Bom momento do mercado imobiliário leva profissionais a mudarem de carreira no RJ

As resoluções de fim de ano com frequência incluem a conquista de um novo emprego e algumas pessoas vão até mais longe, buscam mudar de carreira – nesse quesito, o mercado imobiliário tem se mostrado promissor. Segundo a Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, em 2020, foram concedidos R$ 124 bilhões em crédito imobiliário no Brasil. O mês de dezembro, especificamente, foi o melhor de toda a história, totalizando R$ 17,5 bilhões. Em todo o ano, foram financiadas nada menos que 426.771 unidades.

Diante deste cenário convidativo, Raquel Couto, que passou mais de 20 anos atuando no segmento de TI, foi uma das pessoas que apostaram na ideia de mudar de carreira. “Eu já estava num processo de transformação, buscando mais autonomia. O desafio era encontrar um negócio onde eu pudesse construir tudo isso sem queda no padrão de vida”, explica.

Raquel decidiu, então, investir no mercado imobiliário, mas de um modo diferente – ela escolheu uma plataforma de tecnologia imobiliária que atua através de franquias conectadas em rede. Hoje ela está entre os 48.973 corretores de imóveis do estado do Rio de Janeiro, dos quais 15.407 são mulheres, atuando na HomeHub de Copacabana.

Mas mesmo com a mudança, ela ressalta que sua antiga profissão foi fundamental para se dar bem nessa nova empreitada. “Eu vim do segmento de TI, trabalhei com vendas de soluções, atendimento a clientes, gestão de vendas. Falamos de produtos e cenários diferentes, mas o fundamento é similar. Todo o background é útil, não somente o relativo à gestão de negócios e de vendas, mas toda a experiência com os projetos de TI e consultoria. Ao longo desta trajetória, aprendi a ouvir os clientes e a encontrar soluções”, comenta.

Visita virtual e outras ferramentas tecnológicas


A arquiteta Sonia Pirá também apostou no mercado imobiliário e agora está à frente da HomeHub Dona Mariana, em Botafogo na zona Sul. Ela diz ter percebido que sua formação poderia ser um diferencial e passou a conciliar as duas rotinas, pois consegue dar informações e assessoria de arquitetura para as adaptações necessárias nos imóveis para cada comprador, além de explicar aos clientes sobre o estado do imóvel e suas características.

“Passei a olhar os imóveis como um caminho comercial lucrativo e dentro da minha expertise. O setor pode ser bastante lucrativo e traz realização para quem compra e para quem vende. Com suporte e tecnologia, diferenciação de atendimento e personalização, oferece as melhores oportunidades para quem quer mudar de carreira”, destaca.

Logo em sua primeira venda, Sonia conseguiu recuperar todo o investimento que realizou. “O comprador era um executivo de uma multinacional que não mora no Brasil e comprou o imóvel após uma visita virtual do exterior. O valor geral da venda foi de R$ 4,4 milhões. Agora estou reinvestindo em ações de marketing”, conta a arquiteta.

Rodolfo Judice, CEO da HomeHub, explica que a plataforma de tecnologia imobiliária conta com dois modelos de franquias, o Office – voltada para as imobiliárias que já têm operação física ou para quem deseja empreender neste mercado, com equipes enxutas e baixo custo – e o Home Broker – indicada para os corretores autônomos ou para aqueles que querem começar no mercado imobiliário e que desejam fazer os seus negócios sem a necessidade de um escritório físico, mas com todo o suporte de uma franqueadora.

“Formar corretores autônomos, inclusive, é uma das nossas missões, o que nos traz vários casos de pessoas que mudam de carreira especificamente para atuar dentro da nossa rede. Somos os únicos no Rio de Janeiro que preparamos esses novos profissionais para o mercado imobiliário com treinamentos online, presenciais e até gamificação, tudo dentro da nossa própria plataforma”, diz.

