Além disso, o setor imobiliário segue em um ótimo momento (alta de preços de imóveis, crescimento de vendas e juros baixos), o que também inibe a inadimplência dos mutuários”, explica Gustavo Cambauva, analista de equity do BTG Pactual.

Para ele, outro ponto de destaque é que a cautela dos bancos com a retomada dos imóveis, no momento da pandemia, também foi vista em um pronunciamento recente da Caixa Econômica Federal. “O banco anunciou condições extremamente boas para os compradores de imóveis retomados, como juros e tarifas bem mais baixos, financiamento de 100% do valor do imóvel e carência de 6 meses para pagar a primeira prestação. Isso demonstra que o banco está com uma gestão mais ativa da carteira de retomados e tem tomado medidas para manter o volume de ativos em patamar saudável”, analisa Cambauva.

A média de deságio, desconto calculado sobre o valor de avaliação realizado pelo vendedor, não teve alterações desde o último mapeamento e seguiu em 41%. Cerca de 34,8% dos imóveis totais estão nesta faixa de desconto de 40% a 50%, ao contrário dos 58,45% do estudo anterior.

Por meio das tecnologias da Resale, seus parceiros e outras empresas têm um canal de vendas online direto para o público final adquirir as casas, apartamentos e fazendas de suas bases, com o alto valor de deságio da categoria, ou ainda, pontas de estoques de empreendimentos disponibilizados na plataforma.

“Nosso time fez um trabalho minucioso com os dados disponíveis nos balanços dos grandes bancos. Aqui na Resale atuamos para democratizar o acesso a essas oportunidades disponíveis no mercado, fazendo com que estoques de instituições como Banco do Brasil, Emgea (Empresa Gestora de Ativos do Governo) e o próprio BTG-Pactual cheguem para quem quer novas formas de investimentos, mudar de casa ou apartamento e até mesmo reformar e revender, uma prática no exterior chamada de house flipping“, finaliza o CRO da Resale.

Acesse o mapeamento completo em: https://datastudio.google.com/u/0/reporting/959dcd11-0a0b-4992-afdc-319a62f6bdc7/page/6Tp8B

Alphaville Urbanismo anuncia mais um empreendimento em Guarajuba (BA)

A Alphaville Urbanismo, líder em loteamentos residenciais no Brasil, anuncia que lançará mais um empreendimento em Camaçari, na praia de Guarajuba (BA), em breve. O lançamento acontece depois de dois anos da chegada da urbanizadora na cidade – na época, com o Alphaville Guarajuba -, e 19 anos da entrada da companhia no estado. O novo residencial marca o interesse da empresa em continuar investindo na Bahia, que tem vivido uma ascensão no setor imobiliário.

A Alphaville Urbanismo implementará um de seus produtos que segue todos os padrões contemporâneos de modernidade e bem viver. Além disso, o empreendimento, que já está com as obras da 1ª fase em andamento, oferecerá elementos que passaram a ser ainda mais procurados em função da pandemia, como amplos espaços ao ar livre e contato permanente com a natureza. O novo projeto será à beira-mar, podendo ser 1ª ou 2ª residência, tanto para moradia fixa, como para casa de veraneio, portanto.

“Estamos felizes por trazer mais um residencial à Bahia. Temos uma demanda reprimida de clientes que aguardavam pelo nosso retorno à região, e por isso acreditamos que este empreendimento seguirá o histórico de sucesso no estado. Quando lançamos o Alphaville Guarajuba, por exemplo, as 161 unidades residenciais foram vendidas rapidamente, o que mostra que conseguimos entregar exatamente aquilo que o consumidor busca quando o assunto é moradia”, comenta Ricardo Castello Branco, diretor comercial da Alphaville Urbanismo.

O conceito da Alphaville Urbanismo vai além da entrega de um condomínio fechado. A urbanizadora desenvolve empreendimentos planejados com relevância urbanística e integração com o entorno, oferecendo soluções diversificadas de acordo com a necessidade de cada município, com respeito ao meio ambiente e à sociedade. Dessa forma, o histórico de quase 50 anos de sucesso da companhia já soma mais de 130 empreendimentos.

Para mais informações sobre o lançamento, acesse: alphavilleurbanismo.com.br/guarajuba2

Junho registra queda nos preços dos imóveis no Rio de Janeiro, segundo Imovelweb

De acordo com o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, os valores médios para comprar ou alugar um imóvel no Rio de Janeiro em junho foram menores se comparados ao mês anterior. O preço médio do m² foi R$ 8.684, o que representa uma queda de 0,1% em relação a maio. De acordo com a série histórica do Imovelweb, os preços da cidade diminuíram entre 2017 e metade de 2019, acumulando uma queda de 8% no período. Desde estão, apesar da volatilidade dos preços, a tendência é de estabilidade.

O gráfico abaixo mostra a evolução dos preços dos imóveis no Rio de Janeiro desde 2017:

Em 12 meses, houve um aumento de 1,4% no valor do m² no Rio de Janeiro. No mesmo período, os três bairros com alta mais expressiva foram Vila Kosmos (R$ 4.058/m², +15,4%), Anchieta (R$ 2.657/m², +18,5%) e Camorim (R$ 7.388/m², +19,2%). Já as maiores quedas ocorreram em Cidade Nova (R$ 6.813/m², -15,3%), Honório Gurgel (R$ 2.664/m², -13,8%) e Sampaio (R$ 3.425/m², -12,7%).

