Uma das empresas de incorporação imobiliária mais tradicionais do país, a Gafisa S.A. comunica que está voltando a investir no mercado do Rio de Janeiro, o segundo maior mercado imobiliário do país e o local onde iniciou sua trajetória há 66 anos.
Após realizar o seu último lançamento no Rio em 2015, a empresa marca o seu retorno com o ambicioso projeto de se tornar a principal incorporadora imobiliária da cidade nos próximos anos. Como forma de acelerar o atingimento desse marco, a Gafisa teve aprovada pelo CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, no dia 30 de outubro de 2020, a aquisição de participação em quatro empreendimentos imobiliários em desenvolvimento nas Zonas Sul e Oeste do Rio de Janeiro. Com essa nova aquisição, que se soma à recente compra do último terreno disponível na Avenida Delfim Moreira, a empresa reafirma o seu compromisso de investimento no Rio de Janeiro.
Para garantir maior robustez às operações locais, a Gafisa também abrirá, no início de novembro, um novo escritório na cidade.
“Trata-se de um movimento transformacional para a Gafisa no Rio de Janeiro”, destaca o diretor de Novos Negócios da Gafisa, Guilherme Pesenti.
Secovi Rio indica que esse foi o melhor agosto dos últimos quatro anos para a compra de imóveis na cidade. Desde 2017 não se fechavam tantos negócios residenciais entre compradores e vendedores. Foram quase 3.500 no mês passado. Os principais motivos: juros baixos e facilidade de crédito. A APSA – líder em gestão de propriedades urbanas – confirma esse aumento da procura, sobretudo nos bairros de Copacabana e Tijuca, onde houve maior busca por residenciais no mês de agosto. Os dois bairros concentraram 63% da procura, dentre os bairros monitorados.
A flexibilização das medidas de distanciamento social, a redução nos juros e a maior oferta de crédito imobiliário estão aquecendo o mercado de compra e venda do Rio de Janeiro. O crescimento de busca pela compra de imóveis residenciais cresceu 77% entre junho e agosto, na comparação com os três primeiros meses do ano, antes da pandemia, de acordo com a APSA.
“Percebemos um aumento tanto na busca por interessados quanto nos pedidos de avaliações para venda por parte de proprietários. O volume de visitas aumentou consideravelmente, bem como de propostas e fechamentos. Os motivos são os mais diversos, mas destaco que o principal é a necessidade das pessoas em se adequar a uma nova realidade de vida, seja profissionalmente (Home Office), pessoal (Novas opções de lazer e facilidades próximas as suas residências) ou financeira (adequação a uma nova realidade financeira)”, analisa Gustavo Araújo, gerente de Negócios da APSA.
Neste levantamento, são monitorados os bairros da Zona Sul e a Tijuca, representando a Zona Norte.
Dados da Secovi Rio indicam que foram feitas mais de 18.237 transações residenciais de janeiro a agosto de 2020, sendo quase 20% apenas no mês de agosto. Leblon (R﹩ 2.513.896), Ipanema (R﹩ 2.424.344) e Barra da Tijuca (R﹩ 1.400.720) concentraram os valores médios mais altos de imóveis no período.
“Estes números positivos do mês de agosto mostram que, apesar do período crítico de isolamento social vivido no primeiro semestre por conta da pandemia, muitas famílias não deixaram de lado seus planos para o futuro. A fase de retomada da economia deu mais segurança para as pessoas enxergarem boas oportunidades, gerando negociações relevantes para o mercado imobiliário carioca como um todo. A expectativa é que esse cenário otimista ganhe ainda mais força ao longo do ano e estimule novas vendas”, avalia Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.