Todos os franqueados recebem suporte nas áreas jurídica, gestão e marketing digital, assim como CRM integrado à plataforma e acesso a ferramentas tecnológicas como laudo digital, AVM, pesquisa jurídica prévia e dashboard. Além disso, podem oferecer crédito imobiliário, consórcio e home equity diretamente a seus clientes.

Índice FipeZap abre 2021 com alta de 0,35% no preço médio de venda residencial

Avanço registrado em janeiro foi impulsionado pelo aumento dos preços em 13 das 16 capitais monitoradas; valores caíram somente em Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE)


■ Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, registrou avanço de 0,35% em janeiro de 2021, frente à alta de 0,46% em dezembro de 2020. Comparativamente, a variação mensal do índice superou o comportamento esperado do IPCA/IBGE para o mês (+0,30%), segundo expectativa publicada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil*. Uma vez confirmada a variação esperada dos preços ao consumidor, o preço médio de venda de imóveis residenciais abrirá o ano de 2021 com alta de 0,05% em termos reais. Individualmente, entre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap de Venda Residencial as variações registradas em: Maceió (+1,82%), Manaus (+1,43%), Curitiba (+1,15%), Vitória (+0,90%), Florianópolis (+0,88%), Goiânia (+0,74%), João Pessoa (+0,72%), Brasília (+0,69%), Porto Alegre (+0,62%) e São Paulo (+0,46%). Em contraste, apenas 3 capitais registraram recuos: Belo Horizonte (-0,53%), Campo Grande (-0,13%) e Fortaleza (-0,13%). No Rio de Janeiro, outro município com peso importante na composição do Índice FipeZap, a variação registrada em janeiro de 2021 foi de +0,26%.

■ Análise dos últimos 12 meses: nesse recorte temporal, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 3,87%, ante variação de +4,61% esperada para o IPCA/IBGE nesse período*. Na comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e a inflação esperada, a expectativa é que o preço médio de venda dos imóveis residenciais encerre o período com queda real de 0,70%. À exceção de Recife, onde o preço médio de venda residencial acumula uma retração de 0,28% nos últimos 12 meses, as demais capitais monitoradas apresentam variações positivas, destacando-se aquelas observadas em: Manaus (+11,0%), Brasília (+9,52%), Maceió (+9,48%), Curitiba (+9,32%), Vitória (+7,78%), Florianópolis (+7,35%) e Campo Grande (+5,12%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços médios de venda de imóveis do segmento residencial acumulam altas de 3,91% e 1,88%, respectivamente.

■ Preço médio de venda residencial: tendo como base a amostra de imóveis residenciais anunciados para venda nas 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Venda Residencial, o preço médio calculado em janeiro de 2021 foi de R$ 7.524/m². Mais especificamente, as capitais monitoradas que registraram o preço de venda mais elevado no último mês foram: Rio de Janeiro (R$ 9.470/m²), São Paulo (R$ 9.366/m²) e Brasília (R$ 8.099/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por metro quadrado no último mês, destacaram-se: Campo Grande (R$ 4.306/m²), Goiânia (R$ 4.531/m²) e João Pessoa (R$ 4.544/m²).

Nota: (*) informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 01/02/21. A variação real efetiva será conhecida apenas após a divulgação do IPCA/IBGE.

Trabalhadores da construção civil criam soluções para melhorar processos e aumentar segurança nas obras

Ademir Portela, mestre de obra da A.Yoshii
Foto: Bruno Ferraro

Programa do Grupo A.Yoshii possibilita que funcionários apresentem ideias para os canteiros de obras; em 2020, propostas também tiveram relação com a pandemia

No dia a dia de um canteiro de obras podem surgir inúmeras ideias para otimizar os processos, trazer mais segurança às equipes ou, até mesmo, gerar menos impacto no meio ambiente.

Interessada nessas possíveis soluções, o Grupo A.Yoshii, empresa paranaense com 55 anos de atuação no mercado de construção civil, vem a cada ano implementando as melhores ideias propostas pelos colaboradores, por meio do Programa Melhoria Contínua.