Veja o m² mais barato e mais caro do Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Pavuna (Zona Norte)2.3347,14%6,43%
Coelho Neto (Zona Norte)2.3932,96%6,34%
Cavalcanti (Zona Norte)2.434S/DS/D
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Lagoa (Zona Sul)16.2640,02%1,61%
Ipanema (Zona Sul)19.586-0,02%0,58%
Leblon (Zona Sul)22.106-0,43%2,61%

A tabela abaixo mostra o preço médio do m² por região:

RegiãoPreço Médio (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Grande Bangu3.468-1,7%2,9%
Zona Oeste3.497-0,3%0,8%
Zona Norte4.004-0,4%-1,5%
Grande Méier4.6450,1%-0,7%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.006-1,7%-4,9%
Grande Tijuca6.5031,1%3,0%
Centro6.638-2,1%-1,5%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.2640,2%3,2%
Zona Sul13.262-0,3%0,8%

Queda de 0,9% no aluguel

O relatório do Imovelweb também apontou que o aluguel médio de um imóvel padrão em junho foi R$ 1.894/mês, 0,9% a menos que no mês anterior. No primeiro semestre de 2021, o valor de locação caiu 0,8% e em 12 meses a redução foi de 4,4%.

Entre junho de 2020 e junho de 2021, os bairros que mais registraram queda no valor de locação foram Del Castilho (R$ 1.318/mês, -16,8%), Glória (R$ 2.225/mês, -16,4%) e Penha Circular (R$ 1.002/mês, -16,0%). As maiores altas ocorreram em Padre Miguel (R$ 1.302/mês, +13,3%), São Conrado (R$ 2.617/mês, +15,3%) e Vargem Grande (R$ 1.459/mês, +16,0%).

A tabela mostra os bairros mais baratos e mais caros para alugar um imóvel no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Inhoaíba (Zona Oeste)9401,39%-8,08%
Bangu (Grande Bangu)951-1,59%-4,15%
Bonsucesso (Ilha do Governador e Zona da Leopoldina)9522,89%-13,91%
Mais caros (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Jardim Botânico (Zona Sul)2.8341,13%7,62%
Leblon (Zona Sul)3.709-0,57%-9,92%
Ipanema (Zona Sul)3.753-1,75%-2,32%

Abaixo estão os preços médios de locação por região:

RegiãoPreço Médio
(R$/mês)
Variação MensalVariação Anual
Zona Oeste1.045-1,2%4,1%
Zona Norte1.117-1,1%-2,7%
Grande Méier1.119-1,8%-2,6%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.218-0,5%-7,6%
Grande Tijuca1.465Estabilidade1,2%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.627-0,8%-2,5%
Centro1.696Estabilidade-2,4%
Zona Sul2.678-1,2%-6,7%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de junho, o índice foi 4,06% bruto anual, o que significa que são necessários 24,6 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, 12% a mais que há um ano.

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,5%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina3,7%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,2%
Grande Tijuca4,3%
Zona Norte4,4%
Centro4,5%
Grande Méier4,7%
Zona Oeste5,1%

LelloLab, o laboratório de inovação da vida em comum, lança aceleradora de projetos

O LelloLab, o laboratório de inovação da vida em comum criado pela Lello, lançou uma aceleradora de projetos e ideias inovadoras. A iniciativa pretende ajudar empreendedores, pesquisadores e empresas em todos os estágios de maturidade, além de startups e até projetos de garagem (iniciativas que ainda estão no papel) por meio de mentorias, aproximação com investidores e a oportunidade dos projetos crescerem por meio do ecossistema de mais de 3 mil condomínios e 8 mil imóveis do Grupo Lello.

Poderão se inscrever no programa de aceleração, projetos que tenham seu negócio voltado para sustentabilidade, responsabilidade, práticas urbanas regenerativas e vida em comum nas cidades, ou seja, iniciativas focadas em soluções de energia limpa, agricultura sustentável e plantio urbano, mobilidade e logística urbana, saneamento, convívio comunitário, entre outras vertentes. Os processos de aceleração terão duração de 3 a 6 meses e as inscrições ficarão abertas até dia 30 de julho.

“Nosso objetivo com a aceleradora do LelloLab é impulsionar pessoas criativas, inovadoras, que desejam melhorar a vida em comunidade, e ainda estão iniciando seu projeto, ou nem mesmo começaram. O fomento a essas iniciativas está alinhado com um dos pilares e valores fundamentais do LelloLab: a sustentabilidade. Queremos que esses projetos possam transformar a vida das pessoas nas cidades, por meio de práticas urbanas sustentáveis e regenerativas”, comenta Filipe Cassapo, diretor do LelloLab.

As inscrições podem ser realizadas por meio do site do LelloLab e as etapas consistem em primeiro, o preenchimento do formulário detalhando a iniciativa e seu propósito, seguido pelo envio de um vídeo-pitch e, por último, uma entrevista com o time da Lello, do LelloLab e da Comunidade ligada as cidades sustentáveis inteligentes. Todo o processo de aceleração fornecido não terá custo algum para os projetos selecionados. Caso as iniciativas venham a ter lucro depois de aceleradas, com o objetivo de manter e ampliar o alcance do laboratório a novas pessoas, o LelloLab ficará com 1,5% das receitas geradas por um período de 03 a 06 meses, considerando um teto de até R﹩ 200 mil.