Desde 2013, serventes, operadores e mestres de obras são incentivados a apresentar suas sugestões, que são validadas pelos engenheiros das obras e pelo departamento de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da construtora.

Ao longo desses anos, cerca de 120 soluções já foram implementadas. Os colaboradores de Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas – cidades onde a construtora atua – que derem as ideias mais criativas e funcionais recebem um certificado, além de troféu e uma premiação em dinheiro.

Vencedores de 2020

A sugestão de criar uma plataforma de poço de elevador para que equipes executassem os serviços de forma ainda mais segura, ficou em primeiro lugar entre as dez melhores propostas.

A plataforma é feita de estrutura metálica e tela, e traz praticidade, além de aumentar a segurança de quem precisa trabalhar nesse espaço. O mestre de obra Ademir Portela, que criou a solução junto com o encarregado de pedreiro Rogério Becari, para a obra da Atsushi Yoshii Tower, em Londrina, conta que é gratificante saber que a ideia foi aprovada pela comissão avaliadora. “Estou muito feliz com essa conquista. O Programa Melhoria Contínua é uma motivação para todos os colaboradores e uma forma de participarmos da evolução da empresa e, ainda, sermos reconhecidos”, conta o colaborador.

Em segundo lugar, a comissão avaliadora considerou que o suporte de metal para instalar forcado, sugerido pelos colaboradores João Carlos Sena e José Guedes para o canteiro do Maison Constantine, em Maringá (PR), trará mais agilidade na execução da obra e segurança, pois permite que as equipes trabalhem do chão, dispensando o uso de andaimes.

Em Curitiba, a ideia do poste “linha de vida” passantes, sugerida pelos colaboradores Emerson de Oliveira e Josiel Fitz, também foi selecionada e será implementada na obra do Artsy. Com a ideia, as equipes terão mais agilidade para a fixação dos postes que sustentam os cabos de aço.

Rogério Becari, colaborador da A.Yoshii

Soluções em meio à pandemia

Ao todo, 29 propostas foram enviadas ao departamento de P&D da A.Yoshii e as 19 selecionadas serão implementadas neste ano nos canteiros de obras. Devido à pandemia da Covid-19, algumas ideias consideraram medidas de higiene e prevenção contra o coronavírus como, por exemplo, uma cabine de aferição de temperatura e um dispenser para copos descartáveis acionado pelos pés.

“O Grupo A.Yoshii busca sempre fomentar iniciativas dos colaboradores, valorizando, inclusive, as ideias que possam somar e trazer inovação para os canteiros de obras. São propostas que ao longo desses seis anos do Programa de Melhoria Contínua têm dado um retorno significativo em todas as praças da construtora na questão de segurança, otimização dos processos e redução de resíduos”, destaca o diretor executivo da A.Yoshii, Sandro Sadao Nagata.

Franquia que comercializa o Hard Rock Hotel no Brasil vende mais de 100 milhões de reais em 2020

Uma pesquisa recente apresentada pela Caio Calfat Real Estate evidencia um crescimento consistente do mercado de multipropriedades no Brasil. Entre dezembro de 2019 e abril de 2020, esse número registrou um aumento de 18% frente ao mesmo período do ano anterior.

E é exatamente neste mercado que a 2Share, rede de franquias de multipropriedades e serviços de férias , pretende abrir 50 novas franquias até o final de 2021 e projeta faturar R﹩ 280 milhões. Atualmente, a rede conta com 30 franquias, vinte e oito no modelo home-office, uma loja conceito em São Paulo e uma loja Stand Alone, em Balneário Camboriú, que foi inaugurada recentemente.

“Somos uma franquia de vendas de multipropriedade e de serviços de férias. Nosso objetivo é unir a experiência e serviços dos melhores hotéis e resorts do mundo a um imóvel próprio para as férias em família. Temos um portfólio de produtos com marcas premium e internacionais reconhecidas e desejadas e, além disso, um método de vendas pioneiro e inovador, sem concorrência direta e com um mercado em potencial que apresenta números surpreendentes a cada trimestre”, explica Ademar Brumatti Jr, CEO da 2Share.

O modelo de negócio oferecido pela 2Share contempla lojas físicas, chamadas de Stand Alone, com investimento a partir de R﹩ 240 mil, e também o formato Home Office, investimento de R﹩ 30 mil reais. “O desafio diário do franqueado é promover, de forma satisfatória, produtos renomados e internacionais, além de inserir técnicas de vendas e aplicar o know-how da franqueadora. Assim, temos certeza do sucesso do negócio”, afirma Brumatti.

A 2Share é uma empresa investida pela VCI, incorporadora e desenvolvedora de produtos premium com marcas internacionais de hotelaria. Atualmente, são nove projetos em diferentes fases, sendo três em construção, dois em comercialização, Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza e Residence Club at the Hard Rock Hotel Ilha do Sol, e seis em desenvolvimento.

“Em 2020, comercializamos mais de 1.500 frações de multipropriedade. Iniciamos o ano de 2021 de forma muito otimista e projetamos vender 3.500 frações e atingir a marca de 280 milhões de reais em VGV (valor geral de vendas). Além disso, em alguns produtos, conseguimos obter uma valorização de 44% frente ao período de início das vendas”, finaliza Brumatti.

A empresa possui uma parceria com a RCI, maior intercambiadora de férias do mundo. A companhia possui mais de 4.600 Hotéis e Resorts afiliados em mais de 100 países. Além disso, para um futuro próximo, a 2Share pretende inaugurar um marketplace para os seus franqueados e clientes. “Essa plataforma que estamos desenvolvendo será um benefício direto para a nossa rede, oferecendo a compra e venda de frações e de serviços de férias e com certeza irá atrair ainda mais incorporadoras e redes de hotéis e resorts para o modelo de multipropriedades”, complementa Brumatti.

Pandemia mudou relação da maioria dos brasileiros com suas casas, mostra pesquisa QuintoAndar/Offerwise

Mais de 73% dos brasileiros passaram a ver suas casas de forma diferente por causa da pandemia, sendo que 16,5% acabaram decidindo se mudar, mesmo durante a crise da Covid-19. É o que mostra uma pesquisa do QuintoAndar, plataforma digital de moradia e líder nacional de aluguéis residenciais, realizada em parceria com o instituto Offerwise.

O distanciamento social, o trabalho e a escola remotos foram os principais vetores para essa mudança. Características antes menos relevantes passaram a ser mais valorizadas pelos moradores. Segundo o levantamento, 31,8% das pessoas sentiram necessidade de ter um escritório em casa, enquanto 28,4% passaram a dar mais importância para a área verde ao entorno do imóvel e 25% a áreas de lazer em casa. Dos entrevistados, mais de 11% chegaram a realizar reformas em suas casas.

Entre os que se mudaram durante a pandemia, os principais motivos para essa decisão foram a necessidade de economizar (18,5%) e de começar uma nova fase com o parceiro (16%). Para 14,5% dos entrevistados, a razão da mudança foi para ter mais espaço e conforto. Morar mais perto do trabalho, por outro lado, foi motivo para apenas 3,6% das pessoas que se mudaram.

Os efeitos da pandemia devem continuar se refletindo na relação dos brasileiros com seus lares e alterando os perfis de buscas por moradia. Segundo a pesquisa, caso precisassem se mudar agora, 28,7% das pessoas buscariam um imóvel mais barato, 19,5% escolheriam uma casa maior e 10,2% procurariam casas e bairros mais silenciosos.

“A pandemia acelerou a mudança na relação das pessoas com suas casas, mas também alterou a direção dessa mudança. Economia e espaço ganharam importância enquanto proximidade com o trabalho e áreas de comércio perderam um pouco de relevância”, diz José Osse, head de comunicação do QuintoAndar. “A pesquisa mostra que essa tendência deve se manter, pelo menos por algum tempo, impactando o tipo de imóvel e as características mais valorizadas por quem procura uma casa para alugar ou comprar.”

“A pesquisa mostra que os efeitos da pandemia na relação das pessoas com suas casas são os mesmos em todas as regiões do país, o que sugere que não são mudanças passageiras e, de uma forma ou de outra, vão continuar influenciando a demanda e, portanto, o mercado imobiliário ainda por um bom tempo”, diz Julio Calil, Diretor de Contas da Offerwise.

Detalhes técnicos

Pesquisa aplicada à população geral: homens e mulheres, maiores de 18 anos, residentes de todas as regiões do país, das classes ABC – segundo o critério Brasil (ABEP);

Entrevistas conduzidas por meio de painel online de consumidores Offerwise, empresa especializada em soluções em pesquisa de mercado online;

Amostra nacional de 1500 pessoas entrevistadas (n);

Erro amostral geral de 2,53%;

Nível de confiança de 95%.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção mantém boas expectativas

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 01, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas esperam resultados positivos em janeiro. Para 29%, os resultados obtidos no mês devem ser muito bons e o mesmo percentual de 29% espera resultados bons. Para 35%, os resultados devem ser regulares, e apenas 7% indicaram esperar resultados negativos.

Para fevereiro, a expectativa positiva se mantém na pesquisa, com 12% indicando que será um mês muito bom, 47% considerando que o mês será bom, e 41% esperando que fevereiro seja um mês regular

“Os dados coletados junto a nossos associados confirmam a manutenção até o momento de um sentimento de otimismo, ainda que moderado, com muitas expectativas do que irá ocorrer com o início da vacinação contra o COVID-19, o andamento das reformas de maneira a reduzir o Custo Brasil, e a efetiva retomada da atração de investimentos e geração de empregos, tão necessária para o país”, explica Rodrigo Navarro, Presidente Executivo da ABRAMAT.

O Termômetro da ABRAMAT também aponta neste momento que 65% das indústrias de materiais pretendem realizar investimentos nos próximos 12 meses, seja para a modernização dos meios de produção, seja para a expansão de capacidade instalada.

A pesquisa indica ainda que em janeiro de 2021 a utilização da Capacidade Industrial está em 77%, na média das empresas.

Ambos os indicadores refletem os esforços feitos pela indústria, de maneira agregada, para realizar ajustes internos e fazer frente ao aumento da demanda experimentada no segundo semestre do ano passado, após a abrupta queda no auge da crise entre os meses de março e maio de 2020.

Startup da construção civil, Juntos Somos Mais cria programa de estágio com foco em negócios e tecnologia

A Juntos Somos Mais, startup de tecnologia fruto de uma joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, promove programa de estágio do setor para estudantes de cursos voltados para negócios e tecnologia.

O +Start Edição 2021, pretende apoiar jovens talentos a trilhar suas carreiras no mercado de trabalho oferecendo mais de 11 vagas de estágio para funções como Operações, Análise de Dados, Comunicação de Marketing, Resgate e Membros, IT Operations, Cultura e Diversidade, Inteligência de Negócios e Data Analytics. “Com o programa, pretendemos atrair talentos conectados com os valores da Juntos Somos Mais para ajudar na missão de mudar a experiência de quem constrói os nossos sonhos”, comenta Bruna Segatto, head de pessoas na empresa.

A proposta é criar oportunidades e possibilidades de desenvolvimento aos estagiários, reforçando o posicionamento da marca como empresa que inova a forma de construir no Brasil.

Com mais de 85 mil varejistas e mais de 28 indústrias do setor, a Juntos Somos Mais é o maior ecossistema do varejo da construção civil no Brasil e está investindo fortemente na digitalização e modernização do segmento. Aliado a isso, está o programa +Start 2021, que totaliza 13 novas vagas

As inscrições estão disponíveis no link e vão até dia 18 de fevereiro, o processo seletivo conta com algumas etapas que vão desde o teste de lógica, dinâmica de grupo e entrevistas online com o resultado final previsto para o início de março de 2021. Os estagiários contratados possuirão contrato de 1 ano e meio, além possibilidade de efetivação na equipe, uma vez que a empresa está em constante crescimento. A intenção da Juntos Somos Mais é que os estagiários comecem a trabalhar presencialmente no escritório, no entanto, isso dependerá das recomendações dos órgãos de saúde.

As incertezas do setor de construção civil em 2021

Por Agostinho Celso Pascalicchio, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie 

Um perfil do segmento da Construção Civil apresentou, principalmente a partir do segundo semestre do ano passado, um bom desempenho. Houve redução na quantidade das residências em oferta, aumento nas vendas de imóveis e dos insumos do setor. Entretanto, ao final do ano de 2020 e neste começo de ano, apresentou uma paradoxal queda na confiança e nas expectativas dos empresários nesta atividade.

O ano passado mostrou aumento nas vendas de unidades residenciais, incluindo as do programa Casa Verde Amarela (antigo programa “Minha Casa Minha Vida”). Apresentou também aumento nos financiamentos e nas operações de crédito do sistema financeiro. Estas operações foram beneficiadas pelas baixas taxas de juros. O ano de 2020, principalmente a partir do segundo semestre do ano, proporcionou a esta indústria uma boa performance. O consumo de cimento e de aço laminado foram fortes. Os preços dos produtos e insumos do setor também se elevaram. O índice Nacional da Construção Civil (INCC-DI/FGV), se mostrou em alta. O preço do cimento também apresentou uma forte elevação. O CUB (Custo Unitário Básico) que determina o custo global da obra, obtido através de pesquisa junto aos compradores, que no caso são as construtoras, também se elevou.

Entretanto, a divulgação do Índice de Confiança da Construção Civil e de Expectativas para Construção Civil, pela FGV/IBRE, mostram um paradoxo. Um enfraquecimento na confiança e uma diminuição pelo terceiro mês consecutivo nas expectativas dos empresários deste segmento, em contraste com o bom desempenho observado no segundo semestre de 2020 por esta indústria.

É possível que estes índices estejam refletindo as incertezas do cenário brasileiro quanto às expectativas de rendimentos da população, incertezas quanto às reformas econômicas e quanto ao combate à pandemia. Dentro destes aspectos, como mencionado pelo Ministro da Economia Paulo Guedes, a vacinação em massa é “fator crítico” para a recuperação da economia. O setor de Construção Civil é gerador e multiplicador de empregos e o rápido cuidado com as pessoas é fundamental para garantir a boa performance a este segmento e reverter as expectativas negativas dos empresários.

Agostinho Celso Pascalicchio, doutor em Ciências; mestre em Teoria Econômica pela University of Illinois at Urbana-Champaingn/USA. Bacharel em Ciências Econômicas (FEA-USP) e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie nas áreas de economia, economia da energia e engenharia econômica/finanças.

Mercado imobiliário aquecido reforça demanda por design de interiores

No ano passado, as pessoas estiveram dentro de casa por mais tempo do que o habitual, o que aumentou a necessidade de tornar o lar mais confortável e funcional. O investimento em reformas e ambientes inteligentes aumentou e deve continuar crescendo nos próximos anos com a retomada da construção civil que é impulsionada pela menor taxa de juros da história. Em novembro, o setor atingiu o maior nível desde dezembro de 2014 e a expectativa de crescimento dos lançamentos imobiliários é de 15% a 20% se comparado ao ano anterior, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o arquiteto, urbanista e supervisor do curso de Design de Interiores do Centro Europeu, Filipe Bender, o mercado imobiliário está crescendo diante de uma menor taxa de juros dos bancos e a tendência é de aumento pela demanda de projetos que valorizem até mesmo os pequenos espaços.

“O lar virou algo muito importante porque também virou local de trabalho. O que a gente percebe, de um modo geral, é que nosso setor está muito aquecido”, avalia Bender.

Parte desta guinada ocorre devido a redução da taxa básica de juros, a Selic, para 2%, o menor patamar da história. A Selic é a base do mercado e é replicada em juros de financiamento e investimentos. Com juros baixos, o consumo e a busca por crédito são estimulados.

“Com a redução da taxa de juros, é esperado que empresários, construtoras e incorporadoras voltem a investir na construção civil. De outro lado, com o acesso ao crédito facilitado, seja para realizar o sonho da casa própria ou como investimento, a compra destas novas unidades é estimulado. Então, teremos novos apartamentos para serem feitos também”, explica.

Outra tendência que se firma ano após ano são os espaços cada vez mais compactos, o que torna fundamental o trabalho de um designer de interiores para o planejamento do projeto.

“A forma de morar está mudando e os apartamentos estão cada vez menores. É comum que hoje famílias com dois filhos morem em unidades de 40m² a 60m². Assim como têm pessoas que moram em studios de 20m². Um designer de interiores é capaz de melhorar o aproveitamento desses espaços”, afirma o arquiteto.

Formação de qualidade – No curso de Design de Interiores do Centro Europeu, os alunos aprendem de forma prática as mais diversas tendências e tornam-se capazes de projetar soluções inteligentes para o universo da decoração de interiores.

A formação acontece de maneira dinâmica, técnica e vivencial, dividida em ateliês e módulos. Além da teoria, o curso do Centro Europeu também é focado na prática e na rotina de trabalho com professores atuantes na área e que levam aos alunos as experiências do dia a dia. Outro diferencial são aulas voltadas ao mercado, visitas externas e práticas com desafios e projetos focados na construção de portfólio do profissional.

“Nossa atenção é voltada ao mercado de trabalho. Diferente das faculdades, o curso atua como mentoria em que apresenta ferramentas para que o profissional possa vender seus serviços. Não formamos apenas alunos, mas sim profissionais preparados para o mercado de trabalho”, reforça o supervisor.

O curso de Design de Interiores do Centro Europeu tem duração de um ano letivo, com aulas duas vezes por semana e turmas no período da manhã e noite. A modalidade do ensino é presencial ou online. As matrículas para as turmas de março estão abertas. Informações pelo site www.centroeuropeu.com.br e no telefone (41) 3026-6669.

Qual é a melhor idade para financiar um imóvel?

Uma das dúvidas na hora de comprar um imóvel financiado é sobre a melhor idade para iniciar a busca e começar as negociações pelo apartamento ou pela casa dos sonhos.

Com as facilidades oferecidas, tanto por programas de subsídio do governo, quanto por empresas privadas que facilitam empréstimos, e a queda histórica da taxa Selic a 2%, que influencia os juros e torna o crédito mais acessível, cada vez mais pessoas buscam realizar o sonho da casa própria por meio dos financiamentos. 

Começar cedo a busca por essa conquista é uma excelente decisão, mas há limitações. A EmCasa, startup de compra e venda de imóveis, separou algumas dúvidas frequentes e Marcello Goldkorn, diretor e especialista em financiamento imobiliário da empresa, respondeu a cada uma, para ajudar as pessoas nessa conquista.

Qual é a idade mínima para financiar um imóvel? E, qual a idade mínima para financiar um imóvel pela Caixa?

Assim como para a assinatura de outros tipos de empréstimos, a idade mínima para financiar um imóvel é 18 anos em todas as instituições financeiras, inclusive a Caixa. E, algo que poucas pessoas sabem, é que quanto mais jovem for o comprador, mais barato será a parcela a ser paga. Isso acontece porque uma parte considerável do financiamento imobiliário é o valor pago em seguros obrigatórios, como dano físico ao imóvel e seguro por morte ou invalidez permanente. Esse segundo, varia de acordo com a idade do comprador e quanto mais novo, menor o preço. Dessa forma, a pessoa consegue economizar parte do valor do seguro e usar para comprar um imóvel melhor. 

“Comparando uma pessoa de 20 anos com outra de 50 anos, considerando as mesmas condições, o valor total pago pela mais jovem será 20% menor”, explica Marcello Goldkorn, diretor e especialista em financiamento imobiliário da EmCasa.

E não são só os jovens que devem se atentar ao limite de idade. Para financiar um imóvel, há também uma idade máxima – fixada pelos principais bancos do país em 80 anos e 6 meses para o término do pagamento das parcelas. 

“É importante a compreensão de que quando o financiamento é feito entre duas ou mais pessoas, esse limite se refere a idade da pessoa mais velha ao final do financiamento. Ou seja, se você está com 60 anos e irá comprar um imóvel com uma pessoa de 18 anos, o prazo máximo será de 20 anos e meio, devido a pessoa mais velha que está adquirindo o crédito, independente da instituição financeira.”, explica Goldkorn.

Além da exigência de idade mínima e máxima, outros fatores são determinantes:

  1. Comprovar ter a renda mínima mensal: Os documentos para a comprovação são Imposto de Renda do ano anterior e os três últimos contracheques/holerites dos compradores. Em alguns casos, até o extrato bancário pode ser utilizado como comprovação.
  2. Não apresentar qualquer problema de crédito ou restrição, ou seja, é necessário estar em dia com as contas: não possuir nome negativado no Serasa e SPC, além de dívidas em caráter de cobrança judicial ou extrajudicial.
  3. Valor realista da prestação: o valor da primeira prestação não pode ser maior que 30% da renda familiar mensal bruta.
  4. Apresentar estado civil e capacitação de pagamento: aptidão que a pessoa tem de exercer seus direitos, sem nenhum tipo de impedimento, apresentando certidão de estado civil e comprovante de residência.

Momento de Compra

Na lista de coisas que o cliente busca saber antes de comprar um imóvel, também está a definição de qual é o melhor momento para comprar um imóvel. Atualmente, os bancos estão praticando as menores taxas da história. 

“Sabemos que não é todo mundo que pode escolher o momento para a compra de um imóvel mas, para ilustrar, realizamos um estudo comparando quanto uma pessoa conseguiria financiar em fevereiro/2018 e em fevereiro/2021 e isso dá um valor 30% maior. Ou seja, se uma pessoa, em 2018, poderia financiar um imóvel de 500 mil reais, hoje, com a mesma renda, ela pode financiar um imóvel de 650 mil reais.”, complementa Goldkorn.

Para quem quer comprar um imóvel, a EmCasa oferece um serviço humanizado com especialistas de venda que ajudam e tiram todas as dúvidas, da busca até a entrega das chaves. Para facilitar o pagamento do imóvel, a startup auxilia em crédito: acordos com todos os grandes bancos, além de um leilão para otimizar e conseguir a melhor taxa para o cliente, economizando um valor muito relevante para o comprador.

Drielly Costa, de 26 anos, analista comercial, que comprou um imóvel financiado com a EmCasa no fim do ano passado, comenta: “No final de 2020 comecei a buscar imóveis em construção devido às facilidades de pagamento, porém esperar três ou quatro anos até pegar as chaves começou a me incomodar. Foi quando conheci a EmCasa e comecei a marcar visitas. O atendimento da especialista de vendas foi incrível, ela me deu toda a assistência possível, inclusive buscando imóveis que haviam me interessado e não estavam disponíveis no site. Após escolher o apartamento que cabia no meu orçamento, a equipe do Financeiro facilitou muito o processo do financiamento, eu não precisei ir em nenhum momento ao banco. O time sempre esteve disposto a ajudar, como foi meu primeiro financiamento as dúvidas eram muitas, mas os e-mails e os contatos via telefone sempre foram claros e assertivos”.

“Sabemos que a educação imobiliária ainda é pouco acessível no Brasil, e por falta de informação, muita gente perde a chance de fazer um bom negócio. Entendemos a responsabilidade de atuar na transação financeira mais importante da vida das pessoas, e queremos ajudar os clientes a se sentirem seguros e confortáveis em todas as etapas do processo, inclusive com informação”, comenta Gustavo Vaz, CEO e fundador da EmCasa.